2 resultados para Saúde sexual e reprodutiva
em Instituto Politécnico de Bragança
Resumo:
A saúde e o bem-estar dos adolescentes são hoje evidenciados como determinantes do desenvolvimento humano, a afetividade, a formação de personalidades moral e socialmente sólidas relativamente à sexualidade, passam por atitudes pedagógicas, particularmente na adolescência, porque podem influenciar a saúde (Moura 1992). Promover a compreensão da sexualidade é tão imperativo, que seria inconcebível deixar ao acaso (Young 1995; Prazeres 1998). Se este processo adolescente decorrer de forma saudável, a sexualidade evoluirá sem grandes receios e ansiedades (Sampaio 2006). Metodologia: Quantitativa, amostra aleatória composta por 1735 enfermeiros que exerciam em 226 centros de saúde de Portugal. Colheita de dados feita por questionário, respeitando as considerações éticas. Resultados: Dos enfermeiros (67,3%), considera que a escola não lhe proporcionou formação sobre sexualidade. Enfermeiros dos Açores (56,1%), Madeira (38,4%) e Sub-regiões Saúde Viana Castelo (48,8%), Porto (41,6%), Lisboa (35,4%), Guarda (34,7%), Castelo Branco (32,7%) apresentam percentagens superiores à média relativamente à formação sobre sexualidade. Análise replicada às Regiões de Saúde, permite inferir que os enfermeiros do Norte (36,3%), Açores (56,1%) e Madeira (38,4%) sugerem ter recebido formação sobre sexualidade. Discussão: Enfermeiros com formação sobre sexualidade, têm idades entre 22-30 anos. Da análise estatística (p<0,01) podemos inferir que a formação sobre sexualidade dos enfermeiros, não é independente da escola frequentada, nem da Sub-região (p<0,001) e Região de Saúde (p<0,001) onde trabalham Enfermeiros com 22-30 anos têm 2,736 vezes mais probabilidades da escola lhes ter proporcionado formação sobre sexualidade que enfermeiros com idades entre 31-68 anos. Enfermeiros de escolas privadas apresentam 1,367 vezes maiores probabilidades de ter recebido formação sobre sexualidade que os das escolas públicas. Educação afectivo-sexual deve entender-se como direito de todos, colaborando a família, a escola e a saúde pelo que é imperativo que as escolas repensem os seus programas nesta área.
Resumo:
broadly describes the internal representations of the body structure and the physical appearance of the individual in regards him/herself and others. Sexual self-awareness (ACS) can be understood as the evaluation that each of us makes of his/her feelings and actions related to his/her sexuality and sexual behaviour, describing what each of us thinks about sex and what we feel about behaviours. Objective: Identify dimensions of sexual self-awareness and body image in sexual satisfaction of the young. Methods Correlational descriptive study, a convenience sample of 84 students of a health school (29.8 % male, 20.2 % female), with ages between 19 and 34 years. As data collection instrument a poll through questionnaire, incorporating a Body Image Satisfaction and a Multidimensional Sexual Self-awareness scale, was used. Results The majority of the sample subjects indicate having a partner (59.5 %), perceive themselves as having the ideal weight (75.0 %), the ideal height (65.5 %) and a normal appearance (76.2 %). Globally a high and statistically significant ACS was observed (t-Student = 12.520; GL = 83; p-value < 0.001) and significant statistical differences exist between having/not having a partner and the ACS (Student t = 2,965; GL = 82; p-value = 0.004) showing that those who mention having a partner have a higher average ACS (average = 3.812; SD = 0.412) compared to those without (average = 3.496; SD = 0.563). No statistically significant correlations were observed between ACS and Body Image.