3 resultados para Mentha requierii Benth

em Instituto Politécnico de Bragança


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A área das plantas aromáticas e medicinais teve uma dinâmica de crescimento notável nos últimos anos incentivada pela procura de novos produtos bioativos mas também como fonte de nutrientes. O género Calamintha pertence à família Lamiaceae e em Portugal o seu uso está intrinsecamente associado às suas propriedades aromáticas, condimentares, ornamentais ou medicinais, tendo como exemplos a Salvia (salva), Ocimum (manjericão), Origanum (orégão), Mentha (hortelã), Romarinus (alecrim), Melissa (erva cidreira) e Calamintha (erva-das-azeitonas). A espécie da planta Calamintha baetica Boiss et Heldr encontra-se largamente distribuída pela região do Mediterrâneo e é considerada uma espécie pioneira colonizadora, principalmente de prados secos; de berma dos caminhos rurais, de terrenos selvagens na orla dos pinhais. As folhas produzem um aroma agradável, entre hortelã e orégãos, sendo muito apreciadas para temperos na cozinha e para fazer infusões. Em alguns lugares é usada para temperar azeitona e talvez por isso seja também conhecida por erva-das-azeitonas, mas também é designada por nêveda ou calaminta. Neste trabalho pretende-se caracterizar a folha e o caule da espécie C. baetica no que respeita à sua composição química. Para o efeito quantificaram-se os seguintes parâmetros: humidade, cinzas, gordura, proteínas, hidratos de carbono e valor energético e também se estudou o perfil em ácidos gordos por cromatografia gasosa acoplada a um detetor de ionização de chama (GC/FID). A amostra de folha de C. baetica revelou uma maior percentagem em proteína, com 11,81% (m.s.) e o caule em hidratos de carbono, com 20,54%. No que respeita a teores em gordura, a amostra de folha evidenciou valores ligeiramente superiores (3,30%, m.s.) aos do caule (1,13%, m.s.). A análise por cromatografia gasosa permitiu identificar três ácidos gordos maioritários (% relativas), entre os quais os polinsaturados α-linolénico, com 69,11% e 44,93% e o linoleico com 10,03% e 23,83% e ainda o saturado palmítico, com 11,55% e 17,09% para a amostra de folha e caule, respetivamente.

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Irradiation is being progressively considered as a versatile and effective conservation technique [1]. Based on this premise, our research group has been investigating the effects of different irradiation conditions in several food matrices. Aromatic plants are among the food products that require suitable conservation technologies to expand their use [2]. The effects of irradiation on the four species (Aloysia citrodora, Melissa officinalis, Melittis melissophyllum and Mentha piperita) studied herein were previously evaluated. In the present study, the same species were treated with different doses of electron-beam irradiation (0, 1 and 10 kGy) and several parameters were evaluated. The individual sugars profile was determined by HPLCRI, fatty acids by GC-FID, organic acids by HPLC-PDA and tocopherols by HPLCfluorescence. In general, the evaluated parameters remained practically unchanged, regardless of plant species or the irradiation dose. Regarding the profile of sugars, the major change was a decrease in the content of disaccharides. The most notable variations in organic acids were observed in plant species with the highest content in these molecules, especially the decrease observed in the samples of M. officinalis and M. melissophyllum. Among the tocopherols, the α and β isoforms were more susceptible to radiation, while the application of 1 kGy tended to increase the levels of tocopherols in Aloysia citrodora, while 10 kGy had the same effect on M. melissophyllum. M. piperita sample showed the highest levels of tocopherols, regardless of the dose applied. Finally, with regard to the fatty acids content, the irradiated samples showed higher percentages of monounsaturated fatty acids than the control samples. In general, analyzing the results taking into account the effects described, it can be concluded that the application of irradiation with electron beam at doses 1 and 10 kGy is an effective way to retain biomolecules profile of the studied species.

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Algumas plantas são uma fonte natural de compostos bioativos, tais como polifenóis, vitaminas, carotenóides e ácidos gordos insaturados. Esta diversidade de biomoléculas permite a sua utilização em diversas áreas, especialmente como aditivos alimentares e ingredientes naturais para promoção da saúde. Estes fitoquímicos têm sido utilizados na industria farmacêutica, bem como na formulação de suplementos dietéticos, alimentos funcionais e nutracêuticos. No entanto, a utilização de matérias-primas de boa qualidade microbiológica é um dos requisitos essenciais na indútria, uma vez que os microrganismos podem contaminar o produto final, levando à sua deterioração. Assim, a irradiação é creditada para que a sua aplicação seja permitida em ingredientes secos, sendo cada vez mais reconhecida mundialmente, devido à eficiência na redução das perdas causadas por processos fisiológicos naturais (brotamento, maturação e envelhecimento), para eliminar ou reduzir microorganismos, parasitas e pragas, sem que ocorra qualquer alteração (química ou organoléptica) no alimento, tornando-o mais seguro para o consumidor [1-3]. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de diferentes doses de radiação gama e feixe de eletrões na composição química e bioatividade de várias plantas (Ginkgo biloba L., Melissa officinalis L., Melittis melissophyllum L., Mentha piperita L., Aloysia citrodora Palàu, Arenaria montana L. e Thymus vulgaris L.).