2 resultados para Instrumentos de avaliação

em Instituto Politécnico de Bragança


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O trauma é uma importante causa de mortalidade e morbilidade em todo o mundo, podendo alterar a independência no desempenho de atividades bá-sicas e instrumentais de vida diária. Objetivo: Avaliar a independência funcional de pessoas com trauma grave, seis a oito meses após a ocorrência do mesmo. Metodologia: Estudo observacional, descritivo-correlacional e longitudinal de abordagem quantitativa. População/amostra: todos os pacientes admitidos no serviço de urgência da Unidade Local de Saúde do Nordeste, desde novembro de 2013 a agosto de 2014, e aos quais foi ativada a Via Verde de Trauma. Resultados: Estudados 62 pacientes, (52,97±19,13 anos), maioritariamente homens (80,6%). As causas mais frequentes foram: acidente de viação (41,9%; 26), queda de altura (35,5%; 22) e acidente de trator (9,7%; 6). A maioria dos participantes (42%; 26) teve alta até às 24 horas. Estiveram internados entre 2 a 10 dias 19 participantes, e entre 11 até 30 dias 17. Registamos 8 óbitos. Antes do episódio de trauma todos os sujeitos eram independentes. No follow up a 51 indivíduos após 6/8 meses, pelo Índice de Barthel, 13,7% apresentam dependência ligeira e 2% dependência moderada. Pela escala de Lawton e Brody 5,8% (3) apresentam total dependência, 5,8% (3) dependência grave, 1 dependência moderada e 8 dependência ligeira. Conclusão: Existe perda de independência funcional após o trauma, sobretudo nas mulheres em todos os instrumentos de avaliação (Barthel, Lawton & Brody). A perda de independência não é significativamente explicada pelo mecanismo de lesão, mas é explicada de forma significativa pela idade, lesão dos membros inferiores e tempo de internamento. Os participantes menos tempo internados e os que realizaram fisioterapia/reabilitação apresentam maior independência funcional.

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Os enfermeiros não estão isentos das consequências do stress ocupacional, que embora psicológico, afeta a saúde física, constituindo um risco para a segurança e saúde quando persistente, levando ao aparecimento de Burnout. Avaliar o nível de stress e o nível de Burnout na amostra selecionada; Conhecer a relação entre as estratégias de coping e nível de stress vivenciado pelos enfermeiros. Estudo quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. Amostra de 81 enfermeiros perioperatórios, maioritariamente do género feminino (74,1%), 66,6% dos inquiridos exercem funções nos Blocos Operatórios do Centro Hospitalar de Trás‐os‐Montes e Alto Douro, média de idades de 43 anos. A opção de trabalhar no Bloco Operatório, foi para 59,3% dos inquiridos imposta pela instituição. A experiência média neste serviço foi de 15 anos. Aplicados três instrumentos de avaliação: Maslach Burnout Inventory, Nurse Stress Index e Inventário de Resolução de Problemas. A amostra exibe um nível considerável de stress (M=81,25; DP=20,7). Observou‐se uma correlação estatisticamente significativa entre o nível de stress e o nível de Burnout (r=0,43; p<0,001); verificou‐se existir uma relação estatisticamente significativa entre o nível de stress e as estratégias de coping (r=‐0,28; p<0,05), contudo, esta relação traduziu uma relação inversa. Valores elevados de Burnout correspondem a valores elevados de stress; valores elevados nas estratégias de coping, corresponderam a níveis baixos de stress. A gestão do stress tem valorizado mais os indivíduos do que as organizações. Contudo, mais importante que prevenir o stress laboral e os riscos psicossociais, é a organização e a gestão do trabalho que deve ser prioritária.