3 resultados para Idosos Institucionalizados

em Instituto Politécnico de Bragança


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A aptidão funcional é essencial à execução autónoma das atividades de vida diária. A aptidão funcional em idosos inclui vários componentes: força; treino aeróbico; flexibilidade; equilíbrio e composição corporal. Objetivos: Avaliar mudanças na aptidão funcional de idosos institucionalizados através de um programa de enfermagem de reabilitação baseado em exercício físico de moderada intensidade. Metodologia: Desenho pré-teste/pós-teste com grupo de controlo. O programa de intervenção incluiu 3 sessões semanais de 30 minutos cada, durante 6 meses. A aptidão funcional foi avaliada pela bateria de testes Functional Fitness Test (FFT) para idosos. O grupo de intervenção (GI) tinha 15 participantes e o grupo de controlo (GC) 10. Resultados: No GI (85,9 ± 6,1 anos) observámos um aumento significativo (p<0,05) da força de preensão manual; força de flexão do braço; mobilidade, agilidade/equilíbrio dinâmico e do equilíbrio unipodal. No GC (85,8 ± 4,6 anos) não se registaram alterações significativas em qualquer das componentes da aptidão funcional. Conclusão: Os resultados sugerem que os idosos do GI melhoraram a sua aptidão funcional.

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Introdução: as quedas são um importante problema na saúde nos idosos, apresentando os idosos institucionalizados um risco específico, determinado pela mudança de ambiente, diminuição da atividade física e alterações na independência funcional. Objetivo: estimar a prevalência e avaliar o risco de quedas nos idosos institucionalizados na ULDM – Sta Maria Maior de Miranda do Douro no período compreendido entre 02/12/2008 e 31/08/2014. Conhecer quais as estratégias de prevenção implementadas para evitar a recorrência de quedas nos idosos com histórico de quedas. Metodologia: Estudo descritivo e analítico de caráter retrospetivo, sobre uma amostra constituída por utentes com idade igual ou superior a 65 anos, internados numa Unidade de Longa Duração e Manutenção, no período compreendido entre 02/12/2008 e 31/08/2014 (N=158). Resultados: A prevalência de quedas foi de 14%. As quedas tiveram como principais fatores de risco a idade avançada, a presença de doenças crónicas, a mobilidade reduzida, défice cognitivo e polimedicação. O quarto e o WC foram os espaços físicos onde ocorreram com mais frequência. As principais causas foram, por esta ordem, a perda de apoio, episódio de desorientação/agitação e a perda de consciência. A maior parte das quedas não tiveram consequências físicas para o idoso ou limitaram-se a lesões traumáticas. As medidas de prevenção mais frequentemente aplicadas foram as medidas de apoio e a contenção física. Conclusão: nos resultados obtidos verifica-se uma prevalência de quedas muito superior quando comparada com outros estudos nesta área. Os dados apontam à necessidade de implementação de políticas institucionais de prevenção de quedas.

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O Síndrome de Burnout é, na atualidade, uma das consequências mais marcantes do stress profissional, pelo que se revela importante a investigação acerca da mesma, sobretudo nos denominados grupos de risco, como é o caso dos cuidadores formais de idosos institucionalizados. Com o objetivo de estudar os níveis de Burnout nos colaboradores de uma estrutura residencial, desenhou-se um estudo descritivo, analítico de caráter transversal, com recurso à metodologia quantitativa, tendo-se estudado uma amostra de 37 colaboradores. Para tal, aplicou-se um questionário construído para o efeito e que incluía a escala de avaliação MBI-HSS (Maslach Burnout Inventory – Human Services Survey), que revela os níveis de Burnout através de três dimensões: a Exaustão Emocional, a Despersonalização e a Realização Pessoal. Os resultados obtidos na escala de Maslach Burnout Inventory (MBI), na amostra em estudo, indicam que, grande parte dos cuidadores foram classificados como possuindo níveis baixos de Burnout nas três dimensões: Exaustão Emocional, Despersonalização; e Realização Pessoal. Apesar disso, verificou-se que 16,2% dos participantes evidenciaram níveis moderados de Exaustão Emocional e 10,8% níveis altos na mesma dimensão; 16,2% apresentaram nível moderado de Despersonalização; 21,6% evidenciaram níveis moderados e 10,8% níveis altos de Realização Pessoal.