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em Instituto Politécnico de Bragança
Resumo:
Com início nos anos 50, através de um empenho invejável de Cicely Saunders, em Inglaterra, que avaliando as diferentes necessidades dos doentes em fim de vida, foi enfermeira, assistente social e médica, colmatando desta forma as diferentes e complexas necessidades destes doentes. Portugal começou muito mais tarde, em 1994, mas tem vindo a crescer o interesse de muitos profissionais de saúde implicados em deseuvolver os Cuidados Paliativos, na organização, no trabalho no terreno e na investigação, de modo a permitir que cada vez mais portugueses tenham acesso a este tipo de cuidados. Quando se aborda este tema, fala-se sobre o sofrimento que acompanha as doenças graves, progressivas e incuráveis. Este sofrimento pode ser de carácter físico, psicológico, espiritual e social. Os cuidados paliativos, tradicionalmente dirigidos para as doenças do foro oncológico, têm vindo a tomar uma importância significativa nas patologias não oncológicas: falências de órgãos, doenças neurológicas degenerativas, nomeadamente as demências, doentes vegetativos, etc. que, pelas alterações demográficas que se esperam acontecer, podem vir a predominar na necessidade de cuidados específicos que se encaixam na filosofia dos cuidados paliativos. Os cuidados paliativos caracterizam-se por uma filosofia que implica a intervenção de vários grupos profissionais. De acordo com Twycioss, uma equipa básica deve incluir: um médico, um enfermeiro e um assistente social. As situações em cuidados paliativos podem apresentai uma complexidade tão significativa que exigem intervenção de outros grupos profissionais. Twycross afirma, ainda, que uma equipa é tão mais rica, quanto mais grupos profissionais diferentes a compõem.