2 resultados para DeMiller, Anna L.

em Instituto Politécnico de Bragança


Relevância:

90.00% 90.00%

Publicador:

Resumo:

Edible flowers are being used in culinary preparations to improve the sensorial and nutritional qualities of food, besides improving human health due to the profusion in bioactive compounds [1]. Nevertheless, edible flowers are highly perishable and must be free of insects, which is difficult because they are usually cultivated without using pesticides [2]. Food irradiation is an economically viable technology to extend shelf life of foods, improving their hygiene and quality, while disinfesting insects [3]. The efficiency and safety of radiation processing (using Co-60 or electronaccelerators) have been approved by legal authorities (FDA, USDA, WHO, FAO), as also by the scientific community, based on extensive research [4]. Viola tricolor L. (heartseases), from Violaceae family, is one of the most popular edible flowers. Apart from being used as food, it has also been applied for its medicinal properties, mainly due to their biological activity and phenolic composition [5]. Herein, the phenolic compounds were analyzed by HPLC-DAD-ESI/MS and linear discriminant analysis (LDA) was performed to compare the results from flowers submitted to different irradiation doses and technologies (Co-60 and electron-beam). Quercetin-3-O-(6-O-rhamnosylglucoside)-7-O-rhamnoside (Figure 1) was the most abundant compound, followed by quercetin-3-O-rutinoside and acetyl-quercetin-3-O (6-O-rhamnosylglucoside)-7-O-rhamnoside. In general, irradiated samples (mostly with 1 kGy) showed the highest phenolic compounds content. The LDA outcomes indicated that differences among phenolic compounds effectively discriminate the assayed doses and technologies, defining which variables contributed mostly to that separation. This information might be useful to define which dose and/or technology optimizes the content in a specific phenolic compound. Overall, irradiation did not negatively affect the levels of phenolic compounds, providing the possibility of its application to expand the shelf life of V. tricolor and highlighting new commercial solutions for this functional food.

Relevância:

80.00% 80.00%

Publicador:

Resumo:

As flores de Bauhinia variegata var candida apresentam coloração branca e são vulgarmente conhecidas como “patas de vaca branca”, sendo muito utilizadas na cozinha gourmet como forma de aumentar a qualidade sensorial e nutricional dos alimentos [1,2]. No presente estudo, as flores foram submetidas a radiação por feixe de eletrões em diferentes doses (0,5 e 0,8 kGy) como forma de descontaminação, e seguidamente analisadas em termos de parâmetros nutricionais (humidade, proteínas, gordura, hidratos de carbono e cinzas) e perfis em açúcares livres (HPLCRI), ácidos gordos (GC-FID), tocoferóis (HPLC-Fluorescência) e ácidos orgânicos (HPLC-DAD). As amostras não irradiadas e irradiadas mostraram um perfil nutricional semelhante, sendo os hidratos de carbono os nutrientes mais abundantes, seguidos das proteínas, gorduras e cinzas. Os perfis em açúcares foram também similares, estando presente a frutose em maior quantidade, seguida da glucose e da sacarose. Os ácidos mirístico (C14:0), palmítico (C16:0), esteárico (C18:0) e oleico (C18:1n9), foram os ácidos gordos mais abundantes. Os ácidos gordos saturados (SFA) foram os mais abundantes, seguidos dos mono (MUFA) e polinsaturados (PUFA). Neste caso, com maior dose de radiação verificou-se que a percentagem de SFA e MUFA diminui ligeiramente (principalmente pelo aumento dos ácidos esteárico e oleico, respetivamente), aumentando a percentagem de PUFA (principalmente pelo aumento dos ácidos linoleico e α-linolnico). No que respeita aos tocoferóis, só a isoforma α foi encontrada, apresentando aproximadamente o mesmo conteúdo nas amostras irradiadas e não irradiadas (1,75±0,06 mg/mL). O ácido cítrico foi o ácido orgânico mais abundante nas amostras, seguido dos ácidos: málico, ascórbico, oxálico e fumárico. Também neste caso os valores mantiveram-se, com exceção do ácido cítrico que aumentou ligeiramente com as doses de irradiação (55,94, 61,70 e 67,64 mg/mL, respetivamente). Em síntese, verificou-se que as doses de irradiação aplicadas não alteraram significativamente a composição química das amostras em estudo, e pode ser considerada uma técnica de descontaminação e preservação de flores comestíveis.