2 resultados para Construção do conhecimento científico
em Instituto Politécnico de Bragança
Resumo:
A sociedade da informação, enquanto paradigma organizador da sociedade ocidental, enquadra-se num contexto de globalização, caracterizado pelo desenvolvimento exponencial e acelerado das tecnologias de informação e comunicação (TIC). Estas tecnologias possibilitam uma rápida produção e distribuição da informação e do conhecimento científico, ao mesmo tempo que aceleram a mudança e a desatualização dos conhecimentos, das competências e, suscitam, em consequência, a necessidade de formação permanente. A utilização das TIC em todos os campos da vida pessoal e profissional altera as coordenadas socioculturais, tornando a sociedade mais mediatizada nos processos de comunicação, de interação, de socialização, de trabalho, de aprendizagem e de formação. Este quadro de referência tem evidentes repercussões na adequação dos atuais sistemas educativos e de formação profissional. É neste enquadramento que surge este trabalho que intitulamos A colaboração em ambientes virtuais: aprender e formar no século XXI no qual tanto valorizamos o aprender e formar em contextos colaborativos, como debatemos o contributo que os ambientes virtuais, sustentados pelas TIC ou pelas tecnologias digitais, podem proporcionar para o desenvolvimento da educação e da formação. A partir da bibliografia da especialidade e tendo desenvolvido trabalho empírico no terreno (no âmbito do projeto doutoral de Meirinhos (2007), preparamos um texto onde tentamos sistematizar o que de mais relevante nos pareceu poder interessar a profissionais da educação, a investigadores e a todos os que se interessem pela educação, pela formação e pelos desafios colocados pelas constantes mudanças tecnológicas que temos experimentado e vivido. Começamos por abordar e caracterizar a emergência de um novo contexto de aprendizagem e de formação, após o que aprofundamos, com algum pormenor, o processo evolutivo decorrido desde que apareceu a educação a distância até à realidade mais atual do e-learning. Em seguida, analisamos e refletimos pormenorizadamente os conceitos de cooperação e colaboração e as inter-relações entre os mesmos; em consequência e naturalmente, apresentamos e caracterizamos, depois, perspetivas atuais sobre comunidades virtuais de aprendizagem. Finalmente, conscientes das implicações e mudanças que estas novas realidades suscitam nas funções de formandos e formadores, discutimos a emergência de uma nova relação pedagógica e enunciamos os elementos de um novo paradigma educativo.
Resumo:
Este documento espelha o relatório final de Prática de Ensino Supervisionada, realizado no âmbito do curso de Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, e procura focalizar-se nas práticas realizadas em contexto de Educação Pré-escolar e de 1.º Ciclo do Ensino Básico, onde se destaca a arte como um meio pedagógico através do qual as crianças de dois níveis de ensino, Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, se apropriaram de novos conhecimentos. Assim, o tema escolhido para este estudo foi A educação pela arte: olhar, ouvir e sentir, e prendeu-se com a necessidade de familiarizar a criança com a arte, pela importância que esta assume no seu desenvolvimento pessoal, social e cultural na medida em que a construção do conhecimento se efetiva através de recursos expressivos que preconizam criação, participação e envolvimento, dando a ver e a sentir, oferecendo ainda possibilidades interpretativas. Destaca-se ainda a importância da cooperação com outros profissionais, a interação com as crianças, a reflexão sistemática antes, durante e após a ação e pesquisa contínua, com vista à melhoria das nossas práticas e do sucesso das crianças. Desta forma, pensamos na seguinte questão problema: Como explorar a arte com as crianças em situações de aprendizagem plurais, através de um objeto real e/ou imaginado, de uma forma concreta e lúdica, apelando a diversas formas de expressão artística? e estipulamos como intencionalidades: (i) compreender os olhares das crianças sobre a imaginação, (ii) conhecer as conceções que as crianças têm sobre a arte e os artistas; e, (iii) compreender a importância da Educação e Expressão Plástica para o desenvolvimento da criança. Em termos metodológicos posicionamo-nos numa abordagem qualitativa e para a recolha de dados atendemos à observação, às notas de campo, aos registos em áudio e fotográficos, e ao inquérito por entrevista. Pensamos que as experiências de aprendizagem que realizámos com as crianças contribuíram, de forma positiva, para o desenvolvimento de competências em vários domínios das diferentes áreas do conhecimento, envolvendo a arte, vivenciada em espaços plurais. As atividades realizadas despertaram nas crianças participantes a imaginação, a sensibilidade, o sentimento e a criatividade. Da análise e reflexão ao trabalho realizado conclui-se que a Arte deve ser assumida no ensino e seriamente desenvolvida, pois é de extrema importância o seu contributo na formação das crianças.