3 resultados para Casa de Saúde São João de Deus

em Instituto Politécnico de Bragança


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A actividade física é entendida como qualquer movimento corporal, que resulta em dispêndio energético acima dos níveis considerados de repouso. Os seus benefícios para a saúde são amplamente comprovados na literatura, sobretudo no que se refere à prevenção do aparecimento e desenvolvimento de disfunções crónico-degenerativas. Objectivos/ Metodologia-Avaliar a prática de actividade física de jovens diabéticos. Desenvolveu-se uma investigação quantitativa de metodologia transversal e observacional. Aplicou-se um questionário auto administrado adaptado do Self Administered Physical Activity Checklist. Resultados/ Conclusões- Cerca de 71% dos adolescentes pratica actividade física extra curricular, sendo o futebol, o futsal e a musculação os preferidos.É imperioso desenvolver acções de sensibilização, alertando para o facto de que os jovens diabéticos com um controlo adequado de insulina e um plano alimentar individualizado podem usufruir dos benefícios físicos e psicossociais promovidos pela prática de exercício físico.

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A adolescência corresponde a um grupo etário marcado por diversas mudanças fisiológicas, psicológicas, afectivas, intelectuais e sociais, revelando-se um grupo susceptível a maiores riscos nutricionais. Objectivos- Obter informações sobre hábitos alimentares dos adolescentes matriculados nas escolas da cidade de Bragança. Métodos- Estudo de metodologia transversal sendo a amostra obtida pelo processo de amostragem probabilística, constituída por 600 adolescentes matriculados nos estabelecimentos de ensino da cidade de Bragança com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos. A informação foi obtida através de 2 questionários estruturados. Para avaliação do consumo alimentar utilizou-se o QFA, desenvolvido pelo Serviço de Higiene e Epidemiologia do Hospital de São João, validado para a população adulta e modificado para adolescentes. Para a análise estatística dos resultados obtidos foi utilizado o programa SPSS ® versão 14.0 (2005), para o Windows da Microsoft®, recorrendo-se a testes paramétricos e não paramétricos para o estudo da inferência estatística. Resultados- Relativamente à frequência de consumo alimentar, os resultados obtidos evidenciaram que as diferenças de consumos médios entre rapazes e raparigas não eram estatisticamente significativas, à excepção do consumo de carne, pescado e ovos, onde se verificou um consumo superior por parte dos rapazes. Relativamente às porções de alimentos ingeridas por ambos os sexos, e de acordo com o recomendado pela Roda dos Alimentos Portuguesa, verificou-se que, para os alimentos dos grupos de cereais e derivados e tubérculos, frutas, produtos hortícolas e leguminosas, o consumo foi em termos estatísticos significativamente inferiores aos valores recomendados, com excepção do grupo das carnes, pescado e ovos (principalmente carne) em que o consumo foi significativamente superior ao recomendado. Os grupos de alimentos que mais se aproximavam dos valores recomendados eram os grupos dos lacticínios e o grupo das gorduras e óleos. No que concerne ao consumo de alimentos doces e açúcar registou-se um maior consumo entre os rapazes ( p= 0,044). Foi também possível constatar um consumo superior de bebidas alcoólicas por parte dos rapazes ( p= 0,000) principalmente os mais velhos( p=0,000). Conclusões- Através dos resultados obtidos sobre os principais hábitos alimentares destes jovens, torna-se imperioso orientá-los relativamente às suas escolhas alimentares, fomentando-se acções educativas alimentares que forneçam a informação necessária para permitir aos jovens seleccionar, preparar e consumir os alimentos disponíveis de acordo com as suas necessidades nutricionais, promovendo este hábito de vida como um momento fomentador de prazer.

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A crescente camada de população idosa que reside em Trás-os-Montes e no Douro e a prevalência de doenças crónicas e incapacitantes, conduz ao aumento do número de pessoas dependentes de cuidados, assim como de uma terceira pessoa que auxilie na satisfação das suas atividades de vida diária. A criação da Rede Nacional de Cuidados Continuados é uma mais-valia constituindo uma resposta adequada a pessoas que se encontram em situação de dependência, assim como aos seus familiares. Face à antevisão de alta da unidade e consequente regresso a casa, o cuidador familiar é, por vezes, assoberbado com múltiplas dúvidas e inseguranças, pelo que, merecem ser compreendidos. Com o objetivo de compreender vivências, sentimentos e expetativas que caraterizam o período que rodeia a alta do familiar da Unidade de Cuidados Continuados onde esteve internado desenvolveu-se o presente estudo que, face ao tipo de problemática a estudar, fez recurso da metodologia qualitativa, enveredando-se pela abordagem fenomenológica. Com base num guião de entrevista, inquiriram-se sete cuidadores informais que tinham, ou tiveram anteriormente, familiares internados numa Unidade de Cuidados Continuados. Perante a eminência da alta os cuidadores informais vivenciam um momento difícil que requer adaptação ao seu novo papel. A prestação de cuidados é uma tarefa exigente, contribuindo para uma ambivalência de sentimentos mencionada pelos participantes do estudo. Os sentimentos positivos traduzem-se em amor e gratificação, enquanto os sentimentos negativos estão relacionados com o medo, ansiedade e insegurança, face ao ato de cuidar. As redes de apoio informal/formal, manifestadas por apoio técnico, psicológico, financeiro e a necessidade de formação são fatores fundamentais, revelados pelos cuidadores informais do estudo. As expetativas referidas pelos participantes do estudo face às Unidades de Cuidados Continuados são: a adequação dos cuidados à situação da pessoa, promoção da autonomia e a humanização dos cuidados em saúde.