2 resultados para Bromocresol purple

em Instituto Politécnico de Bragança


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O maracujá-roxo é um fruto tropical que tem ganho destaque devido ao seu valor nutricional, organolético e às emergentes descobertas acerca das suas propriedades farmacêuticas e antioxidantes. Durante o processo de maturação decorrem várias reações de ordem física e química, e no intuito de enriquecer o conhecimento acerca de como a composição química e as propriedades do maracujá-roxo evoluem ao longo da maturação, este trabalho consistiu na caracterização física do fruto inteiro e na caracterização química geral das sementes, casca e polpa em frutos separados em cinco graus de maturação diferentes (G1 a G5). Foi também avaliada a atividade antioxidante (atividade antiradicalar e poder redutor), e o teor em compostos fenólicos (fenóis totais, derivados do ácido hidroxicinâmico e flavonóis) das diferentes matrizes que compõem o fruto ao longo da maturação. A partir dos resultados obtidos verificou-se na casca que o teor em cinza bruta aumenta essencialmente entre G1 e G2 enquanto se verificou uma diminuição da proteína. Em relação à semente, o teor em cinza bruta aumenta gradualmente, e o teor em proteína aumenta de G1 para G2, estabilizando posteriormente nos 8% (base seca). O teor em gordura aumenta gradualmente ao longo da maturação, verificando-se um maior acumulo entre G1 e G2 (9,9 e 19,1% respetivamente). No que respeita à polpa, há uma diminuição nos teores de cinza e proteína e aumento dos sólidos solúveis totais.Verificou-se um aumento ligeiro do pH ao longo da maturação (entre 2,8 a 3,1) e uma diminuição da acidez (entre 12,1 e 6,7 g de ácido cítrico 100 mL-1). Constatou-se que os açúcares predominantes na polpa foram a sacarose, frutose e glucose. Quanto aos ácidos orgánicos, o ácido cítrico foi o maioritário em todos os graus de maturação e teores mais baixos foram quantificados para os ácidos málico e ascórbico. Entre as diferentes partes do fruto estudadas, as cascas foram a matriz mais antioxidante, aumentando o seu potencial bioativo durante a maturação. As sementes apresentaram valores mais elevados de fenóis totais, derivados do ácido hidroxicinâmico e flavonóis. Foi verificado que a atividade antioxidante esteve correlacionada com os valores de fenóis totais presentes nas diferentes partes do fruto ao longo da maturação. De acordo com o conhecimento dos autores, este é o primeiro estudo que toma em consideração as alterações sofridas pelas diferentes partes do maracujá-roxo produzido em Portugal, ao longo da maturação.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The phytochemical profiles and bioactivities of red, white and pink globe amaranth (Gomphrena haageana K., Gomphrena globosa var. albiflora and Gomphrena sp., respectively), much less studied than the purple species (G. globosa L.), were compared. The chemical characterization of the samples included the analysis of macronutrients and individual profiles of sugars, organic acids, fatty acids, tocopherols, and phenolic compounds. Their bioactivity was evaluated by determining the antioxidant and anti-inflammatory activities; the absence of cytotoxicity was also determined. Red and pink samples showed the highest sugar content. Otherwise, the white sample gave the highest level of organic acids, and together with the pink one showed the highest tocopherol and PUFA levels. Quercetin-3-O-rutinoside was the major flavonol in white and pink samples, whereas a tetrahydroxy-methylenedioxyflavone was the major compound in the red variety, which revealed a different phenolic profile. The pink globe amaranth hydromethanolic extract revealed the highest antioxidant activity, followed by those of red and white samples. The anti-inflammatory activity was more relevant in red and pink varieties. None of the samples presented toxicity in liver cells. Overall, these samples can be used in bioactive formulations against inflammatory processes and in free radical production.