435 resultados para temperaturas cardeais

em Scielo Saúde Pública - SP


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo teve por objetivo determinar os efeitos da temperatura e da luz na germinação de sementes de Tabebuia rosea, bem como avaliar a influência dos ambientes de pleno sol e sob dossel na emergência de suas plântulas. Foram testadas temperaturas constantes de 10 a 45 ºC com intervalos de 5 ºC, sob luz branca e escuro. Verificou-se que a faixa ótima de temperatura para a germinação foi de 20 a 40 ºC na luz e de 20 a 35 ºC no escuro. As sementes apresentaram maior sincronização da germinação a 25 ºC na luz e 30 ºC no escuro. Os resultados indicam que as sementes de Tabebuia rosea podem germinar em ampla faixa de temperatura, tanto em ambientes abertos, com disponibilidade de luz, quanto em locais com ausência de luz, enterradas no solo ou, mesmo, no interior das florestas. Essa germinação, bem como o recrutamento das plântulas, tanto a pleno sol quanto sob a sombra da vegetação, indica o potencial invasor da espécie.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve como objetivos avaliar o efeito da temperatura e da umidade na germinação e na emergência de corda-de-viola (Ipomoea triloba) e determinar o efeito de potenciais hídricos e de temperaturas na germinação de sementes e na elongação do hipocótilo e da radícula dessa espécie. Avaliaram-se os termoperíodos de 9,3 e 5 (7,5); 14,3 e 10 (12,5); 19,3 e 15 (17,5); 24,3 e 20 (22,5); 29,3 e 25 (27,5); 34,3 e 30 (32,5); 39,2 e 35 (37,5) e 44,2; 40 (42,5); e 49,2 e 45 (47,5) ºC, alternando-se durante 14 e 10 horas, e os potenciais hídricos de 0, -0,03, -0,06, -0,1, -0,2, -0,4, -0,6 e -0,9 MPa. A germinação de corda-de-viola foi descrita pela interação da temperatura e do potencial hídrico, e a taxa de elongação da radícula e do hipocótilo, em função da temperatura. Os parâmetros do modelo usado para estimar as temperaturas cardeais e o potencial hídrico base foram determinados por "probit" análise, para a germinação. Em se tratando dos processos de elongação, as temperaturas cardeais foram determinadas por regressão linear, e suas respostas à temperatura, descritas por equação de regressão de segunda ordem. Os modelos matemáticos usados descreveram os processos de germinação e elongação do hipocótilo e da radícula dessa espécie em termos de tempo hidrotérmico e temperatura, respectivamente.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi definir estratégias mais adequadas de seleção e verificar a efetividade dessas estratégias para aumentar a taxa de germinação de sementes de cenoura em duas temperaturas (20 e 35 ºC). A primeira contagem (vigor) e a taxa de germinação de sementes foram utilizadas como critérios de avaliação. Foram estudadas 27 populações de cenoura (derivadas do cultivar Brasília) e três cultivares (testemunhas). Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados com três repetições de 50 sementes de cada material genético. Foram estimados os padrões de correlação entre os caracteres, e as médias entre os tratamentos foram comparadas. Vigor e taxa de germinação apresentaram-se significativos em diferenciar as populações avaliadas. Não foi observada correlação significativa entre as duas temperaturas para os dois caracteres. Dessa forma, a seleção deve ser efetuada em conjunto nas duas temperaturas, para evitar a potencial perda da adaptação em uma delas. A primeira contagem e a taxa de germinação apresentam correlações elevadas dentro de cada temperatura, indicando que se pode optar pela avaliação de apenas um caractere.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A finalidade do armazenamento do grão de pólen é conservar material para futura utilização, proporcionando-lhe condições ótimas, de forma a manter seu poder germinativo, vigor e integridade genética originais. O objetivo deste trabalho foi verificar o poder germinativo dos grãos de pólen de mamoneira (Ricinus communis L.), após armazenamento a baixas temperaturas. Para tanto, grãos de pólen dos cultivares IAC 80 e AL Guarany 2002 foram utilizados e armazenados em quatro temperaturas: -196, -72, -18 e 4 ºC, durante um período de oito semanas. A avaliação da viabilidade deste pólen foi realizada semanalmente, até completar cinco semanas, sendo realizada uma última avaliação após a oitava semana de armazenamento, por meio do teste de germinação in vitro. Meio de cultura, contendo 10 gL-1 de ágar, 100 gL-1 de sacarose, 0,004 gL-1 de ácido bórico e pH 6,0, foi preparado e depositado em placas de lâmina escavada, onde o pólen foi distribuído sobre a superfície do meio. As placas foram incubadas a 20 ºC em BOD. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 x 4 (2 cultivares x 4 temperaturas) para cada tempo de armazenamento, sendo analisados 100 grãos de pólen por repetição, totalizando seis de cada tratamento. Verificou-se diferença significativa entre os tratamentos para a interação cultivar x temperatura na quinta semana de observação (p < 0,05). Demais interações foram altamente significativas em todas as épocas de observação (p < 0,01). Portanto, a utilização de ultrabaixas temperaturas permite a manutenção da viabilidade de grãos de pólen de mamoneira, até a quinta semana de armazenamento.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Na região produtora de pêssegos do sul do Brasil, não é rara a ocorrência de geadas nos meses de julho, agosto e, em alguns anos, até setembro. Este período coincide com a floração do pessegueiro e com o início do desenvolvimento dos frutos. Com a finalidade de testar possíveis diferenças entre cultivares quanto à tolerância a baixas temperaturas foram conduzidos experimentos, em delineamento inteiramente casualizado, nos anos de 2009 e 2010. Foram testados dois fatores (genótipo e estádio da gema floral), com três repetições e 20 botões forais por parcela. Os genótipos testados foram os cultivares 'Chimarrita', 'Coral' e 'BR-1' e a seleção Cascata 730. Em 2010, foi acrescentado o cv. 'Charme'. Os estádios fenológicos testados foram: o de botão prateado, botão rosado, balão e flor aberta. Ramos destacados dos genótipos a serem testados foram submetidos, por 16 horas, a temperaturas entre -2,2 e -5,5 ºC. Ramos com frutos, antes e após o endurecimento do caroço, foram testados em outro experimento. As diferenças entre genótipos foram pequenas e parecem estar mais ligadas ao pré-condicionamento das gemas. A seleção Cascata 730 mostrou ser das mais sensíveis ao frio. As gemas florais são, geralmente, menos sensíveis a temperaturas negativas (próximas a -3 ºC), nos estádios de botão rosado e balão. Frutos com endocarpo macio são sensíveis a danos de frio, independentemente do genótipo. Temperaturas próximas a 2 ºC negativos não causam problemas em frutos com endocarpo já endurecido.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A difusão do uso da tecnologia do resfriamento, como estratégia para manutenção das características microbiológicas e organolépticas do leite, não associada aos cuidados básicos de higiene na obtenção do produto, fez com que os micro-organismos psicrotróficos emergissem como as principais bactérias deteriorantes da indústria láctea. Este estudo teve por objetivo avaliar como o metabolismo psicrotrófico proteolítico responde a diferentes temperaturas de incubação do leite, delineando um paralelo entre multiplicação de psicrotróficos, quantidade de micro-organismos com capacidade de hidrolisar proteínas e quantidade de GMP (glicomacropeptídeo) liberada. As amostras de leite, coletadas diretamente do tanque de resfriamento, foram submetidas à contagem de micro-organismos psicrotróficos, contagem de micro-organismos proteolíticos e determinação da concentração de GMP, em diferentes tempos (12 h; 24 h; 48 h) e temperaturas (4°C; 8°C; 12°C) de armazenamento. Não houve linearidade entre os parâmetros microbiológicos e o GMP aferido, segundo o binômio tempo/temperatura. A maior concentração de GMP (5,07 µg/mL) foi aferida no binômio 8°C/24 h (T8/M24). Esses dados indicam a necessidade de estudos sobre o metabolismo da microbiota psicrotrófica, de forma a elucidar questões básicas e de profunda relevância sobre seu metabolismo.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Neste trabalho estuda-se a embebição das sementes de Marupã (Simaruba amara Aubl.), sua composição química e germinação à 20°, 25°, 30° e 35°C. A embebição, expressa como percentagem do peso inicial das sementes, foi aproximadamente 150,0% depois de 24 hs e 179,3% depois de 144 hs. A maior percentagem de germinação e I. V. E., respectivamente 66% e 1,02, foram obtidos à 30°C. 0 teor de carboidrato total foi de 78,1% no tegumento e 46,7% na semente inteira, enquanto que o de lipídios foi 45,7% nos cotilédones e 23,8% na semente inteira. Os resultados poderão auxiliar estudos posteriores na fisiologia da germinação de sementes desta espécie.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foram avaliadas três progênies F7 de tomate άο cruzamento HT-16, do programa de melhoramento genético do Departamento de Ciências Agronômicas do INPA, para o caráter pegamento de frutos. Os ensaios foram realizados em casa de vegetação com cobertura de plástico transparente e por um período de 37 dias, que cobriu toda a fase de florescimento e frutificação do primeiro ao oitavo racimo; tomou-se dados sobre a temperatura do ar no interior da casa de vegetação, por meio de um termohigrógrafo. A amplitude de variação da temperatura foi de 18° C (mínimo) até 43° C (máximo). Os resultados mostraram a ocorrência de variabilidade genética entre e dentro das progênies avaliadas para o caráter percentagem de pega mento de frutos, sendo possível sua exploração em processos seletivos visando obter linhagens com alta capacidade de pegamento de frutos sob condição de cultivo em temperaturas elevadas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

This paper deals with the study by orthogonal polynomials of trends in the mean annual and mean monthly temperatures (in degrees Centigrade) in Campinas (State of São Paulo, Brasil), from 1890 up to 1956. Only 4 months were studied (January, April, July and October) taken as typical of their respective season. For the annual averages both linear and quadratic components were significant, the regression equation being y = 19.95 - 0.0219 x + 0.00057 x², where y is the temperature (in degrees Centigrade) and x is the number of years after 1889. Thus 1890 corresponds to x = 1, 1891, to x = 2, etc. The equation shows a minimum for the year 1908, with a calculated mean y = 19.74. The expected means by the regression equation are given below. Anual temperature means for Campinas (SP, Brasil) calculated by the regression equation Year Annual mean (Degrees Centigrade) 1890 19.93 1900 10.78 1908 19.74 (minimum) 1010 19.75 1920 19.82 1930 20.01 1940 20.32 1950 20.74 1956 21.05 The mean for 67 years was 20.08°C with standard error of the mean 0.08°G. For January the regression equation was y = 23.08 - 0.0661 x + 0.00122 x², with a minimum of 22.19°C for 1916. The average for 67 years was 22.70°C, with standard error 0.12°C. For April no component of regression was significant. The average was 20.42°C, with standard error 0.13°C. For July the regression equation was of first degree, y = 16.01 + 0.0140X. The average for 67 years was 16.49°C, with standard error of the mean 0.14°C. Finally, for October the regression equation was y = 20.55 - 0.0362x + 0.00078x², with a minimum of 20.13°C for 1912. The average was 20.52°C, with standard error of the mean equal to 0.14°C.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Metamysidopsis elongata atlantica (Bascescu, 1968) foi cultivada em laboratório em diferentes combinações de temperatura (13, 20, and 25°C) e salinidade (25, 30, and 35‰) para estimar o período de intermuda e a taxa de crescimento da carapaça. A temperatura afetou o período de intermuda e a taxa de crescimento dos animais. Misidiáceos criados a 13°C tiveram maiores períodos de intermuda que aqueles cultivados a 20 and 25°C. Enquanto animais criados a 13°C tiveram maior longevidade, fêmeas não desenvolvem marsúpio quando cultivadas nesta temperatura. A taxa de crescimento estimada para misidáceos entre 0 a 14 dias (idade no início da maturidade) foi 0,02 mm/dia, 0,04 mm/dia, e 0,05 mm/dia para animais cultivados respectivamente a 13°C, 20°C e 25°C.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Em continuação a um artigo anterior (I), são apresentados os valores médios mensais das seguintes observaçõs: efeito do abrigo, temperaturas extremas, amplitude térmica diária, temperatura do solo, radiação global, velocidade do vento e déficit de saturação. O exame, dos gráficos e tabelas contidos no texto, mostra que: 1 - Enquanto em locais livremente expostos ao vento a diferença entre a temperatura lida dentro do abrigo tipo "Stevenson" e a obtida com o psicrômetro ventilado, só excepcionalmente tem significado estatístico, na mata as diferenças médias da ordem de 0,5ºC são comuns, em qualquer das horas de observação. 2 - As maiores médias das temperaturas máximas foram sempre as obtidas ao ar livre. Na mata elas são mais elevadas no vale e mais baixas no alto da elevação. 3 - As diferenças entre as temperaturas mínimas só são nítidas no inverno, quando em alguns pontos da mata elas são mais baixas e em outros mais altas do que as observadas ao ar livre. Nos meses mais frios a inversão noturna póde provocar, na mata, uma diferença médias de 3ºC para um desnível de 100 m. 4 - A não ser no vale, onde foram registrados alguns valores médios iguais aos observados aos ar livre, a amplitude térmica diária é sempre menor na mata. 5 - A evolução da curva da temperatura do solo é influenciada pela situação topográfica e pela proteção oferecida pela vegetação. 6 - A atenuação da velocidade do vento é provocada principalmente pelas copas das árvores. Abaixo dess estrato, praticamente não foi registrada variação nos valores médios da velocidade do vento. 7 - Para o estudo do estado higrométrico do ar, dentro da mata, o déficit de saturação fornece melhors informações do que a umidade relativa.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

We studied the life cicle of several triatominae species: Dipetalogaster maximus (Uhler, 1894); Panstrongylus herreri Wygodzinsky, 1948; Panstrongylus megistus (Burmeister, 1835); Rhodnius ecuadoriensis Lent & Leon, 1958; Rhodnius nasutus Stal, 1859; Rhodnius neglectus Lent, 1954; Rhodnius pictipes Stal, 1872; Rhodnius prolixus Stal, 1859; Rhodnius robustus Larrousse, 1927; Triatoma brasiliensis Neiva, 1911; Triatoma infestans (Klug, 1834); Triatoma maculata (Erichson, 1848); Triatoma matogrossensis Leite & Barbosa, 1953; Triatoma platensis Neiva, 1913; Triatoma protracta (Uhler, 1894); Triatoma sordida (Stal, 1859); Triatoma tibiamaculata (Pinto, 1926) e Triatoma vitticeps (Stal, 1859) (Hemiptera, Reduviidae). The main purpose of the study was to obtain information to improve control measures specially in those peridomiciliar species. The experiments were performed in two climatized chambers, both with an humidity of 70 ± 5% and photoperiod of 12 hours. One was maintained at 25 ± 0,5ºC and the other at 30 ± 1ºC.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Fecundity and longevity of Aphis gossypii Glover, 1877 (Hemiptera, Aphididae) at different temperatures and commercial chrysanthemum cultivars (Dendranthema grandiflora Tzvelev). The aphid A. gossypii is one of the main pests in a number of crops both under field and protected conditions. The objective of the present study was to evaluate the fecundity and longevity of A. gossypii under different temperatures and commercial chrysanthemum cultivars (Yellow Snowdon, White Reagan and Dark Splendid Reagan) with different trichomes densities (11.3; 16.6 and 21.6 trichome/mm² of the leaf, respectively) The trials were carried out in climatic chambers, at four temperatures (15, 20, 25 and 30 ±1 °C), 70 ± 10% RH and photophase 10h. The reproductive period significantly decreased with increase of temperature in the three cultivars. In Yellow Snowdon cultivar average duration of the reproductive period was 14.3 days at 25 °C. The maximum fecundity was obtained at the temperature of 25 ºC with 3,1; 2,8 and 3,6 nymphs/female/day in the Yellow Snowdon, White Reagan and Dark S. Reagan cultivars, respectively. The total fecundity was reduced by extreme temperatures (15 and 30 °C), and was obtained at 25 °C with 35,9 nymphs/female. Females maintained in Yellow Snowdon cultivar significantly showed superiority (30,7 nymphs/female) in total fecundity in relation to White Reagan (22,1 nymphs/female) and Dark S. Reagan (22,9 nymphs/female). The Yellow Snowdon cultivar (with a lower trichome density) had a significant influence in daily and total capacity of nymphs production, showing a higher fecundity of A. gossypii females. The aphid's longevity was affected by cultivars and temperature, and this longevity decreased whit increase of temperature. The results showed that there was an interaction between the temperature and host plant on reproductive parameters of A. gossypii.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivou-se estimar as tabelas de esperança de vida e de fertilidade para Sipha flava (Forbes, 1884) alimentados com capim-elefante, em diferentes temperaturas. Foram utilizadas câmaras climatizadas a 12, 16, 20, 24, 28 e 32ºC, UR 70 ± 10% e fotofase de 12 horas, contendo 150 insetos em cada condição térmica. Foi constatada mortalidade gradual em todas as temperaturas. A maior longevidade e maior esperança de vida dos afídeos foi a 12ºC. As taxas líquidas de reprodução (Ro) e o tempo necessário para a população duplicar em número (TD) também foram maiores a 12ºC. A sobrevivência (l x) começou a diminuir a partir de 3,5 dias a 24ºC e a partir do primeiro dia nas demais temperaturas, seguindo uma redução gradativa com o desenvolvimento do inseto. O intervalo de tempo entre cada geração (T) diminuiu com o aumento da temperatura, até 28ºC. A maior fertilidade específica (m x) e a maior fecundidade total média ocorreram a 24ºC. A capacidade inata de aumentar em número (r m) foi menor a 12ºC. A razão finita de aumento (λ) foi maior a 20 e 24ºC. A temperatura de 24ºC mostrou-se mais adequada para o desenvolvimento de S. flava em capim-elefante por proporcionar maiores valores para os parâmetros reprodutivos.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Nos solos onde fontes de carbono orgânico são incorporadas geralmente ocorre diminuição da acidez, sendo os mecanismos envolvidos nesta alteração ainda pouco esclarecidos. O objetivo deste estudo foi relacionar a cinética de degradação de materiais orgânicos com as alterações na acidez do solo. Amostras da camada de 0-20 cm de um Cambissolo Háplico Tb distrófico foram incubadas com cinco fontes de matéria orgânica: feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), esterco bovino, vinhaça, biossólido e turfa, nas temperaturas de 20 e 30 ºC. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado. Durante a incubação em frascos fechados, foram realizadas medidas da produção de CO2 por condutimetria e coletadas amostras do solo para determinações do pH em CaCl2. De maneira geral, a incubação dos tratamentos a 30 ºC promoveu a liberação de maior quantidade de CO2. A vinhaça foi o material que apresentou maiores valores de carbono mineralizado aliados a uma elevada velocidade de degradação. Apenas para este material foi obtida uma boa correlação entre as quantidades acumuladas de CO2 desprendido e o aumento do pH do solo. A rápida mineralização do carbono orgânico da vinhaça pode criar um ambiente redutor responsável pela diminuição da acidez. Pode-se concluir que a redução da acidez do solo foi influenciada pela atividade microbiana apenas no tratamento com vinhaça.