5 resultados para project oriented design-based learning (PODBL)
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
This paper reports how laboratory projects (LP) coupled to inquiry-based learning (IBL) were implemented in a practical inorganic chemistry course. Several coordination compounds have been successfully synthesised by students according to the proposed topics by the LP-IBL junction, and the chemistry of a number of metals has been studied. Qualitative data were collected from written reports, oral presentations, lab-notebook reviews and personal discussions with the students through an experimental course with undergraduate second-year students at the Universidad Nacional de Colombia during the last 5 years. Positive skills production was observed by combining LP and IBL. Conceptual, practical, interpretational, constructional (questions, explanations, hypotheses), communicational, environmental and application abilities were revealed by the students throughout the experimental course.
Resumo:
The prevailing undergraduate medical training process still favors disconnection and professional distancing from social needs. The Brazilian Ministries of Education and Health, through the National Curriculum Guidelines, the Incentives Program for Changes in the Medical Curriculum (PROMED), and the National Program for Reorientation of Professional Training in Health (PRO-SAÚDE), promoted the stimulus for an effective connection between medical institutions and the Unified National Health System (SUS). In accordance to the new paradigm for medical training, the Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO) established a teaching plan in 2005 using active methodologies, specifically problem-based learning (PBL). Research was conducted through semi-structured interviews with third-year undergraduate students at the UNIFESO Medical School. The results were categorized as proposed by Bardin's thematic analysis, with the purpose of verifying the students' impressions of the new curriculum. Active methodologies proved to be well-accepted by students, who defined them as exciting and inclusive of theory and practice in medical education.
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Objective: To investigate practical teaching of nurse residents in a multidisciplinary residency in oncology. Method: A qualitative descriptive study grounded in the problematization methodology and its steps, represented by the Maguerez Arch. Data were analyzed using content analysis. Results: Potentiating and limiting elements of the residency guided the design of a practical teaching protocol from the perspective of residents, structured in three stages: Welcoming and ambience; Nursing care for problem situations; and, Evaluation process. Conclusion: Systematization of practical teaching promoted the autonomy of individuals and the approximation of teaching to reality, making residency less strenuous, stressful and distressing.
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OBJETIVO: Analisar mudanças na realização de teste anti-HIV, as razões alegadas entre as pessoas que foram ou não testadas e o recebimento de aconselhamento. MÉTODOS: Estudos transversais conduzidos com homens e mulheres de 16 a 65 anos, com amostras representativas do Brasil urbano em 1998 (n=3.600) e 2005 (n=5.040). Características sociodemográficas, sexuais, reprodutivas e de experiências de vida e saúde foram consideradas na análise. A avaliação das possíveis diferenças nas distribuições das variáveis baseou-se nos testes qui-quadrado de Pearson e F design-based (±<5%). RESULTADOS: Em 1998, 20,2% dos entrevistados haviam realizado o teste e 33,6% em 2005. Foram testadas 60% das mulheres na faixa 25-34 anos, mas as que iniciaram a vida sexual antes dos 16 anos e reportaram quatro ou mais parceiros sexuais nos cinco anos anteriores à entrevista foram menos testadas. Não se observou aumento significativo da testagem entre homens, exceto para os de 55-65 anos, renda per capita entre 1-3 e 5-10 salários mínimos, aposentados, protestantes históricos e adeptos de cultos afro-brasileiros, moradores da região Norte/Nordeste e os que declararam parceria homo/bissexual ou não tiveram relações sexuais nos cinco anos anteriores à entrevista. Não aumentou a freqüência de testagem entre pessoas auto-avaliadas como sob alto risco para o HIV. Entre as mulheres, a freqüência de testagem pré-natal aumentou e a testagem por trabalho diminuiu entre os homens. Em 2005, metade dos testados não recebeu orientação antes ou após o teste. CONCLUSÕES: Houve expansão desigual na testagem, atingindo principalmente mulheres em idade reprodutiva, adultas e pessoas com melhores condições sociais. A testagem parece estar aumentando no País sem a devida atenção à decisão autônoma das pessoas e sem o provimento de maior e melhor oferta de aconselhamento.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a prevalência de violência sexual por parceiro íntimo entre homens e mulheres da população urbana brasileira e fatores a ela associados. MÉTODOS: Os dados analisados fazem parte de pesquisa realizada em 1998 e 2005 no Brasil, em população urbana. Os dados foram obtidos por meio de questionários aplicados a amostra representativa de 5.040 indivíduos, homens e mulheres de 16 a 65 anos. Análise descritiva foi realizada com dados ponderados, usando-se os testes F design-based, com significância de 5%. RESULTADOS: A prevalência global de violência sexual por parceiro íntimo foi de 8,6%, com predominância entre as mulheres (11,8% versus 5,1%). As mulheres apresentaram taxas sempre maiores de violência do que os homens, exceto no caso de parcerias homo/ bissexuais. Foi significativa a diferença da maior taxa verificada para homens homo/bissexuais em relação aos heterossexuais, mas não para mulheres. A população negra, independente do sexo, referiu mais violência que a branca. Quanto menor a renda e a escolaridade, maior a violência, mas homens de regiões mais pobres referiram mais violência, o que não ocorreu com mulheres. Situações diversas do trabalho, uso de condom, menor idade na primeira relação sexual e número de parceiros nos últimos cinco anos diferiram significativamente para mulheres, mas não para homens. Para homens e mulheres a violência sexual associou-se a ser separado(a) ou divorciado(a), ter tido doença sexualmente transmissível, auto-avaliar-se com risco para HIV, mas não à sua testagem. CONCLUSÕES: Confirma-se a alta magnitude da violência sexual e a sobretaxa feminina. Reitera-se a violência como resultado de conflitos de gênero, os quais perpassam a estratificação social e a etnia. Quanto à epidemia de Aids, a violência sexual é um fator importante a ser considerado na feminilização da população atingida.