606 resultados para profundidade da água
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Foi avaliada a atividade predatória, em laboratório, de Helobdella triserialis lineata (Hirudinea: Glossiphonidae) sobre ovos, larvas e pupas de Aedes fluviatilis e Culex quinquefasciatus (Diptera: Culicidae), bem como a influência da presença desses hirudíneos sobre o comportamento de oviposição das fêmeas das duas espécies de mosquitos. Experimentos adicionais foram feitos testando a influência da profundidade da água e da sua salinidade sobre a capacidade predatória dos hirudíneos. Nas condições do experimento, foi observada predação de larvas e pupas, porém não de ovos das duas espécies de dípteros. Número estatisticamente menor de desovas foi depositado por fêmeas de Cx. quinquefasciatus em recipientes que continham hirudíneos, não ocorrendo o mesmo com fêmeas de Ae. fluviatilis. As diferentes profundidades de água testadas não interferiram na atividade predatória de H. t. lineata e somente em concentrações acima de 3% de NaCl essa atividade mostrou-se bastante diminuída.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar, por simulação Monte Carlo, os espectros de feixes de cobaltoterapia em profundidade na água e fatores de correção para doses absorvidas em dosímetros termoluminescentes de fluoreto de lítio. MATERIAIS E MÉTODOS: As simulações dos espectros secundários da fonte clínica de cobalto-60 foram realizadas com o código Monte Carlo PENELOPE, em diversas profundidades na água. Medidas experimentais de dose profunda foram obtidas com dosímetros termoluminescentes e câmara de ionização em condições de referência em radioterapia. Os fatores de correção para os dosímetros termoluminescentes foram obtidos através da razão entre as absorções relativas ao espectro de baixa energia e ao espectro total. RESULTADOS: A análise espectral em profundidade revelou a existência de espectros secundários de baixa energia responsáveis por uma parcela significativa da deposição de dose. Foram observadas discrepâncias de 3,2% nas doses medidas experimentalmente com a câmara de ionização e com os dosímetros termoluminescentes. O uso dos fatores de correção nessas medidas permitiu diminuir a discrepância entre as doses absorvidas para, no máximo, 0,3%. CONCLUSÃO: Os espectros simulados permitem o cálculo de fatores de correção para as leituras de dosímetros termoluminescentes utilizados em medidas de dose profunda, contribuindo para a redução das incertezas associadas ao controle de qualidade de feixes clínicos em radioterapia.
Resumo:
Para controlar a proliferação de Egeria densa e reduzir os prejuízos que vêm causando na geração de energia em Paulo Afonso, é necessário conhecer sua capacidade de regeneração. Para isso, foram marcados quadrados de 4 m², em diferentes épocas do ano e em três profundidades (0-2, 2-6 e 6-9 m), e retiradas as biomassas de E. densa iniciais e três meses depois. Na profundidade de 0-2 m, as retiradas de plantas foram repetidas por cinco vezes, em quatro dos mesmos quadrados. Nesta profundidade, as massas regeneradas (518 g m-2) foram semelhantes às iniciais (482 g m-2), independentemente da época do ano (estação seca, geral: 506 g m-2; chuvosa: 513 g m-2) e da repetição da retirada. Na de 2-6 m, as massas regeneradas foram apenas 66% das iniciais (150 e 229 g m-2) e na de 6-9 m, apenas 21% (11,6 e 54,9 g m-2). A rápida recolonização e o grande crescimento de E. densa tornam muito difícil erradicá-la dos reservatórios do São Francisco. Sugere-se que seja explorado esse grande potencial de produção de biomassa.
Resumo:
O presente estudo foi realizado no município de Atibaia, maior produtor de morangos do Estado de São Paulo, com o objetivo de avaliar a profundidade efetiva do sistema radicular do morangueiro em diferentes níveis de água e coberturas do solo. O experimento foi instalado em esquema fatorial 2 x 2 (coberturas do solo e níveis de água). Como coberturas do solo foram utilizados os plásticos transparente e preto. As irrigações foram realizadas sempre que o potencial de água no solo atingia -0,010 e -0,070 MPa, a 10 cm de profundidade. As amostragens de raiz foram realizadas ao lado da planta, de 10 em 10 cm até 60 cm de profundidade, com trado tipo caneca com 7 cm de diâmetro, aos 159 dias após o plantio, com cinco repetições. Os resultados obtidos em comprimento de raiz (cm) por unidade de volume do solo (cm³) indicam maior concentração de raízes nas camadas superficiais. As coberturas do solo e níveis de água não influenciaram no comprimento de raízes nas faixas de profundidade do solo avaliadas. Para fins de irrigação, a profundidade efetiva do sistema radicular foi de 30 cm.
Resumo:
A semeadura direta é um sistema de manejo eficiente em termos de conservação do solo e da água, economia de energia e capacidade operacional dos conjuntos mecanizados. No entanto, em áreas onde existem pecuária e produção de grãos, ou onde o solo é trafegado e trabalhado em condições inadequadas, pode ocorrer compactação do solo nas camadas superficiais. Mesmo compactadas, essas camadas não necessitariam ser descompactadas ou revolvidas, se boa germinação e desenvolvimento da cultura fossem alcançados apenas com a mobilização efetuada pelos sulcadores da semeadora. Os objetivos deste estudo foram determinar a força de tração demandada e o volume de solo mobilizado pelas hastes sulcadoras de adubo, além da patinagem do trator, em diferentes estados de consistência de um Argissolo, em semeadura direta sobre campo nativo dessecado. Houve aumento na demanda de tração com o aumento da profundidade de atuação da haste, e sua magnitude dependeu do estado de consistência do solo. O aumento da velocidade não influenciou na força de tração na haste em solos seco e úmido, porém, na condição de friabilidade, essa foi maior. O volume de solo mobilizado pelo sulcador foi maior em solo seco e a 12 cm de profundidade. Nos estados de consistência seco e friável e na maior profundidade testada, verificou-se a necessidade de acionamento da TDA do trator para obtenção de níveis aceitáveis de patinagem.
Resumo:
Este trabalho foi conduzido no campo experimental da UEPAE de Penedo, Alagoas, no ano agrícola 76/77, com o objetivo de estudar os efeitos da profundidade da lamina de água sobre a incidência de plantas daninhas na cultura do arroz. Testaram-se em delineamento experimental de blocos casualizados com parcelas subdivididas, 6 laminas de água (0, 5, 10, 15, 20 e 25 cm) e três cultivares de arroz (SML-5/65, Suvale-1-70 e seleção- 10). As laminas ocuparam as parcelas, e as cultivares as subparcelas. Avaliaram -se a qualidade e a quantidade de plantas daninhas. Verificou-se que a irrigação por inundação contínua estática reduz significativamente a incidência de plantas daninhas, obtendo-se um bom controle quando a lamina foi maior de 10 cm. A principal planta daninha foi uma ciperácea conhecida como «cabeça de fôsforo» (Fimbristylis sp), sendo controlada através de submergência superior a 15 cm. O tipo de planta daninha dominante variou com a profundidade da lamina de água usada. Até 15 cm predominava a ciperácéa, e acima desse nível, plantas aquáticas.
Resumo:
Este trabalho objetivou avaliar a influência de bordadura com água e diferentes profundidades do nível de água dentro do evaporatório dos minievaporímetros UFV-1 e UFV-2 sobre a evaporação. Para analisar o efeito da bordadura e das profundidades dos níveis de água iguais a 30, 45, 60 e 75 mm da borda nos minievaporímetros, o experimento foi montado em esquema fatorial 4 x 2 (quatro níveis de água e dois tipos de minievaporímetros), no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. De acordo com os resultados, a bordadura com água reduziu a evaporação no minievaporímetro UFV-2 em 1,10 mm d-1, em média, nas diferentes profundidades dos níveis de água estudados, comparativamente ao minievaporímetro UFV-1. À medida que se aumentou a profundidade do nível de água no evaporatório dos dois tipos de minievaporímetros, a evaporação diminuiu e se aproximou do valor obtido no tanque Classe A. O aumento na profundidade dos níveis de água nos minievaporímetros UFV-1 e UFV-2 de 30 para 75 mm reduziu a evaporação de 5,45 para 4,9 mm d-1 e de 4,29 para 3,81 mm d-1, respectivamente.
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo avaliar como a cobrança do uso da água nas bacias do PCJ tem influenciado o comportamento dos usuários industriais no sentido de adotar estratégias para a racionalização do consumo de recursos hídricos. A metodologia inclui entrevistas em profundidade com múltiplos stakeholders, incluindo representantes das indústrias, do setor público, do Comitê de Bacia PCJ e organizações não governamentais. As conclusões apontam para um processo de implantação da cobrança pelo uso da água de baixa eficiência, ainda que resulte no estímulo do uso racional da água no setor. O principal fator é o preço reduzido da cobrança que não estimula as mudanças em profundidade na Gestão de Recursos Hídricos, além de gerar recursos financeiros pouco significativos para a preservação da qualidade da água na região.
Resumo:
Dando continuidade ao trabalho de explorar correntezas de grandes rios para gerar eletricidade sem o uso de barragens, um novo protótipo de micro-usina flutuante (cata-água) foi, construído, com capacidade de gerar 1 kw de eletricidade quando submetido a uma correnteza de 1,1 m/s. A eletricidade é gerada em 110 V 60 Hz com controle manual. A proteção do aparelho contra detritos flutuantes (principalmente as ilhas de capim flutuante) foi identificada como sendo o problema mais importante no desenvolvimento desta tecnologia. É mostrado que os rios Solimões e Amazonas apresentam correnteza, profundidade e potência suficientes para o uso de cata-águas em todos os lugares investigados.
VARIAÇÃO NA QUALIDADE ÓPTICA DA ÁGUA DO SISTEMA RIO-RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TUCURUÍ/PA
Resumo:
Entre os anos de 1983 e 1986 foram coletadas informações sobre o comportamento áa penetração na água da radiação solar noe períodos anterior e posterior a formação do reservatório da usina hidrelétrica de Tucuruí, no Pará. Tais medidas foram obtidas em locais pré-fixados à montante da barragem, abrangendo as épocas chuvosa e seca. Para cada série de dados foram calculadas a irradiância, o coeficiente de atenuação Κ e a profundidade da zona eufótica. Erros associados aos cálculos também foram analisados. Através das análises efetuadas verificou-se que a atenuação da radiação solar pela água foi maior no período chuvoso, ocorrendo a situação inversa durante a estiagem. Constatado o comportamento sazonal de K, este foi relacionado com a enorme quantidade de sedimentos em suspensão transportado anualmente pelo sistema Araguaia-Tocantins. Notou-se que no período pós-enchimento do reservatório, houve uma nítida alteração nos valores de K, com diminuição dos valores máximos. Evidenciou-se que, com a diminuição da velocidade do curso d'água, o apote no lago de material suspenso começou a se depositar, iniciando o fenômeno da segmentação.
Resumo:
Um estudo do monitoramento do nível de água foi realizado com medidas diretas e com Radar de Penetração no Solo (GPR) em uma floresta tropical de transição para o cerrado. Três poços de monitoramento do nível de água foram instalados durante 2001/2002 em três locais diferentes: o primeiro em uma área de floresta permanente, outro em área de floresta manejada e outra em uma área de pasto. Os perfis de GPR mostram que o nível do topo do lençol freático aparece como um refletor horizontal forte em março e em agosto de 2002, e como um refletor fraco durante medidas em maio e outubro de 2001 com descontinuidades devido a diversas lentes de solo laterítico no solo. O topo do lençol de água é facilmente confundido com a presença de tais lentes. A umidade do solo teve uma influência nestes sinais da reflexão, mudando a constante dielétrica do solo. A profundidade do topo do lençol da água variou 1,8 m sob a floresta permanente, 0,9 m sob a floresta manejada e 3,7 m sob o pasto.
Resumo:
A influência da disponibilidade da água no crescimento da laranjeira 'Hamlin' foi estudada em uma toposseqüência de solos de tabuleiro, no município de Sapeaçu, Recôncavo Baiano, composta por Latossolo Amarelo Podzólico, Podzólico Amarelo e Podzólico Acinzentado. Em cada horizonte de cada solo, analisaram-se a granulometria e as características químicas. O conteúdo de água nos solos foi medido semanalmente com sonda de nêutrons, determinando o armazenamento e a disponibilidade de água nos solos. Analisou-se também a precipitação pluvial ocorrida durante o período de estudo. Até 1,50 m de profundidade, o Podzólico Acinzentado apresentou valor médio de água disponível superior ao do Latossolo Amarelo Podzólico, que, por sua vez, foi superior ao do Podzólico Amarelo. Em todas as profundidades avaliadas, o Podzólico Amarelo apresentou-se sem água disponível para as plantas durante 20 semanas, e o Latossolo Amarelo Podzólico por 10 semanas; o Podzólico Acinzentado apresentou-se sem água disponível por 11 semanas, mas apenas até a profundidade de 0,90 m. Em concordância com a água disponível, as plantas encontradas no Podzólico Acinzentado apresentaram crescimento superior ao das localizadas nos demais solos, não havendo diferença significativa para as plantas do Latossolo Amarelo Podzólico e Podzólico Amarelo.
Resumo:
Desenvolveu-se um experimento de manejo de irrigação de milho (Zea mays L.), cultivado em Latossolo Roxo, de julho a dezembro de 1994, em Guaíra (SP). Os tratamentos, com 4 repetições, foram: tr000 - aplicação de metade da lâmina de água recomendada durante todo o ciclo da cultura; tr0I0 - aplicação da lâmina recomendada somente na fase intermediária da cultura, e metade dessa lâmina na fase inicial e final; e trIII - aplicação da lâmina recomendada durante todo o ciclo da cultura. Utilizando tensiômetros, mediu-se o potencial mátrico de 0,10 a 1,00 m de profundidade, de 0,10 em 0,10 m e, a partir dos valores obtidos, analisaram-se a variabilidade e a propagação desta para o conteúdo de água no solo. Os resultados mostraram que: (1) eventualmente, nas primeiras leituras realizadas após irrigação ou precipitação pluvial, o potencial mátrico e o conteúdo de água no solo mostraram acréscimos em suas variabilidades, pelo fato de, em alguma repetição, a frente de molhamento não ter atingido a cápsula porosa do tensiômetro; (2) o valor do potencial mátrico aumentou em profundidade, tendência que foi acompanhada de um aumento da estabilidade temporal e de uma redução da variabilidade espacial; (3) o potencial mátrico apresentou variabilidade elevada e heterogeneidade de variância; (4) a variabilidade do conteúdo de água no solo foi menos acentuada que a do potencial mátrico, para toda a faixa estudada. Mediante tais resultados, foi possível concluir que a irrigação pode ser manejada com alto nível de confiança estatística quando os resultados de potencial mátrico são transformados para conteúdo de água no solo, transformação esta que minimiza os problemas de variabilidade.
Resumo:
O objetivo deste experimento foi avaliar diferenças na quantidade total de água armazenada no solo, na capacidade de armazenamento de água disponível às plantas e no consumo de água de plantas de milho cultivadas em solos de diferentes texturas. O experimento foi instalado em área do Departamento de Engenharia Rural da Universidade Federal de Santa Maria no ano agrícola 1995/1996. Utilizou-se um conjunto de 12 lisímetros de drenagem com dimensões de 156 cm de comprimento, 100 cm de largura e 80 cm de profundidade, protegidos das precipitações por uma cobertura móvel. Os tratamentos consistiram de dois níveis de manejos da água no solo (irrigado e déficit hídrico terminal aplicado durante a fase de crescimento vegetativo) e três texturas de solo (argila pesada, franco-argilo-siltosa e franco-arenosa). Os resultados demonstraram maior capacidade de armazenamento de água disponível às plantas para o solo de textura franco-arenosa (112 mm) do que para o solo de textura argila pesada (102 mm) e de textura franco-argilo-siltosa (94 mm). No entanto, esses valores representam 44, 41 e 77% da quantidade total de água armazenada nos solos argila pesada, franco-argilo-siltosa e franco-arenosa, respectivamente. Para uma mesma profundidade do solo e em condições de déficit hídrico, o solo de textura franco-arenosa apresenta maior capacidade de armazenamento de água disponível às plantas de milho do que os solos de textura argila pesada e franco-argilo-siltosa.
Resumo:
A qualidade da irrigação tem sido descrita por parâmetros calculados admitindo-se ser a capacidade de armazenamento de água no solo uma constante. No entanto, tal propriedade do solo apresenta-se variável no espaço. A preocupação com aspectos ambientais e econômicos tem levado ao conceito de manejo da cultura em áreas específicas, o que torna importante o conhecimento da distribuição espacial de propriedades do solo. A geoestatística torna possível a identificação da estrutura de dependência espacial e o mapeamento de uma propriedade do solo. O objetivo deste trabalho foi identificar intensidades de amostragem e de krigagem em blocos, adequadas para estimar o armazenamento de água no solo, para desejado nível de precisão nos parâmetros que caracterizam a qualidade da irrigação. Em área irrigada por pivô central, no campus da ESALQ/USP, foi feita uma amostragem segundo uma transeção radial com espaçamento de 2,83 m. Em cada ponto, foi determinada a capacidade de armazenamento de água no solo, entre as tensões de 0,01 e 0,08 MPa, para 0,30 m de profundidade. De posse do semivariograma obtido para os dados da transeção, foi feita a krigagem em blocos de diferentes comprimentos, entre 2 e 30 m, para espaçamentos amostrais simulados de malhas com lado entre 2 e 20 m, na direção da transeção. A cada combinação de espaçamento e comprimento de bloco, foram associados a respectiva variância de krigagem e o volume de água percolado, calculados com base em lâmina aplicada igual à média dos valores de armazenamento medidos. A krigagem deve ser realizada com os menores valores de lado de bloco (2 m), desde que recursos computacionais não sejam limitantes. O uso de amostragem intensa não promoveu ganho significativo de qualidade das estimativas, em relação aos maiores espaçamentos. Malha de lado igual a 20 m pode ser usada, embora o desejável seja lado de 10 m. É necessária uma amostragem na curta escala para a identificação do semivariograma nas distâncias inferiores a estas. Apesar de promover uma suavização, a krigagem deve ser usada na descrição do padrão espacial de armazenamento, por permitir melhor avaliação dos volumes de excesso e de déficit e, principalmente, por permitir identificar os locais onde eles ocorrem.