876 resultados para praga de solo
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Os coleópteros da família Scarabaeidae são importantes pragas em áreas de culturas e pastagens, principalmente devido à ação das larvas, as quais danificam o sistema radicular. São escassas as informações sobre esse grupo de pragas, desta forma, o presente trabalho teve por objetivo estudar a ocorrência e o ciclo biológico de Anomala testaceipennis Blanchard, 1856. De novembro de 2005 a novembro de 2006 foram realizadas coletas diárias com uma armadilha luminosa, e em laboratório os adultos foram mantidos em recipientes plásticos, contendo solo e mudas de Brachiaria decumbens, para estudo de biologia. Foram coletados 263 adultos de A. testaceipennis, em quase todos os meses do ano, não sendo registrados apenas em março e junho. Sobre a biologia verificou-se que o período embrionário durou em média 13,2 dias, o 1° instar 26,7 dias, o 2° instar 19,4 dias, o 3° instar 58,2 dias, a fase de pré-pupa 50,2 dias e a fase de pupa 13,6 dias. A longevidade dos adultos foi semelhante para machos e fêmeas, e durou em média 14,1 dias. No laboratório as fêmeas ovipositaram 7,3 ovos em média. O ciclo de ovo a adulto durou 139,4 dias em média.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma dieta artificial para criação de Agrotis ipsilon em laboratório com base em parâmetros biológicos e na tabela de vida de fertilidade. A dieta artificial utilizada continha feijão, caseína, proteína de soja, levedura e germe de trigo como fontes protéicas. Os parâmetros biológicos duração e viabilidade das fases larval e pupal, peso de pupas, de ambos os sexos, com 24 horas de idade, razão sexual, longevidade dos adultos, período de pré-oviposição e número de ovos produzidos por fêmea e a tabela de vida de fertilidade foram avaliados. Foram observados seis ínstares larvais com duração de 25,4 dias e viabilidade de 93%. A duração da fase pupal foi de 12,4 dias e viabilidade de 96%. A viabilidade de ciclo total foi 72%. O peso de pupas foi 387 mg (machos) e 484 mg (fêmeas). A razão sexual foi 0,46. O período de pré-oviposição foi de um dia, com 1.806 ovos por fêmea. Na tabela de vida verificou-se que a taxa líquida de reprodução e a razão finita de aumento foram 616,9 e 1,14, respectivamente. A dieta artificial é adequada à manutenção da criação de A. ipsilon, em laboratório.
Resumo:
O objetivo foi avaliar a reação de cinco porta-enxertos de pessegueiro ao Meloidogyne incognita (Kofoid e White) Chitwood, em condições de casa de vegetação. Foram utilizados os porta-enxertos: 'Seleção UFPel 0402', 'Okinawa', 'Nagano Wild', 'Flordaguard' e 'Seleção NR-0080407'. As plantas foram inoculadas com 10.000 ovos+J2 de Meloidogyne incognita. Cinco plantas de tomateiro cv. Santa Cruz foram inoculadas para comprovação da eficiência do inóculo. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições e uma planta por parcela. Seis meses após a inoculação, as raízes foram avaliadas quanto ao índice de galhas e ao Fator de Reprodução (FR). No tomateiro, as avaliações foram feitas aos três meses após a inoculação. Não se verificou a ocorrência de galhas ou multiplicação dos nematoides nos genótipos avaliados, com exceção do porta-enxerto 'Nagano Wild', onde se registraram 36 galhas, porém sem evidência de multiplicação do nematoide. Os genótipos testados foram considerados imunes a esta espécie de nematoide das galhas, uma vez que foram eficazes em suprimir a reprodução de M. incognita, podendo ser usados como porta-enxertos alternativos em áreas de plantio com ocorrência desta praga de solo ou como fonte de resistência ao melhoramento genético de porta-enxertos de pessegueiro.
Resumo:
Foram determinados diversos parâmetros da biologia de Conotrachelus hutneropictus Fiedler, importante praga do cacaueiro, Theobroma cacao L. e do cupuaçuzeiro, T. grandiflorum (Will, ex Spreng.) Schum na Amazônia brasileira. A pesquisa foi realizada em laboratório, com fotofase natural de 12 horas, sob condições controladas de temperatura (27 ± 2eC) e umidade relativa (80 ± 10%). C. hutneropictus alimentado com folhas novas e frutos novos de cacueiros, apresentou em média, um ciclo de ovo a emergência do adulto do solo de 79 a 151 dias e em média, 108,80 ± 9,44 dias (Χ ±Εχ95) para machos e 156,87 ±16,19 dias para fêmeas. O período de pré-oviposição foi de 16,20 ± 0,49 dias. O periodo de oviposição foi de 80,50 ± 5,58 dias, colocando cada fêmea, de 55 a 153 ovos, em média 108,45 ± 6,21 ovos, sendo as posturas diárias e constituídas em média por 1,29 ± 0,03 ovos. No interior dos frutos de cacau, o inseto necessitou de 4,73 ± 0,06 dias e 26,64 ±0,17 dias, para o desenvolvimento embrionário e larval, respectivamente. Após esse período, um total de 20,25 ± 1,50 dias se passaram no solo, para o desenvolvimento das fases de pré-pupa (6,07 ± 0,06 dias), pupa (9,62 ±0,10 dias) e completa formação fisiológica do adulto (4,56 ±0,11 dias). Neste interim, C. humeropictus torna-se mais vulnerável ao ataque de seus inimigos naturais, principalmente fungos, dentre os quais Metarhiziutn anisopliae (Metsch.) Sorok. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill., únicos inimigos constatados para a espécie no decorrer da pesquisa.
Resumo:
Foi avaliada a infecção de larvas de Conotrachelus humeropictus Fiedler, séria praga do cacaueiro (Theobroma cacao L.) e do cupuaçuzeiro (T. grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum.) na Amazônia brasileira, por Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sor. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. A pesquisa foi desenvolvida nos campos experimentais da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira - CEPLAC, em Ouro Preto D'Oeste, Rondônia. Foram testadas suspensões de 3,93 χ 1010 conídios/ml de M. anisopliae e 4,26 χ 1010 conídios/ml de B. bassiana, pulverizadas superficialmente em solo contido em recipientes de PVC, onde em diferentes dias após a pulverização (um, três, sete e quatorze dias) liberou-se larvas do último ínstar da praga. Beauveria bassiana mostrou-se mais eficiente (52,0% de mortalidade) do que M. anisopliae (42,7%), evidenciando assim, seu maior potencial no controle da praga. Os índices de mortalidade foram estatisticamente iguais para larvas liberadas até o 7º dia da contaminação, decrescendo significativamente no 14º dia. A queda na efetividade pode estar associada à presença de microrganismos antagonistas no solo.
Resumo:
Estudou-se o efeito da textura do solo, relevo, espécie forrageira, idade e sistema de formação da pastagem, sobre o ataque de Atarsocoris brachiariae. Não foram observadas diferenças significativas entre as espécies de forrageiras ou tipo de relevo quanto ao ataque da praga. As maiores densidades foram observadas em solos de textura arenosa, pastagens com mais de quatro anos, sistema de formação convencional e na faixa de 20-30 cm de profundidade. O ataque foi em reboleiras, e a maior densidade ocorreu na região de transição entre a área de pastagem morta e a área em que esta apresentava desenvolvimento normal.
Resumo:
Várias espécies de fitonematoides já foram relatadas em pomares de citros, porém poucas são consideradas praga-chave para a cultura. No Brasil, Tylenchulus semipenetrans é o principal nematoide em citros, amplamente disseminado nos pomares brasileiros. Diferentes variáveis são utilizadas para determinar o nível de dano desse nematoide. Sendo assim, esse experimento teve por objetivo correlacionar o número de fêmeas com o número de juvenis de T. semipenetrans em amostras de solo e raiz de laranja 'Pera Rio' enxertada em limoeiro 'Cravo'. O trabalho foi realizado em pomar de 14 anos, localizado na Fazenda São Gabriel, distrito de Vitoriana, município de Botucatu - SP. A coleta das amostras foi realizada em setembro de 2011, numa profundidade de 0-30 cm, em 10 plantas sem sintomas, 10 com sintomas e as adjacentes das plantas sintomáticas, totalizando 60 plantas. Para extração dos nematoides presentes no solo seguiu-se a metodologia de flutuação em centrífuga e para a dos nematoides nas raízes seguiu-se a técnica do liquidificador e centrifugação. Para contagem das fêmeas, 1 g de raiz de cada amostra foi colorida. Os dados de nematoide no solo, nematoide na raiz, soma de nematoide no solo e raiz e fêmeas por grama de raiz foram submetidos à análise de correlação de Pearson e posteriormente à análise de matriz de correlações. Dentre os dados analisados, pode-se verificar uma forte correlação entre o número de juvenis presentes na raiz e a soma do número de juvenis no solo e na raiz. Entretanto, não foi constatado correlação desta variável com o número de fêmeas na raiz e o número de juvenis no solo. O número de fêmeas na raiz não apresentou correlação com nenhuma das outras variáveis analisadas. Conclui-se que a melhor variável para determinar a população de T. semipenetrans é o número de juvenis por 10 g de raiz.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar características morfológicas dos cafeeiros e a conservação de umidade do solo em diferentes sistemas agroflorestais, foi realizado este experimento. O ensaio foi conduzido no município de Barra do Choça-BA, em uma propriedade particular, sendo observadas três áreas de produção distintas: (1) cafeeiro cultivado a pleno sol (MONO), (2) cafeeiro conduzido em associação com o vinhático (SAF-CV) e (3) cafeeiro associado ao abacateiro e ingazeiro (SAF-CAI). Em março/2007, época úmida, e em agosto/2007, época com menor precipitação, foram realizadas avaliações relacionadas à incidência de luz (determinação do nível de sombreamento dos sistemas com base no percentual de radiação fotossintética incidente em relação à radiação fotossintética global), à umidade do solo (US) e à morfologia do cafeeiro (área foliar individual (AFI), altura e diâmetro do caule e da copa). Foi verificado intenso sombreamento para os SAFs (março, 93,3% em SAF-CV e 82,3% em SAF-CAI; e agosto, 37,5% em SAF-CV e 89,5% em SAF-CAI). Na época de menor precipitação, maior US foi observada para MONO (17,3%), seguido por SAFCV (15,1%) e SAF-CAI (9,5%). Os sistemas de cultivo definiram os parâmetros morfológicos avaliados do cafeeiro, sendo observada maior AFI para os SAFs nas duas avaliações realizadas.
Resumo:
Na avaliação da qualidade de solo têm-se buscado diferentes parâmetros químicos e biológicos que possam ser utilizados como indicadores. Nesse sentido, este trabalho avaliou e correlacionou parâmetros biológicos e de fertilidade em solos provenientes de dois sistemas de cultivo empregados na região Oeste de São Paulo, buscando selecionar indicadores químicos e biológicos de qualidade. Amostras de solos (latossolos e argissolos) de áreas sob cultivo de pastagens (braquiárias) e de cultivo de soja foram coletadas em sete municípios da região, em 2006, sendo avaliadas quanto à fertilidade, nodulação de soja, atividade das enzimas desidrogenase e fosfatase e densidade populacional de bactérias termorresistentes. A maioria dos solos avaliados apresentou baixa fertilidade. Os resultados encontrados demonstraram que a nodulação ocorreu em todos os solos avaliados, porém foi maior nos locais com predominância de Argissolos. O crescimento de soja foi satisfatório em todos os locais. O manejo do solo sob soja não teve efeito significativo sobre os indicadores biológicos avaliados, mas em alguns locais houve melhoria do padrão de fertilidade. A atividade da enzima desidrogenase apresentou correlação positiva com a maioria dos indicadores de fertilidade avaliados, demonstrando que essa enzima é um bom indicador de qualidade para a avaliação desses solos.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da concentração de nitrogênio na produção e na qualidade de mudas de raízes nuas e pontas de estolões de morangueiro no cultivo sem solo. O plantio das matrizes foi realizado em 13 de setembro de 2007, e a colheita das mudas em 18 de fevereiro de 2008. Os tratamentos foram quatro concentrações de N na solução nutritiva de 8, 11, 14 e 17 mmol L-1. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições de 3,6 m². No momento da colheita foram determinados o número e o diâmetro da coroa das mudas de raízes nuas e o número de pontas de estolões. As diferentes concentrações de N não afetaram o número de mudas e de pontas de estolões, cujas médias foram de 339 e 836, respectivamente. O diâmetro da coroa das mudas de raízes nuas diminuiu linearmente com o aumento da concentração de N na solução nutritiva. Concluiu-se que o aumento da concentração de N na solução nutritiva, no sistema de cultivo sem solo com substrato de areia, não afeta o número de mudas de raízes nuas e nem de pontas de estolões, mas reduz o diâmetro da coroa das mudas de raízes nuas de morangueiro.
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Este trabalho objetivou avaliar a produção, a persistência e os efeitos de coberturas vegetais sobre as plantas daninhas e a produtividade do algodoeiro em sistema plantio direto. Os tratamentos consistiram das espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum (L.) R. Brown), Brachiaria ruziziensis Germain & Evrard, sorgo forrageiro (Sorghum bicolor L. Moench), capim-pé-de-galinha (Eleusine coracana L. Gaerth), Crotalaria juncea L., Crotalaria spectabilis Roth, aveia-preta (Avena strigosa Schreb.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), P. glaucum + C. juncea, P. glaucum + C. spectabilis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis, S. bicolor + C. juncea, S. bicolor + C. spectabilis, E. coracana + C. juncea, E. coracana + C. spectabilis, A. strigosa + R. sativus, P. glaucum + R. sativus e pousio. As espécies foram semeadas no final do verão, após a colheita de soja, e o algodoeiro BRS 269-Buriti, nove meses após. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. As espécies B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea, B. ruziziensis + C. spectabilis e P. glaucum + R. sativus produziram mais de 6,8 t ha-1 de biomassa seca. A palhada produzida pela B. ruziziensis garantiu boa cobertura do solo durante o ciclo do algodoeiro. A biomassa seca de B. ruziziensis, B. ruziziensis + C. juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis reduziu a infestação de plantas daninhas até a época de semeadura do algodão e durante os estádios iniciais de seu desenvolvimento. Palhas de R. sativus e A. strigosa, solteiras e consorciadas, interferiram negativamente na produtividade do algodoeiro.
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A influência de diferentes adubos e disponibilidade de água no solo foi avaliada em relação ao teor e à composição química de óleos essenciais em folhas de alpínia. O experimento foi realizado em blocos casualizados, com três repetições, em esquema de parcelas subdivididas. As parcelas corresponderam a dois limites de disponibilidade de água no solo [LDA1 - redução de 75% da capacidade total de retenção de água (CTA) - e LDA2 - redução de 50% da CTA], e as subparcelas, aos adubos: esterco bovino, cama-de-galinha, torta-de-filtro, químico e o controle não-adubado. A disponibilidade de água no solo, assim como a adubação, não influenciou no teor e na composição química de óleos essenciais aos 12 meses após o plantio. Os principais constituintes químicos (teores) dos óleos essenciais em folhas de alpínia foram: α-thujeno (6,11%), α-pineno (2,69%), sabineno (16,69%), β-pineno (4,64%), β-mirceno (1,76%), 1,8-cineol (19,41%) e 1-terpinen-4-ol (14,32%).
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o crescimento de mudas de maracujazeiro- amarelo em três diferentes tamanhos de recipientes, em três condições de cultivo protegido, utilizando seis diferentes substratos. Foram empregados três ambientes de cultivo: (A1) estufa em arco, coberta de filme de polietileno de 150 μm, abertura zenital e tela termorrefletora de 50% sob o filme; (A2) viveiro agrícola de tela de monofilamento, com 50% de sombra; e (A3) viveiro agrícola de tela termorrefletora, com 50% de sombra. Foram testados três volumes (V1 = xx cm³ -sacolas de polietileno de 7,5 x 11,5 cm; V2 = xx cm33 - sacolas de polietileno 10,0 x 16,5 cm; e V3 = xx cm33 -sacolas de polietileno de 15,0 x 21,5 cm) e seis substratos (S1 = solo; S2 = Plantmax®; S3 = vermiculita; S4 = fibra de coco; S5 = fibra de coco chips; e S6 = Organosuper®, composto orgânico comercial). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, em esquema de parcelas subsubdivididas, em que os ambientes foram as parcelas, os recipientes de diferentes volumes as subparcelas e os substratos as subsubparcelas. Aos 50 dias após a semeadura, foram medidos a altura das plantas, o comprimento da raiz, a massa de matéria seca da parte aérea e das raízes. A partir das massas de matéria seca determinaram-se a relação massa de matéria seca de parte aérea e raiz e massa de matéria seca total. A estufa foi o melhor ambiente quando se utilizou o recipiente de XX cm33 o qual proporcionou mudas maiores, com maior biomassa seca aérea, radicular e total. A vermiculita foi o melhor substrato, porém o solo adubado é uma alternativa menos dispendiosa para a região.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a profundidade de sulco, área de solo mobilizada e a força de tração solicitada por uma semeadora-adubadora de precisão em sistema de plantio direto na cultura do milho, em razão da velocidade de deslocamento. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições em arranjo fatorial 4 x 3, com 12 tratamentos, constituídos de quatro velocidades de deslocamento, obtidas pelos escalonamentos de marchas e de três rotações do motor do trator. Durante a semeadura, monitoraram-se a velocidade de operação, a rotação do motor e a força de tração na barra. Após a semeadura, foram avaliadas a profundidade do sulco e a área mobilizada de solo. Os resultados mostraram que: a profundidade do sulco foi influenciada pelo aumento na velocidade de operação; a área mobilizada de solo aumentou em 41 % com a elevação da velocidade de operação; o requerimento de força na barra de tração, média, por linha de semeadura e por área mobilizada de solo diminuiu com o aumento da velocidade; e a força média na barra de tração por profundidade do sulco aumentou com o incremento da velocidade de operação.
Resumo:
As espécies do gênero Eucalyptus são as mais utilizadas no setor florestal graças, principalmente, ao seu rápido crescimento e à sua boa adaptação às diferentes condições de solo e de clima, no Brasil. Entretanto, alguns insetos podem-se tornar pragas dessa espécie florestal, como é o caso de Compsosoma perpulchrum (Coleoptera: Cerambycidae), que apresenta registro roletando árvores de E. grandis no Paraná. Este trabalho teve como objetivo caracterizar o dano de C. perpulchrum em plantio comercial de eucalipto, no município de Paula Cândido-MG. Em março de 2008, foi vistoriado o plantio, cujas árvores e galhos roletados foram mensurados. As árvores danificadas eram de E. urophylla e a maioria dos roletamentos ocorreram no terço mediano. O comprimento e o diâmetro dos galhos roletados foram de 0,94±0,04m e de 0,90±0,06cm, respectivamente. O comprimento da faixa de roletamento foi 3,63±0,18cm. C. perpulchrum roleta a parte média das árvores de E. urophylla, causando perda da sua dominância apical. Este é o primeiro relato da ocorrência desse serrador, danificando plantio comercial de E. urophylla no Estado de Minas Gerais.