82 resultados para percevejo predador

em Scielo Saúde Pública - SP


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Considerando a importância dos percevejos predadores como agentes de controle biológico e a necessidade de se otimizar sua produção massal, realizou-se o presente trabalho para avaliar a influência do peso corporal sobre a sobrevivência e a reprodução de fêmeas de Podisus rostralis (Stål) (Hemiptera: Pentatomidae). Os tratamentos foram constituídos por fêmeas desse predador com peso médio de: 39,5 mg, 45,5 mg, 51,5 mg, 57,5 mg e 63,5 mg. O período de preoviposição foi menor nas fêmeas mais pesadas, enquanto o número de ovos e de ninfas por dia apresentou relação linear positiva com o peso das fêmeas de P. rostralis. A longevidade das fêmeas desse predador foi semelhante entre tratamentos, porém não apresentou tendência de variação em razão do seu peso corporal. Como o objetivo de uma criação massal é produzir o maior número possível de ninfas por dia, recomenda-se o uso de fêmeas de P. rostralis com peso acima de 60,0 mg.

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Ninfas de Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae) têm sido criadas em laboratório com larvas de Tenebrio molitor L. (Coleoptera: Tenebrionidae). No entanto, não existem relatos sobre a predação, no campo ou em laboratório, de P. nigrispinus em Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae), uma das principais pragas de inúmeras culturas no Brasil. Este trabalho teve o objetivo de avaliar o desenvolvimento ninfal e características reprodutivas do percevejo predador P. nigrispinus em lagartas de S. frugiperda e em larvas de T. molitor, em laboratório. A presa S. frugiperda proporcionou ao predador menor longevidade, maior produção e viabilidade de ovos do que as larvas de T. molitor. Esses resultados demonstram que a lagarta S. frugiperda melhora as características reprodutivas de P. nigrispinus, de forma que a sua utilização como presa alternativa pode servir para incrementar a produção massal desse inimigo natural.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a seletividade fisiológica dos inseticidas deltametrina, fenitrotiom, malatiom e permetrina em favor de ninfas (3º e 5º instares) e adultos (fêmeas e machos) do predador Podisus rostralis, empregando-se 50 (subconcentração) e 100% da concentração usada no controle de lagartas desfolhadoras de eucalipto. Deltametrina foi seletivo em favor de ninfas de 3º e 5º instares e adultos (1,94, 0,00 e 7,87% de mortalidade, respectivamente) do predador. Permetrina foi seletivo em favor de ninfas de 5º instar (3,55% de mortalidade) e medianamente seletivo em favor de ninfas de 3º instar e adultos (28,22 e 32,08% de mortalidade, respectivamente) do predador. Malatiom foi medianamente seletivo em favor de ninfas de 5º instar (49,38% de mortalidade) e não-seletivo em favor de ninfas 3º instar e adultos (95,34 e 88,99% de mortalidade, respectivamente) do predador. Fenitrotiom não foi seletivo em favor de nenhum dos instares do predador (100% de mortalidade). A alta toxicidade do fenitrotiom a P. rostralis não foi reduzida quando o predador foi exposto a 50% da concentração recomendada deste inseticida. O impacto do malatiom (a ninfas de 3º instar e adultos) e permetrina (a fêmeas) sobre P. rostralis diminuiu quando estas fases do predador foram expostas à metade das concentrações desses inseticidas. O impacto do deltametrina não foi afetado por sua concentração. Ninfas de 3º instar e adultos foram menos tolerantes do que ninfas de 5º instar ao malatiom e permetrina. As fêmeas de P. rostralis foram mais tolerantes que os machos à concentração do malatiom e à subconcentração de permetrina.

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O comportamento de escolha entre plantas pelo percevejo predador Brontocoris tabidus (Signoret) (Hemiptera, Pentatomidae) e a relação com o ganho de peso e seu desempenho foram investigados com plantas de algodoeiro, Gossypium hirsutum L. (Malvaceae), caruru, Amaranthus lividus L. (Amaranthaceae) e feijão, Phaseolus vulgaris L. (Fabaceae). Adultos do predador foram permitidos livre escolha entre plantas e, posteriormente, mantidos sobre as mesmas plantas escolhidas inicialmente para a alimentação. Também, o desenvolvimento e a reprodução foram obtidos confinando os predadores com e sem presa mais plantas. Os resultados mostraram que B. tabidus não demonstrou preferência para alimentação entre as plantas estudadas. O tempo de alimentação (106 a 115 minutos) e ganho de peso (28 a 30% do peso vivo) foram similares em relação à alimentação em plantas. Entretanto, a longevidade das fêmeas foi menor quando mantidas em feijão, comparadas com algodoeiro e caruru. A duração da fase ninfal do predador variou entre as plantas, bem como a produção de descendentes demonstrando menor desempenho sobre plantas de feijão. As ninfas alimentadas, apenas, de plantas não atingiram a fase adulta e viveram até 6,5 dias, sendo maior a sobrevivência em algodoeiro e caruru. Os resultados mostram que apesar de B. tabidus não apresentar seleção da planta hospedeira para alimentação, estas podem contribuir diferentemente na sua história de vida com destaque para o algodão e o caruru entre as plantas estudadas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de seis plantas daninhas e do algodoeiro no desenvolvimento, reprodução e sobrevivência do percevejo predador Podisus nigrispinus (Dallas) (Heteroptera: Pentatomidae) sob escassez parcial de presas, alimentação em intervalos de três dias, e ausência total de presas. Com escassez parcial de presas, o desenvolvimento ninfal foi maior em Ricinus communis e menor em Bidens pilosa. Viabilidade dos ínstares, peso de fêmeas, período de pré-oviposição e fecundidade foram similares entre as plantas, porém o peso de machos e longevidade de fêmeas foram reduzidos em Desmodium tortuosum e R. communis, respectivamente. Com base nos parâmetros de tabela de vida foi estimada melhor performance do predador em Amaranthus hybridus, D. tortuosum e R. communis. Ninfas submetidas à escassez total de presas viveram mais em Ageratum conyzoides, B. pilosa, D. tortuosum e Euphorbia heterophylla; porém não viveram além do terceiro ínstar. A longevidade de fêmeas do predador foi favorecida pela presença de A. conyzoides em relação a Gossypium hirsutum, vivendo em média 15,7 e 29,8 dias, respectivamente. No entanto, a disponibilidade de plantas não foi suficiente para as fêmeas atingirem maturação sexual e produção de ovos, quando submetidas à escassez total de presas.

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O objetivo deste trabalho foi estimar o custo de produção por indivíduo do predador Orius insidiosus (Say), levando-se em consideração um modelo de criação em laboratório. Nos cálculos, considerou-se uma produção de 33.000 percevejos mês-1, dos quais 14,5% foram para manutenção da criação e o restante, ou seja, 28.272 indivíduos, para comercialização. Os preços dos materiais e equipamentos utilizados na criação foram cotados em dólares americanos na proporção de R$ 2,84 por US$ 1,00. O custo estimado de cada percevejo predador foi da ordem de US$ 0,069, levando-se em consideração custos fixos e variáveis. Este custo é um parâmetro decisivo na criação massal de Orius insidiosus e em sua utilização como agente de controle em programas de controle biológico de tripes.

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Foram feitas observações no laboratório e no campo, em Belo Horizonte, MG, Brasil, com a finalidade de se obter informações biológicas e ecológicas sobre Pomacea haustrum (Reeve, 1856), molusco pilídeo, competidor-predador de hospedeiros intermediários de Schistosoma mansoni Sambon 1907.

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Observações de campo e de laboratório evidenciaram, pela primeira vez, a predação preferencial, de larvas e pupas de simulídeos pelo crustáceo. Aegla platensis Schmitt, 1942. Foram feitas observações de campo e coletas no arroio Carpintaria, Município de Dois Irmãos, Rio Grande do Sul, Brasil. É ressaltada a possibilidade de ser usado esse caranguejo em manejo integrado no controle de simulídeos.

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O nível de susceptibilidade de percevejos adultos, Cimex lectularius, ao DDT, em Belo Horizonte, Minas Gerais (Brasil), foi determinado durante o período de 1985 a 1986. Os resultados indicaram, para os insetos testados, que uma dose de 4,0% do inseticida não foi suficiente para matar 55% dos insetos. Os dados permitem concluir que existem colonias de percevejos resistentes ao DDT em Belo Horizonte.

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This paper deals with Mimosicerya hempeli (Cock., 1899) (Homoptera, Margarodidae) and its predator, the ladybeetle Exo-plectra erythrogaster Muls., 1851 (Coleoptews, Coccinellidae), which were found to occur at Piracicaba, State of São Paulo, Brasil. The first is a pest of "cássia imperial" (Cassia fistula L.), and several other trees. As those insects are little known, a few bionomical notes and descriptions of some of their stages are presented. The adult scales proved to be very resistant to an application of mineral oil plus malathion. Methyl Demeton applied with irrigation water showed no control. The same insecticide injected into the trunk gave very poor results.

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Microtriatoma pratai Sherlock & Guitton, 1982 não pertence a este gênero de Triatominae. Não é inseto hematófago. Pertence ao gênero Aradomorpha Champion, 1899 e à espécie A. championi descrita por Lent & Wygodzinsky em 1944, inseto predador da subfamília Reduviidae.

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As avaliações foram realizadas, semanalmente, durante os estádios vegetativo e de floração/frutificação em quatro quadrantes (N, S, L, O) da planta. Foram coletadas 2.230 espécimes de S. articulatus, sendo 1.224 no estágio vegetativo e 1.006 no florescimento/frutificação, sendo 59,8% adultos. De um total de 965 P. egena, 416 foram imaturos e 549 adultos. As principais conclusões deste trabalho são: (1) M. communis pode ser indicada como planta isca; (2) esta planta pode ser cultivada ou não próxima às culturas de importância econômica, pois funciona como um repositório da praga ou de seu inimigo natural; (3) a relação predador/presa/quadrante da planta/estágio fenológico foi, respectivamente, 1,14:1,0 e 1,0:1,08 nos quadrantes norte e leste; enquanto, à sul e oeste da planta M. communis foi de 1,0:2,26 e 1,0:2,80; (4) a predação de S. articulatus por P. egena ocorreu, em média, de 1,0 a 2,8 ninfas e 1,66 a 4,44 adultos (no estágio vegetativo) e de 1,0-3,76 a 1,0-3,98 (no estágio de florescimento/frutificação), com diferenças significativas em P< 0,0l.

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Imaturos e adultos de Coccidophilus citricola Brèthes, 1905 são descritos e ilustrados com auxílio de microscopia eletrônica de varredura. A larva é comparada com as de Microweisea Cockerel e outras espécies de Coccinellidae, e o adulto com duas espécies norte-americanas de Coccidophilus Brèthes.

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O desenvolvimento e a fecundidade das espécies de Orius são bastante influenciados por uma série de fatores, como as condições ambientais, e em particular, pela temperatura. Esse trabalho teve como objetivo avaliar a reprodução e a longevidade de Orius thyestes Herring 1966 em diferentes temperaturas, tendo como alimento, ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879). O experimento foi conduzido em câmaras climatizadas com temperaturas de 16, 19, 22, 25, 28, 31 ± 1ºC, UR de 70±10% e fotofase de 12horas. Efeito deletério da temperatura em O. thyestes foi obtido a 16ºC, na qual apenas 40% das ninfas atingiram a fase adulta, e destes apenas 19% não apresentaram deformações morfológicas. O maior período de pré-oviposição foi observado a 19ºC (17,8 dias). Os maiores valores para a fecundidade média total foram registrados a 25 e 28ºC, com 109,2 e 128,2 ovos/fêmea, respectivamente, e o menor a 19ºC, com 22,8 ovos/fêmea. A 22 e 31ºC as fêmeas viveram mais que os machos, sendo que a 19ºC a longevidade foi maior, independente do sexo. As baixas temperaturas influenciaram a reprodução e longevidade de O. thyestes sugerindo que esta espécie poderá ter melhor performance reprodutiva em temperaturas mais elevadas, como aquelas de regiões tropicais e ou subtropicais.

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A pesquisa objetivou determinar se a temperatura e a defesa da presa afetam o consumo e a utilização de larvas de Tenebrio molitor L. por ninfas de Supputius cincticeps (Stäl). Quantificaram-se em cada um dos ínstares do predador Supputius cincticeps os consumos bruto e diário das larvas de T. molitor com e sem defesa, ganho de peso total e ganho de peso diário pelo predador. Foram determinados os efeitos da defesa da presa e da temperatura ambiente no consumo de alimento pelas ninfas de 2º, 3º, 4º e 5º ínstares de S. cincticeps. A pesquisa foi conduzida na Unidade de Controle Biológico da Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Algodão, em Campina Grande, PB, a 20, 25, e 30ºC, 60±10% UR e fotofase de 14 horas. Os resultados mostraram que o consumo bruto de larvas de T. molitor pelo S. cincticeps depende do ínstar do predador e da temperatura, do ínstar do predador e da defesa da presa, e da temperatura e defesa da presa; o consumo diário de S. cincticeps depende do ínstar do predador e da temperatura, e do ínstar do predador e da defesa da presa, e o ganho de peso de S. cincticeps depende do seu ínstar, da temperatura e da defesa apresentada pelas larvas de T. molitor. O tamanho das larvas de T. molitor funciona como defesa ao ataque de S. cincticeps.