42 resultados para nifurtimox

em Scielo Saúde Pública - SP


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The aim of this work was to compare the evolution of chronic chagasic untreated patients (UTPs) with that of benznidazole or nifurtimox-treated patients (TPs). A longitudinal study from a low endemic area (Santa Fe city, Argentina) was performed during an average period of 14 years. Serological and parasitological analyses with clinical exams, ECG and X-chest ray were carried out. At the onset, 19/198 infected patients showed chagasic cardiomyopathy (CrChM) while 179 were asymptomatic. In this latter group the frequency of CrChM during the follow-up was lower in TPs compared with UTPs (3.2% vs 7%). Within the CrChM group, 2/5 TPs showed aggravated myopathy whereas this happened in 9/14 UTPs. Comparing the clinical evolution of all patients, 5.9% of TPs and 13% of UTPs had unfavourable evolution, but the difference is not statistically relevant. Serological titers were assessed by IIF. Titers equal to or lower than 1/64 were obtained in 86% of the TPs, but only in 38% of UTPs. The differences were statistically significant (geometric mean: 49.36 vs. 98.2). Antiparasitic assessment of the drugs (xenodiagnosis) proved to be effective. The low sensitivity in chronic chagasic patients must be born in mind. Despite treated patients showed a better clinical evolution and lower antibody levels than untreated ones, it is necessary to carry on doing research in order to improve therapeutic guidelines, according to the risk/benefit equation and based on scientific and ethical principles.

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Foram tratados 77 pacientes com doença de Chagas pelo nifurtimox, subdivididos em quatro grupos. Grupo I, com 30 pacientes na fase aguda. Somente oito doentes usaram a droga durante 120 dias, na dose inicial de 15 mg/kg de peso corporal e posteriormente de 10 mg. Vinte e dois pacientes tomaram dose insuficiente. Em quatro doentes (50%) o xenodiagnóstico tornou-se negativo pós-tratamento; destes, três fizeram reação de Machado Guerreiro, a qual estava negativa. Houve um óbito por insuficiência cardíaca no 59 dia de tratamento. Seis pacientes apresentaram polineuropatia periférica. Grupo II, com 15 pacientes na fase crônica, tratados em ambulatório. Oito abandonaram o tratamento, mas cinco em dez que tomaram placebo fizeram o mesmo. Dos seis que tomaram a droga durante 120 dias e fizeram pelo menos um xenodiagnóstico pós-tratamento, havia quatro que estavam com os exames negativos. O tratamento não alterou o eletrocardiograma, a área cardíaca ou a radiografia do esôfago dos doentes e não evitou que um paciente viesse a desenvolver insuficiência cardíaca e um outro arritmia. Grupo III, com 15 pacientes na fase crônica, tratados com 10 mg/kg, durante 120 dias. Fizeram 12 xenodiagnósticos mensalmente, cada um com oito caixas contendo 10 T. infestans após o tratamento e somente 28,5% dos pacientes apresentaram todos os exames negativos. Houve acentuada redução da parasitemia, mesmo nos doentes não curados. O número de xenos positivos passou de 43% antes do tratamento para 24,4% após o mesmo e o número de caixas positivas caiu de 29,6% para 7%. Grupo IV, com 17 pacientes na fase crônica, tratados com 8 mg/kg ao dia, sendo que em oito durante 120 dias, em cinco durante 100 dias e em quatro durante 60 dias. A percentagem de doentes com os 12 xenos negativos pós-tratamento foi de 56,25. Também neste grupo houve redução de parasitemia, caindo a percentagem de xenos positivos de 76,5 antes do tratamento para 10,3 e a de caixas positivas de 28,6 para 3,1. Não há vantagem em se prolongar o uso do nifurtimox por mais de dois meses. As percentagens de cura são bem inferiores as obtidas na Argentina, Chile e Rio Grande do Sul. A droga produz muitas reações, sendo a mais importante a polineuropatia periférica.

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Foram submetidos à quimioterapia com Nifurtimox (Bay 2502) ou com o Benzonidazol (Ro 7-1051) cinqüenta e oito camundongos cronicamente infectados com diferentes cepas do Trypanosoma cruzi (Tipos II e III) por períodos de 90 a 100 dias. Vinte e um camundongos cronicamente infectados foram utilizados como controles não tratados. Os inóculos variaram entre 1 x 10(4) e 5 x 10(4) tripomastigotas sanguicolas. O tratamento foi feito durante 90 dias, nas doses de 200mg/kg/dia durante 4 dias, seguidas de doses de 50mg/kg/dia, para o Nifurtimox e de 100mg/kg/dia, para o Benzonidazol. Os resultados dos testes parasitológicos (xenodiagnóstico, subinoculação do sangue e hemocultura), nos camundongos tratados com o Benzonidazol, mostraram 85,3% de negativação nos animais infectados com as cepas de Tipo IIe 43% com as cepas de Tipo III. Nos camundongos tratados com o Nifurtimox observou-se 71,4% de cura parasitológica nos infectados com as cepas de Tipo II e 66% nos infectados com as cepas de Tipo III. Os testes de IFIpermaneceram positivos em 90% dos animais tratados e curados. Houve regressão total ou parcial das lesões miocárdicas e de músculo esquelético nos animais tratados e curados. Em 50% dos animais em que os testes de cura permaneceram positivos, houve persistência de lesões histopatológicas discretas. Conclui-se que o tratamento na fase crônica pode determinar negativação parasitológica em percentagem elevada de casos, comparável ao obtido na fase aguda, com as cepas de Tipo II e mais elevadas com as cepas de Tipo III, com persistência da positividade da IFI.

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Cem portadores da forma indeterminada da doença de Chagas, com xenodiagnóstico e sorologia positivos, foram tratados no período de 1965 a 1985. Destes, metade, com nifurtimox (Bayer) e os outros cinqüenta, com benzonidazol(Roche). Após 24 meses de acompanhamento, dos tratados com nifurtimox, o xenodiagnóstico mostrou-se negativo em 25 (50%) e as reações sorológicas tomaram-se não reagentes em 3 (6%) pacientes. Entre os medicados com benzonidazol, no mesmo espaço de tempo, o xenodiagnóstico e a sorologia negativaram-se, respectivamente, em 35 (70%) e em 5 (10%) casos. Os 8 pacientes com xenodiagnóstico negativo também apresentaram reações sorológicas não reagentes. Os tratados com nifurtimox foram acompanhados por tempo médio de 17,3 anos e os medicados com benzonidazol, em média, por 7 anos, e considerados curados.

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Foi realizado um estudo controlado para avaliar a eficácia terapêutica e a tolerância do nifurtimox e do benznidazole em pacientes com a doença de Chagas crônica. Todos os pacientes tinham as reações de imunofluorescência e fixação do complemento positivas para anticorpos anti-T. cruzi e pelo menos dois xenodiagnósticos positivos em três realizados, antes do tratamento, e foram submetidos a exames clínicos, eletrocardiográficos e radiográficos do coração e do esôfago. De 77 pacientes estudados, 27 foram tratados com nifurtimox, 26 com benznidazole, ambos na dose de 5mg/kg/dia, durante 30 dias consecutivos, e 24 receberam um placebo em comprimidos semelhantes aos do benznidazole. Dos 77 pacientes, 64 (83,1%) completaram o tratamento: 23 (88,4%) com benznidazole, 19 (70,3%) com nifurtimox e 22 (91,6%) com placebo. Os pacientes foram avaliados clinicamente, sorologicamente e parasitologicamente (seis xenodiagnósticos no período de um ano após o tratamento). O grupo do benznidazole mostrou apenas 1,8% de xenodiagnósticos positivos pós-tratamento, o grupo do nifurtimox 9,6% e o do placebo 34,3%. Todas as reações sorológicas continuaram positivas e não houve alterações clínicas, eletrocardiográficas ou radiológicas um ano após o tratamento.

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Pacientes na fase crônica da doença de Chagas foram tratados com corticóide em virtude de afecções associadas e, a fim de tentar coibir reativação da infecção pelo Trypanosoma cruzi, houve uso concomitante do nifurtimox. Levando em conta o verificado em pesquisa anterior, quando corticóide de fato promoveu aumento da parasitemia detectada pelo xenodiagnóstico, pôde ser notado que o nifurtimox mostrou-se apto a evitar a citada acentuação parasitária, podendo tal constatação ser útil em procedimentos assistenciais, quando circunstancialmente estiverem presentes doença de Chagas e imunodepressão.

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Dez pacientes com doença de Chagas em fase crônica foram tratados durante 60 dias, com uma única exceção, por meio de nifurtimox (8 a 9mg/kg/dia) conjuntamente com betametasona (doses progressivamente decrescentes a partir de 9mg/dia). Houve intenção de utilizar a atividade antiparasitária do nifurtimox paralelamente à capacidade antiinflamatória do corticóide que, pela possibilidade de acentuar a infecção, poderia facilitar a ação do fármaco anti-Trypanosoma cruzi. Em apenas um dos casos ocorreu negatividade prolongada dos xenodiagnósticos efetuados como controles e, quanto aos demais, ficaram evidentes os insucessos terapêuticos, corroborados pela persistência da positividade das provas sorológicas. O estudo também mostrou a necessidade de adequado e duradouro seguimento pós-tratamento para a obtenção de corretas conclusões.

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Benznidazole (Bz) and Nifurtimox (Nfx) have been used to treat Chagas disease. As recent studies have de-monstrated cardiotoxic effects of Nfx, we attempted to determine whether Bz behaves similarly. Bz reached the heart tissue of male rats after intragastric administration. No cytosolic Bz nitroreductases were detected, although microsomal NADPH-dependent Bz nitroreductase activity was observed, and appeared to be mediated by P450 reductase. No ultrastructurally observable deleterious effects of Bz were detected, in contrast to the overt cardiac effects previously reported for Nfx. In conclusion, when these drugs are used in chagasic patients, Bz may pose a lesser risk to heart function than Nfx when any cardiopathy is present.

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Os níveis de anticorpos líticos foram determinados em pacientes chagásicos crônicos, tratados com nifurtimox ou benzonidazol, através da Lise Mediada por Complemento (LMCo). Dois grupos de pacientes foram estudados: um grupo tratado há mais de seis anos e outro há menos de seis anos. Ambos os grupos, após o tratamento, apresentaram xenodiagnósticos negativos, embora as provas sorológicas permanecessem reagentes. Foram incluídos um grupo controle negativo com provas sorológicas não reagentes e um grupo controle positivo com provas sorológicas e parasitológicas positivas. Para a LMCo foram utilizadas duas amostras de cada paciente, obtidas em ocasiões diferentes, tanto dos grupos estudados quanto do grupo controle positivo. Em vista dos resultados foi calculada a sensibilidade da reaçáo (83.3%) e a especificidade (100,0%). Nos grupos estudados observou-se que cerca da metade dos pacientes apresentaram lise menor do que 20%, podendo, este resultado, corroborar a "cura parasitológica". Notou-se que 43,6% dos pacientes tratados há mais de seis anos apresentaram resultados contraditórios, ora negativos, ora positivos, dependendo da amostra. Tais resultados foram considerados inconclusivos, em virtude das provas parasitológicas permanecerem negativas. Um seguimento a longo prazo poderá esclarecer o significado desses resultados.

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The mutagenic activities of 16 anti-parasite drugs were screened by the Simultest in both qualitative (spot test) and quantitative (plate incorporation) assays with a Salmonella typhimurium pool composed by the indicator strains TA97, TA 98, TA100 and TA102. Four anti Chagas' disease drugs (nifurtimox, benznidazole, CL 64,855, and MK 436) and two anti-amebae drugs (metronidazole and tinidazole) gave positive results in qualitative tests and incorporation of rat liver microsomes did not alter the results. Comparative dose response curves of the mutagenic activities of CL 64,855, metronidazole and benznidazole obtained by the simultest and by individual Salmonella indicator strains demonstrated that both approachs have similar sensitivities. The results corroborate the validity of the Simultest, as a simplified, fast and economic version of the Ames test in preliminary screening of potential mutagenic drugs.

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Forty-nine American Trypanosomiasis (Chagas' disease) patients, with xenodiagnosis proven parasitemia were treated by the authors. Forty-one of these patients were given benznidazole, at dosages ranging from 5mg/kg/day to 8mg/kg/day, during a pre-established period of 60 days. In this group, 17 patients had an undetermined form of the disease, whereas 22 had cardiologic disease and 4 had digestive disease (two patients had a mixed form of the disease). Side effects were frequent, and led to the discontinuation of treatment in 17 patients. The follow-up period ranged from 1 to 20 years (mean follow-up period of 6 yrs. 7 mo). 26 (63.4%) of the patients became parasitemia-negative. The other eight patients were treated with nifurtimox, during 120 days, following a variable dose regime of 5mg/kg/day (initial dose) to 17 mg/kg/day (final dose). Six of them had severe side effects, and only one patient remained parasitemia-negative throughout the observation period (ranging from 1 to 18 years). Benznidazole proved to be better tolerated and more effective in the management of parasitemia when compared to nifurtimox, although more effective and less toxic drugs are still desirable.

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We used a molecular method and demonstrated that treatment of the chronic human Trypanosoma cruzi infections with nitroderivatives did not lead to parasitological cure. Seventeen treated and 17 untreated chronic Chagas' disease patients, with at least two out of three positive serologic assays for the infection, and 17 control subjects formed the study groups. PCR assays with nested sets of T. cruzi DNA primers monitored the efficacy of treatment. The amplification products were hybridized to their complementary internal sequences. Untreated and treated Chagas' disease patients yielded PCR amplification products with T. cruzi nuclear DNA primers. Competitive PCR was conducted to determine the quantity of parasites in the blood and revealed < 1 to 75 T. cruzi/ml in untreated (means 25.83 ± 26.32) and < 1 to 36 T. cruzi/ml in treated (means 6.45 ± 9.28) Chagas' disease patients. The difference between the means was not statistically significant. These findings reveal a need for precise definition of the role of treatment of chronic Chagas' disease patients with nitrofuran and nitroimidazole compounds.

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Congenital Chagas disease (CChD) has been reported in different countries, mostly in Latin America. In 1987 a fatal case of CChD of second generation (CChDSG) was published. Within a period of six months - 1989-1990 - two cases of CChDSG were diagnosed and studied in the city of Santiago. Two premature newborns, sons of two sisters, with moderate liver and spleen enlargement, were found to have positive serology for Chagas disease and xenodiagnoses. The mothers, urban residents all their lives, without antecedents of triatomine bugs contact or blood transfusions, showed positive serology and xenodiagnoses. Their mother (grandmother of the infants), lived 20 years in a Northern rural Chagas disease endemic locality, in a triatomine infested house. Afterwards, she moved to Santiago, where she married and has resided up to now. Serology and xenodiagnoses were also positive. All the Trypanosoma cruzi infected individuals were successfully treated with nifurtimox.

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Four pentacyclic triterpenes isolated from Austroplenckia populnea and four compounds of known anti T. cruzi or anti-malarial activity were tested. Of those triterpenes tested 20alpha-hydroxy-tingenone showed high activity, epikatonic acid was less active, while populnilic and populninic acids were inactive against the trypanosome of the subgenus Schizotrypanum tested. Benzonidazole, nifurtimox, ketoconazole and primaquine presented a remarkable dose-dependent inhibitory effect reaching practically to a total growth inhibition of the parasite at the end of incubation time. The trypanosome tested appear to be a suitable model for preliminary screen for anti T. (S.) cruzi compounds.

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This work compared the time at which negative seroconversion was detected by conventional serology (CS) and by the ELISA-F29 test on a cohort of chronic chagasic patients treated with nifurtimox or benznidazole. A retrospective study was performed using preserved serum from 66 asymptomatic chagasic adults under clinical supervision, and bi-annual serological examinations over a mean follow-up of 23 years. Twenty nine patients received trypanocide treatment and 37 remained untreated. The ELISA-F29 test used a recombinant antigen which was obtained by expressing the Trypanosoma cruzi flagellar calcium-binding protein gene in Escherichia coli. Among the untreated patients, 36 maintained CS titers. One patient showed a doubtful serology in some check-ups. ELISA-F29 showed constant reactivity in 35 out of 37 patients and was negative for the patient with fluctuating CS. The treated patients were divided into three groups according to the CS titers: in 13 they became negative; in 12 they decreased and in four they remained unchanged. ELISA-F29 was negative for the first two groups. The time at which negativization was detected was significantly lower for the ELISA-F29 test than for CS, 14.5 ± 5.7 and 22 ± 4.9 years respectively. Negative seroconversion was observed in treated patients only. The results obtained confirm that the ELISA-F29 test is useful as an early indicator of negative seroconversion in treated chronic patients.