959 resultados para mistura de sementes

em Scielo Saúde Pública - SP


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O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da mistura de sementes de milho produzidas em duas safras consecutivas (sementes com aproximadamente um ano de idade e sementes novas) sobre sua qualidade fisiológica. Para tanto, foram utilizadas sementes de 4 cultivares produzidas nos anos agrícolas de 1984/85 e 1985/86; inicialmente, o material mais velho foi armazenado sob duas condições (ambiente não controlado e câmara seca) por um período de cerca de 6,5 meses, quando se procedeu, então, a mistura daqueles materiais, nas proporções de 10%, 15% e 20%, com sementes mais novas (safra 1985/86); foram testados também os materiais constituídos por 100% de sementes produzidas na primeira safra armazenadas nas duas condições já referidas e aquele constituído por 100% de sementes produzidas na última safra. Conclui-se que, nas condições do presente trabalho, a mistura de sementes de milho de duas safras subsequentes pode ser uma alternativa viável para o aproveitamento de sobras não comercializadas, pois a mistura das sementes mais velhas numa proporção de até 20 % não afetou a germinação do material resultante; por outro lado, isto também ocorreu com o vigor quando aquela proporção era de até 10 %.

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O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da mistura de sementes de milho produzidas em duas safras consecutivas (sementes com aproximadamente um ano de idade e sementes novas) sobre o desempenho das plantas em campo. Para tanto, foram utilizadas sementes de 4 cultivares produzidas nos anos agrícolas de 1984/85 e 1985/86; inicialmente, o material mais velho foi armazenado sob duas condições (ambiente não controlado e câmara seca) por um período de cerca de 6,5 meses, quando se procedeu, então, a mistura daqueles materiais, nas proporções de 10 %, 15 % e 20 %, com sementes mais novas (safra 1985/86); foram testados também os materiais constituídos por 100 % de sementes produzidas na primeira safra armazenadas nas duas condições já referidas e aquele constituído por 100 % de sementes produzidas na última safra. Concluiu-se que, nas condições do presente trabalho, a mistura de sementes de milho de duas safras subsequentes pode ser uma alternativa viável para o aproveitamento de sobras não comercializadas,pois a mistura das sementes mais velhas, numa proporção de até 20 % não afetou o desempenho das plantas em campo.

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A mistura de sementes forrageiras com fertilizantes pode viabilizar o cultivo consorciado, por diminuir a competição com a cultura produtora de grãos. No entanto, se realizada muito antes da semeadura, pode prejudicar a emergência e o estabelecimento das forrageiras. Realizou-se trabalho em condições de laboratório e casa de vegetação, em Botucatu (SP), com o objetivo de avaliar a germinação de sementes de Brachiaria brizantha em razão do tempo de mistura com fertilizantes químicos. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de um fatorial 6 x 8, constituído de diferentes períodos de contato das sementes de Brachiaria brizantha cultivar Marandu (0, 6, 12, 24, 48 e 96 h) com os fertilizantes uréia, sulfato de amônio, cloreto de potássio, sulfato de potássio, superfosfato simples, superfosfato triplo e formulado N-P-K (8-28-16) nas formas de mistura de grânulos e farelado. Não houve relação entre os testes de germinação em laboratório e a emergência a campo. No solo, a emergência das plântulas de Brachiaria brizantha não é afetada se realizada a mistura com fertilizantes minerais fosfatados, cloreto de potássio e formulado farelado até 96 h antes da semeadura.

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A antracnose, causada por Colletotrichum dematium var. truncata, é a principal doença da soja que afeta a fase inicial de formação das vagens, podendo causar a morte das plântulas. Cercospora kikuchii é o fungo causador da doença mancha púrpura nas sementes de soja, responsável por severas reduções no rendimento e na qualidade das sementes. O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo mais apropriado para infecção das sementes de soja por C. dematium var. truncata e C. kikuchii, para posterior avaliação dos danos causados pelo fungo na germinação. Tais fungos foram cultivados em meio BDA. As sementes de soja cultivar MSOY 6101 foram colocadas sobre meio contendo o patógeno C. dematium var. truncata por 0 (testemunha), 4, 16, 24, 32 e 40h. As sementes da cv. CD 208 foram inoculadas com C. kikuchii pelos mesmos períodos citados, com adição de 48 e 56h. Após os respectivos tempos de contato, as sementes foram submetidas ao teste de sanidade (papel de filtro), com duas variações, sem e com assepsia superficial (hipoclorito de sódio 1% por três minutos). Determinado o tempo mais adequado de infecção, outras sementes foram infectadas pelo patógeno e, posteriormente, foram realizados testes de germinação em papel e areia com uma mistura de sementes sadias (colocadas sobre o meio BDA) e sementes inoculadas, resultando em lotes com 0, 20, 40, 60, 80 e 100% de sementes infectadas. O tempo de incubação de 40 e 56 horas para C. dematium var truncata e C. Kikuchii, respectivamente são suficientes para obtenção da totalidade das sementes infectadas. C. Kikuchii não prejudica a germinação das sementes.

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Na busca de alternativas ao controle químico do caruncho Zabrotes subfasciatus (Coleoptera:Bruchidae), avaliou-se, em feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.), o efeito de três genótipos, cv. Carioca e duas linhagens contendo a proteína arcelina (Arc1 e Arc3), e da adição nos grãos armazenados de óleo de soja (Glycine max Merrill); óleo de nim (Azadirachta indica A. Juss.), munha (resíduo de trilha da colheita), calcário dolomítico e terra de formigueiro, comparativamente aos grãos não tratados e ao controle químico com malathion 500 CE. O experimento foi realizado no laboratório da Embrapa-Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão, localizado no Município de Santo Antônio de Goiás, GO, em condições não controladas. Na linhagem Arc1, constatou-se maior proteção aos danos do caruncho, observando-se redução do número de ovos e de adultos emergidos e da porcentagem de sementes danificadas em relação à Arc3 e à cv. Carioca. Quando os grãos foram tratados com malathion, óleo de nim e óleo de soja, observou-se menor número de ovos e de adultos emergidos e redução de danos, e não houve diferença na porcentagem de sementes danificadas entre o malathion e o óleo de nim. A mistura das sementes com terra de formigueiro conferiu baixa proteção ao caruncho, enquanto os tratamentos com munha e calcário dolomítico não apresentaram eficiência na redução da progênie e dos danos de Z. subfasciatus.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência da seleção recorrente fenotípica em relação ao número de dias para o início do florescimento em feijoeiro e verificar se a seleção afeta outros caracteres. Utilizou-se uma população proveniente da mistura das populações F2 (S0) de 11 combinações híbridas, avaliadas para a precocidade. As plantas S0 (ciclo 0), que floresceram mais precocemente, foram intercruzadas para a obtenção do ciclo I. As sementes obtidas foram utilizadas para a continuidade da seleção, e o processo foi repetido até o quinto ciclo seletivo. O progresso genético foi avaliado com cinqüenta e três progênies, provenientes da mistura das sementes das plantas S0 após uma autofecundação (S1:2) de cada ciclo. Os caracteres avaliados foram: número de dias para o florescimento, severidade da mancha-angular (Phaeoisariopsis griseola), número de dias para a maturação, produtividade e tipo de grãos. Constatou-se que o progresso com a seleção foi de 2,2% ao ano, o que indica que a seleção recorrente fenotípica foi efetiva em reduzir o número de dias para o florescimento. Não houve resposta correlacionada à seleção quanto ao número de dias para o florescimento nos demais caracteres avaliados, do que se depreende ser possível a seleção de progênies que associem florescimento precoce à expressão fenotípica dos demais caracteres, conforme o interesse dos melhoristas.

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O objetivo deste trabalho foi comparar o uso de refúgio tradicional em áreas separadas com a tecnologia alternativa de refúgio pela mistura de sementes não transgênicas no saco ("refuge in the bag" - RIB) em diferentes proporções. Foram utilizados os híbridos comerciais transgênicos AG 7000YG e DKB 390YG com refúgios plantados com as respectivas cultivares convencionais. Avaliaram-se sete tratamentos: RIB com quatro proporções de mistura de sementes não transgênicas (2,5, 5,0, 7,5 e 10%) no saco; refúgio tradicional, com 10% da área plantada exclusivamente com cultivar não transgênica; e área totalmente cultivada com plantas transgênicas ou totalmente com plantas não transgênicas. O híbrido DKB 390YG foi o mais produtivo. Para este híbrido, não foram observadas diferenças de produtividade entre os tratamentos, com exceção do controle inteiramente convencional, que produziu menos. Com o híbrido AG 7000YG, a tecnologia RIB com proporções de 5,0 e 7,5% de sementes não transgênicas apresentou as maiores produtividades, significativamente superiores às do refúgio tradicional, que não diferiu do controle convencional. Nos tratamentos RIB, as diferenças nas intensidades de dano por Spodoptera frugiperda não se refletiram em diferenças na produtividade. O refúgio no saco é alternativa viável para substituir o método de refúgio utilizado atualmente.

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Para garantir a sustentabilidade da cultura do maracujazeiro, na Amazônia, é imprescindível realizar pesquisas que busquem o desenvolvimento de cultivares tolerantes às principais doenças e que apresentem frutos com boas características agroindustriais. Este trabalho teve por objetivo avaliar frutos de progênies de maracujazeiro-amarelo, CPATU-casca-fina (CCF), através de características físicas e físico-químicas, buscando obtenção de plantas com características desejáveis para indústria de suco concentrado e fruto in natura. O estudo foi conduzido em 20 progênies de polinização livre oriundas de uma população formada pela mistura de sementes de plantas selecionadas no segundo ciclo de seleção massal. Colheram-se dez frutos por planta para serem analisados, com base nas seguintes características: peso médio dos frutos; comprimento do fruto; espessura de casca; rendimento de suco; número de sementes por fruto; teor de sólidos solúveis totais (SST); acidez total titulável (ATT); pH e relação STT/ATT. Os dados obtidos foram analisados através de estatística simples, envolvendo média, desvio-padrão e coeficiente de variação. As progênies CPATU-casca-fina apresentaram variação para a maioria das características. Os frutos das progênies CCF-001, CCF-074, CCF-212, CCF-395 e CCF-430 apresentam características desejáveis para o mercado in natura, enquanto os das progênies CCF-192, CCF-281, CCF-391 e CCF-505 têm características importantes para a indústria de suco concentrado.

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O presente trabalho trata do estudo dos modelos de cristalização do cloreto de cobre (CuCl2.2H(2)0) na presença de extratos de sementes de cafe (Coffea arábica L.), variedade Mundo Novo. Pesquisaram-se 16 concentrações diferentes do sistema água-cloreto de cobre-extrato, com 3 repetições, descrevendo-se individualmente cada urna das series. Os melhores modelos foram obtidos usando-se a técnica de mistura filtrada. Os resultados obtidos permitem recomendar, para cloreto de cobre, concentrações entre 0,5 e 1,0 g/placa e, para extrato, concentrações entre 0,05 e 0,075 g/placa.

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Na etapa inicial da troca de sinais moleculares entre macro e microssimbiontes, a interação do feijoeiro e estirpes de Rhizobium tropici, R. etli e R. leguminosarum bv. phaseoli foi avaliada pela expressão dos genes nod de estirpes bacterianas, contendo a fusão nodA::gusA. Esta avaliação foi efetuada por meio da atividade da enzima ß-glucuronidase, utilizando, como indutores, exsudatos liberados pelas sementes de Mimosa flocculosa e Leucaena leucocephala. Além disso, avaliou-se o efeito da adição desses exsudatos no estabelecimento da nodulação do feijoeiro, cv. Carioca. Nos testes "in vitro", a mistura de exsudatos de sementes de feijoeiro e M. flocculosa promoveu aumentos sinergísticos significativos na expressão dos genes nod, tanto das estirpes de R. tropici (CIAT 899/pGUS 32 e F 98.5/pGUS 32) quanto de R. etli (CFN 42/pGUS 32). Em condições controladas, a adição dos exsudatos, tanto de M. flocculosa quanto de L. leucocephala, proporcionou aumento significativo na nodulação inicial do feijoeiro, quando foi inoculada a estirpe CFN 42 (R. etli). A nodulação do feijoeiro cultivado em vasos com solo não foi inibida pelo suprimento de N-mineral, quando se inoculou a estirpe CIAT 899 (R. tropici) e foram fornecidos exsudatos de sementes de M. flocculosa.

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O revestimento com polímeros, associado ao tratamento químico de sementes, vem sendo utilizado em culturas com o propósito de fixar produtos químicos. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do armazenamento na qualidade de sementes de feijão (Phaseolus vulgaris L.) revestidas com polímeros e tratadas com diferentes fungicidas. As sementes foram inoculadas por imersão a vácuo, em suspensão de inóculo de Colletotrichum lindemuthianum (5x10(5) conídios/mL), fungo-teste utilizado. Os fungicidas benomyl, carbendazin e captan, nas formulações pó molhável, suspensão concentrada e pó seco, respectivamente, foram aplicados prévia ou concomitantemente à aplicação de uma mistura de dois polímeros à base de tintas de polímeros vinílicos fosca e brilhante. Apesar de a velocidade de germinação das sementes de feijão revestidas e tratadas ter sido reduzida, a porcentagem de germinação não foi afetada negativamente pelo revestimento com os polímeros testados. O revestimento com polímeros não prejudicou a eficiência dos fungicidas testados no controle de fungos em geral, sob nenhuma das duas formas de aplicação, ao longo dos quatro meses de armazenamento. O revestimento com estes polímeros pode afetar a eficiência de controle de patógenos nestas sementes, positiva ou negativamente, dependendo do fungicida utilizado e de sua forma de aplicação e dependendo do patógeno presente nas sementes.

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As sementes de mangostão, logo após a retirada do fruto, apresentam polpa aderida ao tegumento. Este material, rico em açúcar, favorece a proliferação de patógenos, capazes de interferir na germinação das sementes indevidamente limpas. Com o objetivo de estudar o efeito da retirada da polpa por fermentação sobre a germinação das sementes, foram testados os períodos de 0; 24; 48; 72 e 96 horas de fermentação em água. Para tanto, após as fermentações, as sementes foram semeadas em bandejas contendo, como substrato, uma mistura de areia e serragem na proporção de 1:1, à temperatura de 26 ± 2ºC e umidade relativa de 86 ± 3%, fazendo-se a contagem diária do número de plântulas normais. As sementes foram avaliadas pelos testes de percentagem de germinação, velocidade de germinação e tempo médio de germinação. O delineamento foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 50 sementes cada. Os dados obtidos evidenciaram que a fermentação das sementes por 48 horas facilitou a remoção da polpa e proporcionou a maior germinação (86%), diferindo significativamente dos demais tratamentos.

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Este trabalho foi desenvolvido na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, e teve por objetivo avaliar a eficiência de alguns fungicidas, aplicados no tratamento de sementes de algodão (Gossypium hirsutum), no controle do tombamento de plântulas causado por Rhizoctonia solani. Foi realizado teste em casa de vegetação, utilizando a cultivar DeltaOpal. Sementes tratadas e não tratadas com fungicidas foram semeadas em areia contida em bandejas plásticas, dispostas em orifícios individuais, eqüidistantes e a 3 cm de profundidade. A inoculação com R. solani foi feita pela distribuição homogênea do inóculo do fungo na superfície do substrato. O fungo foi cultivado por 35 dias em sementes de aveia autoclavadas e trituradas em moinho (1 mm). Foram utilizados 9 g de inóculo por bandeja de areia. Foi observado efeito do tratamento fungicida na emergência inicial e final de plântulas, com destaque para triadimenol + pencycuron + tolylfluanid e triadimenol + tolylfluanid, seguidos de carboxin + thiram, triadimenol e carboxin + thiram + carbendazim. Os tratamentos mais eficientes no controle do tombamento de pós-emergência do algodoeiro foi obtido com a mistura triadimenol + pencycuron + tolylfluanid, seguida de triadimenol, triadimenol + tolylfluanid e carboxin+thiram. Nenhum dos fungicidas testados foi fitotóxico ao algodão.

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O fungo Fusarium moniliforme (sin. F. verticillioides) é o principal patógeno associado a sementes de milho (Zea mays) no Brasil. O fungo pode ser introduzido pelas sementes em áreas isentas, causando deterioração de sementes, morte de plântulas, podridão radicular, do colmo e da espiga. Com o objetivo de quantificar sua transmissão para as plântulas de milho, foi conduzido um experimento em casa de vegetação utilizando-se sementes do híbrido AG-9020 sem tratamento com fungicida e com incidência natural média de 46%. Realizou-se a semeadura em 04/09/2001, em caixas de madeira contendo substrato isento do fungo constituído pela mistura de solo de horizonte "B", areia grossa e vermiculita na proporção de 3:1:1. As avaliações do número de plantas emersas e a transmissão do fungo foram realizadas aos 15, 30 e 45 dias após a semeadura. Em cada época, coletaram-se, ao acaso, 200 plântulas. As plantas foram lavadas e levadas ao laboratório. De cada planta destacou-se o tegumento remanescente da semente, a raiz primária, o entrenó subcoronal, o coleóptilo e a base das folhas. Após, realizou-se a assepsia do material em hipoclorito de sódio (1%) por 3 min, seguido de lavagem com água esterilizada e plaqueamento em meio ¼ de batata-sacarose-ágar. Os resultados indicaram que o fungo foi detectado em todos os órgãos da plântula isolados e nas três épocas de avaliação. O percentual médio de transmissão foi de 46,1; 34,9; 23,6; 7,2 e 14,6%, respectivamente, para o tegumento remanescente da semente, raiz primária, entrenó subcoronal, coleóptilo e base das folhas.

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O fungo Rhizoctonia solani Kuhn é considerado o principal agente causal do tombamento de plântulas do algodoeiro no Brasil. A maneira mais eficiente e econômica de controlar essa doença é através do tratamento das sementes com fungicidas. A performance dos fungicidas depende, dentre outros fatores, da população desse fungo no solo. Este trabalho foi desenvolvido, em condições de casa de vegetação, na Embrapa Agropecuária Oeste, em Dourados, MS, com o objetivo de determinar o efeito do tratamento de sementes de algodoeiro com fungicidas, no controle do tombamento, em relação a diferentes densidades de inóculo de R. solani no solo. Sementes da cultivar DeltaOpal, tratadas e não tratadas com diferentes fungicidas, foram semeadas a 3 cm de profundidade em areia contida em bandejas plásticas. As sementes foram dispostas em orifícios individuais e eqüidistantes. A inoculação com o fungo foi feita pela distribuição homogênea do inóculo na superfície do substrato. O fungo foi cultivado por 35 dias em sementes de aveia preta autoclavadas e trituradas em moinho (1 mm). Quatro densidades de inóculo foram testadas: 1 g; 2 g; 3 g e 4 g/bandeja plástica de 56x35x10 cm. Foi observado efeito do tratamento fungicida na emergência inicial e final de plântulas, bem como no controle do tombamento de pré e pós-emergência. O tratamento das sementes com a mistura de fungicidas proporcionou os melhores resultados no controle do tombamento em comparação ao seu uso isolado. A interação fungicidas x densidade de inóculo foi significativa, indicando que a eficiência dos fungicidas foi influenciada pela densidade de inóculo do fungo. A performance dos fungicidas testados foi melhor na presença dos níveis mais baixos de inóculo do fungo (1,0 g e 2,0 g/bandeja). A eficiência dos fungicidas testados foi menor para as populações de 3,0g e 4,0g do patógeno, sendo que a maioria dos tratamentos fungicidas apresentou perda significativa de eficiência na presença desses níveis de R. solani. Os fungicidas usados neste estudo não apresentaram efeitos fitotóxicos às plântulas de algodoeiro.