13 resultados para mamífero

em Scielo Saúde Pública - SP


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Observamos a cromatina deformas amastigotas de T. cruzi associada a cromossomos de macrófagos metafásicos obtidos em diversos períodos da infecção aguda. O estudo imunocitogenético demonstrou que o material genético inserido naqueles cromossomos era produto do T. cruzi. Pelo teste de hibridizaçâo in situ com sonda biotinilada de DNA de T. cruzi, foi confirmada a inserção de DNA do protozoário nos cromossomos murinos. A inserção seletiva de ³H-DNA do protozoário em alguns cromossomos sugere que podem ocorrer rearranjos transxenogénicos em infecções de mamíferos pelo T. cruzi.

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Fez-se o registro, pela primeira vez, do isolamento de Leishmania (V.) lainsoni de um mamífero silvestre, o roedor Agouti paca (Rodentia: Dasyproctidae), no Estado do Pará, Brasil. As amostras do parasita foram isoladas da pele, aparentemente íntegra, de 3 espécimes desse roedor, capturados no município de Tucuruí (ilha de Tocantins), em área que seria inundada pela formação do lago da hidrelétrica construída naquele município. Nenhum isolamento foi obtido de vísceras de qualquer dos animais. A identificação das amostras de L. (V.) lainsoni baseou-se na morfologia de amastigotas e promastigotas, no comportamento da infecção em "hamsters", na análise bioquímica de isoenzimas e, ainda, através de testes com anticorpos monoclonais. A natureza inaparente da infecção nos animais faz supor que o mamífero em questão possa representar um hospedeiro definitivo do parasita na região Amazônica.

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Foram reunidos resultados de testes de precipitina feitos com o conteúdo do tubo digestivo de triatomineos. €ssas informações foram discutidas com base nas proporções de sangue de mamíferos e de ave, encontradas e em diversas observações relativas às espécies de vertebrados a que os triatomíneos estão associados na natureza. O estudo englobou as seguintes espécies: Belminus peruvianus, Panstrongylus geniculatus, Panstrongilus herreri, Panstrongylus megistus, Psammolestes tertius, Rhodnius neglectus, Rhodnius prolixus,Triatoma arthurneivai, Triatoma dimidiata,Triatoma infestans, Triatoma protracta, Triatoma rubrovaria e Triatoma sórdida. As seguintes conclusões puderam ser obtidas: 1 - As espécies que, nos biótopos artificiais, se alimentam principalmente de sangue humano, na natureza, são as mais ecléticas. Sugam mamífero, ave e animais de sangue-frio, mas apresentam marcada preferência por sangue de mamífero. 2 - As espécies que, nos biótopos artificiais, são encontradas com maior freqüência associadas a aves, na natureza ou preferem sangue de ave ou não tem predileção nítida por ave ou mamífero. 3 - As espécies associadas a animais de sangue frio ou restritas a um único grupo de mamíferos, podem colonizar nos domicílios desde que eles sejam previamente colonizados pelo hospedeiro. 4 - Não foram encontrados indícios de que alguma espécie esteja se adaptando aos domicílios. Todos os triatomineos ditos domiciliários já possuíam, na natureza, atributos que permitiam a vida em novos biótopos, habitados ou pelo homem ou por animais domésticos.

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Analisamos a fonte de alimentação sangüínea de 94 triatomíneos (51 Triatoma brasiliensis, 42 T. pseudomaculata e um Rhodnius neglectus) da Fazenda Aroeira, no Município de Catolé do Rocha, no Estado da Paraíba, e de quatro localidades próximas. Observamos positividade para marsupial, homem e ave, respectivamente, de 39,7 , 6,2 e 23,0%. Três insetos da Fazenda Aroeira, positivos para Trypanosoma cruzi, foram positivos para marsupial, só um deles também para outro mamífero. Os marsupiais são a mais importante fonte de T. cruzi para os insetos da área e estes têm pouco contato com o homem.

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Com o objetivo de testar o tempo de passagem do alimento no trato digestório de peixes-bois da Amazônia em cativeiro, foram testadas separadamente duas dietas distintas. Uma composta exclusivamente de capim do gênero Brachiaria (dieta experimental - DE 1) e outra de capim do gênero Brachiaria acrescentado de pequenas porções de ração extrusada para eqüinos (dieta experimental - DE 2). Foram selecionados do plantel do INPA dois animais adultos machos sadios, os quais foram isolados dos demais e submetidos a um período de aclimatação às dietas experimentais por 15 dias. Após este período, as dietas foram marcadas com uma fita plástica de 10 cm e fornecidas aos animais que foram monitorados em intervalos de uma hora. Todo material fecal foi coletado até a recuperação dos marcadores plásticos. A média do tempo de passagem da DE 1 foi de 123h57min, cerca de 5,15 dias e da DE 2 foi de 125h04min ou 5,21 dias. Não houve diferença estatística (P<0,05) entre as dietas fornecidas. O tempo de passagem observado (aproximadamente 5 dias) coincide com o relatado por outros autores para a espécie, sendo esse tempo considerado uma estratégia para aumentar o tempo de absorção nutricional dos alimentos. Apesar do número reduzido de amostras, os resultados sugerem que o uso da ração na alimentação não interfere no tempo de passagem do capim pelo trato digestório do peixe-boi. Com isso, sugere-se que a introdução de alimento concentrado (ração) não afeta a eficiência na digestão e absorção correta do alimento.

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A endozoocoria é um dos processos mais importantes na dispersão de sementes em florestas tropicais, dependente em grande parte de aves e mamíferos, onde a passagem dos frutos pelo sistema digestório permite a escarificação química das sementes e sua germinação. Entre as diversas espécies consumidas por animais está Rapanea ferruginea Ruiz et Pav. (Myrsinaceae), uma árvore perenifólia, heliófila, higrófila e pioneira, cujos frutos são ingeridos pelo marsupial Didelphis albiventris Lund, um pequeno mamífero onívoro de hábito noturno. Levando-se em consideração a importância do conhecimento sobre os processos de mutualismo dispersivo, o objetivo neste experimento foi avaliar a germinação de sementes de R. ferruginea que passaram pelo sistema digestório de D. albiventris. As sementes foram submetidas a seis tratamentos: (1) Grupo-Controle - sementes sem tratamento; (2) Grupo Lixa - sementes escarificadas; (3) Grupo Sistema Digestório - sementes que passaram pelo sistema digestório dos animais; (4) Grupo pH 2; (5) Grupo pH 3; (6) Grupo pH4. Os resultados indicaram que o processo de escarificação foi necessário para a obtenção de maiores taxas e velocidades de germinação da espécie estudada. O tratamento com lixa alcançou resultados significativamente diferentes do Grupo Controle, porém inferiores aos demais tratamentos. O tratamento Grupo Sistema Digestório apresentou a maior taxa e velocidade de germinação. Estes resultados indicam que D. albiventris pode ser considerado um frugívoro indutor da taxa e velocidade de germinação de R. ferruginea.

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No presente trabalho, em que foram analisados os caractéres de Schizotrypanum e consideradas suas relações com os de outros flagelados digenéticos, acreditamos ter ficado bem demonstrado que este gênero encontra sólidos fundamentos em que se baseie. Schizotrypanum possue caractéres morfológicos peculiares, que o aproximam de Leishmania no periodo de multiplicação e de Trypanosoma na fase sanguinea. Os flagelados pertencentes a esse gênero caracterisam-se não só pela morfologia da fórma de tripanosoma, como pela evolução no organismo do vertebrado. No S. cruzi, como no S. vespertilionis, a multiplicação se processa nos tecidos, constando da divisão binaria das formas intracelulares de leishmania; os tripanosomas sanguicolas não se multiplicam. Nenhum Trypanosoma apresenta no mamífero uma evolução morfológicamente e ecológicamente identica á de Schizotrypanum. S. cruzi aproxima-se dos tripanosomas patogenicos pela morfologia da fórma sanguicola e pela virulencia ás vezes mortal para o homem e diversos animais; deles se afasta entretanto pela evolução no inséto, modo de transmissão e facil cultivabilidade, caractéres biológicos estes que são comuns aos tripanosomas não patogenicos. Em nenhum dos grupos de tripanosomas póde o S. cruzi ser rigorosamente incluido, deles se distinguindo facilmente seja por sua morfologia, seja por sua biologia. O conjunto de caractéres próprios fundamenta perfeitamente a manutenção do gênero de Chagas, indicando-lhe como situação mais adequada, na classificação dos tripanosomídeos de mamíferos, o logar intermediario entre Leishmania e Trypanosoma. A separação do gênero Schizotrypanum é o melhor caso, quiça o unico justificado, dentre as numerosas tentativas para o desmembramento de Trypanosoma. Ela se impõe como medida compreensiva e util para a coordenação dos membros da complexa familia dos tripanosomideos e se justifica á luz dos mais exigentes critérios sistematicos.

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A partir de teleógina de Amblyomma nodosum Neumann, 1899, removida de Tamandua tetradactyla (Linnaeus, 1758) foram obtidas posturas que originaram larvas, em condições de laboratório. Um total de 219 larvas foi examinado em microscopia de luz, com objetiva de imersão e microscopia de confocal com varredura a laser. Buscou-se analisar a variação do número das cerdas internas dos lados direito e esquerdo, no fundo da cápsula do Órgão de Haller, com intuito de utilizá-las como um parâmetro quetotáxico na diagnose específica. A média do número de cerdas foi 5,06±0, 71, com valores limites da amplitude de 4-11.

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Os "timbós verdadeiros" (plantas do gênero Derris), originários da Amazônia Brasileira, tem demonstrado importância crescente por produzirem uma classe de compostos flavonoídicos relacionados à rotenona, que possuem atividade tóxica para peixes e mamíferos. Neste estudo foi determinado a dose letal 50% (DL50) do extrato alcoólico do pó de Derris spp para três espécies de peixes filogeneticamente diferentes e um mamífero roedor (rato). As DL50 de 2,6 microgramas/ml para Collosoma macropomum (tambaqui), 4,8 microgramas/ml para Oreochromis niloticus (tilápia), 14,2 microgramas/ml para Plecostomus sp (cascudo) e DL50 de 100,0 mg/kg para Rattus norvegicus (rato) denotam acentuadas diferenças entre os valores de DL50, principalmente entre os peixes e o rato. Isto possivelmente é devido a fatores farmaco-cinéticos que se relacionam com as diferentes barreiras teciduais encontradas pelos rotenóides quando administrados pela via oral em mamíferos.

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O quati (Nasua nasua), é um mamífero onívoro, amplamente distribuído pela América do sul e encontrado em todo Brasil. A evolução provocou nos dentes dos mamíferos múltiplas variações, adequando às mais diversas dietas. Por essas variações nos dentes é possível classificar os vertebrados em ordem, gênero e família. Portanto este trabalho teve como objetivo descrever e classificar morfologicamente os dentes de machos e fêmeas de N. nausa, a fim de classificá-los e compará-los entre si e com a morfologia dos dentes de Canis familiaris descrita na literatura. Neste estudo foram utilizados cinco animais Nasua nasua, adultos, de ambos os sexos, cedidas pelo Criatório Cientifico Cecrimpas (Unifeob). Dois deles macerados tiveram a cavidade oral exposta para a realização da documentação fotográfica da posição dos dentes, outros três, os dentes foram submetidos à descalcificação e processamento e embebição em parafina para observação histológica. Na cavidade oral de N. nasua, devido ao dimorfismo sexual, foi possível comparar a dentição do macho e da fêmea macroscopicamente. A fêmea apresentou dentes menores, caninos arredondados e o macho, caninos maiores. Os animais apresentaram a fórmula dentária 2x(I3/3, C1/1, P4/4, M2/2) (I=incisivos, C=caninos, P=pré-molares e M=molares) = 40. Microscopicamente todos os dentes foram classificados como braquidontes, pois o esmalte é depositado sobre a dentina. Este tipo de dente não tem erupção constante como o hipsodonte, pois seu esmalte permanece intacto até a época de erupção. Seus dentes também foram classificados como anelodontes, por ter um período limitado de características de crescimento.

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O mocó (Kerodon rupestris Wied,1820), um mamífero roedor da família Cavidae, que se assemelha bastante ao preá, é um animal altamente adaptado às condições de calor e de escassez de água e de alimento, principalmente nos períodos das grandes secas que assolam periodicamente a região do semi-árido nordestino. Verifiica-se que na literatura há escassez de dados referentes à anatomia funcional dos mocós, em especial de trabalhos envolvendo a anatomia do sistema nervoso. Visando conhecer a origem do nervo femoral junto aos forames intervertebrais, sua localização e distribuição pelo membro pélvico, a musculatura envolvida em seu trajeto, a importância desse estudo para clínica de animais silvestres e contribuir para o desenvolvimento da neuroanatomia comparada, procedeu-se esta pesquisa, na qual foram utilizados dez animais adultos de diferentes idades (4 machos e 6 fêmeas) que vieram a óbito no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres (Cemas) da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa). Os animais foram fiixados em solução aquosa de formaldeído a 10% e posteriormente tiveram a cavidade abdominal dissecada até a completa visualização do nervo femoral. Foram verifiicadas variações no número de vértebras lombares nos animais, entre seis (30%) e sete (70%) vértebras, alterando, conseqüentemente, a origem do nervo. No antímero direito, verifiicou-se que em 40% dos animais o nervo femoral originava-se de ramos ventrais de L5L6, em 40% de L5L6L7 e em 20% de L4L5L6. Já no esquerdo 50% dos exemplares o nervo femoral foi formado de raízes ventrais de L5L6, em 30% de L5L6L7 e em 20% de L4L5L6.

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A preguiça pode ser designada, zoologicamente, como um mamífero da classe Eutheria, ordem Edentata, subordem Xenarthra e família Bradypodidae. O gênero Bradypus é constituído de três espécies distintas: a preguiça-de-bentinho (B. tridactylus), restrita à região amazônica; a preguiça-comum (B. variegatus), de ampla distribuição, ocorrendo nas Américas Central e do Sul e a preguiça-de-coleira (B. torquatus), única seriamente ameaçada de extinção. Percebe-se a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre a espécie B. variegatus, a fim de contribuir de forma efetiva com a elaboração de tratados de anatomia da fauna silvestre, além de buscar mais informações sobre a anatomia do sistema reprodutor do bicho preguiça (Bradypus variegatus Schinz, 1825) e, desta forma, aplicar os novos conhecimentos na sua preservação. Utilizamos quatro indivíduos machos e três fêmeas, pertencentes ao banco de espécies da Área de Anatomia do Departamento de Morfologia e Fisiologia Animal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (DMFA/UFRPE), as quais foram dissecados e evidenciamos a vascularização das gônadas, bem como suas localizações e aspectos morfológicos e morfométricos dos testículos e ovários. Como resultados, observou-se que o macho possui testículos localizados no interior do espaço intraabdominal, ligados às glândulas adrenais por um ligamento de peritônio. A vascularização não é feita por um plexo pampiniforme, mas por uma artéria e uma veia testicular. Os testículos possuem, em média, volume igual a 1,42cm³ e espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,98, 1,23 e 1,45cm. Os ovários também estão no interior do espaço intra-abdominal, no fundo do útero, protegidos por uma bolsa ovariana, composta por mesovário e mesossalpinge. A vascularização é realizada por um plexo arteriovenoso que irriga e drena o útero, e suas ramificações na parede uterina atingem os ovários. Os ovários possuem, em média, espessura, largura e comprimento, respectivamente iguais a 0,37, 0,73 e 0,62 cm.

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Resumo: Um cadáver macho, adulto de irara (Eira barbara) foi cedido pelo Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), localizado em Salvador/Bahia, ao Setor de Anatomia Veterinária da Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal da Bahia. Trata-se de um mamífero carnívoro que pertence à Família Mustelidae e Subfamília Mustelinae que contém o Gênero Eira, representado apenas pela Espécie Eira barbara. Objetivamos a investigação da topografia vertebromedular do espécime e assim verificar a relação da medula espinal com o canal vertebral; a identificação, origem, emergência e quantificação dos nervos espinhais relacionados com a medula espinal. Pesquisa número 43245-1 autorizada pelo Sistema de Autorização e Informação em Biodiversidade (Sisbio-ICMBio/IBAMA). O exemplar foi fixado em solução de formaldeído a 10% e posteriormente dissecado e radiografado. Foram identificados oito pares de nervos espinhais cervicais, quatorze torácicos e na porção lombossacral da medula espinhal seis nervos espinais lombares, três sacrais e mais de três nervos espinhais caudais. O término da medula espinal ocorreu no nível quinta vértebra lombar. Os oito segmentos medulares cervicais localizaram-se entre a primeira e sétima vértebras cervicais. Os quatorze nervos espinais torácicos originaram-se na porção cranial das vértebras respectivas. Os segmentos medulares lombares, sacrais e caudais restringiram-se à região lombar da coluna vertebral. O deslocamento cranial dos segmentos medulares foi observado no oitavo cervical, terceiro, quarto e quinto lombares e todos os segmentos sacrais e caudais. As informações obtidas poderão ser utilizadas para análises comparativas com as demais espécies e com a adoção de medidas que visem proporcionar o bem-estar animal e a preservação da espécie.