85 resultados para lagarta-rosca

em Scielo Saúde Pública - SP


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O objetivo deste trabalho foi estudar a influência da idade das mudas de Eucalyptus grandis (Myrtaceae) no desenvolvimento da lagarta-rosca Nomophila sp. (Lepidoptera: Pyralidae). Esse inseto foi alimentado em laboratório (24±2°C, 80±15% de UR e fotofase de 12 horas) com folhas de eucalipto com 20-30 dias ou com 50-60 dias de idade. Os parâmetros observados foram: número, duração e caracterização dos estádios, largura da cápsula cefálica, comprimento do corpo, duração da fase larval, relação entre número de estádios e o sexo, viabilidade e comportamento das lagartas de Nomophila sp. Esse inseto mostrou melhor desenvolvimento em todos os parâmetros observados, em mudas de eucalipto com 20-30 dias do que em mudas com 50-60 dias de idade, quando o caule está mais enrijecido. Isto reforça a necessidade de se realizar uma adubação balanceada nas mudas de E. grandis, como forma de acelerar seu desenvolvimento, e torná-las morfologicamente menos favoráveis ao desenvolvimento das lagartas de Nomophila sp.

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O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma dieta artificial para criação de Agrotis ipsilon em laboratório com base em parâmetros biológicos e na tabela de vida de fertilidade. A dieta artificial utilizada continha feijão, caseína, proteína de soja, levedura e germe de trigo como fontes protéicas. Os parâmetros biológicos duração e viabilidade das fases larval e pupal, peso de pupas, de ambos os sexos, com 24 horas de idade, razão sexual, longevidade dos adultos, período de pré-oviposição e número de ovos produzidos por fêmea e a tabela de vida de fertilidade foram avaliados. Foram observados seis ínstares larvais com duração de 25,4 dias e viabilidade de 93%. A duração da fase pupal foi de 12,4 dias e viabilidade de 96%. A viabilidade de ciclo total foi 72%. O peso de pupas foi 387 mg (machos) e 484 mg (fêmeas). A razão sexual foi 0,46. O período de pré-oviposição foi de um dia, com 1.806 ovos por fêmea. Na tabela de vida verificou-se que a taxa líquida de reprodução e a razão finita de aumento foram 616,9 e 1,14, respectivamente. A dieta artificial é adequada à manutenção da criação de A. ipsilon, em laboratório.

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O conhecimento dos padrões de dispersão populacional de Spodoptera frugiperda (J. E. Smith), a mais importante praga do milho, no Brasil, é fundamental para o estabelecimento de técnicas eficientes de monitoramento e manejo. Este trabalho objetivou conhecer a distribuição espacial da praga na cultura. A distribuição espacial foi avaliada em cinco campos experimentais, de um hectare cada, divididos em 100 unidades experimentais, onde se avaliaram de cinco a dez plantas por parcela. Foi testado o ajuste das frequências observadas às esperadas, de acordo com as distribuições de Poisson, Binomial Negativa e Binomial Positiva. Spodoptera frugiperda ocorreu em elevados índices populacionais na área amostral, com correlação significativa entre a nota de injúria 3 e o número de lagartas médias, o que também ocorreu para o número de plantas infestadas com pelo menos uma lagarta média. Não houve correlação significativa entre a nota de injúria 3 e lagartas pequenas. O modelo que melhor se aproximou dos dados de distribuição da oviposição foi a Binomial Positiva, enquanto a disposição espacial de lagartas, atacando a espiga, foi descrita como aleatória. O modelo de distribuição Binomial Positiva foi o que melhor representou a distribuição espacial da população de plantas infestadas; a distribuição das lagartas de tamanho médio teve padrão de distribuição agregada.

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Os objetivos desta pesquisa foram a obtenção e caracterização do óleo essencial de folhas de pimenta longa Piper hispidinervum, e avaliação de seu efeito no comportamento e/ou mortalidade da lagarta-do-cartucho do milho Spodoptera frugiperda. O óleo essencial foi obtido pela técnica "arraste a vapor d'água", utilizando-se de um aparelho de Clevenger modificado, e posteriormente submetido, à análise por CG-EM e CG. Foram realizados testes de ingestão e contato tópico em lagartas de 1º e 3º ínstar. Os resultados constataram que o óleo essencial de pimenta-longa possui atividade inseticida sobre S. frugiperda, causando redução alimentar e mortalidade, sendo o safrol (82%) seu constituinte majoritário. Verificou-se mortalidade no teste de ingestão em lagartas de 1º ínstar com CL50 = 16,2 mg/mL e para lagartas de 3º ínstar a CL50 = 9,4 mg/mL com redução alimentar CD50 = 0,72 mg/mL; e de toxicidade aguda no teste de contato tópico com DL50 = 277,91 μg/lagarta, após o intervalo de tempo de 96 horas, sendo também observados sintomas de neurotoxicidade, como o efeito knock-down.

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Brassolis sophorae (L.) (Lep., Brassolidae) is an old and important pest of some Brazilian Palmae, among which Cocos nucifera L. and Copemicia cerifera Mart, are the most valuable economically. Eggs are attacked by Anastatus reduvii (Howard) (Eupel-midae) and Telenomus sp. and Telenomus nigrocoxdlis Ashmead (Scelionidae), the larvae being destroyed by Withemia pinguis (F.) (Tachinidae). Six other insects devellop inside the pupae : Xanthozona melanopyga (Wiedmann) and Belvosia sp. (Tachinidae) and the Hymenoptera Brachymeria annulata (F.), B. incerta (Cres-son), Spilochalcis nigrifrons Cameron and S. morleyi Ashmead (Chalcicidae), the last of them being principally treated in this paper. A species of Sarcophagidae (Sarcophaga lambens Wiedmann) was also noted, some flies being gotten from a single pupa. In Piracicaba (State of S. Paulo, Brasil), according to the Author's observations, B. sophorae principal enemy is X. melanopyga, to which our attention has to be directed in a biological fight against the mentioned Brassolidae. The reported Telenomus sp. is also very harmful to B. sophorae eggs. In the whole zone of its distribution, the hosts of B. sophorae caterpillars are Palmae plants, appearing sporadically feeding on banana and sugar cane leaves.

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O autor continuando os seus estudos sôbre a Brassolis sophorae laurentii Stichel, estende-o a anatomia histológica de alguns órgãos, do adulto e da lagarta, especialmente do aparelho digestivo e do reprodutor.

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O autor neste trabalho faz a descrição morfológica externa e interna da lagarta e do adulto de Brassolis sophorae Laurentii Stichel, inseto praga das palmeiras. Descreve o aspecto externo e após dissecação em líquido Ringer, estuda a morfologia dos diversos aparelhos, inclusive a genitalia do macho e ovos.

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Com a finalidade de estudar o eleito de alguns defensivos químicos sobre a "lagarta do cartucho do milho" foi instalado o presente ensaio no "Campo de Produção de Mudas Tietê", da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), em Tietê, SP. Foram utilizados os seguintes tratamentos: A - testemunha; B- bendiocarbe, 250 g C- hidrazona BTS 54439, 250 g; D - triclorfom, 250 g; E - piretróide bifentrina (FMC 54800), 30 g; F- piretróide (FMC - 65318), 30 g; G - tiodicarbe, 200 g; H - triazofós, 200 g. As quantidades são de ingrediente ativo por hectare. Os tratamentos tiveram quatro repetições, em blocos ao acaso, com parcelas de 150 m² (cada tratamento, 600 m² ). Aos dois e nove dias da aplicação, os piretróides (FMC - 54800 (bifentrina) e FMC 65318) e tiodicarbe foram promissores.

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A lagarta do cartucho do milho é um sério depredador da cultura do milho. Quase todos os anos, os danos ocasionados às plantas são grandes. Para se conhecer o efeito de alguns defensivos sobre a citada lagarta, realizou-se este trabalho experimental, instalado em Piracicaba, SP, a 09 de dezembro de l983. Os produtos foram aplicados com pulverizador costal, manual, de 20 litros de capacidade, provido de bico em leque Teejet 8002. Utilizaram-se 200 litros de água por hectare e 30 cm³ de "Extravon" (espalhante-adesivo) por 100 litros de calda. Os tratamentos foram nove: A - testemu nha; B - monocrotofós, 240 g; C - bifentrina, 10 g; D - triazofós, 200 g; E -carbamato UC 75118, 150 g; F - monocro tofós, 400 g; G - acefato, 375 g; H - cabamato UC 76724, 150 g; I - clofentezina, 250 g. As quantidades acima são de ingrediente ativo por hectare. Aos 02 dias da pulverização, os melhores foram o triazofós e a bifentrina. Aos 07 dias, nenhum produto apresentava boa eficiência.

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As glândulas de cêra das lagartas adultas da Lasiocampidae Tolype serralta do Brasil são descritas morfolôgica — e histolôgicamente. As células glandulares juntam-se em placas mostrando um grau de evolução mais alto em comparação com as lagartas de certas Hesperiinae (DETHIER 1943): Deslocamento das células glandulares para baixo, formação de um canal plasmático que interrompe a posição das células legítimas da hipoderme, canais na cutícula, cerdas especializadas para segurar a secreção na superfície do corpo e saída da secreção pela membrana de inserção da cerda (— a membrana do anel basal).

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Com o objetivo de encontrar princípios ativos que possam ser usados no controle da lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda (Smith, 1797), foram testados 205 isolados de Bacillus, provenientes de diferentes regiões brasileiras, contra larvas deste inseto. Apenas um isolado de B. thuringiensis subsp. kurstaki, denominado S93, causou 100% de mortalidade. A CL50 da mistura esporos-cristais do isolado S93 para larvas de 3º estádio de S. frugiperda foi de 37,0 ng/mL, enquanto a da estirpe HD-1 de B. thuringiensis subsp. kurstaki isolada do produto Dipel foi de 177,73 mg/mL, demonstrando ser o novo isolado muito mais tóxico contra a lagarta-do-cartucho do que HD-1-Dipel.

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De 1983 a 1988 foram conduzidos, na região de Dourados, MS, seis experimentos e três campos-piloto, objetivando controlar a lagarta Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818, com aplicações aérea e terrestre de seu vírus de poliedrose nuclear (VPN Ag). Cem lagartas equivalentes (LE) de VPN Ag associadas a óleo de soja, melaço de cana-de-açúcar e água, foram aplicadas com avião agrícola equipado com Micronair. Os preparados oleosos (5,5 e 5 L ha-1) e com melaço (10 L ha-1) controlaram 75-89% e 79-96% das lagartas, respectivamente. A suspensão aquosa de 3 L ha-1 foi ineficaz, porém as de 15, 20 e 25 L ha-1 controlaram de 81% a 90% das lagartas. Cinqüenta LE, aplicadas com avião agrícola (3 L ha-1) ou atomizador (15 L ha-1), foram ineficientes. Aplicações da mesma dose com pulverizador de barra (134 e 150 L ha-1) proporcionaram controle de 87% e 90%, respectivamente, e com avião (15, 20 e 25 L ha-1), entre 93% e 98%. Aplicações aéreas de 50 LE com óleo de soja (5 L ha-1) ou melaço (10 L ha-1) foram eficientes (86-88% e 99%, respectivamente). Aplicações aéreas de suspensões aquosas e formulado oleoso, em campos-piloto, confirmaram os resultados experimentais.

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A lagarta-enroladeira, Bonagota cranaodes Meyrick (Lepidoptera: Tortricidae), é considerada uma das principais pragas da macieira no Brasil. Com o objetivo de selecionar inseticidas visando ao controle do inseto, experimentos de laboratório e campo foram conduzidos com clorpirifós-etil (Lorsban 480 CE - 72 g de i.a./100 L), metidatiom (Supracid 400 - 60 g de i.a/100 L), fosmet (Imidan 50 PM - 100 g de i.a./100 L), triclorfom (Dipterex 500 - 150 g de i.a./100 L), tebufenozide (Mimic 240 SC - 21,6 g de i.a./100 L), fenitrotiom (Sumithion 500 CE - 75 g de i.a./100 L) e carbaril (Sevin 850 PM - 153 g de i.a./100 L). Todos os inseticidas provocaram 100% de mortalidade de lagartas recém-eclodidas em laboratório, porém, o controle de lagartas de 4º e 5º ínstar, após seu estabelecimento nas plantas de macieira, somente foi satisfatório com clorpirifós-etil, tebufenozide e triclorfom. A pulverização de clorpirifós-etil, após picos de captura dos machos de B. cranaodes com armadilhas de feromônio sexual resultaram em menos de 1% de frutos danificados na colheita em comparação com 4,6% com tebufenozide, e 9,8% na testemunha.

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O fungo entomopatogênico Nomuraea rileyi (Farlow) Samson produz epizootias em populações de lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis (Huebner), controlando naturalmente a praga em determinadas condições. No entanto, a epizootia nem sempre ocorre a tempo de evitar que as populações desta praga causem dano econômico à cultura. Foi criado um modelo matemático para simular a ocorrência de N. rileyi em populações de A. gemmatalis nas lavouras de soja da Flórida, EUA. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema que integrasse esse modelo a outros modelos (fenologia da soja e da praga, interações inseto-planta e dinâmica populacional da praga), a fim de gerar simulações mais precisas no manejo da praga. Estes modelos foram construídos a partir de estudos ecológicos dos organismos envolvidos, conduzidos nas áreas de soja no Brasil. O sistema integrado foi desenvolvido com base em equações de diferenças que são processadas pelo programa STELLA, versão 5.0 Research. A avaliação do modelo em Planaltina, DF, e Londrina, PR, demonstraram que o sistema é capaz de simular a ocorrência de epizootias ou explosões populacionais da lagarta da soja.

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Este trabalho teve como objetivo quantificar as perdas na cultura do milho BRS 3123 decorrentes do ataque da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), na ausência e presença de seus inimigos naturais. Aos 15 dias depois da emergência da planta, foi realizada uma infestação artificial da praga (uma postura por metro quadrado). As lagartas alimentaram-se da planta, sem a interferência de seus inimigos naturais, pela utilização de uma gaiola de proteção (inicial, de dois dias depois da infestação, até uma proteção máxima de 16 dias). O dano da praga, determinado por uma escala de notas de 0 (plantas sem dano) a 5 (plantas mortas), foi em média de 4,01, 1,39, 1,09 e 0,93 para o período de proteção da praga de 16, 6, 4 e 2 dias, respectivamente. Na ausência de agentes de controle biológico, o ataque da praga ocasionou perdas na produção de matéria seca de 47,27% e perdas no rendimento de grãos de 54,49%. Os resultados evidenciaram a importância dos inimigos naturais na supressão de lagartas de S. frugiperda na cultura de milho.