487 resultados para indutores de resistência

em Scielo Saúde Pública - SP


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A podridão-mole ou podridão-negra, causada pelo fungo Chalara paradoxa (De Seyn.) Sacc., é uma doença de pós-colheita que pode ser responsável por perdas elevadas, tanto em frutos para consumo in natura, quanto naqueles destinados à indústria de processamento. O corte do pedúnculo e ferimentos na casca do fruto favorecem a infecção. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de indutores de resistência abiótica, fungicida e extratos vegetais no controle da podridão-negra em abacaxi. Os isolados foram obtidos de frutos coletados no município de Santa Rita, Paraíba, que apresentaram sintomas da doença. Utilizaram-se 32 frutos de cv. 'Pérola', lavados em água corrente e desinfestados com hipoclorito de sódio (produto comercial) a 4,0%, por cinco minutos. Após secagem em temperatura ambiente, os frutos foram pulverizados com os tratamentos: 1) ADE (água destilada esterilizada); 2) Derosal; 3) BION® (Acibenzolar-S-Methyl); 4) Ecolife® (Quinabra); 5) Agro-Mos® (mananoligossacarídeo fosforilado); 6) extrato de alho a 20%; 7) extrato de cebola a 20%, e 8) extrato de nim a 20%. Os frutos tratados permaneceram em câmara úmida por 24 horas, antes da inoculação com um disco de micélio (6mm) do fungo, incubado em BDA a 25±2ºC e fotoperíodo de 12 horas e colocado sobre um ferimento na região da casca. A avaliação do progresso da doença foi realizada seguindo-se escala de notas, onde: 1 - Ausência de sintomas; 2 - Podridãonegra em área da casca equivalente a 1-5 frutilhos; 3 - Podridão-negra em área da casca equivalente a 6-10 frutilhos; 4 - Podridão inicial da polpa com coloração pardo-amarelada; 5 - Podridão e desintegração da polpa atingindo área superior a 50% do fruto. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com oito tratamentos e quatro repetições, utilizando os modelos lineares generalizados com distribuição multinomial, sendo as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. O tratamento que apresentou melhor resultado foi o indutor de resistência Ecolife®, aumentando o período de vida útil dos frutos e diminuindo a severidade dos sintomas da doença.

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O mal-do-Panamá, causado por Fusarium oxysporum f. sp. cubense, é um fator limitante à cultura da bananeira (Musa spp.). A medida de controle mais eficiente para essa doença é o cultivo de variedades resistentes. A resistência induzida constitui alternativa a ser avaliada nesse patossistema. Avaliou-se o efeito indutor de resistência de acibenzolar-S-metil (ASM) e ácido DL-b-amino-n-butírico (BABA) sobre germinação e crescimento micelial de F. oxysporum f. sp. cubense in vitro nas dosagens 0; 0,050; 0,100; 0,150; 0,200; 0,250 e 0,500 mg.ml-1 e 0; 0,525; 1,050; 1,575; 2,100; 2,625 e 3,150 mg.ml-1, respectivamente, utilizando-se F. oxysporum f. sp. cubense na concentração 1 x 10³ conídios.ml-1. Os ASM e BABA foram pulverizados nas dosagens 0; 0,050; 0,100; 0,150; 0,200; 0,250 mg.ml-1 e 0; 0,525; 1,050; 1,575; 2,100; 2,625 mg.ml-1, respectivamente, sobre bananeiras 'Maçã' e 'Grande Naine' micropropagadas, mantidas em casa de vegetação. As raízes foram inoculadas por imersão em suspensão de F. oxysporum f. sp. cubense 1 x 10³ conídios.ml-1, quatro, seis e oito semanas após indução. Avaliou-se a severidade da doença 20 dias após inoculação através de escala de notas. O BABA, 2,100 mg.ml-1, propiciou 35,29% de redução na severidade de doença em banana 'Maçã', aplicado quatro semanas antes da inoculação com F. oxysporum f. sp. cubense. O ASM, 0,500 mg.ml-1, inibiu a germinação de conídios in vitro. O BABA, nas dosagens testadas, não interferiu no crescimento micelial. Em 'Grande Naine', BABA, 0,525 mg.ml-1, reduziu a severidade da doença em 21,55% independente da época de inoculação. Não se constatou efeito do ASM sobre a severidade do mal-do-Panamá.

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O efeito dos produtos acibenzolar S-metil ester (ASM, Bion®), fosfito de potássio (Hortifós PK®) e de um fertilizante foliar (Nutex Axcell®) foi avaliado sobre a germinação de esporos e no crescimento micelial de Phoma costarricensis. O efeito desses produtos também foi avaliado na severidade da mancha de Phoma em mudas de cafeeiro. O percentual de germinação dos conídios de P. costarricensis não foi afetado pelas doses de fosfito e ASM, mas reduções no crescimento micelial do fungo foram observadas. A AACPD e a severidade da doença foram menores em todos os tratamentos quando comparados com a testemunha inoculada. Nas plantas tratadas com o fungicida tebuconazole, utilizado como padrão, foi observada redução de 50,9% na severidade da doença. Os menores valores de severidade e de AACPD foram observados nas plantas tratadas com ASM 0,1 g/L; Fosfito 2,5 mL/L; Fosfito 5,0 mL/L e o fertilizante Nutex Axcell® 4,0 mL/L.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do uso de indutores de resistência bióticos e abióticos na redução da podridão radicular em mamoeiro. Mudas de mamoeiro foram pulverizadas com os fungicidas fosetil-Al, metalaxil e Mancozeb (2 g L-1), com os indutores abióticos fosfito de potássio (2,5 e 5 mL L-1), ácido salicílico 0,15 e 0,30%, Reforce (indutor comercial) + ácido salicílico a 5%, acibenzolar-S-metil (ASM) (0,15 e 0,30 g L-1), e com o indutor biótico Saccharomyces cerevisiae (3 e 6 mL L-1), três e seis dias antes da pulverização de 1 mL de suspensão de 10(5) zoósporos mL-1 de Phytophthora palmivora. Todos os tratamentos tiveram efeito no controle da podridão de raízes em relação à testemunha, com exceção do Reforce + ácido salicílico a 5% (3 mL L-1), seis dias antes da inoculação. Os tratamentos com ASM, com exceção da dosagem 0,15 g L-1 seis dias antes da inoculação, apresentaram resultados similares aos dos fungicidas metalaxil e Mancozeb. Plantas pulverizadas com ASM apresentaram aumento de atividade da peroxidase e beta-1,3-glucanase e maior concentração de lignina que a testemunha. No entanto, esses tratamentos não tiverem efeito sobre a atividade da quitinase. O ASM é um potencial indutor de resistência a P. palmivora em mamoeiro.

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O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de 60 isolados de Trichoderma e do produto Trichodermil na promoção do crescimento e na indução de resistência sistêmica à antracnose, causada por Colletotrichum lagenarium em pepineiro, além de identificar as espécies dos isolados de Trichoderma spp. efetivas como indutores de resistência. Nos experimentos de promoção de crescimento, os isolados de Trichoderma spp. foram submetidos à inoculação no substrato e, após 21 dias, a massa de matéria seca da parte aérea das plantas foi mensurada. Nos experimentos de indução de resistência, os isolados que promoveram crescimento foram introduzidos no substrato, na base das plantas, sete dias antes da inoculação de C. lagenarium nas folhas. O isolado que apresentou melhor desempenho foi avaliado quanto à redução dos sintomas de antracnose, em aplicações aos 3, 7 ou 14 dias antes da inoculação do patógeno, e quanto à capacidade de aumentar a atividade de peroxidase. Dezenove isolados e o Trichodermil promoveram o crescimento de pepineiro em até 100% e conferiram proteção à antracnose em até 88,39%. O isolado IB 31/06 reduziu a severidade da doença nos intervalos de tempo avaliados. Não foi observado aumento significativo de peroxidase, sete dias após o tratamento com IB 31/06, nas plantas tratadas e infectadas com o patógeno, em comparação às plantas infectadas. O sequenciamento gênico dos dezenove isolados permitiu a identificação de sete espécies distintas de Trichoderma.

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Objetivou-se encontrar novos indutores de resistência contra a vassoura-de-bruxa (Crinipellis perniciosa) do cacaueiro (Theobroma cacao), com eficácia igual ou superior a aquela conferida pelo indutor de resistência padrão, acibenzolar-S-metil, e estudar possíveis respostas de defesa ativadas no cacaueiro por esses eliciadores mais eficazes. Foram testados extratos de várias plantas, principalmente, nativas do cerrado mineiro, bem como extratos provenientes de outras espécies cultivadas. Verificou-se que extratos aquosos produzidos a partir de ramos de lobeira (Solanum lycocarpum) com sintomas de vassoura-de-bruxa induziram proteção de mudas de cacaueiros contra a mesma doença em nível estatisticamente similar à proteção conferida pelo ASM. O extrato aquoso e fervido de lobeira, aqui denominado VLA, não foi tóxico in vitro, pelo contrário, induziu maior crescimento do fungo C. perniciosa em BDA, quando comparado à testemunha (crescimento em BDA puro). Quando se quantificou a atividade de proteínas relacionadas à patogênese (quitinase e beta-1,3-glucanase) estimuladas por VLA e ASM (como padrão), observou-se que ambos os tratamentos induziram maiores atividades de peroxidase, quitinase e beta-1,3-glucanase em mudas de cacaueiros, comparados às respectivas testemunhas, no período de 4 a 18 dias após a pulverização (DAP). Também o teor de lignina aumentou em plantas tratadas com VLA ou ASM, principalmente aos 18 DAP.

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Verificou-se o efeito de indutores de resistência bióticos e abióticos nas atividades de quitinase e peroxidase e na redução da severidade da ferrugem do eucalipto causada por Puccinia psidii. Para isso, mudas de dois clones de eucalipto (Eucalyptus grandis x E. urophylla) denominados VR e C0, com sessenta dias de idade, mantidas em casa de vegetação, receberam tratamentos com Bion® (Acibenzolar-S-metil-ASM), Agro-Mos®, Dipel®, Ecolife40®, Crop-set® e uma preparação obtida a partir de Saccharomyces cerevisiae, 5 dias antes da inoculação com o patógeno. Uma suspensão de uredósporos de P. psidii, coletados a partir de plantas naturalmente infectadas, foi calibrada para 5 x 10(4) uredósporos/ mL. A inoculação foi realizada na face abaxial das folhas e a avaliação se deu 15 dias após, estimando-se a severidade da doença por meio de escala de notas. Os tratamentos ASM, preparado de S. cerevisiae e Ecolife® apresentaram os melhores resultados de controle da doença e os demais tratamentos não se mostraram eficazes para o controle. O aumento de atividade das enzimas quitinase e peroxidase foi observado em ambos os clones, previamente tratados com os indutores(ASM e S. cerevisiae), 48 horas após a inoculação com o fungo.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de concentrações de extrato de casca de café, óleo essencial de tomilho e acibenzolar-S-metil na germinação, no crescimento micelial e no desenvolvimento in vivo de Cercospora coffeicola, além de caracterizar a eficiência deles como indutores de resistência, e determinar a atividade da enzima peroxidase e o acúmulo de lignina nos tecidos de cafeeiro. O extrato de casca de café não afetou a germinação, entretanto, inibiu o crescimento micelial proporcionalmente ao aumento das concentrações. O óleo essencial de tomilho inibiu a germinação e o crescimento micelial com o aumento das concentrações. O extrato de casca de café e o acibenzolar-S-metil não afetaram a germinação nem o desenvolvimento dos tubos germinativos, diferentemente do óleo essencial de tomilho. Mudas tratadas com acibenzolar-S-metil, extrato de casca de café e óleo essencial de tomilho, apresentaram picos de atividade da peroxidase aos 2 e 11, 7 e 11 e, 2 e 9 dias após a aplicação dos tratamentos, respectivamente. Os tratamentos não diferiram quanto à concentração de lignina. Extrato de casca de café e acibenzolar-S-metil induziram resistência em mudas de cafeeiro contra C. coffeicola e o óleo essencial de tomilho apresentou efeito tóxico ao patógeno.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar, em cafeeiro suscetível, a proteção contra a cercosporiose, pela aplicação da proteína harpina e acibenzolar-S-metil (ASM), e avaliar seu efeito na germinação de conídios e crescimento micelial in vitro. No primeiro experimento, cafeeiros tratados com ASM (25, 50, 100, 200 μg mL-1) receberam o inóculo de uma suspensão de conídios de Cercospora coffeicola, e a severidade da doença foi avaliada aos 30 e 60 dias após a inoculação. No segundo experimento, cafeeiros foram aspergidos com harpina (7,5, 15, 30, 60, 120 μg mL-1), tendo-se utilizado o mesmo procedimento. No terceiro experimento, plantas aspergidas previamente com ASM (200 μg mL-1) ou harpina (15 μg mL-1) foram tratadas novamente com esses produtos, aos 30 dias após terem recebido inóculo do patógeno. ASM e harpina protegeram os cafeeiros contra cercosporiose 30 dias após a inoculação com C. coffeicola. Entretanto, 60 dias após a inoculação, apenas o ASM (200 μg mL-1), com uma ou duas aplicações, protegeu as plantas contra C. coffeicola. Os cafeeiros foram protegidos contra cercosporiose, em reaplicação de harpina, 30 dias após o primeiro tratamento com essa proteína. Harpina e acibenzolar-S-metil não inibiram o desenvolvimento micelial nem a germinação in vitro dos conídios do patógeno.

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O uso de indutores de resistência em plantas representa um método alternativo e promissor no controle de podridões pós-colheita de frutos. Assim sendo, foi conduzido um experimento na Universidade Tecnológica Federal do Paraná - Câmpus Dois Vizinhos - PR, no ano de 2004, com objetivo de avaliar a aplicação pré-colheita de quitosana e acibenzolar-S-metil (ASM) sobre o comportamento pós-colheita de frutos de morangueiro da cultivar Aromas. O efeito da aplicação de quitosana (0,5; 1,0 e 2,0%) e de uma dose de ASM (0,0025%) foi verificado em relação à testemunha (água destilada) e ao tratamento-controle com aplicação de fungicidas. A aplicação na pré-colheita de quitosana, nas três doses avaliadas, retardou a maturação dos frutos, manteve maior firmeza de polpa e acidez titulável e diminuiu a perda de massa. Esses tratamentos também diminuíram a produção de etileno, o teor de açúcares redutores e mantiveram mais elevado os teores de polifenóis totais. A aplicação de quitosana, nas três doses avaliadas, induziu maior resistência das plantas a patógenos, resultando na diminuição de podridão dos frutos em pós-colheita. No entanto, a concentração de 2% de quitosana causou dano aos frutos na pós-colheita, elevando a taxa respiratória e o teor de açúcares redutores. O ASM teve efeito na retenção da acidez titulável e na redução de podridões, similar ao tratamento com fungicidas. A aplicação de quitosana e ASM na pré-colheita não interferiu na qualidade organoléptica dos frutos em pós-colheita.

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Os elicitores abióticos são compostos que induzem a síntese de fitoalexinas, como também outras respostas de defesa da planta. Visando a obtenção de uma alternativa de controle para murcha de fusário do tomateiro (Lycopersicon esculentum) foram avaliados os indutores Acibenzolar-S-Metil (ASM) e Ácido beta-Aminobutírico (BABA), em diferentes doses e épocas de aplicação via foliar. Foram utilizadas as cultivares Viradoro e IPA-6, suscetíveis a raça 1 de Fusarium oxysporum f.sp. lycopersici. A avaliação de sintomas externos foi realizada semanalmente e a avaliação final realizada aos 43 dias após a inoculação das plantas, através da análise de sintomas externo e interno, utilizando-se duas escalas de notas. Apenas na cv. IPA-6 houve redução no índice de doença no tratamento com BABA na maior dose, aplicado cinco dias antes da inoculação.

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Objetivou-se neste trabalho avaliar produtos orgânicos quanto ao efeito protetor e indutor de resistência à ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix), comparando-se com fungicidas sistêmicos. O trabalho foi desenvolvido em casa-de-vegetação, utilizando-se mudas de cafeeiro cv. Catuaí Vermelho 144. Foram avalidados como indutores de resistência extratos foliares, suspensões de conídios fúngicos e de células bacterianas, fertilizantes foliares, hipocloritos e acibenzolar-S-methyl (ASM). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com três repetições, sendo que cada parcela experimental foi constituída de cinco mudas de café perfazendo um total de 15 mudas por tratamento. Os experimentos foram repetidos duas vezes com resultados semelhantes. Quando avaliado o efeito protetor, a maioria dos compostos reduziu o número de pústulas e a área foliar com ferrugem em comparação à testemunha 1 (água). Extratos de folhas de café, obtidos pelo processo aquoso e extratos de sementes de Azadirachta indica ('neem") obtidos pelo processo de extração com metanol apresentaram proteção similar, mas nunca superior a epoxiconazole + piraclostrobin. Extratos aquosos de folhas de café, ASM, Bacillus subtilis e Pseudomonas putida reduziram a infecção causada por H. vastatrix em mais de 77 %.

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Verificou-se a eficiência de uma ou duas aplicações de Piraclostrobin + Epoxiconazole, Mancozeb, Triadimenol, Azoxistrobin + Ciproconazole, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole no controle da mela-das-sementes de Brachiaria brizantha cvs. Marandu e Xaraés, durante a safra 2004-05. Também foram avaliados os indutores de resistência Acibenzolar-S-Metil e Silicato de Potássio (via aérea ou solo). Triadimenol, com uma ou duas aplicações, Piraclostrobin + Epoxiconazole, Azoxistrobin + Ciproconazole, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole, com duas aplicações, foram promissores no controle da mela-das-sementes do capim-marandu. Já para a cv. Xaraés, melhor controle foi alcançado com o Piraclostrobin + Epoxiconazole, independente do número de aplicações, Triadimenol, Trifloxistrobin + Ciproconazole ou Tebuconazole, com duas aplicações. Não houve correlação entre os dados de produção de sementes puras e a intensidade da mela. Com relação ao progresso da mela-das-sementes de B. brizantha cvs. Marandu e Xaraés, constatou-se que a doença manifestou-se em períodos frios associados à umidade relativa alta. Na cv. Marandu a doença ocorreu na fase final da cultura, enquanto que na cv. Xaraés, a mela foi detectada na fase de intenso florescimento. Foram constatados aumentos na intensidade da doença em ambas as cultivares. A mela-das-sementes ocorreu em 64% das panículas da cv. Marandu e em 81% das panículas da cv. Xaraés; cerca de 20% e 18% das flores/sementes, respectivamente, foram afetadas. Os resultados demonstraram existir correlação positiva entre os valores de incidência e severidade da mela.

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Fungos do gênero Colletotrichum causam doenças conhecidas como antracnose. Métodos alternativos que sejam eficientes e menos agressivos vêm sendo amplamente testados. Dentre estes, surge o interesse pela utilização de óleos essenciais extraídos de vegetais. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de óleos essenciais de eucalipto, copaíba, andiroba, babaçu, coco, neem, semente de uva, amêndoa, hortelã e pau rosa, em diferentes concentrações sobre o fungo Colletotrichum gloeosporioides, in vitro e em frutos de pimenta em pós colheita. O experimento in vitro foi realizado utilizando-se cinco concentrações (0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0%) dos dez óleos misturados ao meio de cultura BDA. As variáveis analisadas foram a taxa de crescimento micelial e o índice de velocidade de crescimento micelial (IVCM). O ensaio em pós-colheita foi feito com imersão dos frutos de pimenta por 5 minutos, nos mesmos óleos utilizados no experimento anterior, usando-se a maior concentração. O fungo C. gloeosporioides foi inoculado, através de ferimento, logo após a imersão dos frutos. As avaliações foram realizadas diariamente através de medição do diâmetro das colônias e das lesões, tomando-se duas medições em sentidos diametralmente opostos. Pode-se observar que no experimento in vitro todos os óleos, com exceção dos óleos de babaçu, semente de uva e amêndoa, tiveram excelentes resultados inibindo o crescimento do fungo. No resultado obtido em pós-colheita foi observado que apenas o óleo de babaçu não foi eficiente em reduzir o desenvolvimento da lesão de antracnose. Dados relevantes foram observados para os óleos de semente de uva e amêndoa, que não apresentaram efeito direto sobre o fungo in vitro, porém no tratamento pós-colheita apresentaram bons resultados, reduzindo a lesão causada por C. gloeosporioides, sugerindo assim que estes óleos possam ser utilizados como indutores de resistência em frutos de pimenta com antracnose.

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Foram avaliados os efeitos de indutores abióticos em cultivares de caupi inoculadas com Fusarium oxysporum f. sp. tracheiphilum quanto à severidade, controle da doença e atividade enzimática. Para isso, plantas das cultivares IPA-206 e BR-17 Gurguéia com cinco dias de idade foram pulverizadas com soluções aquosas de ASM (5,0 g do i.a./100 L de água), BABA (1,5 mM) e quitosana (2,0 mg/mL), no primeiro par de folhas e inoculadas, após sete dias da germinação, com 20 mL de uma suspensão de 1 x 10(6) conídios/mL do isolado ISO-PE. A avaliação da severidade da doença foi realizada aos 25 dias após a germinação, através de escala de notas e índice de doença. As atividades das enzimas beta-1,3-glucanase, peroxidase e fenilalanina amônia liase (PAL) foram determinadas em plantas submetidas aos tratamentos anteriores, coletadas aos cinco e 10 dias após a inoculação. Foi observada diferença significativa entre os indutores e a testemunha, nas duas cultivares testadas, aos cinco e 10 dias, destacando-se o indutor ASM, proporcionando um controle da doença de 68,90% e 71,59% nas cultivares BR-17 Gurguéia e IPA-206, respectivamente. O indutor ASM apresentou melhores resultados nas atividades de beta-1,3-glucanase, peroxidase e PAL, destacando-se na cultivar IPA-206 nos dois períodos analisados. Os indutores BABA e quitosana diferiram da testemunha, na atividade de PAL e beta-1,3-glucanase, nessa mesma cultivar, aos cinco dias após a inoculação.