563 resultados para distribuição sazonal

em Scielo Saúde Pública - SP


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1 - Em São Paulo, cidade da região climatica temperada brasileira, a escarlatina, no período 1940-44, ocorreu mais no outono, com o máximo em junho eo mínimo em outubro; maior o percentual de casos que couberam ao quadrimestre mais frio (junho a setembro) e ao menos chuvoso (maio a agosto), quando comparados com os apostos, que concidiram um com outro (dezembro a março). Nenhuma correlação de significação estatística pôde, porém, ser evidenciada entre variações mensais de incidência da escarlatina e variações, também mensais, de temperatura média e de pluviosodade. 2 - Nas cidades em que, pelo número ponderavel de casos ocorridos de variola, se permitiu qualquer estudo, para o período em apreço (Belém, Rio e S. Paulo), verifica-se, ter dominado a doença, uniformemente, no semestre correspondente ao inverno e primavera austrais e, em as duas, para que houve dados disponiveis de humidade absoluta, no quadrimestre menos humido. Embora com essa restrição, o elemento humidade absoluta pareceu ter maior peso, em face das correlações, de significação estatística, obtidas entre os valores médios mensais (referentes ao mês anterior) e os coeficientes mensais de morbidade pela doença: - 0.38 ± 0.11 e - 0.50 ± 0.10, respectivamente em Belem e no Rio. Com temperatura média, ainda no mês anterior, obtiveram-se correlações negativas para o Rio e S. Paulo (- 0.48 ± 0.10 e - 0.30 ± 0.12). 3 - O sarampo, nas cidades - dp grupo das 7 escolhidas - para que se obtiveram dados (Belem, Recife, Salvador, Rio, Curitiba e Porto Alegre), mostrou-se de maior incidencia no quadrimestre mais fresco do ano, quando comparado com o oposto. Evidenciou-se, ademais, ser nitidamente do inverno, nas duas cidades situadas em zona temperada; e, do trimestre correspondente, em duas outras (Salvador e Rio), justamente, das quatro da região tropical, as que ficam mais distantes do equador. Em todas as cidades trabalhadas, com exceção de Bele, dominou ainda no quadrimestre de menor humidade absoluta, qaundo comparado com o oposto. Ambos os fatores, plausivelmente pois, parecem ter influencia sôbre a incidência do sarampo, que se eleva quando baixam temperatura e humidade absoluta. De fato, obtiveram-se correlações negativas de significação estatistica, entre os coeficientes mensais de morbidade e os valores medios de temperatura mensal no mesmo mês (1) e no anterior (2), em 4 cidades: Recife, - 0.26 ± 0.12 (1); Salvador, - 0.36 ± 0.11 (1) e - 0.45 ± 0.10 (2); Rio, - 0.50 ± 0.10 (1) e - 0.60, sendo t = 5.72 (2); Porto Alegre, - 0.38 ± 0.11 (2). Com os valores medios mensais de humidade absoluta, no mês (1) e no anterior (20 mostrou-se, por outro lado, haver associação reciproca dos referidos coeficientes mensais de morbidade em: Recife, - 0.27 ± 0.12 (1); Salvador, - 0.29 ± 0.12 (1) e - 0.31 ± 0.12 (2); Rio, - 0.53 ± 0.09 (1) e - 0.68, sendo t = 7.08 (2); Porto Alegre, - 0.35 ± 0.12 (2).

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OBJETIVO: Anopheles bellator e An. cruzii são vetores da malária-bromélia, característicos de áreas preservadas. O objetivo do estudo foi analisar a distribuição sazonal e vertical desses anofelinos, visando contribuir para a avaliação do risco de transmissão desse agravo. MÉTODOS: No município de Ilha Comprida, SP, foram instaladas armadilhas luminosas tipo CDC iscadas com gelo seco, das 17 às 20h, a um, seis e 12m do solo, quinzenalmente, de setembro de 2001 a setembro de 2002. A relação da densidade desses anofelinos com o clima foi avaliada pelo coeficiente de Spearman e suas densidades entre os estratos foram comparadas pelo teste não paramétrico de Mann-Whitney. RESULTADOS: Do total de 55.226 mosquitos, 1.341 eram An. bellator (2,4% do total de Culicidae), sendo capturados 278 indivíduos próximo ao solo, 261 a seis metros e 802 na copa (12 m). Na mesma ordem, foram capturados 452, 1.032 e 4.420 adultos de An. cruzii, totalizando 5.904 mosquitos desta espécie (10,7%). Houve correlação positiva entre a densidade das duas espécies com a temperatura máxima, e entre An. bellator e amplitude térmica diária. As densidades das duas espécies foram maiores na copa. Nos três estratos, An. cruzii predominou sobre An. bellator. CONCLUSÕES: Confirmou-se o comportamento acrodendrófilo dessas espécies, principalmente An. cruzii. Após medidas drásticas de controle, esses anofelinos permaneceram na região mas, atualmente, não são alvo de vigilância entomológica. A persistência da transmissão de malária autóctone e o incremento de atividades de ecoturismo na região apontam a necessidade de monitoramento dessas espécies.

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A distribuição sazonal das larvas de Mylossoma aureum e M. duriventre (Osteichthyes: Serrasalmidae), foi estudada na costa do Catalão, rio Amazonas durante três anos. As larvas de ambas espécies de Mylossoma foram mais abundantes na estação marginal do que na estação localizada no centro do rio. O período de ocorrência das duas espécies foi semelhante e durou em média 109 dias, variando de novembro-janeiro a abril-maio. A variação na abundância de larvas durante o período de ocorrência não se relacionou com a luminosidade da lua, nem com a pluviosidade local. Porém, a enchente apresentou efeito na variação da densidade de larvas de M. aureum no ano de 1994-1995.

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Visando contribuir para o conhecimento da biologia de algumas espécies de Sarcophagidae da região de Belo Horizonte, Minas Gerais, realizamos capturas sistemáticas pelo periodo de um ano (maio de 1980 a abril de 1981). Para isto utilizamos armadilhas e iscas atrativas adequadas para a captura destes dipteros. Foi capturado um total de 10.097 espécimes, dos quais 9.582, representados por 25 espécies, foram estudados e analisados sob diferentes aspectos. neste trabalho apresentamos a distribuição sazonal da família Sacophagidae, bem como a distribuição anual observada para cada uma das 25 espécies.

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RESUMO Teve-se por objetivo, neste trabalho, avaliar as disponibilidades sazonal e espacial da biomassa residual da colheita das principais culturas de grãos, na região dos Campos Gerais, PR, estimar o potencial teórico de produção de energia elétrica a partir desses resíduos, bem como identificar os municípios da região com maior potencial para instalação de termelétricas movidas a biomassa. Dados de produtividade de milho, soja, trigo, cevada, aveia branca e aveia preta foram obtidos, na Secretaria de Agricultura do Paraná, para as safras 2008/2009 e 2009/2010 e, a partir do índice e do calendário de colheitas, estimou-se a produção e sazonalidade da biomassa residual das culturas analisadas. Foram coletadas amostras de biomassa destas espécies e determinou-se o poder calorífico superior (PCS) e o potencial teórico de produção de energia elétrica a partir dos resíduos quantificados. Os Campos Gerais do Paraná produziram 3.862.130 (2008/2009) e 4.107.932 Mg ha−1 (2009/2010) de biomassa residual total com o cultivo das seis culturas. A disponibilidade de biomassa concentra-se em março e abril (aproximadamente 60%), sendo inexpressiva em dezembro, janeiro e entre junho e agosto. A biomassa residual da colheita de grãos apresentou PCS comparável ao de espécies florestais e potencial total de produção de energia de 3.932 (2008/2009) e 4.185 GWh ano−1 (2009/2010). Dos municípios analisados, Tibagi e Castro são os mais promissores para a instalação de termelétricas movidas a biomassa, por apresentarem maior produção e melhor distribuição sazonal dos resíduos.

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Fazem-se algumas considerações sobre o problema da rubéola no município de São Paulo. São apresentados os 287 casos de rubéola notificados de 1951 a 1966. A distribuição sazonal destes casos parece indicar que a maior ocorrência dá-se nos meses de setembro e outubro, correspondentes à primavera, conforme têm sido descrito para outros países. O aumento do número de casos notificados em 1955 e 1962 pareceria mostrar que os ciclos de maior incidência de casos nesta comunidade também guardam o intervalo de 7 anos, embora se apresente nôvo aumento em 1966. São feitas recomendações sôbre a necessidade de se realizar inquéritos sôro-epidemiológicos para um melhor conhecimento da distribuição desta doença no município de São Paulo.

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O estudo da fauna flebotomínica em área de transmissão recente de leishmaniose tegumentar americana fornece subsídios para o controle da doença no Estado de São Paulo. Neste estudo, procurou-se caracterizar a distribuição sazonal, espacial e horária das espécies de flebotomíneos encontradas no município de Itupeva. As coletas foram realizadas quinzenalmente entre abril/94 e março/95. Dos 864 indivíduos coletados, 81,4% pertenceram a 4 espécies: Lutzomyia migonei (32,4%), L. whitmani (26,0%), L. intermedia (12,0%) e L. fischeri (10,9%). Estas espécies apresentaram maior densidade no período mais frio e seco do ano (abril a setembro/94) e maior atividade entre a segunda e a quinta hora após o crepúsculo vespertino. L. migonei predominou em praticamente todos os ambientes investigados, seguida por L. whitmani e L. longipalpis no ambiente domiciliar. Conclui-se que, juntamente com L. intermedia, espécie suspeita como provável vetora no Estado de São Paulo, L. migonei e L. whitmani podem estar desempenhando um importante papel na transmissão da leishmaniose tegumentar na área estudada.

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A região do litoral norte do Estado de São Paulo registrou 14, 30 e 104 casos de leishmaniose tegumentar americana nos anos de 1993, 1994 e 1995 respectivamente. Com objetivo de caracterizar a fauna e a distribuição sazonal e horária das espécies de flebotomíneos foram realizadas coletas quinzenais de formas adultas durante o período de dezembro de 1995 a novembro de 1996, utilizando-se armadilhas luminosas do tipo CDC, no interior da residência, no peridomicílio e na mata durante 12 horas a partir do crepúsculo vespertino. No peridomicílio foi utilizada, durante 6 horas também a partir do crepúsculo vespertino, armadilha de Shannon instalada a 100 metros da casa. A cada 3 meses esta armadilha foi utilizada durante 12 horas. Foram observadas flutuações das densidades populacionais, bem como as ocorrências intra e extradomiciliar das espécies predominantes. Lutzomyia intermedia foi a espécie mais abundante nas diferentes armadilhas utilizadas e nos ambientes investigados.

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OBJETIVO: Identificar características clínicas, laboratoriais e ecocardiográficas diferenciais em indivíduos com diagnóstico de pericardite secundária e idiopática. MÉTODOS: De janeiro/1999 a dezembro/2001, foram identificados 84 pacientes com diagnóstico clínico e ecocardiográfico de pericardite em clínica de cardiologia. Foram estudados, retrospectivamente, quanto à idade, sexo, características antropométricas, hábitos, pressão arterial casual, causas potenciais, comorbidades, sinais e sintomas, medicação e complicações. Os indivíduos foram divididos em 2 grupos: grupo A constituído de 61 pacientes com causas potenciais conhecidas e grupo B com 23 casos considerados idiopáticos. Os grupos foram comparados, utilizando-se o teste do Qui-quadrado, considerando-se estatisticamente significativas as associações com p < 0,05. RESULTADOS: Os dois grupos foram semelhantes quanto à idade, sexo, medidas antropométricas, hábitos e pressão arterial casual. No grupo B, 23 (100%) casos foram diagnosticados entre os meses de abril e agosto contra 24 (39,4%) no mesmo período no grupo A (p<0,01). No grupo B, 23 (100%) pacientes receberam vacina antiinfluenza previamente contra nenhum no grupo A. Dispnéia (p=0,02) e edema (p=0,01) foram mais freqüentes no grupo A, enquanto fadiga foi mais referida no grupo B (p=0,01). No manejo terapêutico, administrou-se antiinflamatórios não esteróides (AINE) em 5 (8,2%) pacientes do grupo A e em 19 (82,6%) do grupo B (p=0.01). CONCLUSÃO: Os pacientes com pericardite idiopática receberam aplicação prévia de vacina antiinfluenza, apresentaram-se com distribuição sazonal, tiveram menor prevalência de comorbidades, sintomatologia menos exuberante e foram tratados principalmente com AINE.

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Este trabalho teve por objetivo obter conhecimento sobre a estrutura populacional de dois camarões de água doce simpátricos, Potimirim glabra (Kingsley, 1878) e Potimirim potimirim (Müller, 1881) no rio Sahy, Mangaratiba, Rio de Janeiro, Brasil. Os indivíduos foram coletados mensalmente durante o período de setembro de 1997 a fevereiro de 1999 utilizando-se peneiras, que foram passadas sob a vegetação marginal, superfície de rochas e pequenas poças d'água, num esforço de 15 minutos por coletor. Os animais foram separados quanto ao sexo e mensurados em relação ao comprimento total e do cefalotórax. Um total de 4.889 indivíduos foram coletados no rio Sahy: 3.281 P. glabra e 1.608 P. potimirim. A razão sexual observada foi de 1:1 para P. glabra e 1:2,3 para P. potimirim. Em ambas populações, cinco estágios de maturidade sexual foram determinados, sendo as populações constituídas principalmente por camarões adultos. O recrutamento de juvenis apresentou diferenças em ambas as espécies. O recrutamento de P. glabra ocorreu durante todo o período de estudo, exceto na primavera, enquanto que P. potimirim foi registrado somente no outono. A distribuição sazonal de fêmeas ovígeras de P. glabra é similar ao de P. potimirim, com reprodução na primavera e no verão.

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O gênero neotropical Thecomyia (Sciomyzidae) consiste de quatro espécies descritas e onze ainda não descritas (Steyskal & Knutson em preparação), sendo a maioria não muito comum. As espécies são muito próximas e grande número delas somente pode ser separado com base na genitália do macho. Somente é conhecida a biologia e uma espécie, T. limbata (Wiedermann), que, preferentemente, preda moluscos aquáticos (Abercrombie & Berg, 1975). A análise de registros de coletas de espécies relativamente raras e relativamente comuns de Thecomyia (172 especimens do Museu Goeldi coletados em Mocambo, Belém, Pará, Brasil) proporcionam informações sobre a distribuição sazonal de espécies tropicais e sua relativa abundância. Deste material 160 especimens pertencem à T. longicornis Perty e 12 à Thecomyia sp. n. A primeira foi registrada durante todos os meses do ano, mas a espécie nova somente durante junho e dezembro, sugerindo esta última uma população de adultos anual bimodal.

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Este estudo avaliou a composição da anurofauna, bem como a distribuição espacial e temporal das espécies em quatro poças permanentes em uma região montanhosa do Espírito Santo, sudeste do Brasil. Duas dessas poças são conectadas a fragmentos florestais por corredores florestais e as outras duas poças são circundadas por plantação de eucalipto e habitação humana. Foram registradas 22 espécies, incluídas em cinco famílias, entre dezembro de 2003 a novembro de 2004. Hylidae foi a mais rica e abundante, apresentando elevada sobreposição espacial. Nove espécies foram coletadas em vegetação abaixo de 0,60 m, sendo o sítio de vocalização mais utilizado. Riqueza de espécies e abundância foram maiores em meses chuvosos. Poças com corredores abrigaram maior riqueza de espécies. Adicionalmente quatorze espécies foram exclusivamente encontradas nessas poças. A estrutura da comunidade de anuros em poças permanentes nessa paisagem fragmentada é aparentemente determinada pela presença ou ausência de corredores florestais conectando fragmentos em topos de morro às poças d'água ocorrentes ao longo dos vales.

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Estudo realizado no Pantanal Matogrossense, avaliou a prevalência, a distribuição geográfica e sazonal de protozoários e mixozoários parasitos de jaú (Zungaro jahu). Os peixes foram capturados no Sul do Pantanal, na região dos rios Aquidauana, Miranda e Paraguai, em 2001, 2002 e 2003, na região Central (Parque Nacional do Pantanal - PARNA Pantanal) em 2003, 2004, 2005 e 2008, e na região Norte (rios Cuiabá e Manso, no município de Nobres) em 2003, 2004 e 2005. Foi identificado Trichodina sp. parasitando pele e brânquias de jaú nas três regiões estudadas. Ocorrência de Epistylis sp. na pele e Cryptobia sp. nas brânquias foram restritas às coletas da região Central, enquanto Ichthyophthirius multifiliis foi identificado parasitando a pele nas três regiões estudadas. Também foi observada a ocorrência de mixozoários, Myxobolus cordeiroi parasitando vários órgãos e Henneguya sp. parasitando brânquias de jaú das três regiões estudadas.

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OBJETIVO: Verificar a variação sazonal de Aedes aegypti e Aedes albopictus e testar a associação da abundância das espécies com fatores abióticos. MÉTODOS: De novembro de 2002 a outubro de 2003 foram realizadas coletas mensais de imaturos de culicídeos em pneus-armadilha expostos por 15 dias em área urbana de Potim, Vale do Paraíba, SP, Brasil. Os imaturos foram criados em laboratório por 29 dias e identificados segundo espécie. A associação com temperatura, pluviosidade e umidade relativa do ar foram testadas utilizando-se correlações de Spearman (r s). As estatísticas descritivas foram apresentadas pela média e erro-padrão (EP) e nos testes foi utilizado alfa=0,05. RESULTADOS: Do total de 20.727 imaturos coletados, 95,3% eram Ae. aegypti e 4,7% Ae. albopictus. A espécie Ae. aegypti esteve presente em todas as estações/meses do ano e Ae. albopictus somente de novembro a julho. As associações das espécies coletadas com fatores abióticos foram significantes em relação à temperatura máxima para Ae. aegypti (p=0,04) e Ae. albopictus (p=0,01), e pluviosidade (p=0,02) para esta última espécie. CONCLUSÕES: Ambas espécies apresentaram variação sazonal. Porém, Ae. aegypti esteve presente durante todo ano, com maiores quedas de densidade entre abril e maio e entre junho e julho. Ae. albopictus menos abundante, foi encontrado apenas de novembro a julho, com o pico em abril. A maior abundância de Ae. aegypti em relação à Ae. albopictus em área urbana mostrou maior capacidade de Ae. aegypti em colonizar pneus. A existência de tal criadouro no ambiente pode ser importante na manutenção e abundância de Ae. aegypti.

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OBJETIVO: Analisar a distribuição espacial e sazonal da leptospirose, identificando possíveis componentes ecológicos e sociais para a sua transmissão. MÉTODOS: Foram georreferenciados 2.490 casos em cada distrito do município de São Paulo, SP, registrados de 1998 a 2006. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Foram realizados mapas temáticos com as variáveis taxa de incidência, letalidade, taxa de alfabetização, renda média mensal, número de moradores por domicilio, abastecimento de água e rede de esgoto. Para identificar o padrão espacial (disperso, em aglomerado ou randômico), foram analisadas pelo Índice de Moran global e local. Foi utilizado o coeficiente de correlação de Spearman para testar associações entre as variáveis com padrão espacial em aglomerados. RESULTADOS: O padrão espacial em aglomerados foi observado nas variáveis taxa de incidência de leptospirose, taxa de alfabetização, renda média mensal, número de moradores por domicílio, abastecimento de água e rede de esgoto. Foram notificados 773 casos no período seco e 1.717 no úmido. A incidência e a letalidade estão correlacionadas com as condições socioeconômicas da população, independentemente do período. CONCLUSÕES: A leptospirose está distribuída por todo o município de São Paulo e sua incidência aumenta no período das chuvas. No período seco, os locais de aparecimento dos casos coincidem com as áreas de piores condições de moradia e, durante o período úmido, também aumenta em outros distritos, provavelmente devido à proximidade de rios e córregos.