305 resultados para comunidade rural

em Scielo Saúde Pública - SP


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Apresenta-se trabalho realizado no município de Cássia dos Coqueiros, (São Paulo, Brasil), para envolvimento da comunidade em programas de saúde, através da criação de uma entidade associativa, congregando lideres naturais, a ela atribuindo-se responsabilidades na execução de algumas tarefas comunitárias desses programas. Comentam-se os resultados alcançados no desenvolvimento de programas de educação sanitária, de uma campanha para construção de fossas secas, na qual a entidade associativa responsabilizou-se pela sua execução; e na melhoria de relacionamento e freqüência da população ao atendimento do posto médico local.

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A blastomicose sul-americana, considerada como doença endêmica no interior do Estado de São Paulo, não havia sido ainda investigada quanto a sua prevalência, como infecção, em zona rural. Em inquérito realizado entre 408 pessoas de uma comunidade rural de Botucatu, pela intradermo reação com paracoccidioidina, verificou-se 13% de positividade. Não houve diferenças de positividade quanto ao sexo, cor e hábitos. As percentagens de positivos, em termos gerais, aumentaram com a idade e com o tempo de residência nas fazendas, o que pode ser explicado pelo maior tempo de exposição ao agente, ainda mais nas ocupações ligadas à lavoura. No grupo controle a taxa de testes positivos foi de 6,6%. Entre 29 soros, da população rural, houve 13,8% de reações de fixação do complemento positivas (Título entre 2,0 e 2,5). Os exames clínico e radiológico dos indivíduos reatores não evidenciaram sinais sugestivos de blastomicose-doença.

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Foi realizado estudo epidemiológico com vistas a determinar a prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B na população de um pequeno município, de características rurais, do Estado de São Paulo. Observou-se prevalência total de marcadores igual a 7,74%, com valores de HBsAg, anti-HBs e anti-HBc, respectivamente iguais a 0,10%, 1,69% e 7,64%. Ressalta-se a importância da determinação do anti-HBc em estudos epidemiológicos, bem como discute-se a relevância de se comparar a reduzida circulação viral, observada na área, com as elevadas prevalências verificadas em outras regiões, buscando assim levantar hipóteses acerca de mecanismos alternativos de transmissão.

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Como parte de uma investigação epidemiológica de campo sobre hepatite B num município de características rurais do Estado de São Paulo, Brasil, foi estudada a distribuição de marcadores sorológicos dessa doença segundo à área de residência e o local de nascimento dos indivíduos. Para o município estudado como um todo, a prevalência encontrada para um ou mais dos marcadores sorológicos de hepatite B foi de 7,7%, com os habitantes rurais apresentando risco mais elevado que os urbanos (9,8% e 4,9%, respectivamente). A análise da positividade, de acordo com o local de nascimento, mostrou valores mais altos entre os migrantes provenientes de outros Estados do País (15,8%), seguidos dos oriundos de outros municípios de São Paulo (9,2%): entre os nascidos no município estudado e, particularmente em Ribeirão Preto, centro urbano de localização próxima ao mesmo, observaram-se as menores prevalências (5,2% e 2,5%, respectivamente). Discute-se a importância de se analisar em estudos epidemiológicos, a procedência dos indivíduos, variável capaz de influir na história natural da hepatite B numa comunidade, e, eventualmente, explicar diferenças nas distribuições de marcadores dessa infecção em populações aparentemente semelhantes.

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A associação entre prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B e local de nascimento, verificado em estudo realizado num município de características rurais do Estado de São Paulo, Cássia dos Coqueiros, sugere existirem diferenças entre migrantes e não-migrantes no que diz respeito a fatores de risco para hepatite B. Esses dois grupos foram analisados segundo as variáveis escolaridade, ocupação profissional, número de hospitalizações, antecedente de transfusões sangüíneas e tipo de tratamento dentário prévio. A comparação entre os grupos mostra que migrantes, particularmente de outros Estados do País, apresentam baixos níveis de escolaridade, elevadas proporções de lavradores empregados, maior número de internações prévias e maiores exposições a transfusões sangüíneas e a procedimentos odontológicos mais agressivos. Observaram-se ainda associações entre a prevalência de marcadores de hepatite B e as variáveis escolaridade, ocupação profissional, número de hospitalizações e tipo de tratamento odontológico, muito embora as duas últimas não justifiquem as maiores prevalências entre os migrantes. A distribuição diferenciada de marcadores de hepatite B parece ser resultado da pior condição socioeconômica dos migrantes, refletida pelo seu nível inferior de escolaridade e pela predominância de ocupações secundárias.

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Realizou-se um estudo seccional sobre a esquistossomose mansoni em uma comunidade rural do Município de Itanhomi, Vale do Rio Doce, Minas Gerais, no período de 1973 a 1974, com o objetivo de determinar a morbidade da doença em 1480 habitantes da população, através da avaliação das formas clinicas, da prevalência, dos índices de infecção dos moluscos e do contato da população com as águas dos córregos. Em 1973, a prevalência da infecção esquistossomótica através de exames de fezes foi de 60,8% e, em 1974, de 62,3%, com predomínio em jovens entre 16 e 30 anos e nos de sexo masculino. A classificação clínica dos pacientes infectados revelou 61,7% com esquistossomose-infecção; 32,5% com esquistossomose-doença, forma hépato-intestinal e 5,8% com forma hépato-esplênica, dos quais 0,8% apresentavam hipoevolutismo. Estabeleceu-se uma correlação direta entre as formas hépato-esplênicas, preponderantes na faixa etária entre 11 e 15 anos e no sexo masculino, com a maior exposição aos focos de B. glabrata e, também, com a maior intensidade de infecção, determinada pelo número mediano de ovos de S. mansoni por grama de fezes.

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Observou-se uma correlação direta entre as formas hepato-esplênicas, preponderantes na faixa etária entre 11 e 15 anos com a maior intensidade de infecção, determinada pelo número mediano de ovos de S. mansoni por grama de fezes.

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Com a finalidade de se avaliarem os resultados alcançados numa experiência de internato rural, foram analizados os relatórios dos estudantes que dela participaram. Considera-se internato rural a modalidade de estágio que se caracteriza pela transferência do estudante do "campus" universitário para uma comunidade rural, onde permanecerá por tempo determinado. O internato rural no curso da Universidade Federal de Viçosa distingue-se da estrutura de outras universidades principalmente pela proposta que leva de estimular a comunidade a reconhecer seus problemas, e a organizar-se para solucioná-los. Observou-se ao término desse período que os objetivos traçados não foram satisfaloriamenle alingidos. A dificuldade em estimular os habitantes para identificarem os seus próprios problemas e se organizarem no sentido de solucioná-los, a escassez de recursos para manter os estudantes no campo e a desconlinuidade do programa foram os entraves fundamentais. Entretanto, constatou-se que, como prática do exercício profissional na área de Saúde Pública e possibilidade de vivenciar o cotidiano de uma comunidade rural, o estágio é de fundamental importância para os estudantes. Concluiu-se tratar-se de uma experiência válida, de acordo com a nova proposta que deverá ser aprimorada para atingir os objetivos iniciais, podendo contribuir como ponto de reflexão para outros cursos de graduação em nutrição do país.

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FUNDAMENTO: A hipertensão, importante problema de saúde pública, representa uma das principais causas de morbidade em todo o mundo. OBJETIVO: Estimar a prevalência da hipertensão arterial e seus fatores de risco em uma comunidade rural do nordeste do estado de Minas Gerais, Brasil. MÉTODOS: Estudo transversal realizado em 2004, em Virgem das Graças, comunidade rural localizada no Vale do Jequitinhonha. A amostra era composta por 287 indivíduos, com idades entre 18 e 88 anos. Hipertensão foi definida segundo os critérios da Joint National Committee (pressão arterial sistólica > 140 mmHg e/ou pressão arterial diastólica > 90 mmHg): indivíduos que já usavam medicamentos anti-hipertensivos também foram considerados hipertensos. Usou-se a análise bivariada para testar a relação entre as variáveis independentes e hipertensão, e a regressão logística para ajustar fatores de confusão e identificar interações. A força de associação foi mensurada usando-se odds ratio (OR) e seus intervalos de confiança de 95% [IC (95%)]. RESULTADOS: A prevalência bruta da hipertensão foi de 47,0% [IC (95%): 41,1 - 53,0], a prevalência ajustada por idade foi de 43,2% [IC (95%): 35,7 - 50,7], enquanto a prevalência ajustada por escolaridade foi de 44,1% [IC (95%): 43,9 - 44,3]. De acordo com a análise multivariada, observou-se que idade, triglicerídeos, circunferência da cintura e sexo eram fatores de risco independentes associados à hipertensão. CONCLUSÃO: Os achados fornecem evidências importantes de que a hipertensão é um problema de saúde pública associado à dislipidemia e à obesidade abdominal, na área rural de Minas Gerais.

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Os autores descrevem estudos laboratoriais de infecções bovinas e humanas após vacinação anti-variolica em comunidade rural, tendo sido isolada uma amostra de vírus vaccínico de um dos animais infectados. Essa amostra foi reisolada de material original mantido a-20°C e identificada pelas lesões de membranas cório-alantóicas, provas de precipitação em agar-gel e reações sorológicas, nas quais a amostra ãe antígeno. Estudos sorológicos comparados cóm sôros padrões imunes, mostraram a presença de anticorpos inibidores da hemaglutinação e fixadores de complemento, usando-se antígenos padronizados de vírus vaccínico, evidenciando-se assim uma infecção recente por vírus do grupo Pox. Os dois casos humanos, verificados em indivíduos não vacinados originaram-se muito provavelmente dos animais, pela análise dos dados disponíveis e pela localização das lesões observadas. Os autores discutem ainda a possível ação dos contaminantes presentes nos materiais sôbre os vírus do grupo Pox.

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Este trabalho avalia a ocorrência de parasitas intestinais em estudantes do Distrito de Martinésia, município de Uberlândia (MG). Foram examinadas 103 crianças, no período de setembro a novembro de 1995, segundo o método de Lutz ou Hoffman, Pons & Janer. O coeficiente geral de prevalência foi de 22,3% e os índices de infecção mais elevados foram observados no grupo etário 8 a 9 anos (34,8%), nos moradores da vila (30,0%) e no sexo feminino (26,9%). Helmintoses e protozooses apresentaram taxas de prevalência similares (10,7% e 12,6%, respectivamente). Giardia lamblia foi o único protozoário parasito verificado e apenas um caso de poliparasitismo foi encontrado. Conclui-se que a prevalência de enteroparasitoses no grupo estudado é menor do que o esperado para uma comunidade rural, o que é, provavelmente, uma conseqüência das boas condições sanitárias presentes naquele distrito.

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Foi realizado um estudo sorológico para verificação da presença de anticorpos para arbovírus em 288 indivíduos, residentes no povoado de Corte de Pedra, Valença, Bahia. Foram observados anticorpos inibidores de hemaglutinação e neutralizantes em 3.8% da amostra com a seguinte distribuição para flavivírus: Ilhéus (6), St. Louis (2), febre amarela (3), Rocio (1). Em um indivíduo, com residência anterior na Região Norte foram detectados anticorpos para Mayaro. Em 75 indivíduos testados aleatoriamente não foram observados anticorpos neutralizantes para o vesiculovírus Piry. Em outros 28 indivíduos, também selecionados ao acaso, anticorpos fixadores de complemento não foram detectados para os vírus dos grupos Changuinola, Phlebotomus e não grupados BE AR 408005 e BE AR 421710. Chama-se a atenção para a necessidade de estudos complementares para esclarecer a transmissão do vírus na área.

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Este artigo apresenta a sexualidade como uma construção cultural. Para fundamentar tal assertiva, é relatada uma pesquisa realizada com um grupo de onze mulheres de uma comunidade rural, no interior do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas e as narrativas foram analisadas qualitativamente, buscando, via ótica cultural, o significado dos depoimentos. A sexualidade é, aqui, contemplada a partir das vivências individuais, dos valores, das crenças, dos mitos e dos preconceitos, construídos ao longo da socialização de cada colaboradora. No final do texto, foram acrescentadas algumas reflexões que salientam a importância de tal interpretação cultural sobre os eventos, especialmente sobre a sexualidade para as enfermeiras.