24 resultados para calota craniana
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
O sarcoma de Ewing e o tumor de Triton representam dois tumores ósseos raros da calota craniana, os quais possuem clínica e aspecto imagenológico inespecíficos. Entretanto, os métodos de imagem são importantes para a detecção das lesões durante a investigação diagnóstica, para a avaliação da extensão das lesões ósseas, do possível acometimento de partes moles e do parênquima encefálico, e avaliação de recorrência local e/ou metástases a distância. A confirmação diagnóstica é determinada pela histologia e auxiliada pela imuno-histoquímica. Os autores relatam dois casos desses tumores e seus achados pelos métodos de imagem.
Resumo:
O presente estudo tem por objetivo analisar histologicamente o efeito de uma matriz óssea desmineralizada de origem humana e de uma resina poliuretana derivada do óleo da mamona sobre o processo de reparação óssea. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram utilizados 24 coelhos e em cada calvária foram preparadas duas cavidades cirúrgicas, sendo uma do lado direito e a outra do lado esquerdo da sutura parietal. Os animais foram divididos em dois grupos. No grupo I, a cavidade experimental (lado direito) foi preenchida com a matriz óssea desmineralizada de origem humana, enquanto no grupo II a cavidade experimental foi preenchida com a poliuretana derivada do óleo de mamona. As cavidades de controle foram preenchidas apenas com o sangue do animal. Os animais foram sacrificados nos períodos pós-operatórios de 4, 7 e 15 semanas. RESULTADOS: A análise histológica revelou que tanto o grupo controle quanto os grupos I e II apresentaram um aumento na neoformação óssea ao longo do tempo, sendo que esta reparação se deu mais rapidamente no grupo controle, mesmo mostrando diminuição importante na espessura. CONCLUSÕES: Ambos os materiais apresentaram-se biocompatíveis, sendo a poliuretana reabsorvida mais tardiamente e considerada de melhor resultado em relação ao outro material empregado.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a correlação da escala de coma de Glasgow, fatores causais e de risco, idade, sexo e intubação orotraqueal com os achados tomográficos em pacientes com traumatismo cranioencefálico. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal prospectivo de 102 pacientes, atendidos nas primeiras 12 horas, os quais receberam pontuação segundo a escala de coma de Glasgow e foram submetidos a exame tomográfico. RESULTADOS: A idade média dos pacientes foi de 37,77 ± 18,69 anos, com predomínio do sexo masculino (80,4%). As causas foram: acidente automobilístico (52,9%), queda de outro nível (20,6%), atropelamento (10,8%), queda ao solo ou do mesmo nível (7,8%) e agressão (6,9%). No presente estudo, 82,4% dos pacientes apresentaram traumatismo cranioencefálico de classificação leve, 2,0% moderado e 15,6% grave. Foram observadas alterações tomográficas (hematoma subgaleal, fraturas ósseas da calota craniana, hemorragia subaracnoidea, contusão cerebral, coleção sanguínea extra-axial, edema cerebral difuso) em 79,42% dos pacientes. Os achados tomográficos de trauma craniano grave ocorreram em maior número em pacientes acima de 50 anos (93,7%), e neste grupo todos necessitaram de intubação orotraqueal. CONCLUSÃO: Houve significância estatística entre a escala de coma de Glasgow, idade acima de 50 anos (p < 0,0001), necessidade de intubação orotraqueal (p < 0,0001) e os achados tomográficos.
Resumo:
OBJETIVO: observar a evolução dos índices de resistência, pulsatilidade, velocidade máxima, velocidade diastólica final e tempo de aceleração da artéria cerebral média fetal entre a 22ª e a 38ª semana de gestação. MÉTODOS: foi feito estudo observacional prospectivo e longitudinal no qual 33 fetos de gestantes normais foram avaliados entre a 22ª e a 38ª semana de gestação. A idade gestacional foi determinada pela data da última menstruação e/ou pelo exame ultra-sonográfico do primeiro trimestre. Os exames ultra-sonográficos com Doppler foram feitos por um único observador, que utilizou aparelho modelo Image Point 1800 (Hewlett Packard), com transdutor multifreqüencial. Para a aquisição do traçado Doppler da artéria cerebral média, o indicador de amostra foi calibrado para um volume de amostra de 1 mm³ e colocado na artéria cerebral média anterior o mais próximo da calota craniana. O ângulo de insonação foi mantido entre 5º e 19º e o filtro foi ajustado na freqüência de 50-100 Hz. Os recém-nascidos foram avaliados no intuito de comprovar que os fetos eram vigorosos e adequados para a idade gestacional. RESULTADOS: os resultados obtidos para o índice de resistência e pulsatilidade revelaram que a evolução dos valores no período entre a 22ª e a 38ª semana é descrita por uma equação do 2O grau, representando uma parábola. Os valores medianos para o índice de resistência foram de 0,81 na 22ª semana e 0,75 na 38ª semana. O índice de pulsatilidade foi de 1,59 na 22ª semana e 1,45 na 38ª semana. A velocidade sistólica máxima aumentou progressivamente ao longo da gestação, com valores de 26,3 cm/s na 22ª semana e 57,7 cm/s na 38ª semana. A velocidade diastólica final teve aumento progressivo a partir de 26 semanas (5,21 cm/s) até o termo (14,6 cm/s). O tempo de aceleração mostrou aumento significativo apenas entre 26 e 30 semanas, cujos valores foram de 0,04 s na 26ª semana e 0,05 s na 30ª semana. CONCLUSÃO: concluiu-se que os índices de resistência, pulsatilidade e velocidade sistólica máxima apresentaram valores variáveis de acordo com a idade gestacional e são semelhantes ao observado na maioria dos estudos anteriores. O tempo de aceleração apresentou pequenas modificações nas semanas gestacionais avaliadas.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a distância das fissuras cerebrais fetais à borda interna da calota craniana por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal em 80 gestantes normais entre a 21ª e 34ª semanas de gestação. Avaliou-se a distância entre a tábua óssea interna da calota craniana fetal e as fissuras de Sylvius, parieto-occipital, hipocampo e calcarina. Para a obtenção desta distância para as três primeiras fissuras, realizou-se uma varredura tridimensional através do plano axial (nível dos ventrículos laterais). Para a obtenção da distância da fissura calcarina utilizou-se uma varredura coronal (nível dos lobos occiptais). Para avaliar a correlação entre as fissuras e a idade gestacional foram realizadas regressões de primeiro grau, sendo os ajustes calculados pelo coeficiente de determinação (R²). Foram determinados percentis 5, 50 e 95 para cada fissura. Avaliou-se ainda a correlação entre a distância destas fissuras com os diâmetros biparietal (DBP) e circunferência craniana (CC) utilizando o coeficiente de correlação de Pearson (r). RESULTADOS: todas as medidas das fissuras apresentaram correlação linear com a idade gestacional (Sylvius: R²=0,5; parieto-occipital: R²=0,7; hipocampo: R²=0,3 e calcarina: R²=0,3). A média da distância das fissuras variou de 7,0 a 14,0 mm, 15,9 a 28,7 mm, 15,4 a 25,4 mm e 15,7 a 24,8 mm para as fissuras de Sylvius, parieto-occipital, hipocampo e calcarina, respectivamente. As fissuras de Sylvius e parieto-occipital apresentaram as maiores correlações com o DBP (r=0,8 e 0,7, respectivamente) e a CC (r=0,7 e 0,8, respectivamente). CONCLUSÕES: a distância das fissuras cerebrais fetais à borda interna da calota craniana por meio da US3D apresentou correlação positiva com a idade gestacional.
Resumo:
Os seios venosos do crânio realizam a drenagem do cérebro e da medula espinhal, a fim de manter a homeostasia e o perfeito funcionamento do sistema nervoso central. Lesões na rede venosa cerebral podem causar déficits severos tais como hemiplegia, hemorragia, coma e morte. Os seios venosos são importantes pontos de referência para a realização de técnicas cirúrgicas de acesso ao cérebro. Este estudo visou analisar o trajeto do seio venoso sagital dorsal no crânio de cães braquicéfalos. Os animais braquicéfalos possuem crânios curtos e com características biométricas específicas. Foram utilizados 8 crânios de cães da raça Boxer, que foram submetidos à injeção de látex com pigmento corado e sulfato de bário. Após a perfusão, foram feitas radiografias contrastadas e imagens de tomografia computadorizada para relacionar o seio venoso com a estrutura óssea e dimensões relativas da calota craniana. Os crânios apresentaram índice cefálico (IC) médio de 91,24±8,34mm e índice crânio-facial (ICF) médio de 2,89±0,23mm. As mensurações do seio venoso sagital dorsal, relativas à calota craniana, apresentaram os seguintes valores médios: Área = 10,18±4,69mm²; D1 = 11,84±2,35mm; D2 = 19,57±2,61mm; D3 = 17,88±2,31mm; D4 = 25,32±5,68mm; e D5= 24,84±4,40mm.
Resumo:
A comparação dos espécimes-tipo de Phalotris tricolor (Duméril, Bibron & Duméril, 1854) e Elapomorphus punctatus Lema, 1979 demonstrou que ambos nomes se referem ao mesmo táxon; o nome P. tricolor, empregado até o momento, é um complexo de P. tricolor e uma espécie ainda não conhecida, descrita aqui como P. matogrossensis sp. nov. distribuída do sudoeste do Brasil às áreas adjacentes no Paraguai, em formações de Cerrado. A nova espécie difere de P. tricolor principalmente por apresentar região inferior da cabeça branca, ao invés de inteiramente preta; colar branco mais longo que o preto; ao invés de curto e com um colar preto muito mais longo; colar preto apenas dorsal, ao invés de atingir os lados do ventre; coloração dorsal de fundo vermelha brilhante e não amarelada ou marrom-avermelhada, com pontos pretos dispersos em séries longitudinais. O crânio e hemipênis das duas espécies não apresentam maiores diferenças. As duas espécies, mais P. mertensi (Hoge, 1955) e P. cuyanus (Cei, 1984), compõem o grupo tricolor e é apresentada uma chave para a identificação das espécies do grupo.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar o valor do diagnóstico precoce de alterações hemodinâmicas em hemorragias e eventos hipóxico-isquêmicos pela avaliação de imagens e mensuração do índice de resistência por meio da ultrassonografia craniana com Doppler em neonatos prematuros de muito baixo peso. MATERIAIS E MÉTODOS: Cinquenta neonatos prematuros de muito baixo peso foram submetidos a ultrassonografia craniana com Doppler com a técnica transfontanela anterior e transtemporal sequenciais. RESULTADOS: Foram detectadas alterações cerebrais em 32% dos prematuros, sendo 22% com hemorragia intracraniana, 8% com leucomalácia periventricular e 2% com toxoplasmose. Dentre os 34 casos (68%), do total de neonatos, nos quais não foram detectadas lesões cerebrais pela ultrassonografia craniana, 18 (53%) apresentaram alterações no índice de resistência. O índice de resistência variou conforme a época do exame. CONCLUSÃO: Existe correlação entre a presença de alterações na hemodinâmica cerebral e subsequente desenvolvimento de hemorragias e lesões hipóxico-isquêmicas, pela mensuração do índice de resistência. Alterações do índice de resistência, embora não preditoras de morte, estão relacionadas com a gravidade do quadro clínico em neonatos prematuros de muito baixo peso.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar as indicações cirúrgicas e o seguimento pós operatório, ressaltando as complicações e efetividade da abordagem multidisciplinar, para os tumores avançados da base do crânio. MÉTODO: Análise retrospectiva de 46 prontuários de pacientes submetidos à ressecção de tumores invadindo a fossa craniana anterior e reconstruídos com retalhos microcirúrgicos, operados entre março de 1990 e julho de 2002. Todos os pacientes foram operados pelo núcleo de cirurgia de base do crânio do INCA. RESULTADOS: As estruturas mais envolvidas na ressecção foram por ordem: a órbita (76,5%), seio maxilar (76,5%), seio esfenoidal (63,8%), paredes da cavidade nasal (59,5%) e palato (42,5%). A dura-máter estava acometida em 32,6% dos casos. A reconstrução microcirúrgica utilizando os retalhos do músculo reto abdominal foi empregada em 93,5 % dos casos. A taxa de sucesso dos transplantes livres foi de 97,8%. As complicações ocorreram em 58,6% dos pacientes e as mais freqüentes foram: infecções locais (21,7%), fístulas liquóricas (15,2%), meningite (6,5%) e hematoma (6,5%). CONCLUSÕES: A reconstrução com técnica microcirúrgica permite que se realizem ressecções alargadas destes tumores com limites seguros e índices de complicações aceitáveis, permitindo a estes pacientes uma melhoria da qualidade de vida e da sobrevida, com baixo índice de recidiva.
Resumo:
Até meados da década de 1990, predominava na literatura especializada que o Novo Mundo teria sido colonizado por três levas distintas, todas com origem no nordeste asiático. Na segunda metade da década, dois modelos alternativos começaram a desfrutar de grande popularidade entre a comunidade acadêmica internacional. O primeiro deles, denominado "Modelo dos Dois Componentes Biológicos Principais", baseado na variabilidade craniométrica de populações nativas americanas extintas, sugere que a América teria sido colonizada por pelo menos duas populações morfologicamente distintas vindas do nordeste asiático. O segundo, gerado por pesquisas sobre a variabilidade do DNA mitocondrial e do cromossomo Y de populações indígenas atuais, defende que o continente americano teria sido colonizado por apenas uma migração, também de origem asiática. Alguns especialistas acreditam que a compatibilização desses dois modelos é simples: as duas morfologias que se sucederam no tempo no Novo Mundo são resultado de um processo microevolutivo local, independente daquele que ocorreu, em paralelo, na Ásia. Uma outra maneira de compatibilizar os dois cenários é assumir que morfologia craniana e linhagens de DNA são entidades evolutivamente independentes, com histórias, modos, tempos e tendências próprias. Este trabalho apresenta novas evidências de que dois padrões morfológicos cranianos de fato se sucederam no Novo Mundo. Um relacionado às populações mais antigas (paleoíndias) e um relacionado a populações arcaicas e agrocerâmicas. Esses resultados são analisados à luz da discussão acima caracterizada.
Resumo:
Em continuação as pesquisas que vimos realizando nos Embiídeos é feito um estudo comparado das peças bucais entre machos e fêmeas de Embolyntha batesi. A cabeça é prognata recoberta por diminutas cerdas. É a região mais resistente do inseto, devido proteger, além de outros órgãos, principalmente, o sistema nervoso. Varia de tamanho nos dois sexos com os índices (comprimento : largura) na fêmea de 1,06 e nos machos de 1,36; a cabeça da fêmea é achatada, enquanto que a dos machos é alongada. Quase tôdas as suturas são visíveis nos sexos, com excessão de algumas, como é o caso da coronal e post-frontal dos machos. De tôdas as suturas, a temporal é a mais interessante, limita a região do vertex com as genas, ao mesmo tempo que origina um sulco profundo, que penetra na cápsula craniana fazendo parte do esqueleto interno da cabeça, e sendo responsável pelo aspecto diferente das mesmas. A sutura temporal, na região ventral, separa as genas das subgenas. A sutura hipostomal, em ambos os sexos, é muito acentuada, e na sua parte mais interna, vêm se inserir os ramos posteriores do tentório, e, ainda lateralmente, as maxilas. O tentório é primitivo, tendo um corpo central, de forma quadrangular e, de cada ângulo parte um ramo; dois anteriores, menores, que se dirigem para a região dorsal onde se bifurcam, indo ter próximo á base das antenas e mandíbulas, e dois ramos posteriores que seguem a direção ventral, indo ter á região hipostomal. As antenas são filiformes, variando o número de segmentos. Os olhos dos machos são reniformes, salientes e grandes, enquanto que os das fêmeas são pequenos, ovais e achatados. O número de omatídeos de macho é 34, e, na fêmea é 41, em uma determinada área. O clípeo quase não se diferencia da fronte, porém encontra-se dividido em anti-clípeo e post-clípeo. A sutura do clípeo-labro é bem acentuada, deixando transparecer, após a diafanização do material, um espessamento da cutícula na sua região mais interna, destinada a implantação dos músculos que movimentam o labro. Na parte ventral o labro apresenta sensilas, que variam quanto a forma, tamanho e estrutura nos dois sexos. As mandíbulas apresentam-se muito diferentes devida sua função, isto é, trituradora nas fêmeas e preensora nos machos. Pela simples morfologia das mandíbulas podemos identificar o sexo nos Embiídeos. Em ambos temos dentes incisivos e molares, porém mais acentuados nas fêmeas. Nos machos a região interna da mandíbula tem a forma côncava, com cutícula...
Resumo:
A fim de apresentar um conhecimento detalhado da estrutura e função dos diferentes sistemas nervosos dos Triatominae, começamos neste estudo com a descrição do sistema senso-motor. Como primeira parte escolhemos o cérebro e os nervos deste. A forma externa do cérebro é predeterminada pela anatomia da cápsula craniana. O cérebro localiza-se na parte posterior da cabeça, embaixo e por trás dos dois ocelos. É caracterizado por um encurtamento em sentido longitudinal, de modo que as conectivas entre sincérebro e Gnatocérebro são extremamente curtas, porém largas, além disto, a terceira comissura é incluída na massa do segmento mandibular do Gnatocérebro. As três massas ópticas são de formação típica, bem como a comissura óptica. O corpo central é grande e está em ligação direta com a maioria dos centros do Protocérebro e do Deutocérebro. O corpo pedunculado possui apenas um único glomérulo em forma de cogumelo pedunculado sem sinal de formação de um cálice como em formigas e outros insetos mais evoluídos. As extremidades do pedúnculo desfazem-se embaixo do Corpo central em um grande complexo de anexos claviformes como encontrado nos Machilidae. O Deutocérebro é caracterizado por um grande centro antenal, composto de numerosos pequenos glomérulos em situação periférica. O Tritocérebro é pequeno, mostrando na sua parte anterior duas conectivas frontais muito curtas, de modo que o gãnglio frontal se situa perto do Tritocérebro. A massa compacta do Gnatocérebro mostra sua composição por três pares de gânglios apenas em séries de cortes. Além dos Lobos ópticos, saem do cérebro 8 pares de nervos e 3 nervos ímpares: Do Protocérebro: Os nervos dos ocelos e o nervo do Corpus allatum; Do Deutocérebro: Os nervos das antenas e os da faringe; Do tritocérebro: Os nervos labrais e, através do gânglio frontal, o nervo recurrente e o nervo dos músculos da faringe; Do gnatocérebro: Os nervos das mandíbulas, maxilas, do lábio e das glândulas salivares.
Resumo:
Com o advento da tomografia computadorizada, a avaliação dos locais de acometimento e extensão do nasoangiofibroma juvenil tornou-se mais precisa, o que facilitou o correto estadiamento pré-operatório. O objetivo deste trabalho é avaliar a concordância interobservadores, por meio da análise por tomografia computadorizada, de 15 casos de nasoangiofibroma juvenil em relação à extensão para locais relacionados com altos índices de recidivas. Todos os pacientes eram do sexo masculino, com idade média de 15,8 anos. A análise da concordância entre os observadores quanto à extensão e envolvimento da fossa infratemporal, seios esfenóide e cavernoso e fossa craniana média foi excelente, em relação à fissura orbitária superior foi boa e em relação à base do processo pterigóide e fossa craniana anterior foi ruim. Concluiu-se que a análise apresenta alta concordância entre os observadores para os locais estabelecidos, com exceção da base do processo pterigóide e da fossa craniana anterior.
Resumo:
Tumores malignos das cavidades sinonasais são raros e freqüentemente diagnosticados em estágio avançado da doença. A extensão destes tumores para locais críticos como a órbita e o crânio gera dificuldades no tratamento destas lesões. Dez pacientes com neoplasia maligna sinonasal, sem qualquer tratamento prévio e com evidência radiológica de extensão órbito-craniana, foram estudados por tomografia computadorizada. Dos dez tumores, cinco (50%) foram neoplasias epiteliais, tendo sido a mais comum o carcinoma epidermóide (três casos). O sítio de origem tumoral mais comum foi o seio etmoidal, em quatro pacientes (40%), seguido pelo seio maxilar (30%) e pela fossa nasal (30%). Dezesseis órbitas foram comprometidas, já que seis pacientes (60%) apresentaram acometimento orbitário tumoral bilateral. Os tumores se estenderam mais freqüentemente para as órbitas através de erosão da parede medial e do soalho orbitários. A maioria das órbitas teve todos os compartimentos acometidos. Extensão dos tumores para a cavidade craniana foi mais comum através do teto etmoidal (70%) e teto orbitário (30%). A fossa craniana anterior foi acometida em oito casos (80%), seguida pela fossa craniana média (40%) e pelo lobo frontal (excluindo-se a fossa anterior) (30%). Trinta e sete regiões da face foram acometidas pelos dez tumores, excluindo-se o sítio de origem da neoplasia e a região órbito-craniana, corroborando a grande extensão loco-regional do tumor no momento do diagnóstico.