501 resultados para bovinos de corte

em Scielo Saúde Pública - SP


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Objetivou-se, com este trabalho, estudar a rentabilidade da terminação de bovinos de corte em confinamento. Especificamente, pretendeu-se, ainda, identificar os componentes dos custos total e operacional efetivo, que foram mais relevantes no custo da arroba de carne produzida e estimar o ponto de equilíbrio. A coleta de dados foi de janeiro a dezembro de 2009, em dois sistemas de produção de bovinos de corte, localizados em Sete Lagoas - MG (confinamento 1) e Carmo de Minas - MG (confinamento 2). O processamento eletrônico dos dados e a análise de rentabilidade foram realizados, utilizando-se o software Cu$to Bovino Corte®, considerando-se a margem bruta, a margem líquida e o resultado (lucro ou prejuízo) como indicadores de eficiência econômica. O confinamento 1 não apresentou viabilidade econômica, mas obteve margens líquida e bruta positivas, o que indica que a atividade pode sobreviver no curto e médio prazos; o confinamento 2, por apresentar margens bruta e líquida e resultado positivos, demonstra que a atividade tem possibilidade de manter-se no longo prazo e com possibilidade de expansão. Os itens que apresentaram maiores representatividades sobre o custo total da atividade foram, em ordem decrescente, para o confinamento 1: aquisição de animais, alimentação, mão de obra e depreciação; e, para o confinamento 2: aquisição de animais, alimentação, despesas diversas (aluguel de máquinas, principalmente) e depreciação. Em relação ao custo operacional efetivo, foram, em ordem decrescente, aquisição de animais, alimentação, mão de obra e energia; aquisição de animais, alimentação, despesas diversas (aluguel de máquinas, principalmente) e mão de obra, para os confinamentos 1 e 2, respectivamente.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia no desempenho de bovinos de corte em crescimento. Foram utilizados oitenta e um machos não castrados das raças Nelore (27), Canchim (27) e Holandesa (27), com peso médio inicial de 250 kg e idade média de 15 meses. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com três tratamentos, constituídos de três animais por baia e nove baias por tratamento. Os blocos foram arranjados segundo o peso inicial e raça. Os tratamentos foram: 1) farelo de soja (FS); 2) uréia e 3) amiréia (A-150S) em dietas isoprotéicas (13,0%) utilizando o bagaço de cana in natura (BIN) como única fonte de volumoso (20% da MS). O consumo de matéria seca (MS) foi 6,56, 7,18 e 6,97 kg/dia; o ganho de peso vivo foi 0,889, 1,114 e 1,088 kg/dia e a conversão alimentar de 7,3, 6,5 e 6,7 kg MS/kg de ganho nos tratamentos farelo de soja, uréia e amiréia, respectivamente. O tratamento FS apresentou menor consumo e ganho de peso e também pior conversão alimentar (P<0,01). Os tratamentos uréia e A-150S não diferiram (P>0,05) entre si.

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Foi conduzida uma metanálise, sob enfoque bayesiano, em um conjunto de estimativas de herdabilidade, para características de crescimento em bovinos de corte de raças indianas, com 869 estimativas de herdabilidade de efeito direto, 186 estimativas de herdabilidade de efeito materno e 123 estimativas do coeficiente de correlação genética entre os efeitos direto e materno. A construção e o desenvolvimento de um modelo hierárquico possibilitam a obtenção de estimativas combinadas de herdabilidade para as características peso ao nascimento, peso ao desmame, peso aos 365 dias e peso aos 550 dias, cujos valores são, respectivamente: 0,31, 0,24, 0,28 e 0,33 para efeitos diretos; 0,09, 0,13, 0,12 e 0,05 para efeitos maternos; e -0,16, -0,16, -0,20 e -0,16 para as correlações entre esses efeitos. A metanálise conduzida sob enfoque bayesiano mostrou-se bastante adequada, uma vez que um modelo hierárquico considera as variâncias dentro e entre os estudos, e sua implementação e condução são facilitadas em virtude, principalmente, do avanço conseguido na área computacional.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de estratégias de pastejo rotativo sobre a composição morfológica da forragem consumida por bovinos de corte em pastos de Brachiaria brizantha cv. Marandu. Os pastejos foram realizados sempre que o dossel atingia 95 ou 100% de intercepção luminosa (IL) até as alturas pós-pastejo de 10 e 15 cm. Foi avaliada a composição morfológica das extrusas coletadas de animais fistulados no esôfago em três etapas ao longo do rebaixamento dos pastos. À medida que o rebaixamento progrediu, a proporção de lâminas foliares na extrusa diminuiu e a de colmos e de material morto aumentou. Pastejos iniciados com 100% de IL ou realizados até a altura pós-pastejo de 10 cm resultaram em menor proporção de lâminas foliares e maior de colmos e de material morto. O tratamento 95/15 foi consistente entre os tratamentos que apresentaram as maiores proporções de lâminas foliares e menores de colmos e de material e, mesmo no final do rebaixamento, apresentou, ainda, mais de 50% de proporção de lâminas foliares na extrusa. Os resultados obtidos indicam que, durante o rebaixamento do dossel, pastejos mais freqüentes e menos severos proporcionam aos animais a obtenção de dietas com elevada proporção de lâminas foliares, o que deve aumentar o valor nutritivo da forragem consumida.

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O objetivo deste trabalho foi estimar correlações genéticas e fenotípicas entre escores visuais e características de carcaça medidas por ultrassom, para verificar a eficácia desses escores na determinação da musculosidade e na avaliação da carcaça. As características de carcaça medidas por ultrassom foram área de olho de lombo (AOL) e espessura de gordura subcutânea (EG), mensuradas entre a região da 12ª e 13ª costelas, bem como a espessura de gordura subcutânea na garupa (EGP8). As características de estrutura (E), precocidade (P) e musculosidade (M) foram avaliadas por meio de escores visuais. Os componentes de covariância usados para estimar as correlações genéticas e fenotípicas foram obtidos pelo método da máxima verossimilhança restrita, em uma análise multicaracterística. As estimativas de correlações genéticas entre AOL e E, P e M foram 0,54, 0,58 e 0,61, respectivamente, e indicaram que, a longo prazo, a utilização da AOL como critério de seleção poderá produzir animais com maiores escores visuais para essas características. As correlações genéticas estimadas entre as espessuras de gordura (EG e EGP8) e os escores P e M apresentaram comportamento semelhante. Entretanto, as correlações genéticas entre as espessuras de gordura (EG e EGP8) e E foram próximas de zero. As correlações fenotípicas seguiram as mesmas tendências das respectivas correlações genéticas. Essas estimativas indicam que os escores visuais são determinados, em parte, pelos mesmos conjuntos de genes que influenciam a AOL.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da substituição parcial do milho por fontes energéticas alternativas, em suplementos concentrados para bovinos de corte mantidos em pasto de Urochloa brizantha cultivar Marandu, durante o período das águas, no consumo e na digestibilidade aparente total dos alimentos. Foram utilizados cinco bovinos Nelore com peso médio corporal inicial de 367,8±4,31 kg. Utilizou-se o delineamento experimental quadrado latino 5x5, com cinco animais e cinco tratamentos. Foram avaliados: suplementos concentrados isoproteicos, com 30% de proteína bruta, formulados à base de grãos de milho, de milheto e de sorgo, e casca de soja; e um suplemento mineral (controle). Não foram observadas diferenças significativas no consumo de matéria seca (MS) total e de matéria orgânica (MO) entre os animais que receberam suplementação mineral e os que receberam suplementação concentrada; no entanto, estes últimos apresentaram menor (12,28%) consumo de MS de pasto. A suplementação concentrada aumentou o coeficiente de digestibilidade aparente total da MS, da MO, da proteína bruta e dos carboidratos não fibrosos que não foram influenciados pelas fontes de energia. Os grãos de milheto e de sorgo e a casca de soja podem ser utilizados em substituição parcial ao milho, na formulação de suplementos concentrados, sem prejudicar o consumo e a digestibilidade dos nutrientes da dieta.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da substituição do milho pela glicerina bruta (GB) sobre os parâmetros nutricionais e o desempenho de bovinos de corte em pastagem de Urochloa brizantha 'Marandu', no período seco. Para a avaliação dos parâmetros ruminais, foram utilizados cinco bovinos da raça Nelore não fistulados, com peso corporal (PC) inicial de 331,7±29,6 kg, distribuídos em delineamento em quadrado latino 5x5. Para a avaliação do desempenho, foram utilizados 30 bovinos, com PC médio de 312,4±23,3 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. Avaliaram-se suplementos concentrados (20% de proteína bruta) com 0, 33, 66 e 100% de GB em substituição ao milho, fornecidos na quantidade de 4,0 kg por animal por dia. Os consumos de matéria seca (MS) de suplemento, total e de pasto, bem como o de matéria orgânica (MO) digestível, apresentaram comportamento quadrático frente aos níveis de substituição. As digestibilidades aparentes de MS, MO, fibra em detergente neutro e MO digerida, bem como o ganho médio diário, também apresentaram comportamento quadrático. Em suplementos concentrados fornecidos na quantidade de 10 g kg-1 de peso corporal, a substituição total do milho pela glicerina bruta reduz o consumo de suplemento e de matéria orgânica digerida, além do desempenho de bovinos de corte em pastejo.

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O desempenho ponderal e os gastos com a suplementação mineral foram quantificados para bovinos de corte, criados a campo, frente a dois tipos de suplementos minerais por um período de 112 a 183 dias, na estação chuvosa. Enquanto um grupo recebeu uma mistura mineral comercial, outro teve acesso a uma mistura mineral (sal seletivo) formulada apenas com cloreto de sódio, superfosfato simples ou fosfato bicálcico, sulfato de cobre e sulfato de cobalto. Em três propriedades, o ganho de peso diário foi maior para os grupos de animais que receberam o suplemento mineral seletivo. Em apenas uma fazenda, o ganho de peso foi numericamente maior para o lote que recebeu o suplemento mineral comercial. O maior consumo diário dos suplementos minerais comerciais, em todas as propriedades, provavelmente deveu-se ao seu menor teor de cloreto de sódio (sal comum). A reduzida ingestão associada ao menor custo do sal seletivo, representou uma economia de 3 até 7 vezes na suplementação mineral dos bovinos. Os animais não apresentaram quaisquer sinais clínicos diretos ou indiretos de deficiência mineral durante o período experimental. Uma vez que, via de regra, os problemas decorrentes de deficiências minerais tornam-se evidentes dentro de algumas semanas ou poucos meses, os autores descartam a possibilidade de que os animais que ingeriram o sal seletivo viessem a apresentar distúrbios tardios oriundos de deficiência(s) mineral(is). Os resultados desse estudo comprovam que a suplementação seletiva, corretamente implementada e acompanhada, é uma estratégia nutricional que implica em expressiva redução nos custos com a suplementação mineral de bovinos de corte.

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Surtos de botulismo causados pelos tipos C e D da toxina botulínica são freqüentes no país, estando originalmente associados à osteofagia e à ingestão de alimentos e água contaminados. No presente trabalho são descritos os aspectos epidemiológicos, clínico-patológicos e laboratoriais de sete surtos da intoxicação em bovinos de corte e leite alimentados com cama de frango, ocorridos nos estados de São Paulo e Minas Gerais entre 1989 e 2000. Cinco surtos ocorreram em rebanhos de corte confinados ou criados extensivamente e suplementados com o subproduto, e dois em propriedades leiteiras. De um total de 1.535 animais alimentados regularmente com a cama de frango, 455 (29,64%) morreram em um período que variou de 2 a 4 semanas. A morbidade nos sete surtos estudados variou de 3,47 a 100%, da mesma forma que a mortalidade. Em uma das propriedades a letalidade foi de 60,52%, e em todos os outros surtos ela foi acima de 88,43%; em três propriedades o coeficiente foi de 100%. Os sinais clínicos de paralisia progressiva, dificuldade na locomoção, decúbito e estado mental aparentemente normal, diminuição do tônus da musculatura da língua e cauda, sialorréia e dificuldade respiratória caracterizaram o quadro clínico. À necropsia de 30 animais não foi observada qualquer alteração macroscópica digna de nota. A presença de esporos de Clostridium botulinum foi detectada em amostras de cama de frango colhidas nas sete propriedades. Nas amostras de fígado, líquido ruminal e intestinal, provenientes dos 30 animais necropsiados, foi possível detectar toxinas botulínicas tipos C (5) ou D (9), ou classificada como pertencente ao complexo CD (1), em pelos menos um dos materiais provenientes de 15 animais, confirmando assim o diagnóstico clínico-patológico e epidemiológico de botulismo.

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Estudou-se o efeito da everminação de vacas no pré-parto e de bezerros antes do desmame, no número de ovos de nematódeos nas fezes (OPG) e nos parâmetros produtivos em dois rebanhos de gado de corte na região do Brasil Central. Quatro lotes de vacas prenhes receberam os seguintes tratamentos: T1- vacas e bezerros controle, T2- somente bezerros tratados, T3- somente vacas tratadas antes do parto com ivermectina e T4- vacas e bezerros tratados. Os bezerros dos lotes T2 e T4 foram distribuídos nos seguintes grupos: A- tratados aos 3 a 5 meses de idade com ivermectina de ação prolongada, B- tratados com ivermectina e C- controle. Nas vacas a everminação não diminuiu o OPG durante a lactação, como também não teve efeito significativo na taxa de concepção, no ganho de peso e no peso dos bezerros aos 3 a 5 meses de idade. Os bezerros do Grupo A ganharam até o desmame, 84 a 108 dias após o tratamento, em média 4,2kg (P= 0,0003) e 7,1kg (P<0,0001) mais que aqueles dos Grupos B e C, respectivamente. A diferença média, no ganho de peso, de 2,9kg entre os bezerros dos Grupos B e C não foi significativa. Antes do tratamento não houve diferença significativa (P= 0,8665), mas ao desmame, o OPG médio dos bezerros do Grupo A era menor que os do Grupo B (P= 0,0004) e do Grupo C (P< 0,0001). Não houve diferença no OPG entre os bezerros dos Grupos B e C.

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Resumo:Descrevem-se os aspectos epidemiológicos e clínico-patológicos de paratuberculose diagnosticada no sul do Rio Grande do Sul em uma propriedade de bovinos de corte. Dois bovinos criados extensivamente que apresentavam emagrecimento progressivo e diarreia crônica foram necropsiados. Os linfonodos mesentéricos estavam aumentados e edematosos. A mucosa do intestino estava espessada e enrugada com aspecto cerebroide principalmente na porção final do íleo, válvula íleo-cecal e ceco. Fragmentos dos órgãos foram fixados em formalina 10%, incluídos em parafina, cortados e corados pela técnica de hematoxilina e eosina (HE) e Ziehl-Neelsen (ZN). Fezes foram encaminhadas ao Departamento de Medicina Veterinária, Área de Medicina Veterinária Preventiva da Universidade Federal Rural de Pernambuco para o cultivo de Mycobacterium aviumsubsp.paratuberculosis em meio Lowenstein Jensen com micobactina e para realização da PCR. Histologicamente, havia enterite granulomatosa no jejuno, íleo, ceco e reto, afetando multifocalmente, também, o duodeno e o cólon. Havia, ainda, linfangite e adenite granulomatosa. Pela coloração de ZN foram observados numerosos bacilos álcool-ácido resistentes (BAAR) no interior de macrófagos, células gigantes de Langhans e nos linfonodos mesentéricos no jejuno, íleo ceco e reto. Não houve crescimento bacteriano nas amostras de fezes e cinco amostras amplificaram a sequência genética IS900 específica do Mycobacterium aviumsubesp. paratuberculosis. Pelo presente trabalho pode-se concluir que a paratuberculose apesar dos poucos relatos ocorre também em bovinos de corte criados extensivamente no sul do Rio Grande do Sul e pode ter uma prevalência maior do que se supõe na região. Alerta-se para a necessidade do diagnóstico e da tomada de medidas efetivas de controle para esta doença que, por muitos, ainda é considerada uma doença exótica no Brasil.

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Resumo: Objetivou-se analisar a população de bastonetes Gram negativos aeróbios e anaeróbios facultativas no suco ruminal bovinos zebuínos de diferentes categorias, alimentados em pastagem tropical, e de novilhos alimentados com alto teor de grão e sem volumosos. Foram coletados fluido ruminal de 32 vacas, 50 novilhos e 50 bezerros alimentadas em pastagem de Brachiaria spp. e de 20 novilhos com acidose ruminal. Após diluições decimais, amostras foram inoculadas em placas contendo ágar MacConkey a 39°C. Para a identificação dos gêneros mais frequentes foram utilizadas provas bioquímicas. A concentração dessas bactérias não diferiu no ambiente ruminal de vacas, novilhos e bezerros de corte alimentados com pastagem tropical lignificada. Os gêneros mais frequentemente identificados para esses animais foram Escherichia, Enterobacter e Klebsiella. Novilhos alimentados sem volumoso e com acidose apresentaram maior taxa de detecção e maior população dessas bactérias no ambiente ruminal (>6 log/ml) quando comparados aos novilhos alimentados somente em pastagem. A espécie Escherichia coli foi predominante entre as bactérias isoladas do fluido ruminal de novilhos alimentados com dieta com alta concentração de grãos e com acidose (p<0,01). Constatou-se que em bovinos de corte, criados em pastagem tropical lignificada, a população desses microrganismos é baixa no ambiente ruminal e com maior diversidade de gêneros bacterianos. Entretanto em novilhos confinados e alimentos sem volumoso, apresentando acidose ruminal subaguda, ocorre desequilíbrio populacional com aumento da população de E. coli.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do transporte fluvial na incidência de lesões tissulares em carcaças de bovinos abatidos no Pantanal Sul Mato-Grossense, por meio da quantificação do número e tamanho das lesões, bem como a identificação e determinação da idade das lesões em função do tempo ocorrido e a localização dessas lesões nos principais cortes comerciais brasileiros. Apurou-se que, do total de 88 carcaças avaliadas, 83 (94,3%) tiveram uma ou mais lesões, totalizando 253 lesões que resultaram na remoção de 39,988 kg de carne, com média geral de 0,454 kg por animal. Com relação ao tamanho das lesões, as maiores médias foram encontradas em animais oriundos das condições I e II. Foi encontrada a maior média em bovinos procedentes da condição II para a idade de lesões em carcaças. Foi constituída diferença na freqüência de lesões nos cortes comerciais nas condições avaliadas. Conclui-se que o sistema de transporte dos bovinos no Pantanal influenciou a incidência de lesões. O aumento do tempo de transporte, associado à longa distância e ao jejum, durante o manejo da fazenda até o frigorífico, provocaram maior número de lesões, porém de menor tamanho.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar efeitos da substituição do farelo de soja por uréia ou amiréia na digestibilidade de nutrientes e alguns parâmetros ruminais em bovinos. Seis novilhos da raça Nelore, com massa média inicial de 420 kg, foram utilizados em um delineamento de quadrado latino 3x3 duplicado. O farelo de soja foi utilizado em uma dieta deficiente em proteína degradável no rúmen, e a uréia e amiréia, em uma dieta adequada em proteína degradável no rúmen. O bagaço de cana-de-açúcar in natura foi a única fonte de volumoso (20% da matéria seca). O farelo de soja promoveu menor (P<0,05) consumo de matéria seca comparado aos tratamentos com uréia e amiréia. A digestibilidade da matéria seca, matéria orgânica, carboidratos não fibrosos, extrato etéreo e proteína bruta não diferiram (P>0,05) entre os tratamentos. A digestibilidade da fibra em detergente ácido e fibra em detergente neutro foi superior (P<0,05) nas dietas contendo uréia e amiréia. Não houve efeito de tratamento e da interação tratamento x horários (P>0,05) nos valores de pH, ácidos graxos voláteis total, acetato, propionato, butirato e relação acetato:propionato do fluido ruminal. Observou-se maior (P<0,05) concentração molar de valerato, isobutirato e isovalerato no tratamento com farelo de soja, não havendo diferença (P>0,05) entre os tratamentos com uréia e amiréia. A substituição total do farelo de soja por uréia ou amiréia, ajustando a proteína degradável no rúmen na dieta de bovinos de corte, é viável.

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O objetivo deste trabalho foi estabelecer o modelo mais adequado para avaliação genética de bovinos Canchim e estimar os parâmetros genéticos de características produtivas à desmama. Foram utilizados dados de: 12.103 animais, quanto ao peso (PD); 5.278, quanto ao perímetro escrotal (PE); 8.343, quanto ao escore visual da conformação frigorífica (CF); 9.111, quanto ao escore de umbigo (UM); e 7.986, quanto ao escore de pelame (PEL). Os modelos estatísticos incluíram os efeitos fixos e os efeitos aleatórios genéticos aditivos direto, materno e de ambiente permanente materno, em diferentes combinações. As análises foram feitas pelo método da máxima verossimilhança restrita livre de derivadas. O modelo completo foi o mais adequado para PD, PE, CF e UM, enquanto o modelo com uso apenas dos efeitos genéticos aditivos direto e materno foi o mais adequado para PEL. As estimativas de herdabilidade direta foram 0,17, 0,13, 0,20, 0,18, e 0,52 para PD, PE, CF, UM e PEL, respectivamente, o que indica a possibilidade de se obter progresso genético por meio da seleção para essas características, principalmente para PEL. As correlações genéticas aditivas diretas entre as características variaram de -0,16 a 0,61. As correlações entre PD e PE e entre PD e CF indicam que a seleção para PD deve proporcionar ganho genético em PE e CF