4 resultados para arbequina

em Scielo Saúde Pública - SP


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A oliveira é uma planta de clima temperado, cuja frutificação necessita de baixas temperaturas no período que antecede a floração. A produção de mudas de boa qualidade dessa cultura é fundamental na implantação do pomar e uma associação com fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) pode ser muito importante nesse sentido. No Brasil, não há estudos relacionados à utilização de FMAs na produção de mudas de oliveira. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da utilização de diferentes espécies de FMAs no desenvolvimento de mudas de cultivares de oliveira com potencial de cultivo na região sul de Minas Gerais. O experimento foi realizado em casa de vegetação avaliando-se três cultivares de oliveira (Arbequina, Grappolo 541- MGS GRAP541 e Maria da Fé - MGS MARIENSE) e quatro tratamentos de inoculação com FMAs (sem inóculo e com inóculo das espécies de FMAs Glomus clarum, Gigaspora rosea ou Acaulospora scrobiculata), de acordo com o fatorial (3 × 4). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os FMAs estudados proporcionaram maior massa de matéria seca da parte aérea e raiz das mudas, quando comparadas àquelas não inoculadas, principalmente para a Grappolo 541 (MGS GRAP 541) e Arbequina. A cultivar Maria da Fé (MGS MARIENSE) apresentou baixa dependência micorrízica e menor produção de matéria seca da parte aérea, comparada às outras cultivares.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar as características fenológicas e físicas, o teor lipídico e o perfil de ácidos graxos dos frutos de cultivares de oliveira, da Serra da Mantiqueira, sul do Estado de Minas Gerais. Foram avaliadas as cultivares Alto D'Ouro, Arbequina, Galega, Grappolo 541, Grappolo 561, Grappolo 575, Negroa, Penafiel, Ropades 392 e Santa Catalina, nos anos agrícolas 2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011. Extraiu-se o óleo bruto das cultivares ricas em lipídeos, para a avaliação do perfil de ácidos graxos. O florescimento ocorre de julho a outubro, e a colheita de janeiro a março. A cultivar mais precoce é a Arbequina, e as mais tardias são Galega, Grappolo 575 e Santa Catalina. 'Grappolo 561' apresenta frutos de maior diâmetro transversal, e 'Grappolo 541' frutos de maior massa total. 'Arbequina' e 'Grappolo 561' apresentam maior teor de lipídeos.

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RESUMO A olivicultura é uma atividade recente no Rio Grande do Sul, com poucas informações sobre os insetos associados. A dinâmica populacional de Saissetia oleae (Oliver) e seu parasitismo natural foram avaliados em pomar de Olea europaea L., cultivar Arbequina, mantidos sob manejo convencional, situado em Caçapava do Sul (30°30'43? S, 53°29'27? O)-RS, Brasil. As amostragens foram mensais, de abril de 2012 a março de 2013. Em cada ocasião, em 20 plantas sorteadas, e dos quadrantes da copa (norte, sul, leste e oeste), foram retirados dois ramos aleatórios (20 a 30 cm de comprimento, com no mínimo 20 folhas), um interno e outro externo. A maior abundância de S. oleae foi na primavera e no verão, e a temperatura foi o fator que interferiu nesta dinâmica. Saissetia oleae distribuiu-se de forma uniforme entre os quadrantes e entre os ramos internos e externos da copa. Nas folhas, observou-se maior abundância de ninfas de primeiro e segundo instares, e nos ramos de ninfas de terceiro instar, adultos e adultos com ovos. A taxa de parasitismo foi de 3,40%.

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Os objetivos deste trabalho foram estabelecer in vitro as cultivares de oliveira 'Arbequina' e 'Maria da Fé' e avaliar a influência das tampas com membranas permeáveis a gases na morfogênese in vitro dessas cultivares. Inocularam-se segmentos nodais com gemas previamente descontaminadas pelo protocolo aqui desenvolvido. Utilizaram-se o delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 2³, duas cultivares; dois meios de cultura OM (Olive medium) (OM + 20 µM de zeatina [1]; e OM + 20 µM de zeatina + 10 µM de GA3 [2]); dois tipos de vedação (tampa rígida sem orifício e com membrana porosa) com cinco repetições/ tratamento; e a unidade experimental constituída por quatro tubos de ensaio. Avaliaram-se: a porcentagem de contaminação total; a porcentagem de contaminação fúngica e bacteriana; o número de gemas intumescidas; o número de brotos; e a porcentagem de oxidação. Aos 30 dias de cultivo, constatou-se a contaminação de 15% e 8,8% dos explantes de 'Arbequina' e 'Maria da Fé', respectivamente. Em 'Arbequina', 33,3% e 66,7% ocorreram por contaminação fúngica e bacteriana, respectivamente. Em 'Maria da Fé', 28,6% e 71,4% decorreram de contaminação fúngica e bacteriana, respectivamente. O número de gemas foi superior (p<0,05) em 'Arbequina', comparativamente à 'Maria da Fé', quando se utilizou tampa com membrana porosa para vedar os frascos. Em tampa rígida não houve diferença entre cultivares. O número de brotos no meio 1 foi superior estatisticamente (p<0,05) ao no meio 2. Não houve diferença estatística em porcentagem de oxidação. Sugere-se a utilização do protocolo de desinfestação aqui desenvolvido, como também do meio 1 e tampas com membranas porosas, pois isso favorecerá o desenvolvimento das gemas e a posterior formação de plantas.