379 resultados para alocação de biomassa

em Scielo Saúde Pública - SP


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Este trabalho objetivou estudar a distribuição de biomassa e nutrientes entre os componentes vegetativos de Heteranthera reniformis sob o efeito de diferentes concentrações de N, P e K. As plantas foram cultivadas em vasos plásticos preenchidos com pedra rolada, em soluções nutritivas a 80% da concentração original de Sarruge, sendo esta a solução-base. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro níveis (0, 25, 50 e 75% da solução-base) avaliados individualmente em N, P e K, além da testemunha (100% da solução-base), com quatro repetições no período de 35 dias. As maiores áreas foliares ocorreram em soluções com 75% de P e 50% de N e K. A solução com 50% de N proporcionou a maior biomassa seca de plantas. A contribuição do caule na alocação de recursos apresentou resultados que variaram entre 55,5 e 74,5% em relação à matéria seca total referente ao nível 0 e 75% de N; a contribuição de raízes reduziu com o aumento da concentração de N, bem como de P e K. As maiores contribuições de raízes ocorreram nas ausências de N (26,8%) e P (19,2%), os quais foram maiores em relação aos seus respectivos níveis mais concentrados. Os teores de N, P e K corresponderam a uma ordem crescente em folha, caule e raízes, em que os maiores teores foram obtidos nos níveis de 50 a 125 mg L-1 de N, 5 a 15 mg L-1 de P e 100 a 150 mg L- 1 de K.

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de diferentes concentrações de macronutrientes no crescimento e na alocação de biomassa seca em folha, caule e raiz de Myriophyllulm aquaticum. As plantas foram cultivadas em vasos plásticos preenchidos com areia lavada e emersas em solução nutritiva. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente ao acaso, com quatro níveis (0, 25, 50 e 75%) da concentração original de N, P, K Ca, Mg e S da solução nutritiva, além de uma testemunha (100% da solução nutritiva), com quatro repetições e por um período de 38 dias. A maior produção de biomassa total foi obtida na testemunha. A ausência de K afetou a alocação de biomassa em raízes. Quanto ao comprimento total dos ramos, a maior resposta ocorreu entre os níveis de Ca a 60 mg L-1. A solução a 100% dos macronutrientes propiciou o maior comprimento das plantas. O número de ramos entre os níveis de N e P seguiu uma tendência linear e crescente com as concentrações desses nutrientes, porém em maior proporção para o fósforo. As condições mais favoráveis ao desenvolvimento das plantas ocorreram a 100% dos macronutrientes da solução base. Entre os níveis de nitrogênio verificaram-se maiores teores de N nas folhas do que nos caules. Já para os demais nutrientes a alocação desses recursos foi destinada em maior proporção para o caule. A maior alocação de biomassa nesta espécie destinou-se ao caule.

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O presente trabalho objetivou avaliar a alocação de biomassa em plantas de Brachiaria subquadripara em função de diferentes concentrações de N, P e K em solução nutritiva. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com seis repetições, e os tratamentos constituíram-se de cinco níveis de N, P e K (0, 25, 50, 75 e 100% da concentração na solução-base) durante cinco épocas (intervalos de sete dias). A solução-base utilizada refere-se à diluição de 20% da solução nutritiva para culturas agrícolas. A ausência de N propiciou maior alocação de biomassa em raízes do que em colmos até a quarta semana (28 DAT). A adição de 25 e 75% de fósforo na solução condicionou acréscimos de biomassa de 6,6 e 5,8%, respectivamente, em relação à ausência de fósforo. Em condições de deficiência de potássio, as plantas apresentaram tendência a manter constante a proporção de colmos e raízes, porém decresceu a produção de folhas com a idade da planta.

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Plantas de Eucalyptus camaldulensis sob quatro níveis de adubação foram estabelecidas em quatro espaçamentos, na região dos cerrados, em Minas Gerais, com o objetivo de avaliar a influência destas variáveis na produção e no acúmulo de biomassa nas plantas. Os espaçamentos foram constituídos por uma distância fixa entre as linhas de 3 m e distância entre as plantas na linha de 2, 3, 4 e 5 m. A adubação consistiu de níveis proporcionais crescentes de uma combinação de fertilizantes denominados 0, 1, 2 e 4. A produção e a alocação de biomassa foram avaliadas aos 20 e 32 meses de idade. Equações de regressão foram ajustadas, utilizando-se dados obtidos aos 32 meses de idade, para estimativa da produção de biomassa da parte aérea e da madeira. A produção média de biomassa da madeira, aos 32 meses, foi 71, 120 e 98% superior nos níveis de adubação 1, 2 e 4, respectivamente, quando comparadas com plantas no nível 0. A adubação promoveu redução na relação raiz/parte aérea, tendo sido 0,87, 0,70, 0,67 e 0,59, para níveis crescentes de adubação. A produção de biomassa da parte aérea e da madeira, por planta, aumentou com o espaçamento entre as plantas, ou seja, maior produção foi obtida no espaçamento mais amplo (3 x 5 m), sendo a produção por unidade de área maior nos menores espaçamentos. A produção de biomassa apresentou comportamento quadrático, tendo as maiores produções, por unidade de área e por planta, sido obtidas entre os níveis de adubação 2,7 e 2,8.

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O presente estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar o comportamento inicial de plântulas de Theobroma grandiflorum (Willd. ex Spreng.) Schum. (cupuaçu), em função de diferentes níveis de sombreamento. Ao final de 50 dias, após a emergência, as plântulas de cupuaçu foram submetidas a três níveis de sombreamento, sendo: 0% de sombreamento, 50% de sombreamento e Sombra Natural. O crescimento das mudas foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com 15 repetições, sendo cada planta considerada como uma repetição. Foram avaliados a altura, o diâmetro e o número de folhas aos 60, 82, 103, 124, 145 dias após a emergência das plântulas. A Massa Seca de Folhas (MSF), Massa Seca do Caule (MSC), Massa Seca da Raiz (MSR) e Massa Seca Total (MST), Relação parte aérea/raiz (PA/R) e relação Altura da planta/Diâmetro do colo (A/D), foram avaliadas no final do experimento. O crescimento inicial de Theobroma grandiflorum foi corroborado com os padrões da espécie, que ocorre no interior das matas primárias, tendo melhor desenvolvimento dos parâmetros avaliados em condições de 50% de sombreamento. A condição de 50% de sombreamento pode ser recomendada para a formação de mudas de Theobroma grandiflorum, devido o seu melhor desempenho em altura, diâmetro, número de folhas e alocação de massa nas partes da planta.

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Caesalpinia ferrea é uma espécie muito utilizada como planta medicinal e na arborização e paisagismo urbano no estado do Amapá. Entretanto, informações ecofisiológicas a seu respeito são escassas. A luz é um importante fator ambiental que controla processos associados ao acúmulo de matéria seca, contribuindo assim para o crescimento vegetal. Diante disso, estudou-se o efeito de diferentes níveis de luminosidade sobre o crescimento de mudas desta espécie. Para tal, plântulas foram repicadas para sacos plásticos contendo mistura de solo e areia (2:1), sendo mantidas a pleno sol, sob sombreamento artificial com redução de 50% e 70% da luminosidade e sob sombreamento natural de um dossel fechado de floresta. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com cinco repetições. Mudas submetidas ao sombreamento natural tiveram seu crescimento fortemente inibido. A pleno sol, as mudas apresentaram maiores taxas assimilatórias líquida (TAL), menor razão parte aérea/raiz (RPAR) e menor razão de área foliar (RAF). Verificou-se pouca diferença no crescimento e alocação de biomassa entre mudas mantidas sob 50 e 70% de sombreamento, sendo que as mudas desses tratamentos atingiram valores mais altos de RPAR e RAF. Isto indica existência de plasticidade, o que reflete no aumento potencial da captura de luz, importante para manter o crescimento e a sobrevivência das mudas em baixa luminosidade. Em conjunto, os resultados mostraram ajustamento morfológico e fisiológico aos diferentes níveis de luminosidade em Caesalpinia ferrea.

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Um fator importante na determinação da sobrevivência de uma espécie, é sua adaptação à condição de alta ou baixa luminosidade. O objetivo deste estudo foi verificar o desenvolvimento inicial, teores de clorofila e alocação de biomassa em plantas de Tabebuia heptaphyilla (Vell.) Tol, em três condições de luminosidade. O experimento foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com três níveis de luminosidade (pleno sol, 50% de luz e sombra natural) e com 15 repetições em cada tratamento, sendo cada planta considerada como uma repetição. Foram avaliados a altura e diâmetro aos 60, 82, 103, 124, 145 dias após a emergência das plântulas. Plantas expostas ao ambiente de sombra natural apresentaram menor desempenho vegetativo do que as demais condições de cultivo testadas (50% e 100% de luminosidade). A condição de 50% de luminosidade pode ser recomendada para a formação de mudas, no entanto, essa prática também pode ser realizada a pleno sol.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a interferência interespecífica entre duas espécies de Amaranthus -- A. viridis e A. hybridus ¾, esta última com dois biótipos distintos (verde e roxo); ambas ocorriam associadas em dois locais. Nas populações de cada local foram feitos ensaios de substituição independentes, em vasos, nos quais observou-se que as populações que germinam mais prontamente são as que vencem em competição, ou seja, se estabelecem e produzem maior número de sementes. Houve tendência de A. hybridus (tipo verde) dominar tanto A. hybridus (tipo roxo) como A. viridis, e de A. hybridus (tipo roxo) dominar A. viridis. Em cultivo misto, houve casos em que as espécies estavam competindo pelos mesmos recursos, ou explorando recursos diferentes do ambiente, ou mesmo com antagonismo mútuo.

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Ensaios de competição intra-específica foram conduzidos sobre Amaranthus viridis L. e A. hybridus L., a última espécie com dois biótipos distintos, tipo verde e tipo roxo. Os três ensaios, conduzidos separadamente, utilizaram cinco densidades de sementes por vaso. Em termos gerais, as sementes germinadas prontamente foram a razão do surgimento da próxima geração, visto que estabeleceram plântulas rapidamente e estas venceram em competição. A partir de certo número de sementes semeadas (20 por vaso), o número de plantas adultas obtidas revelou-se independente do número de sementes semeadas, o que indica que a capacidade de suporte do ambiente, ao invés do tamanho do banco de sementes no solo, é a razão da regulação do tamanho populacional; a mesma observação aplica-se à produção de matéria seca. Sob condições de competição, as espécies A. hybridus - tipo verde e A. viridis produziram maior quantidade de biomassa para reprodução (22% a 34%) do que A. hybridus - tipo roxo (15% a 18%). As primeiras, portanto, revelaram-se mais estrategistas-r que a última.

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Oito bactérias endofíticas de plântulas de pimenta-do-reino foram testadas em casa de vegetação, objetivando controlar Fusarium solani f. sp. piperis e avaliar respostas morfofisiológicas das plantas tratadas com os agentes de controle. Plantas com quatro meses de idade tiveram o sistema radicular tratado com as suspensões bacterianas (10(9) ufc mL-1) por 10 minutos, e foram plantadas em vasos com solo natural infestado artificialmente com o patógeno (0,25%). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições para avaliar o comportamento fotossintético, a produção e a alocação de biomassa, e cinco repetições para avaliar a mortalidade das plantas. As avaliações foram feitas 120 dias após a instalação do ensaio. O isolado B0 (Methylobacterium radiotolerans) controlou F. solani f. sp. piperis, provocando redução significativa do número de plantas mortas. Na ausência do patógeno, M. radiotolerans funcionou ainda como promotor de crescimento. Os demais isolados testados não apresentaram efeito na diminuição da mortalidade das plantas. A aplicação das bactérias endofíticas não afetou a taxa fotossintética instantânea das plantas, à exceção de B6, que teve efeito negativo. As plantas tratadas com M. radiotolerans priorizaram a alocação de carbono para a parte aérea.

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Este trabalho objetivou avaliar a transpiração, resistência difusiva do vapor d'água, a produção de matéria seca e alocação de biomassa em plantas jovens de aroeira submetidas a déficit hídrico. Foram utilizadas mudas de Schinus terebinthifolius Raddi com três meses de idade, cultivadas em vasos de polietileno contendo 5,5 kg de terriço vegetal. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com quatro tratamentos hídricos (100% da capacidade de campo (CC), 75% CC, 50% CC e 25% CC) e quatro repetições. Avaliaram-se a transpiração e a resistência difusiva às 12 h em intervalos de seis dias, durante 72 dias de déficit hídrico. No final do experimento, determinaram-se a matéria seca das folhas (MSF), caules (MSC) e raízes (MSR), a alocação de biomassa de diversos órgãos e a razão raiz/parte aérea (R/Pa). O fechamento estomático ocorreu nas plantas submetidas a 25% CC, aos 11 dias depois da aplicação dos tratamentos. Nessa ocasião, essas mesmas plantas foram regadas até 100% CC. As regas foram suspensas até as plantas atingirem novamente 25% CC e serem mantidas nesse tratamento até o final do período experimental, não havendo mais fechamento estomático no horário estudado. A produção de matéria seca aumentou nas plantas cultivadas com 75% CC, em comparação com os demais tratamentos hídricos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para alocação de biomassa nos diversos órgãos. Os resultados indicam que a aroeira é moderadamente tolerante ao déficit hídrico na fase inicial do desenvolvimento.

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Este trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento de plantas jovens de nim-indiano (Azadirachta indica A. Juss.) submetidas a diferentes regimes hídricos. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com sete tratamentos (100, 80, 60, 40 e 20% da capacidade de pote, suspensão de rega e reirrigado). Avaliaram-se, semanalmente, a altura, número de folhas e diâmetro do caule. Ao final do experimento, as plantas tiveram seus órgãos separados e levados à estufa para obtenção da matéria seca das folhas, caule, raízes e total e, ainda, alocação de biomassa nas folhas, caule e raízes. Também foram calculadas a área foliar, a razão de área foliar e a área foliar específica. O déficit hídrico diminuiu a altura, número de folhas e diâmetro do caule das plantas nos tratamentos mais severos. Os efeitos do estresse também foram observados na redução da matéria seca das folhas, caule, raízes e total e na alocação de biomassa para as folhas. A área foliar também apresentou reduções, mas a razão de área foliar e a área foliar específica não diferiram entre os tratamentos. As plantas reirrigadas mostraram recuperação, principalmente evidenciada pela emissão de novas folhas. Desse modo, sugere-se que para máximo crescimento o nim deve ser cultivado, na fase inicial de desenvolvimento, com 80% da capacidade de pote.

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O objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento de mudas de jatobá (Hymenaea courbaril L.) sob déficit hídrico. As plantas foram cultivadas em vasos contendo 8 kg de solo oriundo do local de coleta das sementes. Foram utilizados blocos casualizados como delineamento experimental, com quatro tratamentos hídricos (100%, 75%, 50% e 25% da capacidade de pote) e seis repetições. Semanalmente foram avaliados a altura das plantas, o número de folhas e o diâmetro do caule. No final do período experimental, foram determinados a área foliar, a razão de área foliar e a área foliar específica, a produção de matéria seca das folhas, do caule, das raízes e total, e a alocação de biomassa para as folhas, o caule e as raízes. Verificou-se que o déficit hídrico afetou o crescimento das plantas quanto à altura, ao diâmetro do caule e à produção de matéria seca para os diversos órgãos, quando cultivadas em níveis a partir de 50% da CP. O número de folhas reduziu-se em todos os níveis de estresse, quando comparados com o tratamento 100% da CP. O padrão de alocação de biomassa, a relação raiz/parte aérea, razão de área foliar e área foliar específica, mas, não foram afetados pelo estresse. O número de folhas foi a variável mais sensível ao estresse. Mudas de jatobá não paralisaram o seu crescimento quando cultivadas com baixa disponibilidade de água no solo, na fase inicial do desenvolvimento. No entanto, seu crescimento foi severamente afetado em níveis de água abaixo de 50% da capacidade de retenção de água no solo.

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Plantas sob forte sombreamento (2% ou 6% da luz solar direta) apresentaram, em relação às plantas sob maior nível de luz, menor biomassa, menores taxas de crescimento, menor razão raiz/parte aérea, menor massa foliar específica (MFE), menor razão clorofila a/b e maior razão de área foliar (RAF). Com o aumento da irradiância as plantas apresentaram três tipos de comportamento, dependendo da quantidade de luz dada: 1) até cerca de 20% da luz solar direta as plantas apresentaram, com aumento da luz, aumento de biomassa, das taxas de crescimento relativo (TCR) e de assimilação líquida (TAL), maior alocação de biomassa para a raiz, maior número de folhas, maior MFE, maior razão clorofila a/b e menor razão de peso foliar (RPF) e RAF; 2) entre 20% e 70% de luz as plantas não mostraram alterações morfológicas ou fisiológicas com aumento na quantidade de luz, à exceção de um aumento na razão clorofila a/b; e 3) plantas crescendo em luz solar plena apresentaram uma redução do crescimento em massa seca. As plantas transferidas de 4% para 20 ou 30% de luz mostraram respostas similares àquelas das plantas crescidas sempre em mais luz. A densidade de estômatos mostrou uma leve tendência ao aumento em plantas transferidas para maior quantidade de luz. O menor crescimento em níveis mais fortes de sombreamento e o maior crescimento com aumento de irradiância até 20-30% da luz solar total sugere que a espécie possa se beneficiar do aparecimento de clareiras para sua regeneração. O menor desempenho das plantas em condições de luz plena ou forte sombreamento sugere menor capacidade competitiva da espécie em grandes clareiras ou sob dossel fechado.

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Práticas de manejo florestal podem alterar a exportação de nutrientes do sítio. Este trabalho teve por objetivo estimar o conteúdo de nutrientes em árvores de eucalipto, em diferentes regiões do Brasil. Avaliou-se a influência de algumas características climáticas na produção e no conteúdo de nutrientes na biomassa, utilizando-se o banco de dados do Programa de Pesquisa em Solos e Nutrição de Eucalipto do Departamento de Solos - UFV. As características climáticas foram um importante componente dos modelos. A produção de biomassa e o conteúdo de nutrientes foram positivamente relacionados entre si e ambos foram menores nas regiões com menor disponibilidade de água. As estimativas apontaram que até à idade de 4,5 anos pós-plantio acumulam-se as maiores proporções de nutrientes (68 % do N, 69 % do P, 67 % do K, 63 % do Ca e 68 % do Mg) para a idade de corte de 6,5 anos. Isto indica que, após 4,5 anos, o potencial de resposta à aplicação de fertilizantes é menor. O conteúdo estimado de nutrientes acumulados na copa e na casca representou 65, 70, 64, 79 e 79 %, de N, P, K, Ca e Mg, respectivamente, até 6,5 anos de idade. Assim, a colheita apenas do lenho representa expressiva redução na exportação desses nutrientes proporcionando maior sustentabilidade da produção nas plantações de eucalipto.