5 resultados para Walker, Robert J. (Robert John), 1801-1869.
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
The oocyst wall of coccidian parasites is a robust structure that is resistant to a variety of environmental and chemical insults. This resilience allows oocysts to survive for long periods, facilitating transmission from host to host. The wall is bilayered and is formed by the sequential release of the contents of two specialized organelles - wall forming body 1 and wall forming body 2 - found in the macrogametocyte stage of Coccidia. The oocyst wall is over 90% protein but few of these proteins have been studied. One group is cysteine-rich and may be presumed to crosslink via disulphide bridges, though this is yet to be investigated. Another group of wall proteins is rich in tyrosine. These proteins, which range in size from 8-31 kDa, are derived from larger precursors of 56 and 82 kDa found in the wall forming bodies. Proteases may catalyze processing of the precursors into tyrosine-rich peptides, which are then oxidatively crosslinked in a reaction catalyzed by peroxidases. In support of this hypothesis, the oocyst wall has high levels of dityrosine bonds. These dityrosine crosslinked proteins may provide a structural matrix for assembly of the oocyst wall and contribute to its resilience.
Resumo:
A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é estruturada pela combinação não covalente de duas subunidades, alfa (alfahCG) e beta (betahCG), sintetizadas separadamente pelo tecido trofoblástico normal, mola hidatiforme, coriocarcinoma, células hipofisárias e tecidos tumorais de diversos tipos histológicos. A síntese da cadeia peptídica e sua glicosilação na célula secretora envolve complexa ação de várias enzimas. Esta complexidade resulta na secreção de moléculas heterogêneas. As diferentes formas moleculares secretadas podem ser encontradas no soro, urina e líquido amniótico de gestantes; soro, urina e vesículas em pacientes com mola hidatiforme ou coriocarcinoma e em fluidos biológicos de mulheres não grávidas e homens normais ou acometidos de tumores de diferente origem embrionária. Tanto a molécula hCG nativa, intacta,como suas subunidades nas formas livres e as variantes hCG hiperglicosilada (H-hCG), hCG clivada (N-hCG) e fragmento-núcleo de betahCG (CF-betahCG) têm aplicabilidade clínica relevante. Dependendo da forma molecular mais prevalente ou da proporção da molécula variante/molécula hCG intacta numa determinada condição clínica, há indicação para a dosagem específica de uma ou mais destas moléculas. Este texto revê o conhecimento básico e analisa o uso da hCG e suas variantes na detecção precoce da gravidez ectópica ou gestantes em risco de abortamento, na identificação precoce de anomalias cromossômicas êmbrio-fetais e estima o risco da gestação de evoluir com pré-eclâmpsia ou crescimento intra-uterino restrito. Examina, ainda, fora da gravidez, o emprego destas moléculas como marcadores laboratoriais de tumores com diferentes tipos histológicos e seguimento após a terapia inicial. Conclui-se ser útil o uso da dosagem de hCG e suas moléculas variantes na prática clínica, mas a dificuldade no desenvolvimento e obtenção de ensaios mais sensíveis e específicos restringe a aplicação mais universal destes marcadores hormonais.
Resumo:
Este artigo apresenta reflexões sobre as possibilidades e as dificuldades do estudo de festas religiosas através da interpretação de um texto de Robert Hertz (um dos pesquisadores da Escola Francesa de Sociologia), originalmente publicado em 1913, que versa sobre a festa de São Besso, um evento religioso que ocorre nos alpes italianos. O objetivo do presente trabalho é destacar as pistas que Hertz deixou abertas em seu estudo e sugerir maneiras de nos apropriarmos de seus insights em nossas análises atuais.