530 resultados para Ventilação de alta freqüência

em Scielo Saúde Pública - SP


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A audiometria de alta freqüência é capaz de detectar precocemente alterações em sensibilidade advindas de processos como o envelhecimento. Seu uso é limitado, o que recomenda estudos para esclarecer seu desempenho, especialmente entre adultos de mais idade. OBJETIVO: Comparar os limiares para as freqüências de 250Hz a 16kHz, entre adultos jovens e mais velhos normoacúsicos, com e sem queixa audiológica. CASUÍSTICA E MÉTODO: A sensibilidade a tons puros de 250Hz a 16kHz foi avaliada com audiômetro AC-40, em 64 adultos, igualmente distribuídos: jovens (25 a 35 anos) e mais velhos (45 a 55 anos) de ambos os gêneros, com forma de estudo de coorte transversal. RESULTADOS: Os adultos mais velhos apresentaram limiares mais elevados em todas as freqüências, mais significativamente nas mais altas (8 a 16kHz), quando comparados com os adultos jovens. Homens apresentaram limiares mais elevados do que mulheres entre 3 e 10kHz. CONCLUSÃO: O processo de envelhecimento auditivo, envolvendo perda de sensibilidade auditiva para altas freqüências, pode ser detectado em idades anteriores às tipicamente pesquisadas, uma vez que a audiometria de alta freqüência demonstrou ser instrumento importante para distinguir a sensibilidade auditiva entre adultos jovens e mais velhos, quando audiologicamente normais.

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Pesquisas apontam que a audiometria tonal de altas freqüências é um instrumento de diagnóstico precoce de alterações auditivas provenientes de agentes etiológicos. OBJETIVO: Verificar possíveis diferenças na avaliação audiométrica de altas freqüências de indivíduos com audição normal em função da pessoa que posiciona o fone de ouvido. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo clínico e experimental na qual participaram 55 graduandos de uma Universidade do interior paulista, com audição normal. Para cada participante, foram realizadas duas testagens: na primeira o avaliador posicionou o fone no participante e na segunda, o próprio participante o fez. Utilizou-se um audiômetro AC40 calibrado para emitir tom puro nas freqüências de 10, 12.5 e 16 khz. RESULTADOS: A análise estatística por meio do coeficiente kappa (k) verificou a concordância entre as duas formas de posicionamento do fone, tendo como critério o valor de kappa>"0,70. Os resultados obtidos para ambas as orelhas ficaram abaixo desse valor, com média de k=0,50. DISCUSSÃO: Os resultados indicaram existência de risco de comprometimento da fidedignidade da avaliação em função da pessoa que ajusta o fone ao ouvido do examinado. CONCLUSÃO: Ao realizar audiometria deve-se levar em consideração a interferência dessa variável, para obtenção de resultados fidedignos.

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Objetivos: avaliar a utilização da conização por cirurgia de alta freqüência por alça (CAF) na neoplasia intra-epitelial cervical (NIC), a importância do comprometimento das margens de ressecção e o seguimento das pacientes. Métodos: foram avaliadas 95 mulheres submetidas à CAF por NIC entre janeiro de 1996 e dezembro de 1997. Para análise estatística, utilizamos o coeficiente de concordância kappa e o teste de tendência de Cochran Armitage. Resultados: dos 63 casos submetidos à biópsia dirigida antes da conização, o cone por CAF apresentou lesões mais graves que a biópsia em 24 casos, sendo um caso microinvasor, e em 8 mulheres a biópsia eliminou a lesão. Entre as pacientes submetidas à conização com biópsia prévia compatível com cervicite ou NIC 1, 14/25 (56%) apresentavam NIC 2 ou 3. Das 32 mulheres que não tinham biópsia prévia, 15 apresentavam NIC 2 ou 3, e quatro, carcinoma microinvasor no cone. Em relação às margens do cone, 25 casos (26%) apresentaram margens endocervicais comprometidas e quanto maior o grau da lesão cervical maior a possibilidade de presença de lesão nas margens (p = 0,024). Dessas pacientes, 2 de 10 submetidas a novo procedimento apresentavam doença residual na peça cirúrgica. Entre as 70 pacientes com margens livres foram realizadas três conizações a frio e uma histerectomia e duas apresentavam doença residual na peça cirúrgica. Conclusões: a conização por CAF sem biópsia prévia depende da combinação entre o diagnóstico citológico e a experiência do colposcopista e, em princípio, deve ser reservada para os casos em que a colpocitologia e a colposcopia são concordantes e compatíveis com NIC 2 ou 3. Por outro lado, a ampliação cirúrgica pós-CAF no tratamento da NIC não é determinada exclusivamente pelo comprometimento das margens, mas sim pelo seguimento, excluindo-se os casos de microinvasão e lesões glandulares que se beneficiam com a avaliação histológica posterior.

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Objetivo: estudar a ocorrência de dano térmico tissular nos espécimes excisados por cirurgia de alta freqüência e avaliar qualitativa e quantitativamente o dano térmico sobre o epitélio ectocervical e o endocervical e a provável influência do estado menstrual sobre sua gênese. Método: estudo prospectivo de 100 pacientes com lesão cervical intra-epitelial de alto grau. O dano térmico encontrado foi subdividido em três graus, leve, moderado e grave, de acordo com os critérios de Messing et al.¹ Resultado: a análise estatística permitiu avaliar que o dano térmico ocorreu em todos os casos, porém em 91% das vezes ele foi insignificante, permitindo a correta avaliação histopatológica. A extensão da alteração térmica tecidual sobre o epitélio endocervical foi de 271,6 mi, ao passo que a extensão no epitélio ectocervical foi de 254,8 mi, mostrando desta forma que a extensão do dano térmico é significantemente maior no epitélio endocervical. Das 100 pacientes avaliadas, 80 estavam no menacme e 20 na menopausa. O grau e a extensão do dano térmico tissular não variaram com o estado menstrual. Conclusão: não se observou qualquer diferença significativa na avaliação tanto do ponto de vista qualitativo quanto quantitativo. Por outro lado, evidenciou-se que na prática cotidiana não há necessidade de se fazer a mensuração do dano térmico.

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Objetivo: avaliar os resultados anatomopatológicos das peças operatórias de pacientes submetidas a cirurgia com alça de alta freqüência e sua relação com a localização colposcópica da atipia. Métodos: estudo retrospectivo de 134 pacientes que apresentavam neoplasia intra-epitelial ao exame citológico e/ou anatomopatológico e que foram submetidas a cirurgia com alça de alta freqüência. As pacientes foram separadas em três grupos, de acordo com a localização das atipias: Grupo I (n = 36): pacientes com atipia localizada na ectocérvice e junção escamo-colunar visível; Grupo II (n = 50): pacientes com atipia ecto-endocervical, e Grupo III (n = 48): pacientes com colposcopia insatisfatória. Resultados: o Grupo I apresentou média de idade de 33, o Grupo II média de 39 e o Grupo III, 48 anos. O comprometimento das margens cirúrgicas por neoplasia ocorreu respectivamente em 8,3, 36 e 29,2% dos casos quando avaliados por grupo. No acompanhamento das pacientes verificou-se que a porcentagem de doença residual foi de 4,2% no Grupo I, 31,6% no Grupo II e 35,5% no Grupo III. Conclusão: pacientes com lesões localizadas no canal endocervical apresentaram maior taxa de margens comprometidas. Pacientes com neoplasia intra-epitelial de alto grau localizadas no canal endocervical e idade superior a 40 anos têm maior chance de apresentar margens comprometidas e doença residual, necessitando de controles citológicos e colposcópicos rigorosos.

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OBJETIVO: avaliar a eficácia do dilatador higroscópico para auxiliar o exame colposcópico do canal endocervical, em pacientes com lesão de alto grau e colposcopia insatisfatória. MÉTODOS: estudo prospectivo no qual foram incluídas 62 pacientes com exames colposcópicos insatisfatórios e citologia sugestiva de lesão de alto grau. Todas foram submetidas à dilatação do canal por meio de dilatador higroscópico. Após a dilatação os novos achados colposcópicos foram registrados e procedeu-se à conização por cirurgia de alta freqüência (CAF). Comparamos a incidência de comprometimento neoplásico das margens cirúrgicas operatórias entre as pacientes que modificaram o exame para satisfatório e aquelas que persistiram insatisfatórios. Para comparação entre a incidência de margens comprometidas e a incidência de doença residual, foram utilizados dois grupos controle retrospectivos: grupo GinSat (n=35): pacientes com colposcopias insatisfatórias; grupo GSat (n=38): pacientes com colposcopias satisfatórias e atipia de localização endocervical. RESULTADOS: em 80,6% dos casos a visão colposcópica após a dilatação foi satisfatória. Destes, 80,4% apresentaram margens livres de doença. A incidência de margens livres nas pacientes com colposcopias insatisfatórias persistentes após a dilatação foi de 36,3%. O comprometimento das margens cirúrgicas ocorreu em 28,0% no grupo submetido à dilatação, em 28,5% dos casos no grupo GinSat e em 31,5% no grupo GSat. No acompanhamento verificou-se a incidência de 7,5% de doença residual nas pacientes submetidas à dilatação. No grupo GinSat a incidência de doença residual foi de 28,6% e no grupo GSat foi de 28,9%. CONCLUSÃO: o uso do dilatador higroscópico facilitou a visualização de lesões de difícil acesso ao exame colposcópico, permitindo diminuir a porcentagem de doença residual em pacientes com colposcopias insatisfatórias submetidas à conização por cirurgia de alta freqüência.

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OBJETIVOS: avaliar os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais, após conização do colo com cirurgia de alta freqüência. MÉTODOS: estudo caso-controle aninhado em coorte de 201 pacientes que se submeteram à conização com cirurgia de alta freqüência por apresentarem lesão intra-epitelial cervical, acompanhadas, em média, por dois anos. Participaram 94 portadoras do HIV e 107 não-portadoras do vírus. A conização cervical foi realizada por cirurgia de alta freqüência e a peça cirúrgica encaminhada para exame histopatológico, que avaliou o grau da lesão, as margens e a ocupação glandular. Após a cirurgia, as pacientes foram examinadas a cada seis meses com citologia oncótica e colposcopia. Foram consideradas recidivas as lesões que, após a cirurgia, foram confirmadas novamente por biópsia. Neste estudo, foram considerados casos as pacientes com recidiva e controles as sem recidiva. As comparações entre os grupos foram realizadas pelo teste do chi2 e a análise multivariada pela regressão logística. Para a análise de sobrevida foi utilizado o método de Kaplan-Meier (teste log-rank). RESULTADOS: houve recidiva das lesões em 40 pacientes. As variáveis que inicialmente apresentaram significância estatística foram: número de parceiros, soropositividade, margens do cone e envolvimento glandular, como indicadores do risco para recidiva. A ocorrência simultânea de ocupação glandular e margens comprometidas apresentou as recidivas mais freqüentes. Após análise pela regressão logística, permaneceram significativamente associados à recorrência das lesões: ocupação glandular (OR=9,1; IC a 95%:13,0-27,5); presença do HIV (OR=4,6; IC a 95%:1,1-6,3); margens comprometidas (OR-2,6; IC a 95%:1,9-11,2). CONCLUSÕES: os fatores de risco associados à recidiva das lesões intra-epiteliais cervicais foram: soropositividade, ocupação glandular e margens comprometidas.

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OBJETIVO: Investigar a freqüência de jogo patológico entre dependentes de álcool e/ou outras drogas que procuraram tratamento em serviço especializado. MÉTODOS: Foram entrevistados 74 pacientes de três serviços especializados em tratamento de farmacodependência. Para diagnóstico de jogo patológico foi utilizada a escala SOGS (South Oaks Gambling Screen). O diagnóstico de dependência de álcool e de outras drogas foi estabelecido a partir dos critérios do DSM-IV e da escala SADD (Short Alcohol Dependence Data). Foram aplicadas as versões brasileiras das escalas SRQ (Self Report Questionnaire) para detecção de sintomas de psiquiátricos e CES-D (Center for Epidemiological Studies Depression Scale) para sintomas depressivos. As médias da pontuação obtida nessas escalas foram comparadas pelo teste t de Student. RESULTADOS: Todos os sujeitos preencheram critério para farmacodependência, sendo que 61,6% preencheram critérios para dependência de álcool 60,3% para cocaína/crack, e 34,2% para maconha. Segundo a escala SOGS, a maioria dos farmacodependentes (70,3%) foi classificada como jogador social, 10,8% como "jogador problema" e 18,9% como jogador patológico. Confirmou-se a presença de sintomas psiquiátricos e depressão na amostra. Pacientes jogadores patológicos apresentaram mais sintomas depressivos que pacientes não jogadores patológicos. CONCLUSÕES: Foi encontrada alta freqüência de jogo patológico entre os farmacodependentes entrevistados. Os resultados mostram a importância da investigação de jogo patológico em pacientes farmacodependentes e inclusão de estratégias para o tratamento desse transtorno nos programas de tratamento.

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FUNDAMENTO: Alterações da função autonômica cardíaca são freqüentes no climatério e diferentes métodos têm sido empregados para conhecê-las e minimizá-las. OBJETIVO: Estudar a interferência da atividade física dinâmica aeróbica de baixa intensidade sobre a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC) de mulheres climatéricas. MÉTODOS: Estudo transversal que analisou a VFC de 15 mulheres climatéricas com média de idade de 56,8 ± 4,9 anos, que já se encontravam em treinamento físico (caminhada de uma hora diária, três vezes por semana) há pelo menos dois anos (grupo ativo), e de 15 mulheres climatéricas (56,5 ± 3,7 anos) sedentárias (grupo sedentário). Todas as voluntárias não faziam uso de reposição hormonal. Os dados da VFC foram comparados entre os grupos por meio do teste U de Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve diferenças significativas tanto no domínio da freqüência como no domínio do tempo das seguintes variáveis da VFC, em medianas, para os grupos ativo e sedentário, respectivamente: potência total (22.626,50 ms² e 4.432,10 ms²), componente baixa freqüência (741,20 ms² e 131,70 ms²), componente alta freqüência (668,90 ms² e 131,70 ms²), desvios padrão dos intervalos RR (51,60 ms e 22,50 ms), raiz quadrada da soma dos quadrados das diferenças entre os intervalos RR (35,30 ms e 15,90 ms) e porcentagem de intervalos RR adjacentes maiores que 50 ms (6,6% e 0,2%). CONCLUSÃO: O estudo sugere que o treinamento aeróbio pode ter propiciado significativa melhoria da função autonômica cardíaca das mulheres climatéricas do grupo ativo, podendo ser uma opção útil para preservar essa condição funcional sem necessidade de terapias de reposição hormonal.

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OBJETIVO: verificar se alta freqüência de coitos vaginais e o uso de duchas higiênicas interferem com a microbiota vaginal. MÉTODOS: noventa e sete mulheres atendidas em centro de saúde localizado em zona de prostituição na cidade de Campinas foram avaliadas em estudo prospectivo de corte transversal. A anamnese determinou as freqüências de coitos vaginais e do uso de duchas higiênicas nas 44 profissionais do sexo e nas 53 não-profissionais do sexo estudadas. O conteúdo vaginal foi coletado com swab estéril de Dacron, da parede vaginal direita, e disposto em duas lâminas de vidro. A microbiota vaginal foi estudada em microscopia óptica com lente de imersão em esfregaço corado pela técnica de Gram. Os dados foram analisados pelo teste exato de Fisher. As mulheres profissionais e não profissionais do sexo apresentaram, respectivamente, média de idade de 24,9 (± 6,4) e 31,5 (± 9,7) anos, hábito de fumar em 52,2 e 24,5%, prática do uso de lubrificantes vaginais em 56,8 e 0% e prática de uso de condom em 100 e 41,5% dos casos respectivamente. RESULTADOS: apenas 1,8% das mulheres do grupo controle tinham sete ou mais relações sexuais por semana, em evidente contraste com as profissionais do sexo (97,7%). Não houve diferenças significativas quanto à raça, escolaridade e paridade. A vaginose bacteriana e a flora vaginal anormal foram mais observadas nas profissionais do sexo do que no grupo controle (p=0,02 e 0,001) e associou-se à alta freqüência (sete ou mais vezes) de coitos vaginais semanais (p=0,04 e 0,001). O diagnóstico de vaginose citolítica foi mais freqüente nas mulheres não-profissionais do sexo (p=0,04) e com menor freqüência de relações sexuais (p=0,04). O uso de duchas higiênicas foi mais comum nas profissionais do sexo (p=0,002). Entretanto, esta prática não esteve associada aos distúrbios da microbiota vaginal e nem à presença de vulvovagintes. CONCLUSÕES: profissionais do sexo com sete ou mais relações sexuais semanais apresentaram maior freqüência de vaginose bacteriana e alterações da flora vaginal. O hábito de duchas vaginais não interferiu com o ecossistema vaginal das mulheres estudadas.

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A sensibilização auditiva, ferramenta utilizada na pesquisa dos reflexos acústicos, permite a redução do limiar de reflexo acústico a partir de um estímulo facilitador. Ele pode ser apresentado antes ou simultaneamente ao tom eliciador do reflexo acústico. São comparados os limiares pré e pós-exposição ao estímulo, esperando-se obter a redução do limiar. A partir do estudo dos reflexos acústicos é possível obter maiores informações a respeito das vias auditivas, como estruturas do tronco encefálico, visto que o arco reflexo está relacionado a núcleos auditivos nessa região. Eles também estão envolvidos no processamento auditivo. Assim, alterações do reflexo acústico poderiam estar relacionadas a falhas em habilidades de processamento auditivo. OBJETIVO: Esta pesquisa teve o objetivo de estudar a sensibilização do reflexo acústico a partir de um estímulo facilitador de 6 KHz. FORMA DE ESTUDO: Estudo clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: jovens mulheres com idade entre 20 e 25 anos, sem queixas audiológicas e limiares auditivos dentro dos limites da normalidade. RESULTADOS:Foi encontrada redução significativa do limiar de reflexo acústico entre 6,71 e 17,23 dB nas orelhas em que houve a sensibilização. CONCLUSÃO: A apresentação simultânea de um estímulo facilitador de alta freqüência gera redução do limiar de reflexo acústico em pessoas com audição dentro dos limites da normalidade.

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A sensibilização auditiva, ferramenta utilizada na pesquisa dos reflexos acústicos, provoca a redução do limiar de reflexo acústico a partir de um estímulo facilitador, que pode ser apresentado antes ou simultaneamente ao tom eliciador do reflexo acústico. São comparados os limiares pré e pósexposição ao estímulo, esperando-se obter a redução do limiar. A partir do estudo dos reflexos acústicos é possível obter maiores informações a respeito das vias auditivas, como estruturas do tronco encefálico, visto que o arco reflexo está relacionado a núcleos auditivos nessa região. Eles também estão envolvidos no processamento auditivo. Assim, alterações do reflexo acústico poderiam estar relacionadas a falhas em habilidades de processamento auditivo. OBJETIVO: Esta pesquisa teve o objetivo de estudar a sensibilização do reflexo acústico a partir de um estímulo facilitador de 6 kHz em neonatos nascidos a termo, sem risco para alteração auditiva. RESULTADOS: Foi encontrada redução significativa do limiar de reflexo acústico para todas as freqüências pesquisadas em ambos os sexos. CONCLUSÃO: A apresentação simultânea de um estímulo facilitador de alta freqüência gera redução do limiar de reflexo acústico em neonatos sem risco para perda auditiva.

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Estudos recentes que avaliaram os limiares auditivos em altas freqüências trouxeram novas perspectivas à investigação de danos auditivos. Contudo, as pesquisas desenvolvidas ainda não estabeleceram um consenso para os padrões de normalidade dos limiares de audição nessas freqüências. OBJETIVO: Analisar os resultados dos limiares de audibilidade das altas freqüências, em nível de audição, de indivíduos entre 18 e 29 anos sem queixas otológicas. FORMA DE ESTUDO: Tipo seccional transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram realizadas 60 audiometrias convencionais, sendo 51 exames com resultados normais, em indivíduos entre 18 e 29 anos. Esses indivíduos foram submetidos à audiometria de altas freqüências utilizando o aparelho AMPLAID 460 e fones de orelha Sennheiser HD 520 II, sendo os limiares obtidos em dBNA. RESULTADOS: Observou-se não existir diferença significativa nos limiares de audibilidade entre o sexo masculino e feminino. Foram obtidos os limiares de audição em dBNA nas altas freqüências para indivíduos sem queixas otológicas, entre 18 e 29 anos. CONCLUSÃO: Sugeriu-se que esses dados poderiam ser utilizados como referência de normalidade para estudos posteriores com equipamento de mesmo padrão, que tivessem como objetivo avaliar alterações auditivas apresentadas em indivíduos jovens.

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Timpanometria avalia condições funcionais da orelha média. Quando realizada em neonatos abaixo de quatro meses de idade pode gerar dúvidas. Sondas de alta freqüência têm sido investigadas na busca por resultados mais confiáveis. OBJETIVO: Descrever e analisar interpretações de características e medidas obtidas na timpanometria em neonatos com freqüências de 226, 678 e 1000Hz. MATERIAL E MÉTODO: Os 110 neonatos avaliados tinham idade entre 6 e 30 dias, não apresentaram fatores de risco e tinham emissões otoacústicas presentes. A timpanometria foi realizada com o analisador GSI-33-II, na Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação, São Paulo, em 2004. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. RESULTADOS: Observou-se equilíbrio nas curvas pico único e pico duplo em 226Hz, maior ocorrência de assimétrica em 678Hz e de pico único em 1000 Hz. Houve significância de gênero na medida volume equivalente do meato acústico externo, em 226Hz, e na medida admitância acústica estática de pico compensado, em 1000Hz. O protocolo inglês apresentou quase 100% de normalidade em 678 e 1000Hz. CONCLUSÃO: A sonda de 1000Hz apresentou melhores resultados na caracterização da normalidade. O protocolo inglês mostrou-se eficiente em diminuir variabilidades das medidas. Os resultados podem ser usados como guia no diagnóstico da timpanometria.