11 resultados para UDK:624
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Foi estudada a prevalência de obesidade na população urbana de 18-74 anos residente em 1987 no Município de Araraquara, SP, Brasil, cidade média agro industrial de 150.000 habitantes, situada a 250 km a noroeste da Capital do Estado. Foram estudados 1.126 habitantes, 502 do sexo masculino e 624 do feminino, selecionados por uma amostragem equiprobabilística por conglomerados. A prevalência de sobrepeso (Quetelet 25-29,9 kg/m²) foi de 26,9% para o sexo masculino e de 27,7% para o feminino. A prevalência de obesidade (Quetelet maior ou igual a 30,0 kg/m²) foi de 10,2% para o sexo masculino e de 14,7% para o feminino. Estas percentagens são bastante elevadas quando se as compara com as de países afluentes anglo-saxões. Discutem-se as causas do fenômeno, já que a cidade é um Município afluente de economia agroindustrial. Quando se definiram critérios próprios para Araraquara (P85 e P95 do Quetelet para a idade de 20-29 anos por sexo) verificou-se que o padrão "magro" para o Município é mais magro do que o similar norte-americano, o que torna criticável a extensão de critérios de corte oriundos de outras localidades para regiões de características diferentes.
Resumo:
São mostrados os resultados do levantamento dos moluscos de água doce de 5 municípios da área de influência de uma usina hidrelétrica em estudo, formada pelas redondezas da Cachoeira Couto Magalhães no Rio Araguaia. Foram examinados 624 moluscos procedentes de amostras coletadas em 20 coleções hídricas. O exame revelou a ocorrência de 8 gastrópodos pulmonados e um prosobrânquio, além de um bivalvo esferídeo. Devido ao envolvimento com a saúde pública, merece destaque o encontro de Biomphalaria straminea e Lymnaea columella, respectivamente hospedeiros intermediários de Schistosoma mansoni e Fasciola hepatica.
Resumo:
OBJETIVO: Estimar a população total de cães e a de gatos com proprietário, visando ao melhor planejamento das ações de controle das doenças que envolvam esses animais. MÉTODOS: O estudo foi realizado no interior do Estado de São Paulo, no período de maio a dezembro de 2002. Foram pesquisados 41 municípios e 100 setores censitários, sorteados por amostragem probabilística, estratificada, por conglomerados em dois estágios. Os estratos foram formados agrupando-se os municípios segundo tamanho da população e condições de vida. Para obter os dados da população canina, foi utilizada a Técnica Pasteur São Paulo, desenvolvida para estimar e classificar os cães segundo graus de dependência e restrição. RESULTADOS: Foram visitados 20.958 domicílios e em 52,6% deles o morador possuía cão. A média de cães por domicílio foi de 1,6. Em relação aos gatos, foram encontrados 4.624 deles, concentrados em 12,6% dos domicílios. Os resultados obtidos apontam para a relação cão/habitante de 1:4,0 e de gato/habitante de 1:16,4. CONCLUSÕES: As razões animal/habitante observadas foram bem mais elevadas do que o esperado. Ao serem incorporadas na avaliação da campanha de vacinação contra raiva canina, evidenciaram padrões mais reais de cobertura, levando à rediscussão das metas de vacinação dos municípios. Foi constatada a existência de associação entre o tamanho do município ou condições de vida da população e o nível de restrição dos cães.
Primeiro registro de epidemias causadas pelo vírus Oropouche nos Estados do Maranhão e Goiás, Brasil
Resumo:
Os autores descrevem a ocorrência de epidemias causadas pelo vírus Oropouche (ORO) nos Estados do Maranhão (MA) e Goiás (GO) em 1988. 36 amostras de vírus foram obtidas a partir da inoculação do sangue de 120 pacientes em camundongos recém nascidos. A doença foi caracterizada por febre, cefaléia, dores musculares, articulares, fotofobia, dor retro ocular, náuseas e tontura. 128 das 197 pessoas examinadas em Porto Franco, MA, tinham anticorpos inibidores da hemaglutinação (IH) para o agente e, em 106 foram detectados anticorpos IgM por MAC ELISA. Todos os grupos etários foram infectados, embora a incidência tenha sido mais elevada entre aqueles com 10 a 19 anos de idade. Quanto ao sexo, a infecção ocorreu igualmente em ambos os sexos. Recorrência dos sintomas foi observada em 56% dos casos positivos estudados. A inoculação em camundongos Swiss recém nascidos de 3.624 Culicoides paraensis (Ceratopogonidae) e 1.970 Culex (Culex) quinquefasciatus (Culicidae), coletados em Porto Franco-MA, resultou em um único isolamento do vírus ORO a partir dos Culicoides. Essa é a primeira descrição de casos confirmados de infecção pelo vírus Oropouche nos Estados do Maranhão e Goiás, Brasil.
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FUNDAMENTO: As doenças isquêmicas do coração (DIC) são causa importante de internação no Vale do Paraíba paulista. OBJETIVO: Identificar padrões de distribuição espacial para internações por infarto agudo do miocárdio (IAM) e DIC no Vale do Paraíba paulista. MÉTODOS: Realizou-se um estudo ecológico e exploratório utilizando técnicas de análise espacial dos dados de internação por infarto agudo do miocárdio e doença isquêmica do coração no Vale do Paraíba paulista entre 2004 e 2005. A análise estatística espacial utilizou uma base de dados georreferenciados de 35 municípios e rotinas de estatística espacial. Os dados de internações foram obtidos no Portal Datasus do Ministério da Saúde. As variáveis estudadas foram o número de internações por sexo masculino e feminino, na faixa etária acima dos 30 anos. Para avaliação da dependência espacial foram utilizados os coeficientes de autocorrelação global de Moran e o índice local de Moran. Também foram analisadas as correlações entre as variáveis pelo programa TerraView. O nível de significância foi de 5%. RESULTADOS: Foram identificadas 6.287 internações. As taxas foram de 161,66/100 mil. Do total dos 35 municípios, 31,4% possuem taxas acima da média. Os coeficientes de Moran (global) mostraram significância estatística. Os índices locais mostraram agrupamentos, apontando um aglomerado com 9 municípios onde ocorre dependência espacial com dinâmicas próprias. CONCLUSÃO: A análise espacial permitiu identificar aglomerado espacial no médio Vale do Paraíba paulista para as internações por infarto agudo do miocárdio e doença isquêmica do coração, permitindo intervenção para redução das taxas. (Arq Bras Cardiol 2007;88(6):624-628)
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FUNDAMENTO: No Teste Cardiopulmonar de Exercício (TCPE) máximo são analisadas diversas variáveis ventilatórias, incluindo o equivalente ventilatório de oxigênio (VE/VO2). O valor mínimo do VE/VO2 reflete a melhor integração entre os sistemas respiratório e cardiovascular, podendo ser denominado Ponto Ótimo Cardiorrespiratório (POC). OBJETIVO: Determinar o comportamento do POC em função do gênero e da idade em adultos saudáveis e verificar a associação com outras variáveis do TCPE. MÉTODOS: De 2.237 indivíduos, foram selecionados 624 (62% homens e 48 ± 12 anos de idade), não atletas, saudáveis, submetidos ao TCPE máximo. O POC ou VE/VO2 mínimo foi obtido a partir da análise da ventilação e do consumo de oxigênio em cada minuto do TCPE. Foi verificada a relação entre idade e POC para os dois gêneros, assim como as associações com: VO2máx, VO2 no limiar anaeróbico (VO2LA), eficiência da inclinação de consumo de oxigênio (OUES) e com VE máxima. Comparou-se ainda a intensidade do esforço (MET) no POC, LA e VO2máx. RESULTADOS: O POC aumenta com a idade, sendo 23,2 ± 4,48 e 25,0 ± 5,14, respectivamente, em homens e mulheres (p < 0,001). Há associações moderadas e inversas com VO2máx (r = -0,47; p < 0,001), com VO2LA (r = -0,42; p < 0,001) e com o OUES (r = -0,34; p < 0,001). O POC ocorreu, em média, a (44% do VO2máx) e antes do LA (67% do VO2máx) (p < 0,001). CONCLUSÃO: POC, uma variável submáxima, aumenta com a idade e é discretamente mais alto em mulheres. Sendo modestamente associado a outras medidas ventilatórias, parece haver uma contribuição independente na interpretação da resposta cardiorrespiratória ao TCPE.
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Background: The equations predicting maximal oxygen uptake (VO2max or peak) presently in use in cardiopulmonary exercise testing (CPET) softwares in Brazil have not been adequately validated. These equations are very important for the diagnostic capacity of this method. Objective: Build and validate a Brazilian Equation (BE) for prediction of VO2peak in comparison to the equation cited by Jones (JE) and the Wasserman algorithm (WA). Methods: Treadmill evaluation was performed on 3119 individuals with CPET (breath by breath). The construction group (CG) of the equation consisted of 2495 healthy participants. The other 624 individuals were allocated to the external validation group (EVG). At the BE (derived from a multivariate regression model), age, gender, body mass index (BMI) and physical activity level were considered. The same equation was also tested in the EVG. Dispersion graphs and Bland-Altman analyses were built. Results: In the CG, the mean age was 42.6 years, 51.5% were male, the average BMI was 27.2, and the physical activity distribution level was: 51.3% sedentary, 44.4% active and 4.3% athletes. An optimal correlation between the BE and the CPET measured VO2peak was observed (0.807). On the other hand, difference came up between the average VO2peak expected by the JE and WA and the CPET measured VO2peak, as well as the one gotten from the BE (p = 0.001). Conclusion: BE presents VO2peak values close to those directly measured by CPET, while Jones and Wasserman differ significantly from the real VO2peak.
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Community of Euglossini (Hymenoptera, Apidae) from the coastal sand dunes of Abaeté, Salvador, Bahia, Brazil. The Euglossini community structure was analyzed by attracting males with the scents eucalyptol, eugenol, vanillin, benzyl benzoate and methyl salicylate, and by netting bees on flowers. The samplings took place three times a month along one year from 6:00 a.m. to 6:00 p.m. The scent baits attracted 670 individuals belonging to seven species of three genus. The predominant species were Euglossa cordata (Linnaeus, 1758) (76.6%) and Eulaema nigrita Lepeletier, 1841 (21.8%). Euglossini males visited the scents along the whole year, being more abundant in May and in August. The most efficient fragrance was eucalyptol, attracting 624 individuals of five species. The males abundance fluctuated along the day, being the highest frequency observed between 8:00 a.m. to 10:00 a.m. Forty eigth Euglossini females of four species were netted visiting flowers of 14 plant species belonging to 13 families. Solanaceae and Caesalpiniaceae were the most visited. The species catched on flowers were Euglossa cordata, Eulaema nigrita, Euplusia mussitans (Fabricius, 1787) and Eulaema meriana flavescens Friese 1899. Euglossa cordata was the predominant species on flowers (64.6%), being collected during almost the whole year. Euplusia mussitans was the only species netted on flowers which males were not sampled on the scents.
Resumo:
ABSTRACT Rubber tree (Hevea brasiliensis) crop may accumulate significant amounts of carbon either in biomass or in the soil. However, a comprehensive understanding of the potential of the C stock among different rubber tree clones is still distant, since clones are typically developed to exhibit other traits, such as better yield and disease tolerance. Thus, the aim of this study was to address differences among different areas planted to rubber clones. We hypothesized that different rubber tree clones, developed to adapt to different environmental and biological constrains, diverge in terms of soil and plant biomass C stocks. Clones were compared in respect to soil C stocks at four soil depths and the total depth (0.00-0.05, 0.05-0.10, 0.10-0.20, 0.20-0.40, and 0.00-0.40 m), and in the different compartments of the tree biomass. Five different plantings of rubber clones (FX3864, FDR 5788, PMB 1, MDX 624, and CDC 312) of seven years of age were compared, which were established in a randomized block design in the experimental field in Rio de Janeiro State. No difference was observed among plantings of rubber tree clones in regard to soil C stocks, even considering the total stock from 0.00-0.40 m depth. However, the rubber tree clones were different from each other in terms of total plant C stocks, and this contrast was predominately due to only one component of the total C stock, tree biomass. For biomass C stock, the MDX 624 rubber tree clone was superior to other clones, and the stem was the biomass component which most accounted for total C biomass. The contrast among rubber clones in terms of C stock is mainly due to the biomass C stock; the aboveground (tree biomass) and the belowground (soil) compartments contributed differently to the total C stock, 36.2 and 63.8 %, respectively. Rubber trees did not differ in relation to C stocks in the soil, but the right choice of a rubber clone is a reliable approach for sequestering C from the air in the biomass of trees.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo, determinar a influência de doses de nitrogênio, aplicadas em cobertura na forma de uréia, no crescimento de diferentes porta-enxertos de citros, cultivados em recipientes. O experimento constou de um esquema fatorial (2x5) + (2x5), num delineamento em blocos casualizados, com três repetições, avaliando-se quatro porta-enxertos e cinco doses de uréia que variaram de 0 a 772 mg dm-3 de N no substrato. Foram avaliadas características como o número de folhas, a área foliar, a massa da matéria fresca e a seca de folha, de caule e de raízes. As espécies de porta-enxertos estudadas mostraram diferenças em relação às características de crescimento avaliadas. Os limoeiros apresentaram, durante o período de condução do experimento, as maiores alturas e diâmetro do caule, chegando mais rapidamente ao ponto de enxertia, pelo que foram considerados mais vigorosos que as tangerineiras nesse sistema de cultivo. Os limoeiros tiveram menores exigências de N que as tangerineiras. As doses de N (mg dm-3 de substrato) correspondentes às maiores alturas foram 453 para o limoeiro 'Cravo', 431 para o 'Volkameriano', 624 para a tangerineira 'Cleópatra' e 610 para a 'Sunki'. O maior diâmetro foi alcançado com as doses de 455; 433; 543 e 546, respectivamente, para os limoeiros 'Cravo' e 'Volkameriano' e tangerineiras 'Cleópatra' e 'Sunki'.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi avaliar a resposta de três cultivares de pessegueiro quanto à brotação de gemas, em ramos com ou sem desponte, quando submetidas a diferentes períodos de exposição ao frio. Ramos de ano das cultivares Coral, Eragil e Rubidoux foram submetidas ao frio complementar (0; 312; 624 e 1.248 unidades de frio). Posteriormente, metade dos ramos foram mantidos inteiros e nos demais efetuou-se o desponte, com a retirada da gema apical. Os ramos foram mantidos em câmara de crescimento a 25ºC, sendo avaliado o percentual de brotação de gemas vegetativas e floríferas aos 15 e 30 dias após início da exposição a 25ºC. O desponte incrementou a brotação de gemas vegetativas em todas as cultivares avaliadas. O efeito do desponte sobre a brotação das gemas vegetativas foi variável conforme as unidades de frio aos quais os ramos foram expostos, sendo evidenciado maior efeito do desponte nos tratamentos com maior exposição ao frio.