5 resultados para Tuiles de Penrose
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
OBJETIVO: Estudar o efeito do dreno de Penrose na cavidade peritoneal de ratos. MÉTODO: Foram selecionados 30 ratos Wistar do mesmo sexo,divididos em três grupos de 10 animais, todos submetidos à introdução e fixação de dreno (Penrose) na cavidade peritoneal. Os períodos de observação , após os quais os animais foram mortos para estudo foram: grupo I - 24 horas; grupo II - sete dias; grupo III - 14 dias. RESULTADOS: Foi observada a formação de aderências nos animais dos três grupos, sendo que no grupo I, as aderências foram tênues em seis animais, moderadas em dois e intensas em dois. No grupo II, foi observada aderência tênue em um animal, moderada em cinco e intensas em quatro. CONCLUSÕES: A presença de dreno de Penrose na cavidade peritoneal de ratos induz à formação de aderências.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a ocorrência de complicações pós-operatórias locais (hematoma, seroma e infecção de ferida) e tempo de hospitalização em pacientes submetidos à tireoidectomia com ou sem dreno. MÉTODO: Quatrocentos e noventa e oito pacientes submetidos à tireoidectomia foram classificados de acordo com o uso ou não de dreno. Os pacientes foram agrupados para facilitar a descrição em: grupo não drenado; grupo drenado com Penrose e grupo drenado com Hemovac. Cada grupo era composto por 166 pacientes. RESULTADOS: A taxa de complicação foi 7,4% (37/498). O tempo de hospitalização variou de 1 a 5 dias (mediana, um dia), com 85,6% dos pacientes no grupo não drenado ficando um dia, enquanto o mesmo ocorreu em 51,8% dos pacientes do grupo drenado com Hemovac e em apenas 26,9% dos pacientes do grupo drenado com Penrose. Com isso, o tempo médio de hospitalização foi significativamente maior nos pacientes do grupo drenados com Penrose comparado com os outros grupos (p=0,0001). Hematoma foi uma complicação encontrada em 1,4% dos pacientes (7/498). Complicações como seroma e infecção de ferida cirúrgica foram encontradas em 4,4% e 1,8% dos pacientes, respectivamente. Nenhuma correlação estatisticamente significativa foi observada quanto à ocorrência de tais complicações e a presença ou não de dreno. CONCLUSÕES: O uso rotineiro de dreno em pacientes submetidos à tireoidectomia não apresenta benefícios. A seleção criteriosa dos pacientes e uso de medidas meticulosas de hemostasia são importantes para reduzir o risco de complicações pós-operatórias como hematoma e seroma.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a cicatrização comparando as técnicas de sutura total e parcial em anastomoses colônicas término-terminais na presença de um protetor intraluminar confeccionado a partir de um dreno de Penrose. MÉTODOS: Foram realizadas anastomoses colônicas em 10 cães nos quais foi suturado a mucosa / submucosa um protetor intraluminar por meio da eversão do segmento intestinal proximal em 10 cm. Os animais foram distribuidos em dois grupos experimentais: Grupo 1 - sutura total e Grupo 2 - sutura serosubmucosa. Os animais foram reoperados com sete dias de pós-operatório para coleta de material e subseqüente análise histopatológica. RESULTADOS: Observamos no exame histopatológico das anastomoses realizadas com sutura serosubmucosa (Grupo 2) uma melhor cicatrização caracterizada por um menor infiltrado inflamatório e por uma maior integridade das camadas intestinais quando comparadas com o Grupo 1. CONCLUSÃO: O uso da técnica de sutura parcial mostrou-se superior a de sutura total nas anastomoses colônicas na presença de protetor intraluminar.
Resumo:
OBJETIVO: comparar a técnica da incisão em duplo círculo (DC) com as técnicas de incisão periareolar (PA) e transareolomamilar (TAM), na correção da ginecomastia. MÉTODOS: foram revisados os prontuários de 34 pacientes com ginecomastia submetidos à correção cirúrgica no Hospital das Clínicas de Goiânia de 1999 a 2004. Os pacientes foram divididos em três grupos, de acordo com a técnica cirúrgica utilizada. Comparamos as variáveis numéricas paramétricas usando o teste de Tukey. Para as variáveis nominais, foi utilizado o teste do chi2, ou o teste exato de Fisher, quando necessário. Considerou-se significante o p<0,05. RESULTADOS: a média de idade dos pacientes foi de 27,9 (+12,5) anos. Foram operadas 43 mamas: 34 unilaterais (79,1%) e nove (20,9%) bilaterais; 19 (44,2%) pelo DC; 14 (32,6%) com incisão PA; 10 (23,3%) com incisão TAM. A média do tempo de utilização de dreno foi de cinco dias para o DC e um dia para as demais (p<0,01). Foram utilizados drenos de sucção 19 vezes (100%) para o DC e duas vezes (22%) na transareolomamilar. Nas outras, utilizaram-se drenos de Penrose (p<0,01). O tempo cirúrgico foi significativamente maior para o DC (73 minutos) que para a PA (45 minutos) e a TAM (48 minutos). O DC foi utilizado principalmente em ginecomastias mais volumosas (p=0,04). Quanto às complicações foram observados: três casos de hematomas com a TAM (33,3%) e um hematoma (5,3%) com o DC (p<0,01); houve um caso de infecção com a TAM (11,1%); duas necroses parciais do mamilo com a DC (10,5%); quatro (21,1%) cicatrizes alargadas e três (15,8%) cicatrizes hipertróficas com o DC (p=0,04); uma inversão do mamilo com o TAM (2,4%). CONCLUSÕES: a técnica do DC é uma boa opção para correção de ginecomastias volumosas, embora exija maior tempo cirúrgico e apresente mais cicatrizes alargadas.