172 resultados para Trabalhador florestal

em Scielo Saúde Pública - SP


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Objetivou-se com este estudo caracterizar o perfil e avaliar o nível de satisfação que reflete na qualidade de vida no trabalho (QVT) de trabalhadores da colheita de madeira de duas contratadas (C1 e C2), por duas grandes empresas do setor florestal, sendo uma do segmento de papel e celulose (PC) e, a outra, do segmento de carvão vegetal (CV). A avaliação ocorreu a partir da percepção dos trabalhadores das contratadas em questão, utilizando um modelo pré-concebido que contempla 11 blocos ou dimensões referentes a variáveis intervenientes e definidores da QVT, englobando 48 trabalhadores em três categorias funcionais: operador de motosserra (7 trabalhadores da C1 PC e 10 da C2 CV), ajudante de motosserrista (7 trabalhadores da C1 PC e 8 da C2 CV) e operador de carregador florestal (11 trabalhadores da C1 PC e 5 da C2 CV). Os dados referentes às variáveis intervenientes na QVT foram obtidos a partir de escala fechada do tipo Likert, com os escores variando de 1 a 7, em que 1 correspondeu ao nível "bastante insatisfeito" e 7, ao nível "bastante satisfeito". O perfil dos trabalhadores é de pessoa jovem, baixo nível de escolaridade e pouco tempo de serviço na empresa. Quanto ao nível de satisfação no trabalho, constatou-se que os trabalhadores da C1 PC se encontravam "satisfeitos" e os da C2 CV, "mediamente satisfeitos" com o trabalho e as condições proporcionadas pelas respectivas empresas, apesar de estatisticamente não ter sido detectada diferença entre os valores médios encontrados nas duas situações, pelo teste de Mediana (P>0,01). Os fatores que mais contribuíram para esses resultados favoráveis foram os benefícios extras oferecidos pelas prestadoras de serviços, as condições de segurança no trabalho e o contentamento com o emprego formal.

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Este estudo teve como objetivo caracterizar a saúde dos trabalhadores florestais envolvidos na atividade de extração de madeira em regiões montanhosas. A pesquisa foi realizada em uma empresa florestal localizada no Distrito Florestal do Vale do Rio Doce, sendo estudados 100% dos trabalhadores. Para caracterização da saúde destes, foi utilizado um questionário estruturado em forma de entrevista, baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD). Os resultados evidenciaram que as atividades de extração florestal têm causado impactos negativos sobre a saúde dos trabalhadores, visto que 66% deles disseram sentir dor em alguma parte do corpo, 79% afirmaram ter algum problema dentário, 86% relataram ficar expostos a fatores que prejudicavam sua saúde, 20% apresentaram algum distúrbio do sono, 9% não tinham acesso a saneamento básico e 29% já havia sofrido acidentes de trabalho. Ao término deste estudo, conclui-se que os trabalhadores florestais da extração de madeira estão expostos a situações de vida e trabalho que não contribuem para a promoção e manutenção da saúde desse pessoal.

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Este trabalho foi desenvolvido com informações obtidas de 70 proprietários rurais fomentados, responsáveis por 90 contratos de fomento florestal, com o objetivo de caracterizar as condições de segurança do trabalho na colheita e transporte florestal, em propriedades rurais fomentadas no Estado do Espírito Santo. A área fomentada por contrato variava entre 1,5 e 100,0 ha, sendo de até 30 ha em 86,7% dos contratos e com relevo montanhoso em 61,2%. A colheita e transporte florestais foram terceirizados em 70 e 80% dos contratos amostrados, respectivamente, e realizados por conta dos proprietários nos demais. A maioria dos prestadores de serviço terceirizados era contratada informalmente. Foi empregada a mão-de-obra contratada na maioria dos contratos com colheita própria, sendo a maior parte não qualificada e contratada informalmente. Grande parte dos trabalhadores deslocava-se por conta própria até o local de colheita. Ocorreram acidentes de trabalho em 16,3% dos contratos, sendo 60% na colheita e transporte florestal próprios. A maioria dos acidentes aconteceu na atividade de corte e atingiu, principalmente, os membros inferiores e superiores do trabalhador acidentado. Os trabalhadores não utilizavam equipamentos de proteção individual em 62,1% dos contratos com colheita própria e em 23,0% dos terceirizados. Observou-se carência de material de primeiros socorros, bem como falta de instrução para o socorro de trabalhadores acidentados na colheita florestal.

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Esta pesquisa teve por objetivo avaliar os fatores que interferem e alteram os modelos biomecânicos adequados durante as atividades de colheita florestal em áreas declivosas, a fim de encontrar as posturas-padrão para cada operação de colheita florestal e correções ou modificações necessárias que auxiliem na melhoria das posturas. A pesquisa foi realizada em áreas de colheita de plantios de eucalipto no Município de Divino de São Lourenço, Sul do Estado do Espírito Santo, região com predomínio de relevo declivoso. Foram analisadas as operações de derrubada com motosserra, traçamento, tombamento e empilhamento manual. Os resultados indicaram que as atividades de derrubada e empilhamento manual necessitam de correções e merecem atenção em curto prazo. Na operação de tombamento manual não há necessidade de medidas corretivas com relação às posturas, sendo estas consideradas satisfatórias. A operação de toragem necessita de medidas corretivas e deve ser mantida em constante verificação, fazendo-se revisões rotineiras dos métodos de trabalho e evitando, assim, futuros danos à saúde do trabalhador.

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RESUMOA quantidade de produção por pessoa por turno de trabalho pode ser questionada pelo empregado, pelo empregador e pelos sindicatos, instituições governamentais e certificadoras. No setor florestal, o processo de determinar metas de produção, em geral, não leva em conta os fatores ergonômicos. O objetivo deste trabalho foi determinar metas de produção para atividade de corte florestal com motosserra (abate e traçamento de árvores), levando em consideração os fatores ergonômicos relacionados à atividade, como forma de prevenir danos à saúde dos trabalhadores. Os fatores ergonômicos foram avaliados utilizando a metodologia de análise ergonômica validada no meio científico. A organização do trabalho foi avaliada segundo a metodologia de análise de sistemas e estudos de tempos. Os resultados indicaram que o nível de vibração total (eixos X, Y e Z), o ambiente térmico expresso pelo Índice de Bulbo Úmido-Termômetro de Globo (IBUTG), o nível de ruído e a carga cardiovascular foram superiores aos limites recomendados para jornada de 8 h de trabalho. Os movimentos realizados pelos trabalhadores não foram enquadrados como repetitivos. As forças de compressão no disco L5-S1 da coluna vertebral foram próximas ou superiores ao limite. Com exceção do fator repetitividade, todos os fatores exigiram pausas de recuperação, sendo o nível de vibração da máquina o fator com maior exigência de tempo de pausas. A necessidade de aumentar o tempo de pausa ergonômica e diminuir o tempo de trabalho efetivo fez que a meta de produção fosse reduzida em 18%, para evitar danos à saúde do trabalhador.

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Pesquisas desenvolvidas por meio de avaliações ergonômicas e antropométricas contribuem a dar subsídios para novos projetos, com base no dimensionamento de máquinas e equipamentos. Objetivou-se com o presente trabalho realizar uma análise antropométrica de trabalhadores que operam as máquinas de colheita de madeira e avaliar ergonomicamente a cabine do "Feller-Buncher", com a finalidade de levantar informações necessárias para futuras modificações a serem realizadas com base nos dados obtidos. As análises foram realizadas na empresa florestal Cenibra, localizada no Estado de Minas Gerais. A avaliação antropométrica dos operadores foi realizada por dois conjuntos de medidas, na posição em pé e sentado. Durante as avaliações ergonômicas e a mensuração do posicionamento dos órgãos de comando e campo de visão foram determinadas as distâncias a partir do ponto de referência do assento (PRA) nas três dimensões (x, y e z). De acordo com os resultados, pode-se concluir que há necessidade de melhorias ergonômicas no assento, controle, painel de controle, simbologia de comandos, mostradores e luzes de advertência.

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Este estudo teve por objetivo avaliar o potencial e a estrutura florestal de uma Floresta Ombrófila Densa de terra firme, da Comunidade São Mateus, município de Placas, Pará. A avaliação foi realizada em dois tipos de ambiente, sendo, um, em Floresta Manejada (FM) e, outro, em Floresta Não Manejada (FNM). Foram alocadas 20 unidades amostrais, sendo nove em FM e 11 em FNM. Em cada unidade amostral, os indivíduos foram inventariados em três classes de tamanho (CT): CT1 - 10 cm < DAP < 30 cm (subparcelas de 50 m x 25 m); CT2 - 30 cm < DAP < 50 cm (50 m x 50 m); e CT3 - DAP > 50 cm (50 m x 200 m). As formas de utilização de todas as espécies arbóreas registradas foram verificadas por meio de entrevistas com assentados, no comércio, nas feiras livres e no mercado municipal de Santarém. Foram amostrados 472,6 árvores/ha na FM, distribuídas em 134 espécies e, na FNM, 508,0 árvores/ha, distribuídas em 146 espécies. As espécies de maior valor de importância nos dois tipos florestais foram: Licania kunthianamm Hook. f. (Chrysobalanaceae) e Mezilaurus itauba Taubert ex Mez (Lauraceae). As espécies que mais se destacaram com diferentes possibilidades de uso foram: Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand (Burseraceae), Hymenaea courbaril L. (Fabaceae) e Caryocar villosum (Aubl.) Pers (Caryocaraceae). Após quatro anos de colheitas, não ocorreu diferenciação estrutural entre FM e FNM.

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O trabalhador-pesquisador reclama fazer mais do que quer ou pode. Critica, porém acata. Análises sobre produtivismo acadêmico responsabilizam, não sem razão, organismos internacionais e nacionais e o sistema vigente. Observam-se, no entanto, mudanças escassas e resignação. Examinamos neste trabalho como se estruturou, a partir do século XIX, a complexa engenharia social que comanda o mundo, com a sobreposição de processos históricos de longa duração e decisivos no Ocidente. Destaca-se o surgimento das ciências humanas e sociais e seus compromissos cedo selados com governos e homens de negócio. A eleição de Educação, Ciência e Tecnologia como centrais para promover progresso econômico e social reduziram a Universidade, predominantemente, à executora e refém, não autônoma. Enquanto é o capital que precisa do conhecimento gerado pelos trabalhadores-pesquisadores para reproduzir-se, estes vivenciam a intensificação e alienação do seu trabalho; tal dependência aponta para o desafio de exercer seu poder.

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Pela primeira vez se determina a atividade diária de Psychodopygus intermedius em ambiente florestal residual e extraflorestal, em Pariquera-Açú, Região do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo, Brasil. A análise final revelou ter esse flebotomíneo atividade noturna nos dois ambientes. Contudo, houve divergência quanto ao pico de atividade máxima que oscilou entre 20 e 02 horas. Persistiu também a sua predominância no ambiente extraflorestal. Por outro lado, uma acentuada preferência pelo homem parece ter influenciado sua dispersão, pois demonstrou ser ubiquitária. A importância do evento reside na possibilidade de haver uma estreita associação alimentar Ps. intermedius-Homem. Subsequente, a infecção leishmaniótica poderá ocorrer ao nível do domicílio.

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Foi avaliado o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), no que se refere a implantação, funcionamento e resultados em empresas, no Estado de Pernambuco, Brasil. O universo pesquisado abrangeu um total de 130 empresas, sendo 85 inscritas no PAT entre 1977 e 1980 e 45 não inscritas. Neste grupo, a coleta de dados limitou-se ao ano de 1980 e teve como finalidade o estabelecimento de parâmetros para avaliar os indicadores de impacto do Programa. A análise dos cardápios sugere que um reduzido percentual de empresas fornece refeições conforme as exigências mínimas de energia e proteína estabelecidas pela Lei 6.321/76, isto é, um mínimo de 1.400 cal e NDpCal% superior a 6. O exame dos indicadores de impacto nas empresas dos dois grupos sugere que o PAT não modificou o número de acidentes de trabalho, condições de saúde e rotatividade dos trabalhadores; tendo apenas influído no absenteísmo.

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Um total de 5.038 indivíduos foram coletados, na região do Vale do Ribeira, Estado de São Paulo (Brasil), durante três anos consecutivos de captura de flebotomíneo, distribuído em dezenove espécies. As armadilhas CDC instaladas na floresta contribuíram com 92,2% e a isca humana com apenas 7,0%, enquanto que no peridomicílio a CDC rendeu 0,7%. De um modo geral, as densidades obtidas com o cálculo da média geométrica de Williams foram reduzidas e a espécie mais comum na área foi P.ayrozai. O resultado de seu grau de antropofilia impede atribuir-lhe papel vetorial importante. Sendo também reduzida a presença de L.intermedia, L. migonei e L. fischeri, até na isca humana, admite-se que essas populações não estariam preenchendo condições de transmissão da doença para o homem, no ambiente florestal, ao lado de outras com hábito fundamentalmente zoófilo. O quadro mostrado poderia indicar que a função vetorial flebotomínea na região estaria sendo desenvolvida por população sobrevivente à devastação, sugerindo que um novo padrão epidemiológico da doença no Brasil parece existir e em associação com focos de L.b. braziliensis.

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Ensaio de revisão sobre a evolução dos conceitos e práticas da medicina do trabalho à saúde do trabalhador, passando pela saúde ocupacional. Busca-se responder às seguintes questões: quais as características básicas da medicina do trabalho (na sua origem e na sua evolução); como e por que evoluiu a medicina do trabalho para a saúde ocupacional; por que o modelo da saúde ocupacional se mostrou insuficiente; em que contexto surge a saúde do trabalhador; quais as principais características da saúde do trabalhador.