81 resultados para Torrey, R. A. (Reuben Archer), 1856-1928.
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Luffa operculata é o nome botânico da buchinha-do-norte ou cabacinha, uma planta medicinal usada popularmente no tratamento das rinites e rinossinusites. Na Europa e nos EUA, está em medicamentos homeopáticos. No Brasil, a infusão (chá) do fruto seco de Luffa operculata é utilizada para inalação ou instilação nasal, resultando em liberação profusa de muco que alivia os sintomas nasossinusais, mas há relatos freqüentes de irritação nasal, epistaxe e anosmia. FORMA DE ESTUDO: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: Avaliamos os efeitos da infusão de Luffa operculata em diferentes concentrações, no modelo experimental do palato isolado de rã, examinando 46 palatos após imersão. Quatro grupos (n=10) foram testados com infusão feita em Ringer-rã (solução isotônica): controle; 60mg/l; 600mg/l e 1200mg/l. Um grupo foi testado em água (600mg/l H2O, n=6). Coletamos amostras do epitélio para estudo histológico à microscopia-de-luz e microscopia eletrônica de transmissão. RESULTADOS: Nos palatos tratados, os achados à microscopia-de-luz mostram lesões epiteliais de padrão tóxico, dose-dependentes. Na microscopia eletrônica, aumento dos espaços intercelulares e ruptura de tight junctions apontam para anormalidade no transporte iônico e de fluidos. CONCLUSÕES: A infusão de Luffa operculata, nas concentrações utilizadas popularmente, promove alterações significantes na estrutura e ultraestrutura epitelial deste modelo ex vivo de mucosa respiratória.
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O interesse pelo crambe (Crambeabyssinica) surgiu em virtude da sua superioridade, em relação à soja e à s demais oleaginosas, na produção de óleos vegetais, e por adaptar-se com facilidade ao plantio direto. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar o armazenamento de sementes de crambe, em diferentes embalagens e ambientes. Foram testadas as embalagens de saco de polietileno e embalagens de plástico rÃgido com fechamento hermético, nas seguintes condições: ambiente (25 ± 2 ºC e 60% de UR) e câmara fria e seca (15 ± 2 ºC e 45 % de UR), durante 0, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias (perÃodo de maio a novembro de 2010), sendo avaliados, mensalmente, o teor de água, a germinação, na primeira contagem, o Ãndice de velocidade de germinação e o tempo médio de germinação das sementes. O experimento foi conduzido em DIC, com quatro repetições de 50 sementes para cada tratamento. Inicialmente, as sementes apresentaram germinação média de 60% e teor de água de 7,0%. As embalagens e ambientes empregados permitiram alterações no teor de água que desencadearam o inÃcio da deterioração das sementes, evidenciado pela redução de germinação na primeira contagem, Ãndice de velocidade e aumento do tempo médio de germinação das sementes. Entretanto, a germinação não foi influenciada pelos tratamentos e perÃodos de armazenamento. De maneira geral, as sementes de crambe podem ser acondicionadas em embalagem impermeável durante 180 dias de armazenamento, em condição de15 ± 2 ºC e 45% de UR.
Resumo:
Descreve-se caracterÃstica morfológica diferencial que permite distinguir os ovos de Rhodnius neglectus e R. prolixus. Trata-se de formação saliente ao redor da região pré-opercular disposta à maneira de "colarinho", existente na primeira e ausente na segunda dessas espécies.
Resumo:
Foram feitas observações no laboratório e no campo, em Belo Horizonte, MG, Brasil, com a finalidade de se obter informações biológicas e ecológicas sobre Pomacea haustrum (Reeve, 1856), molusco pilÃdeo, competidor-predador de hospedeiros intermediários de Schistosoma mansoni Sambon 1907.
Resumo:
Na localidade de Baldim, MG, Brasil, foram introduzidos, em agosto de 1972, 5.421 exemplares de Pomacea haustrum (Prosobranchia, Pilidae) em 5 córregos e 2 valas, nos quais predominavam Biomphalaria glabrata (Say, 1818) e, secundariamente, B. straminea (Dunker, 1848). Entre 1968 e 1971, os Ãndices de infecção da espécie B. glabrata por Schistosoma mansoni oscilaram de 2,1% a 11,9%. Em nenhum momento foram capturados B. straminea liberando cercárias daquele trematódeo. Após a introdução do pilÃdeo, apenas uma única vez detectou-se 2 (0,8%) B. glabrata positivas. Observou-se decréscimo populacional de planorbineos e aumento de densidade de pomácea até 20,0 e 121,6 exemplares/m² em córregos e valas, respectivamente. A estimativa da densidade de F. haustrum foi feita através do método dos "quadrats". Foram coletados, de junho de 1968 a julho de 1972, 65,2% (1.526) dos planorbÃneos. Porém, após a introdução do predador-competidor, foram registrados os seguintes dados: 1976, 15% (352); em 1977, 16,1% (377) e, em 1978, apenas 3,7% (87) do total dos exemplares capturados. As pomáceas, transferidas do ambiente lenÃtico (Sete Lagoas, MG), adaptaram-se à s coleções lóticas de Baldim e foram capazes de substituir as populações originais de B. glabrata em vários biótopos, ou tornaram-se, pelo menos, dominantes, sem danos visÃveis para os novos ecossistemas. Acredita-se que em outras situações análogas, Pomacea haustrum (Reeve, 1956) - e, por extensão, P. lineata (Spix, 1827), P. canaliculata (Lamark, 1822) e outras do mesmo táxon - poderão ser utilizadas, com sucesso, no controle biológico dos hospedeiros intermediários de Schistosoma mansoni.
Resumo:
Foi acompanhado em laboratório o controle de planorbÃneos (Biomphalaria straminea Dunker, 1848; B. tenagophila Orbigny, 1835 e B. glabrata Say, 1818), hospedeiros intermediários da esquistossomose mansoni, através da predação de suas desovas pelo pilÃdeo Pomacea haustrum Reeve, 1856. De 829 desovas ovipostas por B. straminea, 203 (24,5%) foram expostas a 10 exemplares de P. haustrum; destas, 200 (98,3%) foram predadas. De 892 desovas ovipostas por B. tenagophia, 201 (22,5%) foram expostas a 10 exemplares de P. haustrum; destas, 194 (97,0%) foram predadas. De 1.300 desovas ovipostas por B. glabrata, 657 (50,5%) foram expostas a 10 exemplares de P. haustrum sendo totalmente predadas. Paralelamente, procurou-se observar as possÃveis interações ocorridas entre pomáceas e planorbÃneos quando da coabitação do mesmo aquário.
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Em abril de 1978 uma infecção malárica causada por Plasinodium falciparum foi diagnosticada em um paciente adulto do sexo masculino, nativo da Amazônia brasileira. O parasito foi resistente in vitro à cloroquina e in vivo à associação pirimetamina + sulfadoxina (FansidarR). O paciente foi tratado com minociclina (MinomaxR); contudo, sua resposta imune ao parasito pode ter tido um importante papel na eficácia do tratamento com a minociclina.
Resumo:
Durante os últimos 25 anos, numerosos estudos têm sido efetuados visando a biocompatibilidade de materiais de uso médico-hospitalar. Isto se deve ao desenvolvimento de materiais destinados à s próteses particularmente na área cardiovascular, o que motivou pesquisas relativas à problemática da compatibilidade entre superfÃcies biológicas ou sintéticas e o sangue. O presente trabalho objetivou comparar a avaliação da biocompatibilidade do pericárdio bovino, um dos materiais mais empregados na fabricação de válvulas cardÃacas protéticas, após tratamento com glutaraldeÃdo e formaldeÃdo, com o material sintético conhecido como "tricot" de Dacron(R). Tanto fragmentos de pericárdio submetidos a diferentes tratamentos, como os de Dacron(R) foram implantados subcutaneamente na região abdominal de ratos Wistar, por perÃodos de 1 a 3 meses. O exame de cortes histológicos obtidos por métodos convencionais evidenciou ausência de biocompatibilidade principalmente para o pericárdio tratado com formaldeÃdo. Para o Dacron(R), foi constatado, comparativamente, uma perfeita biocompatibilidade. A cultura de células in vitro, com o uso de linhagens RC-IAL e Hela pelo método de revestimento com ágar, foi empregada exclusivamente para o material de origem biológica e evidenciou um grau intenso de toxicidade associado ao resÃduo do agente de tratamento. Concluiu-se que existe a necessidade do aperfeiçoamento da técnica de lavagem da prótese biológica antes da implantação.
Resumo:
To determine the larvicidal activity of various extracts of Gymnema sylvestre against the Japanese Encephalitis vector, Culex tritaeniorynchus in Tamilnadu, India. To identify the active principle present in the promising fraction obtained in Chlorofom:Methanol extract of Fraction 2. The G. sylvestre leaf extracts were tested, employing WHO procedure against fourth instar larvae of C. tritaeniorhynchus and the larval mortalities were recorded at various concentrations (6.25, 12.5, 25.0, 50 and 100 µg/mL); the 24h LC50 values of the G. Sylvestre leaf extracts were determined following Probit analysis. It was noteworthy that treatment level 100 µg/mL exhibited highest mortality rates for the three different crude extracts and was significantly different from the mean mortalities recorded for the other concentrations. The LC50 values of 34.756 µg/mL (24.475-51.41), 31.351 µg/mL (20.634-47.043) and 28.577 µg/mL (25.159-32.308) were calculated for acetone, chloroform and methanol extract with the chi-square values of 10.301, 31.351 and 4.093 respectively. The present investigation proved that G. Sylvestre could be possibly utilized as an important component in the Vector Control Program.
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Rickettsia typhi is the causal agent of murine typhus; a worldwide zoonotic and vector-borne infectious disease, commonly associated with the presence of domestic and wild rodents. Human cases of murine typhus in the state of Yucatán are frequent. However, there is no evidence of the presence of Rickettsia typhi in mammals or vectors in Yucatán. The presence of Rickettsia in rodents and their ectoparasites was evaluated in a small municipality of Yucatán using the conventional polymerase chain reaction technique and sequencing. The study only identified the presence of Rickettsia typhi in blood samples obtained from Rattus rattus and it reported, for the first time, the presence of R. felis in the flea Polygenis odiosus collected from Ototylomys phyllotis rodent. Additionally, Rickettsia felis was detected in the ectoparasite Ctenocephalides felis fleas parasitizing the wild rodent Peromyscus yucatanicus. This study’s results contributed to a better knowledge of Rickettsia epidemiology in Yucatán.