352 resultados para Teste de inteligência não verbal

em Scielo Saúde Pública - SP


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Objetivo: Este estudo transversal visa avaliar a validade discriminante do Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey (RAVLT), ao comparar uma amostra de idosos normais com uma de pacientes na fase inicial da doença de Alzheimer (DA). Métodos: Pacientes na fase inicial da DA (n = 35) e controles saudáveis (n = 35) pareados de acordo com a idade e a escolaridade foram submetidos ao Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey, ao Miniexame do Estado Mental e à Escala de Depressão Geriátrica. O desempenho dos dois grupos foi comparado por meio do teste de Mann-Whitney em cada etapa do RAVLT e, mediante a análise ROC, foi avaliada a validade discriminante do teste nas duas populações estudadas. Resultados: O grupo na fase inicial da DA teve desempenho significativamente pior em todas as etapas do RAVLT quando comparado ao grupo controle, e as etapas demonstraram bom poder diagnóstico, com áreas sobre a curva ROC oscilando entre 0,806 e 0,989 (A1 = 0,806; A2 = 0,869; A3 = 0,958; A4 = 0,947; A5 = 0,989; A6 = 0,962; A7 = 0,985; TOTAL = 0,975; LOT = 0,895; REC = 0,915). Conclusão: Os resultados sugerem que o Teste de Aprendizagem Auditivo-Verbal de Rey é eficaz para discriminar idosos normais de idosos na fase inicial da doença de Alzheimer.

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Foram estudadas as características intelectuais de 65 crianças obesas, de 8 a 13 anos e 11 meses, comparativamente às de 35 crianças eutróficas, através da Escala de Inteligência Wechsler para Crianças. Os dois grupos foram pareados de acordo com a faixa etária, série escolar e nível socioeconômico. O grupo de obesos foi composto por pacientes atendidos pelo Departamento de Pediatria da Universidade Federal São Paulo, e o grupo-controle, por crianças pertencentes a escolas públicas. O grupo de eutróficos apresentou significantemente melhor desempenho no teste de inteligência do que o grupo de obesos (Quociente de inteligência -QI médio - 91 x 85; p < 0,05). Crianças eutróficas revelaram maior amplitude de interesses e capacidade de adaptação social e, melhor velocidade e destreza. Houve correlação positiva entre o nível de renda, a relação peso/estatura e o QI. Apesar de todos os resultados médios de QI apresentarem dados consistentemente favoráveis aos eutróficos, não se pode afirmar total superioridade desse grupo em virtude da ampla gama de fatores emocionais intervenientes no processo de inteligência, não controlados pelo estudo.

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OBJETIVO: Identificar a concomitância de fatores de risco para acidente vascular cerebral e de disfunção na cognição de idosos acima de 60 anos. MÉTODOS: Idosos com diferentes graus de risco de acordo com a escala de Framinghan para acidente vascular cerebral (AVC) tiveram comparadas suas habilidades cognitivas. O risco de evento isquêmico cerebral foi calculado pela escala de Framingham para AVC. Os instrumentos neuropsicológicos aplicados foram os testes de memória seletiva de Buschke, fluência verbal (animais), desenho do relógio, teste de aprendizado auditivo verbal de Rey, dígito span e vocabulário. O estudo foi feito com uma amostra randômica e representativa de todos os 200 idosos residentes na área de abrangência de uma unidade de atenção primária de saúde (posto Morada das Flores, Porto Alegre). Foi incluído no estudo um número representativo de 46 idosos. RESULTADOS: Os idosos com escore de risco obtiveram um desempenho inferior em testes de memória (SOL com p=0,02) e na capacidade de planejamento (Teste do relogio com p=0,03). A presença de diabetes manteve-se como fator associado ao desempenho da evocação tardia do teste de aprendizado auditivo verbal de Rey (p=0,04). CONCLUSÃO: A presença de fatores de risco para AVC esteve associada com pior performance cognitiva em funções de memória e em funções executivas em idosos.

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FUNDAMENTO: O teste de Stroop requer que o indivíduo responda a elementos específicos de um estímulo enquanto inibe processos mais automatizados. OBJETIVO: Comparar a reatividade cardiovascular induzida pela versão computadorizada do teste palavra-cor de Stroop - TESTINPACS® com versão tradicional baseada na leitura de palavras impressas. MÉTODOS: A amostra de conveniência foi constituída por 20 mulheres (22,4 ± 4,1 anos). Análises de variância com medidas repetidas foram utilizadas para comparar efeitos principais entre testes (computadorizado, verbal), assim como entre etapas do teste (linha de base, Stroop 1, Stroop 3) das variáveis fisiológicas (pressão arterial, arritmia sinusal respiratória, frequência cardíaca e frequência respiratória). Testes t para amostras pareadas foram utilizados para comparar as médias pressóricas entre o Stroop 3 e a linha de base. Ademais, a magnitude dos efeitos (d') foi estimada a fim avaliar o impacto das diferenças entre as medidas fisiológicas relativas ao Stroop 3 e a linha de base. RESULTADOS: As duas versões do instrumento produziram elevação significativa em frequência cardíaca (p<0,01) e pressão arterial sistólica (p<0,05) quando medidas resultantes do Stroop 3 foram comparadas às de base. Não se verificaram, contudo, diferenças significativas produzidas pelas diferentes versões do teste sobre as demais variáveis investigadas. Estatísticas d' confirmaram a grande magnitude dos efeitos (-1,04 a +1,49) entre as medidas do Stroop 3 e da linha de base. CONCLUSÃO: Conclui-se que a presente versão computadorizada TESTINPACS® do teste de Stroop constitui instrumento útil para induzir reatividade cardiovascular em mulheres.

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Os primeiros dois anos de vida são críticos para a aquisição e desenvolvimento de habilidades auditivas e linguagem. OBJETIVO: Verificar o desempenho de lactentes com fissura labiopalatina (FLP) com e sem indicadores de risco à audição (IRA) no teste de reconhecimento verbal (TRV). Estudo prospectivo. MATERIAL E MÉTODOS: Pais de 100 lactentes (9 a 18 meses) com FLP foram entrevistados para verificar a presença de IRA e à constituição dos grupos em estudo. Todos os lactentes foram submetidos ao TRV. Resultados: Doenças otológicas, não-amamentação natural, tabagismo dos pais, insuficiência das vias aéreas superiores, permanência na incubadora e antecedentes com surdez foram os IRA mais freqüentes. 85 lactentes apresentaram IRA e 40% deles TRV alterado. 15 não apresentaram IRA e 73% apresentaram desempenho no TRV esperado para a sua idade. Não foi encontrada significância (p=0,326) entre os grupos. 54 lactentes apresentaram história de otite média (OM) e 31% deles tiveram alteração no TRV. 46 não apresentaram OM e apresentaram desempenho no TRV esperado para a sua idade. Encontrada diferença significativa (p=0,000). CONCLUSÃO: Identificou-se a presença de outros IRA além FLP. O desempenho dos lactentes com e sem histórico de IRA não diferiu no TRV. A presença de doenças otológicas interferiu significativamente no TRV.

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Objetivos: avaliar o tratamento não-medicamentoso (orientação verbal) como primeira opção terapêutica para mulheres com mastalgia cíclica e observar se o tempo de existência da sintomatologia dolorosa altera os resultados. Métodos: conduzimos um estudo do tipo experimental não-controlado com uma amostra de 128 mulheres com história clara de mastalgia cíclica, tratadas com orientação verbal. Uma escala analógica visual da dor foi usada antes e após o tratamento, a fim de avaliar a severidade, e classificamos as mastalgias em graus I (leve), II (moderado) e III (severo), de acordo com a intensidade da dor. Usamos também o "Cardiff Breast Score" (CBS) modificado para avaliar a resposta clínica ao tratamento. A análise dos dados foi feita com o teste do chi² (Epi-Info 6.04). Resultados: verificou-se um índice de sucesso de 59,4% com a orientação verbal, mas não houve resposta com diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,16) com diferentes graus de mastalgia. A resposta menos satisfatória ao tratamento não-medicamentoso nas pacientes que apresentavam um período de tempo mais longo de sintomatologia foi apenas aparente, pois não houve diferença estatisticamente significante (p = 0.14). Conclusão: a orientação verbal deve ser tentada sempre como a primeira escolha terapêutica para mulheres com mastalgia cíclica, independentemente do grau de intensidade da dor. O curso prolongado da dor não interferiu nos resultados.

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Redes Neurais Artificiais são técnicas computacionais que se utilizam de um modelo matemático capaz de adquirir conhecimentos pela experiência; esse comportamento inteligente da rede provém das interações entre unidades de processamento, denominadas de neurônios artificiais. O objetivo deste trabalho foi criar uma rede neural capaz de prever a estabilidade de óleos vegetais, a partir de dados de suas composições químicas, visando um modelo para a previsão da shelf-life de óleos vegetais, tendo como parâmetros apenas dados de suas composições químicas. Os primeiros passos do processo de desenvolvimento da rede consistiram na coleta de dados relativos ao problema e sua separação em um conjunto de treinamento e outro de testes. Estes conjuntos apresentaram como variáveis dados de composição química, que incluíram os valores totais em ácidos graxos, fenóis, tocoferóis e a composição individual em ácidos graxos. O passo seguinte foi a execução do treinamento, onde o padrão de entrada apresentado à rede como parâmetro de estabilidade foi o índice de peróxido, determinado experimentalmente por um período de 16 dias de armazenagem na ausência de luz, a 65ºC. Após o treinamento foi testada a capacidade de previsão adquirida pela rede, em função do parâmetro de estabilidade adotado, mas com um novo grupo de óleos. Seguindo o teste, foi determinada a correlação linear entre os valores de estabilidade previstos pela rede e aqueles determinados experimentalmente. Com os resultados obtidos, pode-se confirmar a viabilidade de previsão da estabilidade de óleos vegetais pela rede neural, a partir de dados de sua composição química, utilizando como parâmetro de estabilidade o índice de peróxido.

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Avaliar a função auditiva em usuários de dispositivos eletrônicos aplicados a surdez é muito importante para o processo de reabilitação. Entretanto, nestes indivíduos os procedimentos devem ser realizados em campo livre. OBJETIVO: Analisar a aplicabilidade do potencial cognitivo P300 pesquisado em campo livre. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 33 indivíduos de ambos os sexos com idade entre 7 e 34 anos, com audição normal e sem fator de risco para problemas mentais. O potencial cognitivo P300 foi realizado por meio do equipamento Biologic's Evoked Potential System (EP), com fones de inserção (3A) e em campo livre (0º Azimute e 45º Azimute). RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante para a latência do N2 e P300 e amplitude do P300 quando analisado o sexo e o modo de realização do teste (fone e campo livre), assim como não houve diferença ao comparar as medidas em campo livre a 0º e 45º Azimute. CONCLUSÃO: A pesquisa do potencial cognitivo P300 em campo livre é um procedimento viável de ser realizado.

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O Streptococcus pyogenes do grupo A (SGA) é o agente etiológico mais comum das faringoamigdalites (FA). O diagnóstico etiológico correto e tratamento adequado evitam complicações supurativas e não-supurativas da faringoamigdalite estreptocócica, entretanto, métodos clínicos de diagnóstico não são confiáveis. Os métodos rápidos de detecção do antígeno do SGA podem ser utilizados no diagnóstico deste agente e evitar uso indevido de antibióticos. OBJETIVOS: Os autores objetivaram avaliar a sensibilidade e especificidade dos testes rápidos para detecção do antígeno do SGA em nosso meio. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODO: Oitenta e um pacientes com faringoamigdalite aguda, atendidos no PS-ORL do Hospital das Clínicas da FMUSP, no período de maio de 2001 a abril de 2002, foram submetidos a duas coletas simultâneas de material de orofaringe com swabs. O teste rápido de detecção do SGA foi confrontado com a cultura em placa agar-sangue ("gold standard" para o diagnóstico etiológico). RESULTADOS: De 81 pacientes, 56% tiveram teste rápido positivo e 44% negativo; 40.7% apresentaram crescimento de SGA na cultura; a sensibilidade e especificidade do teste rápido foram, respectivamente, 93,9% e 68,7%. O valor preditivo negativo e positivo foram, respectivamente, 94,2% e 67,4%. COMENTÁRIOS FINAIS: A alta sensibilidade do exame permite utilizá-lo com intuito de identificar pacientes com SGA. Os testes de detecção rápida do antígeno estreptocócico se mostraram uma importante arma coadjuvante no diagnóstico etiológico das faringoamigdalites.

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Há controvérsias sobre a interferência da cafeína no teste vestibular. O café é a fonte mais rica em cafeína. Enquanto em alguns serviços os pacientes são orientados a suspender a ingestão de café 24 a 48 horas antes da realização do teste, outros não consideram necessária a suspensão da ingestão dessa bebida. OBJETIVO: Avaliar o efeito da cafeína no resultado do teste vestibular. FORMA DE ESTUDO: clínico com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODO: Estudo comparativo, transversal, pareado. O teste vestibular foi realizado em duplicidade, com intervalo máximo de cinco dias entre um e outro exame. No primeiro teste, os pacientes foram orientados a não ingerir café 24 horas antes do exame; no segundo teste, os pacientes foram orientados a beber café como de costume. Todos os participantes tinham indicação clínica de se submeter ao teste vestibular e tinham o hábito de tomar café. RESULTADOS: Participaram do estudo 19 mulheres com idade média de 49,5 anos. O consumo médio de café foi de três xícaras por dia. As queixas de ansiedade e cefaléia foram associadas ao teste realizado com suspensão do café. Não houve diferença estatisticamente significante nos resultados dos exames realizados com e sem ingestão de café. CONCLUSÃO: A ingestão moderada de café não interferiu no resultado do teste vestibular. Considerando ser recomendável que o paciente esteja tranqüilo ao se submeter ao teste vestibular e que a meia-vida da cafeína é de apenas seis horas, sugerimos que a orientação para a suspensão súbita e completa da ingestão moderada de café antes do teste vestibular para os indivíduos habituados à ingestão diária seja reavaliada.

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O Streptococcus beta-hemolítico do grupo A (SGA) é o agente etiológico mais comum das faringoamigdalites (FA). O diagnóstico etiológico correto e tratamento adequado evitam complicações supurativas e não-supurativas da faringoamigdalite estreptocócica, entretanto, métodos clínicos de diagnóstico não são confiáveis. Os métodos rápidos de detecção do antígeno do SGA podem ser utilizados no diagnóstico deste agente e evitar uso indevido de antibióticos. OBJETIVOS: Os autores objetivaram avaliar a sensibilidade e especificidade dos testes rápidos para detecção do antígeno do SGA em nosso meio. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. METODOLOGIA: Oitenta e um pacientes com faringoamigdalite aguda, atendidos no PS-ORL do Hospital das Clínicas da FMUSP, no período de maio de 2001 a abril de 2002, foram submetidos a duas coletas simultâneas de material de orofaringe com swabs. O teste rápido de detecção do SGA foi confrontado com a cultura em placa agar-sangue ("gold standard" para o diagnóstico etiológico). RESULTADOS: De 81 pacientes, 56% tiveram teste rápido positivo e 44% negativo; 40.7% apresentaram crescimento de SGA na cultura; a sensibilidade e especificidade do teste rápido foram, respectivamente, 93,9% e 68,7%. O valor preditivo negativo e positivo foram, respectivamente, 94,2% e 67,4%. CONCLUSÕES: A alta sensibilidade do exame permite utilizá-lo com intuito de identificar pacientes com SGA. Os testes de detecção rápida do antígeno estreptocócico se mostraram uma importante arma coadjuvante no diagnóstico etiológico das faringoamigdalites.

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A epilepsia do lobo temporal ocasiona descargas elétricas excessivas onde a via auditiva tem sua estação final. É uma das formas mais comuns e de mais difícil controle da doença. O correto processamento dos estímulos auditivos necessita da integridade anatômica e funcional de todas as estruturas envolvidas na via auditiva. OBJETIVO: Verificar o Processamento Auditivo de pacientes portadores de epilepsia do lobo temporal quanto aos mecanismos de discriminação de sons em seqüência e de padrões tonais, discriminação da direção da fonte sonora e atenção seletiva para sons verbais e não-verbais. MÉTODO: Foram avaliados oito indivíduos com epilepsia do lobo temporal confirmada e com foco restrito a essa região, através dos testes auditivos especiais: Teste de Localização Sonora, Teste de Padrão de Duração, Teste Dicótico de Dígitos e Teste Dicótico Não-Verbal. O seu desempenho foi comparado ao de indivíduos sem alteração neurológica (estudo caso-controle). RESULTADO: Os sujeitos com epilepsia do lobo temporal apresentaram desempenho semelhante aos do grupo controle quanto ao mecanismo de discriminação da direção da fonte sonora e desempenho inferior quanto aos demais mecanismos avaliados. CONCLUSÃO: Indivíduos com epilepsia do lobo temporal apresentaram maior prejuízo no processamento auditivo que os sem danos corticais, de idades semelhantes.

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O audiograma ou o relato do paciente não é suficiente para determinar a presença ou não de zonas mortas na cóclea (ZMC), nem identificar sua extensão. OBJETIVO: Investigar, utilizando o teste TEN, ZMC de indivíduos com perda auditiva neurossensorial (PANS). CEDALVI/ HRAC-USP-Bauru, de agosto de 2003 a fevereiro de 2004. TIPO DE ESTUDO: Estudo de coorte contemporânea com corte transversal. Casuística e Métodos: O TEN foi aplicado nos grupos G1 (5 mulheres com limiares tonais aéreos dentro do padrão de normalidade); G2 (4 mulheres e 5 homens com PANS moderada plana); G3 (19 mulheres e 24 homens com PANS com o grau variando entre leve a profundo). RESULTADOS: Para G1, o valor de TEN para eliminar o tom de teste foi, em média, próximo ao limiar absoluto para todas as freqüências. Não foi observada ZMC em nenhuma das orelhas testadas do G2. Para as 76 orelhas do G3, 6 não apresentaram indício de ZM. CONCLUSÕES: O TEN é efetivo para indicar ZMC em indivíduos com PANS descendente. Há evidência de diferença na detecção do tom puro na presença de ruído entre indivíduos com PANS em altas freqüências e com PANS plana, pois se observou diferença significativa entre o limiar mascarado e absoluto apenas para PANS descendentes e não para as planas.

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O processamento auditivo é fundamental para a cognição e pode ocasionar deficiência no aprendizado. Os portadores de sua deficiência podem ser habilitados, melhorando o desempenho escolar. É fundamental identificá-los. Dentre os que apresentam baixo custo e facilidade operacional está o exame de emissões otoacústicas. TIPO DE ESTUDO: Clínico e experimental. OBJETIVO: Estudar a relação do aproveitamento escolar com a inibição da emissão otoacústica transiente por estímulo auditivo contralateral. Material e Métodos: Foram avaliados 39 alunos, de sete a doze anos, sendo 19 (48,7%) com bom aproveitamento escolar e 20 (51,3%) com aproveitamento inadequado. Os exames emissão otoacústica com inibição contralateral foram comparados aos resultados de aproveitamento escolar. RESULTADOS: A falha da supressão da otoemissão transiente por estímulo acústico contralateral foi mais encontrada no grupo de crianças com mau aproveitamento escolar. Foi estabelecido um valor de corte de 1.6 dB SPL de redução da otoemissão que caracteriza a criança como pertencente ao grupo com mau aproveitamento com sensibilidade de 65,0%, especificidade de 72,2%, acurácia de 68,4% e valor preditivo positivo de 72,2%. CONCLUSÃO: O teste da falha da inibição contralateral da emissão otoacústica por estímulo auditivo contralateral é preditivo de transtorno do aproveitamento escolar em indivíduos de seis a doze anos de idade.

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A habilidade auditiva de resolução temporal consiste no tempo mínimo requerido para segregar ou resolver eventos acústicos. Esta habilidade é fundamental para a compreensão da fala e pode ser avaliada por testes de detecção de gap. Alguns estudos apontam uma vantagem da orelha direita sobre a esquerda em tarefas de resolução temporal, já que existe um papel preferencial do hemisfério esquerdo na análise dos aspectos temporais do estímulo acústico. OBJETIVO: Determinar se existem diferenças de resposta (limiares de detecção de gap e porcentagem de acertos) entre as orelhas direita e esquerda para um teste de detecção de gap. Forma de Estudo: Experimental. MATERIAL E MÉTODO: O teste de detecção de gap foi aplicado em 100 indivíduos adultos, após a realização de outros testes audiológicos para descartar possíveis alterações auditivas e/ou do processamento auditivo. RESULTADOS: Foram observados limiares de detecção de gap e porcentagens médias de acertos semelhantes para as orelhas direita e esquerda, independente da orelha de início do teste. CONCLUSÃO: Não houve vantagem de uma orelha sobre a outra na tarefa de detecção de gap.