226 resultados para Sexualidade na escola

em Scielo Saúde Pública - SP


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Este artigo relata uma experiência de educação em saúde sobre sexualidade, conduzida por monitores do PET-Saúde, da Universidade de Brasília, do subgrupo de Planejamento Familiar. As oficinas foram realizadas com adolescentes de escolas públicas de ensino fundamental e médio dos municípios de Ceres e Santa Isabel, em Goiás. Foram abordadas questões sobre sexualidade; gravidez; métodos anticoncepcionais; doenças sexualmente transmissíveis. Os alunos, divididos em grupos, formularam as perguntas anonimamente e as responderam, por sorteio. Os monitores coordenaram as atividades, orientaram os alunos na elaboração das respostas e simularam o uso de métodos contraceptivos (preservativos masculino e feminino). A experiência evidenciou a importância do desenvolvimento de uma ação crítica, reflexiva e participativa para a promoção da saúde dos adolescentes, abordando-se o tema sexualidade dentro da realidade local. A intenção do trabalho foi estabelecer um meio eficaz e criativo de abordagem dessa temática no âmbito escolar em conjunto com o serviço de atenção básica desses municípios, favorecendo a integração ensino-serviço-comunidade, que é um dos objetivos principais do programa PET-Saúde.

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OBJETIVO: Descrever opiniões e atitudes sobre sexualidade da população urbana brasileira. MÉTODOS: Inquérito de base populacional realizado em 2005, em amostra representativa de 5.040 entrevistados. Realizou-se análise das atitudes diante da iniciação e educação sexual de adolescentes, considerando sexo, idade, escolaridade, renda, estado civil, religião, cor, região geográfica e opiniões sobre fidelidade, homossexualidade e masturbação. Os resultados foram contrastados com pesquisa similar realizada em 1998, sempre que possível. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados escolheu como significado para o sexo a alternativa: "sexo é uma prova de amor". Como em 1998, a maioria manifestou-se pela iniciação sexual dos jovens depois do casamento (63,9% para iniciação feminina vs. 52,4% para a masculina), com diferenças entre praticantes das diversas religiões. A educação escolar de adolescentes sobre o uso do preservativo foi apoiada por 97% dos entrevistados, de todos os grupos sociais. Foi elevada a proporção de brasileiros que concordaram com o acesso ao preservativo nos serviços de saúde (95%) e na escola (83,6%). A fidelidade permaneceu um valor quase unânime e aumentou, em 2005, a proporção dos favoráveis à iniciação sexual depois do casamento, assim como a aceitação da masturbação e da homossexualidade, em relação à pesquisa de 1998. As gerações mais novas tendem a ser mais tolerantes e igualitárias. CONCLUSÕES: Como observado em outros países, confirma-se a dificuldade de estabelecer uma dimensão única que explique a regulação da vida sexual ("liberal" vs "conservador"). Sugere-se que a normatividade relativa à atividade sexual deva ser compreendidas à luz da cultura e organização social da sexualidade ao nível local, auscultadas pelos programas de DST/Aids. A opinião favorável ao acesso livre ao preservativo na escola contrasta com resultados mais lentos no âmbito do combate ao estigma e à discriminação das minorias homossexuais. A formulação de políticas laicas dedicadas à sexualidade permitirá o diálogo entre diferentes perspectivas.

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As autoras relatam suas experiências de 14 anos sobre informação/educação em Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids e Sexualidade Humana. Descrevem as ações implementadas, destacando os resultados positivos, bem como os negativos. Quanto aos resultados positivos destacam evidentemente a divulgação de informações sobre medidas preventivas acerca da infecção pelo HIV/AIDS, DST e aspectos da sexualidade humana a diversos segmentos da comunidade leiga e científica, bem como, o repasse do aprendizado adquirido nessas vivencias para o ensino de graduação, pós-graduação e desenvolvimento da pesquisa. Quanto aos negativos, perceberam a dificuldade em avaliar as ações de informações, ou seja palestras, por constituírem-se uma estratégia de comunicação praticamente unilateral. Nessa trajetória apontam alguns fatos que historicamente marcaram a implementação de ações oficiais.

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A autora desenvolve uma reflexão sobre a concepção de Foucault em relação ao "dispositivo da sexualidade" apresentada no livro "Microfísica do Poder". Busca resgatar, através dessa literatura clássica, uma visão histórico-social da prática de enfermagem, tendo em vista a racionalidade atual que deprecia a afetividade nas relações pessoais ao supervalorizar a virilidade masculina, tornando o prazer um bem de consumo e um fim em si mesmo.

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Esta investigação teve como objetivo identificar dificuldades sexuais vivenciadas por pessoas em crise de HIV-1. Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo, norteada pela Teoria da Crise. Intrevistou-se de cinco portadores de HIV-1, com seguimento médico numa cidade do interior paulista. As entrevistas foram semi-estruturadas, gravadas e transcritas. A análise dos dados foi baseada em MEIHY (1996) e BARDIN (1994). Concluímos que os sujeitos do estudo apresentaram adaptação negativa frente às dificuldades sexuais, sociais e emocionais. Os resultados apontam para a necessidade de intervenções efetivas de enfermagem junto a pessoa, portadora de HIV-1, em crise.

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As relações humanas são mediadas pela comunicação verbal e não-verbal. A comunicação não-verbal expressa nossos sentimentos e emoções, complementa, contradiz e substitui a comunicação verbal. Este artigo é uma reflexão que permeia a questão da comunicação não-verbal na abordagem específica da sexualidade, a qual se encontra velada no silêncio dos corpos e que expressa os sentimentos que resultam do processo interrelacional de cada vivência. Os dados foram coletados através de entrevistas individuais no período de janeiro a março de 1995, com mulheres de uma região rural do interior do Rio Grande do Sul. São apresentados, neste trabalho, sinais não-verbais da paralinguagem, cinésica (linguagem do corpo), tacêsica (linguagem do toque) e roupas e artefatos que demonstram a cultura, os valores e os preconceitos culturais sobre o tema sexualidade.

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Este artigo é uma reflexão, que permeia a temática da invisibilidade e/ou ocultamento da sexualidade na prática do cuidar da enfermeira, remetendo a questões que passam pela orientação desta postura, como se criou e o quê a mantém. A abordagem apresentada permite afirmar que o tema deve transcender o informativo técnico e, ao mesmo tempo, ser revelado na diversidade cultural das enfermeiras, oportunizando uma instrumentalização para o "ser" e o "fazer" da enfermagem, proporcionando uma vivência qualitativamente mais significativa.

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Este artigo apresenta a sexualidade como uma construção cultural. Para fundamentar tal assertiva, é relatada uma pesquisa realizada com um grupo de onze mulheres de uma comunidade rural, no interior do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semi-estruturadas e as narrativas foram analisadas qualitativamente, buscando, via ótica cultural, o significado dos depoimentos. A sexualidade é, aqui, contemplada a partir das vivências individuais, dos valores, das crenças, dos mitos e dos preconceitos, construídos ao longo da socialização de cada colaboradora. No final do texto, foram acrescentadas algumas reflexões que salientam a importância de tal interpretação cultural sobre os eventos, especialmente sobre a sexualidade para as enfermeiras.

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Com base no referencial da teoria racial crítica, foi feita uma revisão da literatura com o objetivo de buscar informações que fundamentem uma ação profissional afirmativa contra o racismo e o sexismo, baseada em evidências científicas e culturalmente competente. Evidenciou-se que a sexualidade, a saúde reprodutiva e a violência contra a mulher negra são temas com literatura escassa, sugerindo que o racismo e o sexismo estão operantes por meio da omissão ou negligência do Estado pese a mobilização das mulheres negras. Concluiu-se que a discriminação institucional precisa ser explicitada e combatida por meio de várias ações afirmativas em relação à mulher negra que devem ser implementadas ou fortalecidas para a promoção da eqüidade em saúde.

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Estudo de caráter descritivo,com o objetivo de identificar os aspectos que as mulheres atendidas em um Serviço de Ginecologia e Obstetrícia consideram como positivos e negativos no exercício de sua sexualidade, na fase do climatério. Os dados foram coletados através de entrevista individual, utilizando-se da técnica de incidentes críticos. As 45 mulheres entrevistadas mencionaram 86 situações, sendo 41 (47,7%) consideradas positivas e 45 (52,3%) negativas. As situações foram classificadas em três categorias: relacionamento a dois, ato sexual e mulher - ser social. Os resultados evidenciaram que elas priorizam a valorização da qualidade do relacionamento e da manifestação da emoção no contexto romântico. Destacaram a insatisfação com a auto-imagem e a presença da dominação sexual do homem sobre a mulher. O estudo possibilitou uma compre-ensão mais abrangente sobre o climatério, oferecendo subsídios para a assistência à saúde da mulher contemplando a dimensão sexual.

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Com o objetivo de identificarmos a forma pela qual professores de Ensino Fundamental compreendem a sexualidade/sexo na escola, procuramos levantar dados relativos a estas questões no cotidiano escolar, verificando a posição da escola e como lidam com isto. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, humanista, por meio de pesquisa-ação. A coleta dos dados foi realizada por meio da observação participante e entrevista individual, usando um questionário com questões norteadoras. Os dados levantados foram organizados em categorias. A análise possibilitou apreender que a maioria dos professores valoriza o diálogo como meio de orientação aos alunos. Destacam a necessidade de obterem apoio de profissionais qualificados sobre a temática, e dão relevância à participação da família no processo de orientação. Neste processo, a Escola pode ser o recurso para ajudar familiares, professores e escolares a compreenderem melhor os pressupostos da educação sexual e profissionais da saúde são grandes aliados, no sentido de conscientizá-los e orientá-los. Baseando-se nos achados, desenvolveram-se ações/intervenções educativas junto aos professores, visando prepará-los para atuarem como agentes multiplicadores no cotidiano escolar. Os professores sugerem a busca de parcerias e a elaboração de estratégias de orientação sexual.

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Devido às transformações ocorridas na adolescência, as indefinições que a acompanham, somadas à deficiência visual, justifica-se um estudo sobre a vivência da sexualidade das adolescentes portadoras de deficiência visual inseridas na sociedade e na comunidade escolar. Foram entrevistadas cinco adolescentes em um Centro de Apoio Pedagógico, com questões que buscaram o conhecimento e a compreensão sobre as causa da sua deficiência visual, composição e orientações familiares, experiência afetivo-sexual e o nível de conhecimento acerca de assuntos relacionados à sexualidade, dentre eles métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados mostram que estas adolescentes apresentam as mesmas características de desenvolvimento da sexualidade da sua faixa etária, embora possuam características individuais. Percebeu-se o desconhecimento sobre métodos contraceptivos e doenças sexualmente transmissíveis com informações superficiais. Torna-se imprescindível que o conhecimento se faça de forma acessível para esta população.

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O estudo teve como objetivo retratar e analisar o desenvolvimento da sexualidade de crianças em situação de risco. Quarenta e duas crianças, de 6 a 12 anos, foram entrevistadas aos pares, utilizando-se técnicas facilitadoras de comunicação. Empregou-se o método qualitativo descritivo-exploratório, segundo Análise de Conteúdo Temática. A falta de orientação e de informação, as referências e fontes inadequadas de conhecimento e a violação de seus direitos caracterizaram o percurso da sexualidade dessas crianças. Fora dos contos de fadas, elas descobriram a dicotomia entre amor e sexo, sendo este associado a eventos violentos.

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Estudo etnográfico que teve como objetivo compreender como as gestantes vivenciam os processos fisiológicos do seu corpo durante a gestação e a sua repercussão na sexualidade. A pesquisa envolveu sete mulheres residentes em bairro popular de São Paulo. Na coleta de dados, utilizou-se observação participante e entrevista com questões norteadoras. Os dados foram apresentados na forma de narrativa e posteriormente organizados nas categorias: Percebendo as transformações corporais; Convivendo com as mudanças no corpo; Sentimentos e sensações na vida sexual durante a gestação e imaginando o corpo e a sexualidade após a gestação. As mulheres referiram-se às transformações do corpo como desconfortos e expressaram a preocupação de que fossem definitivas. Expressaram o desejo de que, após o parto, o corpo volte a ser como era e que volte a sentir desejo sexual. O reconhecimento destes fatos constitui-se numa ferramenta primordial na adequação das práticas profissionais.