40 resultados para Selante de fossas e fissuras
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Corpos estranhos de fossas nasais são acidentes comuns em crianças, podendo, de acordo com a literatura, levar a complicações supurativas e bronco-aspiração do corpo estranho. O diagnóstico é feito quase sempre pela rinoscopia anterior, mas a nasofibroscopia e exames radiológicos podem ser úteis. OBJETIVO: Analisar um total de 420 casos de corpos estranhos de fossas nasais removidos no serviço de ORL-EPO do Hospital Municipal Souza Aguiar quanto a vários parâmetros como sexo, idade, tipo e complicações. MATERIAL E MÉTODO: 420 casos de corpos estranhos de fossas nasais removidos no serviço de Otorrinolaringologia e Endoscopia Per-oral (ORL-EPO) do Hospital Municipal Souza Aguiar, no período de dezembro de 1992 a dezembro de 1998, quanto aos parâmetros acima referidos. RESULTADOS: Foi encontrada uma maior incidência na faixa etária de 0 a 4 anos, sendo os mais comuns, pela ordem fragmentos de espuma, fragmentos de material plástico, grãos de feijão e fragmentos de papel. As complicações ocorreram em 9,05% dos casos, sendo as mais comuns a epistaxe e a vestibulite. CONCLUSÃO: Os corpos estranhos de fossas nasais são acidentes encontrados principalmente na faixa etária de 0 a 4 anos, sendo os mais comuns, em nossa casuística, os fragmentos de espuma e pequenos artefatos de plástico. Complicações não são freqüentes, sendo as mais encontradas a epistaxe e vestibulite nasal.
Resumo:
Foi realizada a verificação da presença de Staphylococcus aureus enterotoxigênico, em manipuladores de alimentos, em cozinhas hospitalares. Foi colhido material da porção anterior das fossas nasais de 34 pessoas que trabalhavam em três hospitais da cidade de São Paulo. Dentre os indivíduos examinados, 12 (35,3%) revelaram-se portadores de S. aureus e, destes 2 (16,7%) foram positivos para cepas produtoras de enterotoxina estafilocócica do tipo C. Das 12 cepas isoladas, 9 (75%) foram fagotipáveis; das duas cepas enterotoxigênicas, uma foi não fagotipável e a outra foi Usada por fagos do grupo III.
Resumo:
Realizou-se um estudo caso-controle com o propósito de se detectar possíveis fatores de risco para o aparecimento de fissuras orais. Foram objeto de análise: local de moradia da mãe nos quatro primeiros meses de gestação, poluição, aplicação de pesticida/herbicida na lavoura, doenças dos pais, doenças da mãe nos quatro primeiros meses de gestação, ingestão medicamentosa nesse período, hereditariedade, tabagismo, consumo de bebida alcoólica e exposição a raio-X. Foram aplicados formulários às mães referentes aos 450 casos, sendo 354 portadores de fissuras labiais ou lábio-palatais e 96 de fissuras palatinas, e às mães referentes aos 450 controles. Empregou-se análise multivariada e as variáveis hereditariedade (RR=4,96), epilepsia na mãe (RR=2,39) e ingestão de anti-inflamatório (RR=2,59) foram consideradas fatores de risco para fissuras labiais ou lábio-palatais. As variáveis hereditariedade (RR=2,82) e poluição (RR=2,58) foram consideradas fatores de risco para fissuras palatinas.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência de fissuras orais no Brasil, segundo etiologia e região geográfica. MÉTODOS: Foram levantados os registros de casos de fissura oral entre recém-nascidos no período de 1975 a 1994. As fontes de dados foram o Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo, o Ministério da Saúde -- Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) e a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. RESULTADOS/CONCLUSÕES: Foram encontrados 16.853 casos novos de fissura oral, estimando-se a prevalência de 0,19 por mil nascidos vivos, com tendência ascendente para os qüinqüênios do período. As regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul apresentaram as maiores taxas. A fissura labial ou lábio-palatina foi mais freqüente (74%) do que a fissura palatina isolada (26%).
Resumo:
Gamidactylus bryconissp. n. foi coletada nas fossas nasais de Brycon pellegrinie Β. melanopterus.A nova espécie é semelhante a Gamidactylus jaraquensis,por possuir antena com espinhos móvel distal no terceiro segmento e garra terminal, além de um par de retroestiletes laterais móveis, no primeiro somito torácico. Difere da espécie já conhecida no comprimento e forma dos retroestiletes e na ornamentação das pernas.
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Gamidactylus hopliussp, n. foi coletada nas fossas nasais de Hoplias maiabaricus.A nova espécie é semelhante a Gamidactylus jaraquensise a Gamidactylus bryconis,por possuir antena com uma garra terminal e um espinho móvel subterminal no terceiro segmento, além de um par de fortes retroestiletes laterais móveis, no primeiro somito toracico. Difere das duas espécies conhecidas na forma e posição dos retroestiletes e na ornamentação das pernas.
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Estudo descritivo com abordagem qualitativa. Objetivou a escuta e o relato sobre a etiologia da malformação e conhecer as crenças atribuídas pelos familiares à manifestação das fissuras orais. Os dados foram coletados de março a junho de 2009 por entrevista semi-estruturada e analisados por análise de conteúdo. Resultou em cinco categorias: reação da mãe, sentimentos das mães e da família, comportamento da equipe, conhecimento da causa e crenças. Os resultados permitiram conhecer as crenças sobre o tema e adequar as orientações da enfermagem e dos demais profissionais às mães de portadores de fissuras orais, auxiliando os familiares em todas as fases de desenvolvimento da criança durante o processo terapêutico.
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OBJETIVO: Este estudo propõe-se a avaliar o papel da tomografia computadorizada e da ressonância magnética na caracterização da extensão profunda dos tumores malignos da cavidade nasal. MATERIAIS E MÉTODOS: Entre 1990 e 2000 foram avaliados, retrospectivamente, 12 pacientes com diagnóstico de tumores malignos da cavidade nasal atendidos nos Departamentos de Diagnóstico por Imagem e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Complexo Hospitalar Heliópolis, São Paulo, SP. Todos os casos foram confirmados com exame anatomopatológico. RESULTADOS: Foi identificada extensão para os seios maxilares e etmoidal em seis pacientes, para a cavidade nasal contralateral, órbita e lâmina crivosa em cinco pacientes, para a nasofaringe e espaço mastigatório em dois pacientes, e para o seio cavernoso, fossas cranianas anterior e média, fossa pterigomaxilar, fissuras orbitárias superior e inferior, seio frontal, seio etmoidal contralateral, lâmina crivosa contralateral, palato duro e fossa pterigopalatina em um paciente. CONCLUSÃO: A análise precisa da extensão local e disseminação tumoral dada pela tomografia computadorizada e ressonância magnética desempenha papel importante no planejamento terapêutico, influenciando também o prognóstico.
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OBJETIVO: Avaliar a utilização do etil-2-cianoacrilato no tratamento de uma lesão provocada em um segmento parcialmente excluso do intestino do rato: o ceco. MÉTODOS: Utilizaram-se 45 ratos machos da linhagem Wistar, distribuidos em três grupos iguais, sendo que foi realizada a ressecção parcial do ceco. Os grupos foram denominados como: Grupo 1: a lesão foi tratada com aplicação de etil-2-cianoacrilato; Grupo 2: sutura e aplicação de etil-2-cianoacrilato; Grupo 3: sutura em bolsa. Os animais foram acompanhados no pós-operatório e metade de cada grupo foi necropsiada no 14º e restante no 28º pós-operatório. Dessa forma, foram submetidos à avaliação macroscópica, sendo coletadas amostras do ceco para avaliação histológica e, por fim, realizou-se a análise estatística RESULTADOS: O ganho de peso pós-experimento foi diferente nos grupos (p=0,028). A presença de microabcessos foi maior no 28º dia de pós-operatório no grupo 2, em comparação com o grupo 3 (p=0,003). A deposição de colágeno no 28º dia de pós-operatório foi maior no grupo 1 (p=0,036) e a intensidade da inflamação no 14º dia de pós-operatório foi maior no grupo 1 (p=0,045). Nos demais parâmetros avaliados, não ocorreu diferença estatística. CONCLUSÃO: A utilização do etil-2-cianoacrilato foi efetiva no tratamento do coto cecal excluso de ratos frente à avaliação macroscópica, microscópica e evolução pós-operatória.
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OBJETIVO: avaliar a distância das fissuras cerebrais fetais à borda interna da calota craniana por meio da ultrassonografia tridimensional (US3D). MÉTODOS: realizou-se um estudo de corte transversal em 80 gestantes normais entre a 21ª e 34ª semanas de gestação. Avaliou-se a distância entre a tábua óssea interna da calota craniana fetal e as fissuras de Sylvius, parieto-occipital, hipocampo e calcarina. Para a obtenção desta distância para as três primeiras fissuras, realizou-se uma varredura tridimensional através do plano axial (nível dos ventrículos laterais). Para a obtenção da distância da fissura calcarina utilizou-se uma varredura coronal (nível dos lobos occiptais). Para avaliar a correlação entre as fissuras e a idade gestacional foram realizadas regressões de primeiro grau, sendo os ajustes calculados pelo coeficiente de determinação (R²). Foram determinados percentis 5, 50 e 95 para cada fissura. Avaliou-se ainda a correlação entre a distância destas fissuras com os diâmetros biparietal (DBP) e circunferência craniana (CC) utilizando o coeficiente de correlação de Pearson (r). RESULTADOS: todas as medidas das fissuras apresentaram correlação linear com a idade gestacional (Sylvius: R²=0,5; parieto-occipital: R²=0,7; hipocampo: R²=0,3 e calcarina: R²=0,3). A média da distância das fissuras variou de 7,0 a 14,0 mm, 15,9 a 28,7 mm, 15,4 a 25,4 mm e 15,7 a 24,8 mm para as fissuras de Sylvius, parieto-occipital, hipocampo e calcarina, respectivamente. As fissuras de Sylvius e parieto-occipital apresentaram as maiores correlações com o DBP (r=0,8 e 0,7, respectivamente) e a CC (r=0,7 e 0,8, respectivamente). CONCLUSÕES: a distância das fissuras cerebrais fetais à borda interna da calota craniana por meio da US3D apresentou correlação positiva com a idade gestacional.
Resumo:
Polipose nasossinusal (PNS) é uma entidade de etiologia controversa, caracterizada por uma condição inflamatória da superfície mucosa das fossas nasais e seios paranasais, bilateralmente. A queixa principal do paciente consiste na obstrução nasal e, ao exame físico, observam-se freqüentemente massas polipóides ocupando as cavidades nasais em extensões variáveis. Além da rinoscopia anterior e da endoscopia nasal, o uso da tomografia computadorizada (TC) torna-se necessário para avaliação das fossas nasais e da presença ou não do acometimento dos seios paranasais por essas massas, bem como a sua extensão. Este trabalho tem como objetivo avaliar a concordância interobservadores, por meio da análise da tomografia computadorizada, de 32 casos de PNS. FORMA DE ESTUDO: Clínico prospectivo. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram avaliadas 32 TC de pacientes portadores PNS por dois observadores experientes, separadamente, em relação à presença ou não de 3 sinais tomográficos sugestivos dessa doença: (1) alargamento infundibular do complexo ostiomeatal, (2) abaulamento lateral da lâmina papirácea e (3) apagamento do trabeculado ósseo etmoidal. RESULTADOS: Observou-se Qui-quadrado não significante para o primeiro e segundo sinais (p=0,7055 e p=0,2057) e significante para o terceiro (p=0,0040). Contudo, o coeficiente de correlação de Kendall entre os dois observadores foi significante para os três sinais tomográficos acima citados (p<0,001; p=0,01; p=0,03 respectivamente). CONCLUSÃO: A maior concordância entre os observadores esteve presente no alargamento infundibular com maior freqüência de positividade desse sinal.
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A obstrução nasal crônica é uma queixa comum na prática ambulatorial nos consultórios de otorrinolaringologia. O diagnóstico de obstrução nasal é fundamentado na história clínica, exame físico e exames complementares. Dentre estes, já é firmada na literatura atual a importância da endoscopia nasossinusal e da tomografia computadorizada. OBJETIVO: O objetivo desse trabalho se baseia em um estudo comparativo entre achados da endoscopia nasossinusal e da TC dos seios paranasais, dentro da propedêutica da investigação etiológica da obstrução nasal crônica, individualizando a importância de cada exame para conclusão diagnóstica. FORMA DE ESTUDO: Coorte histórica. MATERIAL E MÉTODO: Foram estudados 20 pacientes com queixa de obstrução nasal crônica, de idades entre 14 e 51 anos, do Serviço Ambulatorial de Otorrinolaringologia do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, São Paulo, capital, em um estudo clínico retrospectivo, realizado através de revisão de prontuários de pacientes atendidos de 2002 a 2004. Todos os pacientes apresentavam queixa de obstrução nasal crônica. RESULTADO: Dos 20 pacientes, 10 (50%) apresentavam queixas alérgicas associadas. Em 16 dos 20 pacientes (80%) foi encontrada hipertrofia de cornetos evidenciada pela nasofibroscopia; em apenas 9 dos 20 pacientes (45%) foi encontrada a mesma alteração à TC. Com base nos resultados apresentados, o achado de hipertrofia de cornetos foi mais evidenciado à nasofibroscopia que à TC (80% X 45%). Dois casos de polipose nasal foram evidenciados à nasofibroscopia não sendo à TC, além de dois outros casos onde não foram observadas alterações à TC, sendo estas verificadas à nasofibroscopia, ou seja, TC normal com alterações à nasofibroscopia. CONCLUSÃO: Assim, diante do estudo apresentado e dos resultados obtidos pôde-se observar que, em âmbito das fossas nasais, os achados obtidos pela endoscopia nasossinusal foram mais conclusivos na elucidação diagnóstica do que os obtidos através da tomografia computadorizada dos seios paranasais.
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O uso de antibióticos em cirurgias nasais é prática rotineira entre os otorrinolaringologistas. A maioria dos membros da Sociedade Americana de Rinologia utiliza rotineiramente antibiótico no pós-operatório de septoplastias, conduta esta considerada desnecessária por muitos autores. OBJETIVO: Nosso objetivo é avaliar a necessidade do uso de antibióticos em septoplastias, e as principais complicações pós-operatórias descritas na literatura. FORMA DE ESTUDO: clínico prospectivo com coorte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Avaliamos prospectivamente 35 pacientes submetidos à septoplastia e turbinectomia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, divididos em 3 grupos: o primeiro grupo não recebeu antibioticoterapia, o segundo grupo recebeu apenas cefazolina no momento na indução anestésica, e o terceiro grupo recebeu cefazolina no momento da indução anestésica e cefalexina durante 7 dias no pós-operatório. Um protocolo foi aplicado no pós-operatório imediato, após uma semana e um mês, pesquisando sangramentos, febre, náuseas, vômitos e dor, associado à endoscopia nasal, avaliando a presença de hematoma ou abscessos, além de procurar quantificar secreção purulenta. RESULTADOS: Não observamos diferença significativa com relação à dor, febre, náuseas, vômitos e sangramentos pós-operatórios entre os grupos. Nenhum paciente desenvolveu hematoma ou abscesso septal. Não houve também diferença com relação à quantidade de secreção purulenta nas fossas nasais através da endoscopia nasal. CONCLUSÃO: Septoplastias são consideradas potencialmente contaminadas, e não necessitam de antibioticoprofilaxia, pelo baixo risco de infecção pós-operatória.
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INTRODUÇÃO: a artéria etmoidal anterior (AEA) é um importante ponto de reparo anatômico para localização do seio frontal e da base de crânio. Entretanto, apesar de diversos estudos endoscópicos em cadáveres, ainda não temos um estudo anatômico sobre AEA na população ocidental. OBJETIVOS: Determinar pontos de reparo para localização da artéria, estudar sua relação com a base do crânio e grau de deiscência, assim como variações intra e interindividuais. CASUÍSTICA E MÉTODOS: Foram realizadas dissecções das fossas nasais em 25 cadáveres. RESULTADOS: O comprimento médio do trajeto intranasal da artéria etmoidal anterior foi de 5,82mm. O canal etmoidal anterior apresentou algum grau de deiscência em 66,7%. A distância média do ponto médio da artéria à espinha nasal anterior foi de 61,72mm (dp = 4,18mm); à axila nasal foi de 64,04mm (dp = 4,69mm); e à axila anterior do corneto médio foi de 21,14mm (dp = 3,25mm). Para todas as medidas, não houve diferença estatisticamente significativa quando comparados os lados direito e esquerdo (p>0,05). CONCLUSÕES: Concluímos que a axila da concha média é o ponto de reparo mais confiável para a localização da AEA.