UM ORIENTALISTA ALEMÃO NO BRASIL IMPERIAL. CHRISTIAN FRIEDRICH SEYBOLD, O TUTOR DE D. PEDRO II

Resumo Este artigo visa discutir a relação entre o segundo imperador do Brasil, Pedro d'Alcântara, e seu último mestre de línguas semíticas e orientais, o alemão Christian Friedrich Seybold (1859-1921). Uma leitura preliminar dos diários do monarca nos chamou a atenção para a enorme quantidade de menções e referências àquele orientalista alemão, o que revela, de certa forma, a importância que o professor ocupava na vida de d. Pedro II. No entanto, ao passo que Seybold está presente em numerosas páginas dos diários, nos causa certa estranheza que tal fato tenha merecido pouca ou nenhuma consideração por parte dos biógrafos do imperador, já que o contato frequente entre eles durante cinco anos se resume a algumas poucas linhas e alusões esparsas. Partindo de uma releitura crítica do material disponível na historiografia brasileira sobre Seybold, pretendemos aportar novos dados para o estudo bio-bibliográfico daquele que foi uma figura atuante na vida intelectual de d. Pedro II, presente até os últimos dias de vida do soberano.

Experimental evidence and ecological perspectives for the adaptation of Schistosoma mansoni Sambon, 1907 (Digenea: Schistosomatidae) to a wild host, the water-rat, Nectomys squamipes Brants, 1827 (Rodentia: Sigmodontinae)

Due to the semi aquatic habits and the overlap of the geographical distribution of the water-rat, Nectomys spp., with schistosomiasis endemic areas, these wild rodents are very likely to acquire Schistosoma mansoni infection in their daily activities. The role of the water-rat in the S. mansoni cycle would be substantiated if one could prove that these rodents acquire the parasite during their own activity time, a completely independent time schedule of human activities. To pursue this goal, we performed two field experiments in the municipality of Sumidouro, State of Rio de Janeiro, Brazil, a schistosomiasis endemic area where N. squamipes is found naturally infected. One experiment was devised as a series of observations of activity time of the water-rat. The other experiment was a test of the occurrence of late transmission of S. mansoni to the water-rat. The daily activity pattern showed that the water-rat is active chiefly just after sunset. At both diurnal and late exposition essays the water-rat sentinels got infected by S. mansoni. These findings clarify ecological and behavioral components necessary to the adaptation of S. mansoni to the water-rat as a non human definitive host and the existence of a transmission cycle involving this animals as a reservoir.