6 resultados para Schefflera
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Schefflera morototoni fruits are important food source for neotropical frugivorous birds. The objectives of the present study were to record bird species that consumed fruits of S. morototoni in a forest in the transition Cerrado-Amazon Forest, Mato Grosso, Brazil and evaluate the potential of these bird species as seed dispersers of this plant species. During 31 observation hours, from November 1 to 5, 2011, 23 bird species were recorded consuming S. morototoni fruits. Out of these, 20 bird species were considered potential seed dispersers, as they swallow the fruits whole. The species consuming the greatest number of fruits were Aburria cujubi (24% of total consumed fruits), Pteroglossus castanotis (18%), Tangara palmarum (12%), Patagioenas speciosa (11%), Ramphastos toco (8%), and Dacnis lineata (5%). The species T. palmarum showed the highest visit frequency (VF = 1.51), followed by P. castanotis (VF = 0.80), and D. lineata (VF = 0.77). All bird species employed picking foraging method for removal of fruits and in 11 species (48%) this method was the only one used. Agonistic interactions represented 13% of the total number of visits. Dacnis lineata received the highest number of attacks and P. castanotis and Pitangus sulphuratus were the more aggressive species. The high bird richness and the great number of consumed fruits indicated that the fruits of S. morototoni may be an important food resource for birds in the Cerrado-Amazon Forest transition
Resumo:
Uma análise da distribuição geográfica de Schefflera no Brasil extra-amazônico foi realizada com base em mapas atualizados plotando as ocorrências conhecidas das 26 espécies do gênero encontradas nessa grande área: S. angustissima (Marchal) Frodin, S. aurata Fiaschi, S. botumirimensis Fiaschi & Pirani, S. burchellii (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. calva (Cham.) Frodin & Fiaschi, S. capixaba Fiaschi, S. cephalantha (Harms) Frodin, S. cordata (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. distractiflora (Harms) Frodin, S. fruticosa Fiaschi & Pirani, S. gardneri (Seem.) Frodin & Fiaschi, S. glaziovii (Taub.) Frodin & Fiaschi, S. grandigemma Fiaschi, S. kollmannii Fiaschi, S. longipetiolata (Pohl ex DC.) Frodin & Fiaschi, S. lucumoides (Decne. & Planch. ex Marchal) Frodin & Fiaschi, S. macrocarpa (Cham. & Schltdl.) Frodin, S. malmei (Harms) Frodin, S. morototoni (Aubl.) Maguire, Steyermark & Frodin, S. racemifera Fiaschi & Frodin, S. ruschiana Fiaschi & Pirani, S. selloi (Marchal) Frodin & Fiaschi, S. succinea Frodin & Fiaschi, S. villosissima Fiaschi & Pirani, S. vinosa (Cham. & Schltdl.) Frodin & Fiaschi e S. aff. varisiana Frodin. Dois centros de endemismo associados com áreas de altitude elevada foram reconhecidos: Cadeia do Espinhaço em Minas Gerais e florestas montanas do Estado do Espírito Santo. Os padrões de distribuição geográfica ilustrados são discutidos com base em dados obtidos para outros grupos de angiospermas e em estudos fitogeográficos das principais fitocórias do Brasil extra-amazônico. São apresentadas também hipóteses acerca de prováveis relações filogenéticas entre alguns táxons, visando à busca de possíveis correlações entre estas e a biogeografia do grupo.
Resumo:
A fragmentação do ambiente é intensa na amazônia matogrossense e é esperado como consequência, além do desaparecimento da vegetação original, que a flora dos fragmentos seja transicional, com elementos de floresta amazônica e de cerrado e que já apresentem elevada presença de famílias e espécies pioneiras. Este trabalho objetivou avaliar a composição florística e obter parâmetros fitossociológicos de componentes arbóreos presentes em um fragmento urbano no município de Sinop, Mato Grosso com vistas a confirmar sua classificação como vegetação de transição e detectar indícios de perturbação pela fragmentação. A vegetação foi amostrada pela instalação de 25 parcelas permanentes de 20 x 20m, onde foram amostrados os indivíduos com CAP igual ou superior a 15 cm à altura de 1,30m do solo. A densidade total da área foi de 1555 ind./ha, distribuídos em 37 famílias botânicas, 81 gêneros e 113 espécies. A família mais representativa foi Leguminosae com 14 espécies. As espécies que mais contribuíram em abundância e apresentaram maior frequência foram: Cecropia sciadophylla, Cecropia sp., Bellucia grossularioides e Vismia guianensis. O índice de Shannon (H') foi de 3,55, considerado alto para uma floresta de transição. A equabilidade de Pielou foi de 0,75, sugerindo grande dominância de poucas espécies. As espécies que mais se destacaram em ordem decrescente de VI (%) foram Cecropia sp., Bellucia grossularioides, Qualea ingens, Cecropia sciadophylla, Vismia guianensis, Miconia prasina, Trattinickia burserifolia, Unonopsis guatterioides e Schefflera vinosa. O remanescente apresenta uma flora mista amazônica e de cerrado, confirmando ser ecótono e a abundância de pioneiras sugere distúrbios. Esta floresta protege espécies madeireiras e frutíferas com grande potencial para uso múltiplo, podendo ser um espaço educativo com vistas a conservação e manejo sustentável.
Resumo:
Analisou-se a sobrevivência de mudas plantadas em 400 clareiras causadas por exploração florestal de impacto reduzido, em floresta de terra firme na Amazônia Oriental. Foram plantadas 3.818 mudas de 17 espécies, das quais apenas Schizolobium amazonicum não ocorre na área de estudo. A distância entre as mudas plantadas foi de aproximadamente 5m. As avaliações ocorreram em 2005 e 2006. Com base na sobrevivência das mudas aos 11 meses após o plantio, as espécies indicadas para o enriquecimento de clareiras são: Schizolobium amazonicum, Cedrela odorata, Jacaranda copaia, Manilkara huberi, Astronium gracile, Pouteria bilocularis, Tabebuia impetiginosa,Pseudopiptadenia suaveolens, Cordia goeldiana, Parkia gigantocarpa, Simarouba amara, Sterculia pilosa, Laetia procera, Dinizia excelsa e Schefflera morototoni. Estudos sobre a taxa de crescimento, em períodos mais longos, são necessários para confirmar a utilização dessas espécies em plantios de enriquecimento de clareiras oriundas de exploração florestal, como alternativa para aumentar a produtividade e o valor econômico das florestas naturais manejadas na Amazônia brasileira.
Resumo:
A palynological analysis of an organic paleosol found at 150-125 cm depth in a Mauritia swamp from the Eastern Orinoco Llanos is presented. The 25 cm pollen record summarizes the vegetation history during the Early Holocene, from 10,225 to 7,800 calendar yr BP. The vegetation was characterized by a Poaceae marsh, where Asteraceae, Melastomataceae, Schefflera-type and Phyllanthus were the most abundant shrubs and trees. Pollen-types richness was lower than that recorded today in similar environments, and Mauritia pollen was absent. Results suggest that climate was as humid as present during the beginning of the Holocene, with a decreasing trend in humidity from around 8,000-7,000 yr BP, in coincidence with the beginning of the "Early-Mid-Holocene Dryness" that affected deeply the Amazon Basin and neighboring areas. Dry climatic conditions could have existed in the study site until the Mid-Late Holocene when a Mauritia swamp developed, and humid conditions similar to present established. Main climate phases inferred in our study site fit well with regional trends recorded in other places located north Amazon Basin. However, conclusions are still limited by the lack of additional Quaternary records in the Orinoco Llanos area, avoiding regional correlations.
Resumo:
Charcoal is an important energy raw material and its properties are influenced by the wood's anatomical and chemical composition and the production process. The aim of this study was to evaluate the anatomical characteristics, calorific power and volatiles and ash content of carbonized wood from Byrsonima spicata, Calophyllum brasiliense, Cecropia sciadophylla, Cochlospermum orinocense and Schefflera morototoni. The calorific power varied from 26,878 to 31,117 kJ kg-1; the content of volatile materials ranged from 20.9 to 31.7%; ash content ranged from 0.1 to 3.8%; and carbon content varied from 68.2 to 75.3%. Anatomical structures of charcoal can be used for species identification. The studied species are not indicated for charcoal production because the levels of ash and volatile compounds are higher than those recommended for charcoal produced for household use. In addition, the calorific power and level of carbon content are insufficient for use in the steel industry.