42 resultados para Sapotaceae

em Scielo Saúde Pública - SP


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Estudo fenológico de cinco espécies de Sapotaceae, na Reserva Ducke, no período de 1970 a 1990. Procedeu-se análises multi variadas entre as fases de plena floração, frutos maduros e folhas novas e variáveis climáticas (umidade relativa do ar, precipitação, insolação, evaporação e temperatura média). A plena floração das espécies ocorreu na estação seca, entre os meses de julho e novembro; A periodicidade da floração de Pouteria guianensis Aubl. foi bianual; Radlkoferella macrocarpa(Hubr.) Aubr., padrão anual; Chrysophyllwn oppositum (Ducke) Ducke, anual irregular; Rogala ucuquirana-branca (Aubr. & Pellegr.) W. Rodr., anual alternado; e Rogala ulei (Krause) Aubr., padrão irregular (floresceu em apenas 5 anos). A frutificação das espécies ocorreu na estação chuvosa, entre os meses de dezembro e abril. A periodicidade da frutificação de p. guiaiiensis foi irregular; C. oppositum e R. macrocarpa, annual irregular; R. ucuquirana-branca, anual alternado e R. ulei foi muito irregular, tendo fruti ficado em apenas 2 anos. A irregularidade na frutificação, possivelmente, pode ser explicada pela predação dos frutos por animais, uma vez que são todos camosos e comestíveis. As espécies são perenifólias, com exceção de R. macrocarpa com tendência a ser semi-caducifólia durante a floração. A análise dos componentes principais demonstrou que as variáveis precipitação, umidade relativa e frutos maduros estão referidas à estação chuvosa, em oposição às variáveis insolação, evaporação e temperatura média que definiram a estação seca, onde se situaram a plena floração e folhas novas. E mostrada a Matriz de Correlações Lineares para as variáveis fenológicas e climáticas, e a análise fátorial de correspondência simples indicou que a precipitação teve a maior contribuição (40% da variação total), seguida da insolação (25%), plena floração (13%), folhas no-vas(9%), frutos maduros (8%), evaporação (5%), temperatura média (0%) e umidade relativa (0%).

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Descriptions and line drawings of fruits and seeds from 153 woody species of the family Sapotaceae occurring in Amazonia are presented, along with their preferred habitat, distribution, habit and seed dispersal.

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Micropholis cf. venulosa Mart. & Eichler, conhecida como curupixá, é uma espécie arbórea que vem sendo explorada pelas industrias madeireiras do Estado do Pará. O objetivo do trabalho foi estudar as características biométricas de frutos e sementes de curupixá e avaliar o efeito do dessecamento na germinação das sementes. Determinou-se o comprimento e o diâmetro dos frutos, o número de sementes por frutos, a porcentagem de sementes danificadas por insetos e o comprimento, a largura e a espessura das sementes. No controle (sementes frescas) e nas sementes submetidas ao dessecamento em sílica gel durante 72 e 96 horas, foram quantificadas as porcentagens de germinação, de plântulas anormais, de sementes mortas, tempo médio de germinação e o número de dias para iniciar a germinação. A semeadura foi realizada em substrato de areia e serragem curtida (1:1), em quatro repetições de 50 sementes. O fruto de curupixá é uma baga oblonga cujo comprimento e diâmetro dos frutos variaram de 32,5 a 72,9 mm e de 29,1 a 58,0 mm, respectivamente. O número de sementes por fruto variou de um a três, com 53,3% delas danificadas por insetos. O comprimento, a largura e a espessura das sementes variaram de 15,5 a 41,4 mm, de 8,0 a 18,7 mm e de 4,7 a 12,6 mm, respectivamente. Nas sementes frescas observou-se que a germinação foi lenta e com acentuada desuniformidade, iniciando 24 dias após a semeadura e atingindo a germinação final de 55% aos 96 dias após a semeadura. Registrou-se reduções significativas na germinação das sementes submetidas ao dessecamento e, aumento no número de dias para iniciar a germinação e na porcentagem de sementes mortas. A redução do grau de umidade de 42,6% para 28,9% reduziu a germinação de 55% para 24,7% e aumentou a porcentagem de sementes mortas de 40,5% para 70%, indicando que sementes dessa espécie apresentam sensibilidade ao dessecamento.

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Para entender a ocorrência de P. glomerata na várzea amazônica, investigamos as respostas morfo-fisiológicas a longo período de inundação. Durante seis meses, plântulas de P. glomerata foram submetidas a dois tratamentos de inundação (parcial e total) para análise da assimilação fotossintética líquida (A), eficiência quântica do fotosistema II (referido como Fv/Fm), altura, número de folhas, diâmetro do colo do caule (DCC), área foliar e biomassa da planta. Encontramos um decréscimo da atividade de trocas gasosas, das taxas de crescimento e danos foliares com o aumento do nível de inundação. Após seis meses de experimento, a área foliar, a biomassa dos órgãos vegetativos (raiz, caule e folha) e a biomassa total das plântulas inundadas foram menores que das plântulas controle, plântulas não-inundadas. De acordo com o aumento do nível de inundação, a biomassa fotoassimilada foi alocada principalmente para o caule. Somente área foliar específica, razão raiz / parte aérea e massa seca de raiz não apresentaram diferenças entre os tratamentos. As plântulas totalmente inundadas foram fortemente comprometidas, demonstrando ser esta à condição mais crítica para a manutenção do metabolismo fisiológico. P. glomerata foi afetada pelo longo período de inundação, no entanto a espécie revela adaptações morfo-fisiologica que justifica a sua ocorrência em florestas de várzea.

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Este trabalho consiste no tratamento taxonômico de Sapotaceae Juss. nas restingas do litoral paraense. Com auxilio de estereomicroscópio foram feitas as descrições morfológicas das partes vegetativas e reprodutivas. Utilizou-se literatura especializada, coleções identificadas por especialistas para confirmar as características diferenciais dos táxons e montada uma chave de identificação para as espécies. Foram descritas cinco espécies e quatro subespécies, distribuídas em quatro gêneros: Manilkara bidentata subsp. bidentata, M. bidentata subsp. surinamensis, M. triflora, M. paraensis; Micropholisvenulosa, M. gnaphaloclados; Pouteria ramiflora, P. reticulata subsp. reticulata and Pradosia schomburgkiana subsp. schomburgkiana. O gênero Manilkara Adans.foi o mais representativo com duas espécies e duas subespécies. A formação floresta de restinga foi o ecossistema que apresentou o maior número de táxons.

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Com a finalidade de contribuir para o conhecimento da biologia floral de Chrysophyllum auratum Miq. (SAPOTACEAE), foram estudados dois indivíduos cultivados no Setor de Horticultura da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Piracicaba - SP. Observou-se a fenologia floral e propôs-se identificar o sistema de reprodução. As flores apresentaram ânteses vespertina e noturna, havendo protandria. Um dos indivíduos estudados mostrou-se precoce em relação ao outro, na maioria dos eventos fenológicos. A síndrome de polinização observada foi de miofilia, ainda que não se tenha detectada a ação efetiva de agentes bióticos. Embora existam indicações da ocorrência de alogamia, os testes efetuados não permitiram conclusões definitivas.

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The fractionation of the antioxidant ethyl acetate extract obtained from the dried leaves of Chrysophyllum marginatum afforded six substances identified as: alpha-amirin, gallic acid, myricitrin, quercitrin, (-)-epigallocatechin and (-)-epigallocatechin-3-O-gallate. This study contributes to the knowledge of the secondary metabolites produced by one more species of the Brazilian Flora, until now not investigated. Moreover, this study allowed the identification of three substances with antioxidant activity previously detected in this species.

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Estudos que visam ao conhecimento da morfologia de sementes e plântulas contribuem para a identificação das espécies, facilitando o reconhecimento das fases iniciais do seu desenvolvimento. Assim, os objetivos deste trabalho foram caracterizar morfologicamente as estruturas externa e interna dos frutos e das sementes de Sideroxylon obtusifolium (Roem. e Schult.) Penn., além de descrever e ilustrar a morfologia externa da plântula. Para a descrição dos frutos foram observados detalhes externos e internos do pericarpo, referentes a textura, consistência, cor, pilosidade, brilho, forma, número de sementes por fruto e deiscência. Foram analisadas as seguintes variáveis externas das sementes: dimensões, cor, textura, consistência, forma e posição do hilo e da micrópila; e as internas: presença ou ausência de endosperma, tipo, forma, cor, posição dos cotilédones, eixo-hipocótilo-radícula e plúmula. A germinação foi considerada desde o intumescimento da semente até a emissão dos protófilos, sendo a plântula considerada estabelecida quando os protófilos já estavam totalmente expandidos. Os frutos de S. obtusifolium são dos tipos bacoide, globoso ou elipsoide, indeiscente e monospérmico. As sementes variam de globosas a elipsoides, e o embrião é do tipo cotiledonar e ocupa posição basal na semente. A germinação tem início no décimo segundo dia e pode ser encerrada no vigésimo primeiro dia após a semeadura.

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O objetivo deste trabalho foi estudar a fenologia, biologia reprodutiva e visitantes florais de Sideroxylon obtusifolium em área de caatinga. O estudo foi realizado de outubro de 2003 a setembro de 2005, em populações naturais de S. obtusifolium, na Reserva Legal do Projeto Salitre, em Juazeiro, BA. Os dados fenológicos indicaram que as fenofases vegetativas (brotação e senescência foliar) ocorreram ao longo do ano, enquanto a floração e frutificação foram registradas na estação seca e das chuvas, respectivamente. As flores são hermafroditas, de coloração creme, exalam odor, secretam pequena quantidade de néctar (< 1 µl) e apresentam antese diurna e dicogamia protogínica. Entre os visitantes florais, foram registradas abelhas, vespas, moscas e borboletas. Apis mellifera e os dípteros morfoespécie 1 e 2 foram considerados polinizadores dessa sapotácea. Quanto ao sistema de reprodução, S. obtusifolium é autógama facultativa, produzindo frutos por autopolinização (6,6%) e por polinização cruzada (33%). Diferenças no registro fenológico, na biologia floral e nos agentes polinizadores foram encontradas, em comparação com outros ambientes, indicando que as variáveis climáticas podem ser um dos diversos fatores que influenciam essa relação.

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A fenologia de Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichler) Engl. foi investigada de maio de 1995 a dezembro de 1997 em uma floresta semidecídua do Sul do Brasil (23º27' S e 51º15' W). Quarenta indivíduos foram observados mensalmente, com anotações sobre queda e brotamento das folhas, floração e frutificação. A abscisão de folhas ocorreu durante o período seco enquanto que o brotamento, a floração e a dispersão ocorreram no início do período úmido. Observou-se sincronia alta entre os indivíduos para todas as fenofases, exceto para a frutificação. A maioria dos indivíduos floresceu anualmente, embora nem todos frutificaram anualmente. A queda de folhas correlacionou-se com a precipitação e a temperatura, enquanto que a floração correlacionou-se com o fotoperíodo.

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O objetivo desse trabalho foi registrar a ocorrência dos eventos fenológicos relacionados com a floração e a frutificação de Pouteria venosa (Mart.) Baheni, P. psammophila (Mart.) Radlk., Manilkara subsericea (Mart.) Dubar e Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T. D. Penn. na restinga de Maricá-RJ nos anos de 2003 a 2005. P. venosa produziu flores de maio a outubro, enquanto M. subsericea floresceu de maio a setembro e S. obtusifolium produziu flores de agosto a novembro. Pouteria psammophila não floresceu no período de estudo. Os frutos são do tipo baga e apresentam sincronia na maturação e liberação de suas sementes, nos meses de fevereiro e março. A floração e a frutificação para as três espécies é anual, com correlação significativa negativa apenas entre a floração e a temperatura. Para S. obtusifolium a correlação foi significativa positiva entre o desenvolvimento dos frutos e os fatores abióticos temperatura e precipitação.

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Manilkara subsericea (Mart.) Dubard e Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D. Penn. apresentam inflorescências fasciculadas, com flores perfeitas, nectaríferas, odoríferas e hercogâmicas. Apresentam dicogamia protogínica e antese diurna. A corola é gamopétala, com a região basal dos lacínios formando um pequeno tubo. Os lacínios medianos, em ambas as espécies, curvam-se em direção ao eixo da flor, formando uma espécie de canaleta, na qual fica alojado o estame. As anteras são versáteis, extrorsas e rimosas. A liberação dos grãos de pólen ocorre na forma de nuvem por um mecanismo explosivo proveniente do acionamento do dispositivo lacínio-estame. As flores foram visitadas por abelhas, borboletas, besouros, moscas e Thysanoptera, sendo polinizadas pelas abelhas Xylocopa ordinaria e Apis mellifera, pela vespa Brachygastra lecheguana e pela borboleta Isanthrene incendiaria.

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Pouteria ramiflora e P. torta são espécies arbóreas, simpátricas no Bioma Cerrado, e foram estudadas da Reserva Ecológica do Clube Caça e Pesca Itororó, Uberlândia-MG com o objetivo de comparar os vários aspectos de sua biologia reprodutiva. As fenofases foram avaliadas semanalmente e quantificadas quanto à intensidade. Os dados de biologia floral, sistema reprodutivo, sistema sexual e visitantes florais foram obtidos no campo e/ou no laboratório. As espécies apresentaram caducifolia no final da seca, brotação na transição da seca para o período chuvoso, floração na seca e maturação dos frutos na época chuvosa. Ambas possuem flores tubulares, pequenas e esverdeadas, nectaríferas e com viabilidade polínica alta. São autoestéreis e não agamospérmicas e apresentaram baixo sucesso de frutificação na polinização aberta. P. torta é hermafrodita, com flores protogínicas e hercogâmicas, enquanto P. ramiflora é morfologicamente ginomonóica e funcionalmente monóica. O fluxo de pólen aparentemente baixo entre as plantas e o aborto de frutos jovens resultaram em um pequeno sucesso de frutificação proveniente das polinizações naturais. Ambas as espécies são visitadas por diversos pequenos insetos, como borboletas, mariposas, dípteros e abelhas.

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Pouteria pachycarpa is a tree species, found in the Brazilian Amazon and Bolivia whose wood has been exploited from the native forest. The present research describes the quantitative characteristics of fruits and seeds and quantifies the seed germination of this species. The fruit and seed color were characterized and measurements taken of the mass, length, diameter and number of seeds per fruit, the seed length, width and thickness, the germination percentage, abnormal seedlings and dead seeds. Sowing was carried out on a substrate containing sand and sawdust (1:1), in four replications of 50 seeds. The predominant fruit and seed colors were vivid yellowish orange (9YR) and dark grayish brown (6YR), respectively. Fruit mass, length and diameter ranged from 37.7 to 192.4g, 41.3 to 87.3mm and 39.7 to 71.7mm, respectively. Fruits had from two to seven seeds, and 42.6% were damaged by insects. Seed length, width and thickness ranged from 22.4 to 35.2mm, 9.7 to 15.5mm and 5.5 to 10.8mm, respectively. Seedling emergence began 18 days after sowing. Maximum germination, 86%, was recorded 33 days after sowing. The germination curve was sigmoid, similar to the majority of species. The percentage of abnormal seedlings and dead seeds were 3% and 11%, respectively. Both fruits and seeds show great variation in quantitative characteristics and the germination is slow and non-uniform.

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O objetivo deste trabalho foi descrever o desenvolvimento do embrião, endosperma e tegumento da semente de Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichl.) Engl. O rudimento seminal é hemítropo. O desenvolvimento do embrião é do tipo Cariofiláceo e o endosperma é do tipo Nuclear. O embrião maduro apresenta eixo hipocótilo-radicular curto, cilíndrico e cotilédones foliáceos. A semente madura armazena grãos de aleurona e lipídios nos cotilédones e nas células remanescentes do endosperma. A exotesta é composta de diversas camadas de células esclerificadas que também recobrem a região do hilo. Esta característica da exotesta foi registrada pela primeira vez em sementes de Chrysophyllum o que demonstra que esta pode ter importância ecológica e taxonômica.