4 resultados para Salminen, Väinö
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Detection of papillomavirus DNA in sity hybridization technique was perfomed in 29 symptomatic patients (6 males and 23 females) during the period of 1989-1991 at the Clinic for Sexually Transmitted Diseases, Universidade Federal Fluminense, State of rio de Janeiro. All the male patients had condyloma acuminata. Only HPV 6/11 were found in these lesions. Clinical features inthe female patients included vulvar condyloma acuminata, bowenoid populosis, flat cervical condyloma, cervical condyloma acuminatum and cervical intraepithelialneoplasia grade II (CIN II). We also found cases of condyloma acuminata associated to vulvar intraepithelial neoplasia grade III (VIN III), as well as to vaginal invasive carcinoma. HPV 6/11 and 16/18 were found in vulvar condyloma acuminata. Mixed infection by 6/11-16/18 HPV were also seen in these lesions as well as in the patient who had cervical condyloma acuminatum. HPV 16/18 were found in the condyloma acuminatum plus VIN III and in the CIN II lesions. We have found HPV31/33/51 in the specimen of condyloma acuminatum plus invasive carcinoma. In order to investigate the ultrastructural aspects of HPV infection in genital tissue, the biopsies of three female patients were observed under electron microscope.Mature virus particles were found in the cells of a condyloma acuminatum as wellas in the condyloma acuminatum plus invasive carcinoma case. In another sample, chromosome breakages were found in the nuclei of the infected cells although no viral particles were observed.
Resumo:
Objetivo: avaliar o valor da presença da proteína p53 nos casos de recidiva/progressão da neoplasia intra-epitelial vulvar (VIN) III. Métodos: foram selecionadas 20 pacientes com VIN III indiferenciada, seguidas semestralmente por período de até quatro anos, divididas em dois grupos: quatorze sem e seis com recidiva/progressão da lesão. Os casos de recidiva/progressão foram distribuídos da seguinte forma: em três pacientes a recidiva ocorreu uma única vez, em duas, houve dupla recorrência e apenas uma evoluiu para carcinoma escamoso. Em ambos os grupos foram avaliados o sítio vulvar acometido e a presença da proteína p53 com análise do padrão de marcação imunohistoquímica. Estudo semelhante foi realizado nos casos de recidiva/progressão além da análise do intervalo de tempo para o surgimento de recidiva/progressão. Resultados: observou-se recidiva da VIN III em 25% dos casos e, em 5%, progressão para carcinoma. O tempo médio de recidiva foi de 24,5 meses. A localização multifocal da lesão primária foi a mais freqüente (50%) em ambos os grupos. Na maioria dos casos (87,5%), a recidiva/progressão ocorreu na mesma localização da lesão vulvar primária. A presença da proteína p53 mostrou-se positiva em 50% das lesões primárias de VIN III e em 75% dos casos de recidiva/progressão. Conclusões: a presença da proteína p53 parece desempenhar papel importante na gênese e na predição do curso clínico das VIN III. As recidivas/progressão das VIN III tendem a ocorrer na mesma área da doença inicial, sugerindo a presença de campo molecular alterado.
Resumo:
A neoplasia intraepitelial da vulva (VIN) é uma denominação que foi introduzida incialmente pela International Society for Study of Vulvo-vaginal Diseases (ISSVD) e reconhecida posteriormente pela International Society of Gynaecological Pathology (ISGYP) e Organização Mundial da Saúde. É uma entidade patológica a que correspondem as VIN de tipo usual (verrucoso, basalióide e misto) e as VIN de tipo diferenciado. A incidência das lesões de VIN tem aumentado progressivamente, principalmente em mulheres jovens. A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) de alto risco, pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), o tabagismo e a neoplasia intraepitelial do colo do útero, da vagina e região anal são factores de risco estabelecidos para as VIN. Não existem sintomas e sinais característicos das VIN, mas a doença se traduz sempre por lesões clinicamente identificáveis. A biópsia com o auxílio do colposcópio permite o diagnóstico. O tratamento da doença está sempre justificado pelo elevado risco de progressão para cancro invasivo. A excisão alargada das lesões ou a sua destruição com laser CO2 têm sido os métodos mais populares de tratamento. Independentemente do método terapêutico utilizado, as taxas de recidiva são elevadas, pelo que está aconselhada a vigilância apertada das doentes após tratamento. A terapêutica tópica com imiquimod se afigura promissora no tratamento das VIN. As vacinas profiláticas contra os tipos de HPV de alto risco prometem se tornar armas poderosas na prevenção primária da doença.
Resumo:
The etiopathogenesis of vulvar intraepithelial neoplasia (VIN III) and invasive squamous cell carcinoma are largely unknown. Since there are few studies on Brazilian patients, our purpose was to determine the frequency of human papillomavirus (HPV) infection and the expression of p53 in these lesions, and associate them with other factors such as age, morphological subtypes, multicentric and multifocal disease. Thirty-eight cases of VIN III, nine of superficially invasive carcinoma, and 55 of invasive vulvar carcinoma were retrospectively evaluated from 1983 to 1995 for the presence of HPV by immunohistochemistry and in situ hybridization, and for p53 protein expression by immunohistochemistry on paraffin sections. All cases for whom material (slides and paraffin blocks) and clinical data were available were included. HPV and p53 were detected in 57.9 and 21.1% of the VIN III lesions, 33.3 and 66.7% of superficially invasive carcinomas, and 7.3 and 58.2% of invasive squamous cell carcinomas, respectively. HPV infection was associated with younger age in the VIN III and invasive carcinoma groups. In the latter, HPV infection was associated with the basaloid variant. p53 expression rate was higher in superficially invasive and invasive lesions and was not related to HPV infection. Our findings are similar to others and support the hypothesis that there are two separate entities of the disease, one associated with HPV and the other unrelated, with p53 inactivation possibly being implicated in some of the cases.