55 resultados para Salacia campestris
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Devido à ocorrência de epidemias severas de pústula bacteriana ou mancha bacteriana no pimentão, causada pela bactéria Xanthomonas campestris pv. vesicatoria (Doidge) Dye., o cultivo do pimentão na várzea do Rio Solimões, próximo à Manaus, encontra-se em decadência. O INPA, desde 1976, desenvolve um Programa de Melhoramento Genético do Pimentão visando incorporar resistência ao patógeno. Neste trabalho são relatados os resultados obtidos em três ensaios, nas áreas de terra firme e várzea do Estado do Amazonas, envolvendo progênies F13 e F14 do cruzamento interespecífico entre Capsicum annuum e C. chinense, denominado HP-12, em cujas progênies vêm sendo realizadas seleções genealógicas visando obter variedades resistentes ao patógeno X. campestris pv. vesicatoria e alta capacidade produtiva, sob condição de cultivo em ambientes quentes e úmidos. Quando a população de hospedeiros foi constituída por indivíduos resistentes e suscetíveis, a curva de progresso da doença adaptou-se melhor ao modelo monomolecular, onde níveis mais elevados de resistência, conferidos por um genótipo, foram devidos à sua capacidade de restringir a velocidade do progresso da doença. Nos três ensaios, as progênies selecionadas pelo Programa apresentaram maior resistência e capacidade produtiva, quando comparadas à testemunha suscetível (Cascadura Ikeda), em condições de ocorrência da doença e verificou-se que a capacidade de produção de frutos está relacionada aos níveis de resistência do hospedeiro ao patógeno. Por outro lado, levando-se em conta os caracteres de resistência e capacidade produtiva das progênies inferiu-se que a espécie C. chinense é um recurso genético importante como fonte de resistência a X. campestris pv. vesicatoria nos programas de melhoramento do pimentão.
Resumo:
O presente trabalho, visou o estudo de mutantes resistentes à antibióticos na bactéria fitopatogênica Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson. Foram obtidos mutantes resistentes à cinco antibióticos: penicilina, estreptomicina, aureomicina, cloranfenicol e éritromicina. O incremento de resistência em relação à linhagem original foi 4 vêzes para a penicilina, 8 para o cloranfenicol, 32 para a aureomicina e pelo menos 16 e 128 vêzes para a éritromicina e estreptomicina respectivamente. Em nenhum dos casos, verificou-se resistência cruzada ou sensibilidade colateral.
Resumo:
Foi comparado o crescimento de uma linhagem de Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson, com o crescimento de 3 linhagens dessa bactéria resistente à estreptomicina, penicilina e aureomicina. O crescimento da linhagem original, não diferiu do crescimento dos mutantes resistentes à estreptomicina e penicilina. O crescimento do mutante resistente à aureomicina foi mais lento do que o da linhagem original. O mutante resistente à estreptomicina apresentou o mesmo índice de crescimento, tanto em meio sem antibiótico, como em meio suplementado com a droga, o mesmo acontecendo com o mutante resistente à aureomicina. O mutante resistente à penicilina teve crescimento reduzido em meio suplementado com a droga em questão. Misturas de células sensíveis e resistentes à estreptomicina mantiveram-se constantes quanto à porcentagem de células sensíveis e resistentes inicialmente inoculadas, o mesmo acontecendo com a mistura de bactérias sensíveis e resistentes à penicilina. Houve uma variação nessas porcentagens, para o caso da aureomicina.
Resumo:
Foi estudada a resistência da bactéria fitopatogênica Xanthomonas campestris (Pammel) Dowson com relação a dois antibióticos: Tilosina e Vancomicina. Para a vancomicina, colônias resistentes apareceram até na mais alta concentração usada (256 mcg/ml.). Para a tilosina, em concentrações maiores que 128 mcg/ml não foram encontradas bactérias, resistentes. Tais resultados indicam que a X. campestris seguiu o modelo de "um só passo" para adquirir resistência a vancomicina e, o modelo de "múltiplos passos" com relação a resistência a tilosina.
Resumo:
Seventy-one isolines of Anopheles campestris-like were established from wild-caught females collected from human-biting and animal-biting traps at 12 locations in Thailand. All isolines had an average branch summation of seta 2-VI pupal skins ranging from 20.3-30.0 branches, which is in the range of An. campestris (17-58 branches). They showed three different karyotypes based on the amount of extra heterochromatin in the sex chromosomes, namely Forms B (X2, Y2), E (X1, X2, X3, Y5) and a new karyotypic Form F (X2, X3, Y6). Form B has been found only in Chaing Mai and Kamphaeng Phet populations, while Forms E and F are widely distributed throughout the species range. Genetic crosses between the 12 isolines, which were arbitrarily selected as representatives of An. campestris-like Forms B, E and F, revealed genetic compatibility that provided viable progeny through F2 generations, suggesting a conspecific nature of these karyotypic forms. These results are supported by the very low intraspecies variation (genetic distance < 0.005) of ITS2, COI and COII from genomic DNA of the three karyotypic forms.
Resumo:
Nine colonies of five sibling species members of Anopheles barbirostris complexes were experimentally infected with Plasmodium falciparum and Plasmodium vivax. They were then dissected eight and 14 days after feeding for oocyst and sporozoite rates, respectively, and compared with Anopheles cracens. The results revealed that Anopheles campestris-like Forms E (Chiang Mai) and F (Udon Thani) as well as An. barbirostris species A3 and A4 were non-potential vectors for P. falciparum because 0% oocyst rates were obtained, in comparison to the 86.67-100% oocyst rates recovered from An. cracens. Likewise, An. campestris-like Forms E (Sa Kaeo) and F (Ayuttaya), as well as An. barbirostris species A4, were non-potential vectors for P. vivax because 0% sporozoite rates were obtained, in comparison to the 85.71-92.31% sporozoite rates recovered from An. cracens. An. barbirostris species A1, A2 and A3 were low potential vectors for P. vivax because 9.09%, 6.67% and 11.76% sporozoite rates were obtained, respectively, in comparison to the 85.71-92.31% sporozoite rates recovered from An. cracens. An. campestris-like Forms B and E (Chiang Mai) were high-potential vectors for P. vivax because 66.67% and 64.29% sporozoite rates were obtained, respectively, in comparison to 90% sporozoite rates recovered from An. cracens.
Resumo:
Foi avaliado no presente trabalho o comportamento dos genótipos de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) PI 150414, PI 163117, PI 175829 branco, PI 175829 roxo, PI 175858, PI 197687, A 417, A 420, A 429, Xan 160, Xan 161, WISHBR 40 e IAC Carioca inoculados com Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli, Macrophomina phaseolina e Xanthomonas campestris pv. phaseoli, sob condições de telado/casa de vegetação. Verificou-se que os genótipos Xan 160, PI 150414, A 417, PI 175829 roxo, Xan 161, A 420, PI 163117 e PI 175829 branco foram resistentes a F. oxysporum f. sp. phaseoli e somente o PI 175829 branco apresentou bom nível de resistência a M. phaseolina. Com relação ao comportamento desses genótipos a X. campestris pv. phaseoli, eles foram altamente suscetíveis ao isolado Feij-4 e apenas o genótipo Xan 161 apresentou nível moderado de resistência foliar ao isolado Feij-41.
Resumo:
An in vitro system for studying the resistance response of cotton (Gossypium hirsutum L.) to Xanthomonas campestris pv. malvacearum was investigated. Cell suspension cultures, established from hypocotyl-derived callus of cotton cultivar 101-102B, were treated with bacterial extracellular polysaccharides (EPS) extracted from the incompatible race 18 of X. campestris pv. malvacearum. EPS at 600 mug/mL caused pronounced darkening of the suspension cultures, as indicative of cell death, 48 hours after incubation. Protein electrophoresis analysis of the time course of EPS-treated cells showed differential accumulation of several protein bands after 12-24 hours. The time course of protein accumulation and cell death was consistent with an elicitor-mediated hypersensitive response.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi a produção de anticorpos policlonais contra Xanthomonas campestris pv. viticola e sua caracterização pelo método Elisa indireto. Os resultados apontaram a qualidade dos anticorpos policlonais produzidos, os quais mostraram-se altamente reativos e específicos para o patovar com potencial para ser empregado no diagnóstico da doença e em programas de certificação.
Resumo:
Tecidos de plantas infectados constituem uma importante fonte de inóculo primário para fitobacterioses. O objetivo deste trabalho foi investigar a sobrevivência de Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), agente do cancro bacteriano da videira, em tecidos infectados na superfície do solo e durante a compostagem de restos de poda. Mudas de videira 'Festival' foram inoculadas com mutante resistente à rifampicina Xcv2Rif e mantidas em casa de vegetação até apresentarem alta severidade da doença. No primeiro experimento, ramos fragmentados e folhas inteiras destas plantas foram acondicionados em bolsas de malha plástica e colocados na superfície de microparcelas. No segundo experimento, ramos e folhas fragmentados foram acondicionados em bolsas plásticas e depositados no interior de pilhas de compostagem de restos de poda de videira. A sobrevivência de Xcv2Rif em tecidos infectados foi monitorada a intervalos de 8 e 10 dias a partir do início do primeiro e segundo experimentos, respectivamente. No primeiro experimento, foi também avaliada a decomposição de tecidos, e no segundo, as curvas de temperatura das pilhas, conteúdo de fenóis e microbiota antagonista a Xcv2Rif. O patógeno sobreviveu em altas populações até 80 dias em tecidos infectados na superfície do solo. A compostagem eliminou Xcv2Rif de restos culturais em 10 dias, devido às altas temperaturas, liberação de compostos fenólicos e antagonismo microbiano. Concluindo, em tecidos infectados de videira Xcv sobrevive na superfície do solo por, pelo menos, 80 dias mas é eliminada pela compostagem em 10 dias.
Resumo:
O cancro bacteriano da videira é causado por Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv). Visando à limpeza clonal de mudas de 'Red Globe', foram estudados: tamanho ideal de ápices e gemas axilares para cultivo em meio de Galzy modificado (MGM); efeito da termoterapia (38ºC/30 dias); e ação de antibióticos na eliminação de Xcv em videiras infectadas. Os percentuais de contaminação por Xcv e de regeneração foram analisados, e as plantas obtidas foram indexadas em meio ágar nutritivo-dextrose-extrato de levedura-ampicilina (NYDAM), seguindo-se teste de patogenicidade. O cultivo de explantes com 3 mm possibilitou a obtenção de plantas livres da bactéria, com regeneração 14,3 vezes maior que explantes com 1 mm. A termoterapia de mudas infectadas, associada ao cultivo in vitro, não eliminou o patógeno. O cultivo de explantes com 10 mm, durante 40 dias em MGM + cefotaxima (300 mg L-1), proporcionou limpeza clonal das mudas. A indexação de plantas de videira regeneradas in vitro, quanto à infecção por Xcv utilizando NYDAM, seguida de teste de patogenicidade, é uma alternativa econômica e eficiente para produção de mudas de alta qualidade fitossanitária.
Resumo:
A disseminação de Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), agente do cancro bacteriano da videira, ocorre, dentre outras formas, por meio de mudas e bacelos infectados. Foi estudada a obtenção de material propagativo livre do patógeno, testando a eficiência do tratamento de bacelos com termoterapia, bactericidas e sanitizantes. Os isolados de Xcv foram testados quanto à patogenicidade e realizado o teste de sensibilidade in vitro aos produtos, em diferentes concentrações. A erradicação de Xcv em bacelos de videira foi testada em experimentos com termoterapia (50ºC por 30 e 40 min; 53ºC por 5 e 10 min); bactericidas [oxitetraciclina+sulfato de cobre (150+2.000; 165+2.200; 180+2.400 e 195+2.600 mg L-1 de H2O) e oxitetraciclina (600; 700; 800 e 900 mg L-1)]; e sanitizantes [cloreto de dodecildimetil amônio (600; 1.200; 1.800; 2.400 e 3.000 µL L-1); hipoclorito de sódio (5.000; 10.000; 20.000; 30.000 e 40.000 µL L-1) e cloreto de benzalcônio (125; 167;250; 334 e 500 µL L-1)]. Foram avaliados período de incubação, incidência e severidade da doença. O bactericida oxitetraciclina e os sanitizantes cloreto de dodecildimetil amônio e hipoclorito de sódio proporcionaram os maiores halos de inibição de Xcv in vitro. No entanto, apesar dos diversos tratamentos testados, não foi possível recomendar tratamento termoterápico ou produto que erradicasse Xcv de bacelos infectados. Porém, ficou confirmada a grande importância destes na disseminação do agente do cancro bacteriano da videira.
Resumo:
The chemical investigation of Salacia elliptica allowed to the isolation of 20 constituents: two polyols, one xanthone, a mixture of long chain hydrocarbons, one carboxylic acid, one polymer, two steroidal compounds, one aromatic ester and eleven pentacyclic triterpenes. These triterpenes include 3β-stearyloxy-oleanane, 3β-stearyloxy-ursane, one seco-friedelane, and eight compounds of the friedelane serie. The chemical structure and the relative configuration of a new triterpene 1,3-dioxo-16α-hydroxyfriedelane (15) were established through ¹H and 13C NMR including 2D experiments (HMBC, HMQC, COSY and NOESY) and herein reported for the first time.
Resumo:
A new flavone named 3,4',5,6-tetramethoxy-[2'',3'':7,8]furanoflavone besides the known flavonoids (2S,3R,4S)-3,4,5,8-tetramethoxy-[2'',3'':6,7]-furanoflavan, 3,6-dimethoxy-2'',2''-dimethylcromene-[2'',3'':7,8] -flavone, 3,5,6-trimethoxy-[2'',3'':7,8]-furanoflavone, 2,4',4,5-tetramethoxy-[2'',3'':6,7]-furanodihydroaurone, (2R,3S,4S)-3,4,5,6-tetramethoxy-[2'',3'':7,8]-furanoflavan and 3',4'-methylenodioxy-5,6-dimethoxy-[2'',3'':7,8]-furanoflavone were isolated from the root barks of Lonchocarpus campestris. The complete ¹H and 13C NMR assignments of the new furan flavonoid was performed using 1D and 2D pulse sequences, including COSY, HMQC and HMBC experiments.
Resumo:
The phytochemical study of hexane extract from leaves of Salacia crassifolia resulted in the isolation of 3β-palmitoxy-urs-12-ene, 3-oxofriedelane, 3β-hydroxyfriedelane, 3-oxo-28-hydroxyfriedelane, 3-oxo-29-hydroxyfriedelane, 28,29-dihydroxyfriedelan-3-one, 3,4-seco-friedelan-3-oic acid, 3β-hydroxy-olean-9(11):12-diene and the mixture of α-amirin and β-amirin. β-sitosterol, the polymer gutta-percha, squalene and eicosanoic acid were also isolated. The chemical structures of these constituents were established by IR, 1H and 13C NMR spectral data. Crude extracts and the triterpenes were tested against Entamoeba histolytica, Giardia lamblia and Trichomonas vaginalis and no activity was observed under the in vitro assay conditions. The hexane, chloroform, ethyl acetate and ethanol crude extracts, and the constituent 3,4-seco-friedelan-3-oic acid and 28,29-dihydroxyfriedelan-3-one showed in vitro antimicrobial activity against Salmonella typhimurium, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, Bacillus cereus, Listeria monocytogenes, Streptococcus sanguinis and Candida albicans.