359 resultados para Síndromes de Compressão Nervosa

em Scielo Saúde Pública - SP


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Os aneurismas verdadeiros da artéria carótida interna extracraniana são raros, ao contrário dos supraclinóideos, somando menos de 4% dos aneurismas periféricos. Eles se apresentam clinicamente como massas palpáveis cervicais, junto à margem inferior do ângulo da mandíbula, causando rouquidão, disfagia e dor por compressão nervosa. Há freqüente associação desta doença com outros aneurismas periféricos devido à sua etiologia principal (aterosclerose). Os aneurismas periféricos são comumente identificados à ultra-sonografia Doppler, quando na vigência de janela acústica adequada. Nesta situação, os aneurismas podem ser avaliados tanto morfológica como hemodinamicamente. Sua identificação e estudo são importantes para prevenir graves complicações, como tromboses, infartos maciços ou embólicos da área correspondente no sistema nervoso central, ruptura e dissecção, além de auxiliar na indicação da melhor conduta terapêutica.

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As síndromes meníngeas infecciosas se constituem em emergência médica, cujo diagnóstico clínico-epidemiológico deve ser prontamente estabelecido para início precoce da terapêutica adequada. Entretanto, em muitos casos os dados clínicos não são suficientes para se confirmar ou afastar esse diagnóstico. Por isso, o objetivo de avaliar o sinal de dor à compressão do globo ocular em 57 pacientes com suspeita de síndrome meníngea infecciosa, de ambos os sexos e com idade igual ou superior a quatro anos. A sensibilidade (34,5%), especificidade (78,6%) e valores preditivos positivo (62,5%) e negativo (53,7%) da dor à compressão do globo ocular foram semelhantes à rigidez de nuca, sendo boa (Kappa=0,65) a concordância entre os dois observadores independentes. A dor à compressão do globo ocular, em conjunto com outros achados clínicos, pode ser de grande valia no processo diagnóstico de pacientes com síndromes meníngeas infeciosas.

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OBJETIVO: Este estudo tem o objetivo de avaliar através da velocidade de condução nervosa com eletrodos de superfície a utilização da cola de fibrina na anastomose nervosa. MÉTODOS: Neste experimento, foram avaliadas as diferenças entre as velocidades de condução nervosa pré e pós-operatória do nervo facial esquerdo de 12 coelhos. Foi verificada a existência de correlação entre a velocidade de condução nervosa e o número de axônios regenerados no pós-operatório. Os nervos transeccionados foram unidos com cola de fibrina. O potencial de ação motora foi obtido com o uso de eletrodos de superfície. O eletrodo de estimulação foi colocado imediatamente à frente do pavilhão auditivo (tronco do nervo facial) e o eletrodo de gravação foi colocado no músculo quadrado do lábio inferior. RESULTADOS: A média normal da velocidade de condução nervosa foi de 36,53 m/seg. Ao final do período, a velocidade de condução nervosa atingiu um valor de aproximadamente 81% do valor normal. Não foi observada correlação significativa entre a velocidade de condução nervosa pós-operatória e o número de axônios regenerados (p=0,146). CONCLUSÃO: A anastomose com cola de fibrina pode ser utilizada para anastomose nervosa no modelo animal e nervo estudados.

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A bulimia nervosa é um tipo de transtorno alimentar que tem início na adolescência e que apresenta uma variedade de sintomas, dentre estes, os episódios recorrentes de vômitos que acometem a cavidade oral, podendo alcançar a laringe de forma semelhante ao refluxo gastroesofágico, ocasionando alterações laríngeas e distúrbios na voz. OBJETIVO: Este trabalho teve como objetivo investigar através da revista da literatura os estudos que relacionassem a BN como fator de risco para os distúrbios da voz. RESULTADOS: Dos noventa e três artigos levantados, vinte e três foram usados como base para esta revisão, dentre os quais, apenas três referem-se à BN com fator etiológico de alterações na voz em mulheres adultas, não sendo encontrado nenhum trabalho referindo esta relação em adolescentes bulímicos. CONCLUSÃO: Faz-se necessária a observância de sinais e sintomas laríngeos e vocais que possam estar relacionados à BN, em especial nos adolescentes cuja voz passa por significativas mudanças quando do período da muda vocal.

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Foi aplicada uma versão reduzida do "Face-Hand Test", o FHT-R, em 91 pessoas com 65 anos ou mais em uma amostra ao acaso de idosos vivendo na comunidade (São Paulo, Brasil), com objetivo de testar a habilidade do instrumento em detectar as síndromes psicorgânicas. Os escores do FHT-R foram comparados com as avaliações de um psiquiatra utilizando uma entrevista semi-estruturada, a "Clinical Interview Schedule". Cinco pessoas foram consideradas como sendo portadoras de distúrbios psicorgânicos e 86 como não sendo portadoras de tais distúrbios. No ponto de corte 0/1 os coeficientes de validação obtidos foram: sensibilidade 60%, especificidade 94%, valor prognóstico positivo 38%, valor prognóstico negativo 98%, e taxa de classificação incorreta 8%. A utilização do Teste em pesquisas epidemiológicas é discutida no corpo do trabalho.

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Os Autores registram o primeiro caso de síndrome de compressão da veia cava inferior devida a paracoccidioidomicose. Resumem a evolução clínica do paciente, tratamento e os achados laboratoriais e ultrassonográficos que evidenciaram o diagnóstico de compressão da veia cava inferior.

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A madeira pela sua abundância e facilidade no manuseio acompanha a evolução do modo de vida do homem. Somente quando o concreto armado passou a ser utilizado é que o uso da madeira diminuiu. Os estudos científicos sobre as propriedades físicas e mecânicas da madeira permitiram o seu emprego em igualdade de condições com outros materiais no mercado. As madeiras amazônicas a despeito da imensa floresta são utilizadas de forma pouco adequadas. Este trabalho apresenta o método estabelecido pela Norma Brasileira, com o objetivo de auxiliar o técnico, através do uso de tabelas no dimensionamento de peças sólidas de madeira submetidas à compressão paralela.

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As adaptações das plantas, conforme seus agentes dispersores, correlacionam-se com as características morfológicas de cada espécie e família e com a região em que esta predomina, sendo que as sementes evoluíram de acordo com os dispersores. A dispersão de sementes mais freqüente em florestas tropicais é a zoocoria, daí a importância na conservação de corredores ecológicos, que possibilitam a disseminação de espécies de um fragmento para outro. Diante do fato, este trabalho teve por objetivo listar as principais síndromes de dispersão de sementes de espécies ocorrentes em trechos de Floresta Estacional Perenifólia Ribeirinha do rio das Pacas, Querência - MT, a fim de identificar o principal tipo de dispersão. As informações sobre as síndromes de dispersão foram coletadas em campo, juntamente com a amostragem da vegetação, a qual foi dividida em estratos de acordo com a altura dos indivíduos amostrados. Foram identificadas 69 espécies, pertencentes a 51 gêneros e 31 famílias botânicas. As famílias com maior riqueza foram Annonaceae e Fabaceae, a qual apresentou a maior diversificação de síndromes. A zoocoria foi a síndrome de maior expressividade, com 86% do total de espécies, seguida da anemocoria (10%), autocoria (3%) e barocoria (1%). O estrato inferior (sub-bosque) e intermediário (dossel) possui maior porcentagem de espécies zoocóricas do que no estrato superior (emergente), onde a anemocoria foi mais importante. Estes resultados evidenciam a forte relação entre a vegetação e a fauna na manutenção das populações de plantas no ambiente ciliar, bem como a importância de se manter corredores ecológicos entre os fragmentos florestais.

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Nesta revisão narrativa, o nosso objetivo foi descrever as síndromes neuropsiquiátricas pós-estreptocócicas e discuti-las à luz das evidências científicas atuais sobre os possíveis mecanismos patogenéticos envolvidos. Nos últimos anos, uma série de distúrbios do movimento, como tiques, distonia, parkinsonismo, e transtornos psiquiátricos, como o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e o transtorno de hiperatividade com déficit de atenção (THDA), vem sendo considerada parte do espectro das manifestações pós-estreptocócicas. O termo PANDAS (acrônimo do inglês: pediatric autoimmune neuropsychiatric disorder associated with streptococcus) foi inclusive cunhado para descrever um subgrupo de pacientes com TOC e tiques que exibe flutuação clínica dos sintomas associada a infecção estreptocócica. Entretanto a análise crítica das evidências clinicolaboratoriais não apóia esse espectro ampliado das manifestações pós-estreptocócicas. Apenas na coréia de Sydenham há evidências consistentes de patogênese mediada por processo auto-imune pós-estreptocócico.

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OBJETIVOS: Procura-se analisar as atuais evidências empíricas e teóricas sobre o modo de operar nas intervenções comportamentais dialéticas. Procedeu-se igualmente à análise da eficácia dessa terapia no tratamento da bulimia nervosa e no transtorno da compulsão alimentar periódica. MÉTODO: Realizou-se uma revisão agregativa da literatura, recorrendo às palavras-chave "dialectical behavior therapy", "bulimia nervosa" e "binge eating disorder" nas bases de dados PsycInfo e MedLine e em livros da especialidade, sob o critério da atualidade e premência das publicações levantadas. RESULTADOS: A terapia comportamental dialética, inicialmente desenhada para o transtorno de personalidade borderline, tem-se estendido a outros transtornos do eixo I. Sua aplicação às perturbações alimentares sustentase num paradigma dialético com o recurso das estratégias comportamentais e cognitivas. Esse modelo permite aos pacientes uma regulação mais efetiva dos estados afetivos negativos, reduzindo a probabilidade da ocorrência de comportamentos bulímicos e de compulsão alimentar periódica. CONCLUSÃO: Embora escasseiem estudos sobre a sua eficácia, os resultados existentes parecem comprovar a eficácia da terapia comportamental dialética nas populações descritas.

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A fobia alimentar (FA) ou fagofobia é um transtorno caracterizado pelo medo condicionado e excessivo de comer e engolir, muitas vezes precipitado por um evento de vômito ou engasgo. Existem poucos casos de FA descritos na literatura científica, o que dificulta a definição da sua prevalência. Apesar disso, a fagofobia apresenta importância clínica em função do risco de complicações clínicas e da possibilidade de erro diagnóstico por confusão com outras condições que acarretem restrição alimentar, como a anorexia nervosa. O objetivo deste artigo é apresentar um caso de FA e discutir a psicopatologia desse transtorno, as dificuldades diagnósticas e recomendações terapêuticas, tendo como base a evolução clínica do caso e as evidências científicas atuais.

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OBJETIVO: Revisar a literatura pertinente, observando a prevalência, etiopatogenia, aspectos nutricionais, diagnóstico e tratamento da anorexia nervosa (AN) em pacientes com retardo mental (RM). MÉTODO: Revisão bibliográfica realizada nos sistemas Medline, SciELO e PubMed usando os descritores "transtornos alimentares", "anorexia nervosa" e "retardo mental". RESULTADOS: A AN pode se manifestar de formas atípicas em indivíduos com RM, exigindo critérios diagnósticos específicos. O mais utilizado atualmente é o Diagnostic Criteria for Psychiatric Disorders for Use with Adults with Learning Disabilities/Mental Retardation, conhecido por DC-LC. A prevalência é incerta e o tratamento ainda não está estabelecido, apesar de exigir treinamento específico da equipe. A alimentação costuma ser "pobre" e alimentos que engordam normalmente são evitados. Na maioria das vezes, é difícil acessar a complexa psicopatologia da AN nesses pacientes, em virtude das dificuldades de obter o relato de insatisfação e/ou distorção da imagem corporal, baixa autoestima e crenças alimentares. CONCLUSÃO: Muitos fatores indicam a necessidade de maiores estudos de AN no RM, entre eles a falta de critérios diagnósticos próprios validados e diretrizes para tratamento. Paralelamente, o debate da forma de acesso à conceitualização e ao tratamento dos distúrbios da imagem corporal nessa população deve ser intensificado.

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OBJETIVO: Analisar a prevalência da alexitimia numa amostra de pacientes com anorexia nervosa e sua relação com variáveis do foro clínico e sociodemográfico, em concreto, índice de massa corporal, duração da doença, idade, escolaridade e nível socioeconômico. MÉTODOS: Foram avaliados 2 grupos de participantes do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 13 e os 34 anos. Um grupo foi composto por 80 participantes com anorexia nervosa (Grupo AN) e o outro por 80 participantes saudáveis (Grupo Controle). A versão portuguesa da Toronto Alexithymia Scale - 20 items - foi aplicada a ambos os grupos. RESULTADOS: A prevalência da alexitimia no Grupo AN foi 62,5% e no Grupo Controle, 12,5%. Os valores médios de alexitimia não diferiram significativamente entre os dois subtipos de AN, e ambos apresentaram valores estatisticamente superiores aos do Grupo Controle. A alexitimia não se correlacionou às variáveis clínicas e sociodemográficas consideradas, à exceção da escolaridade, cuja associação com a alexitimia foi positiva e baixa. CONCLUSÃO: Os pacientes com anorexia nervosa apresentaram, com elevada frequência, dificuldades na regulação dos afetos, independentemente de seu peso, tempo de evolução da doença, idade e nível socioeconômico. O tratamento deve privilegiar uma intervenção sistematizada no domínio das emoções.

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OBJETIVO: Analisar as evidências científicas sobre a influência do grupo familiar na sintomatologia da anorexia nervosa (AN). MÉTODOS: Revisão sistemática da literatura no período de 2000 a 2012, utilizando as bases PubMed, CINAHL, PsycINFO, Lilacs e os descritores: "transtornos da alimentação", "relações familiares", "relação entre gerações" e "relação mãe-filho". RESULTADOS: Com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionadas e analisadas 20 publicações na íntegra. A maior parte dessas publicações focaliza mulheres diagnosticadas com transtornos alimentares (TA) ou com comportamento alimentar de risco, tem delineamento quantitativo e utiliza escalas padronizadas para coleta de dados. Predominou o Nível de Evidência 4, que corresponde a estudos de desenho não experimental, como pesquisa descritiva correlacional e qualitativa, ou estudos de caso. As evidências encontradas indicam que os relacionamentos familiares exercem impacto significativo tanto no desenvolvimento como na manutenção de sintomas de TA. Padrões relacionados à alimentação e ao alimento são transmitidos entre as gerações, bem como aspectos não elaborados do funcionamento psíquico materno. CONCLUSÕES: Os estudos sugerem a necessidade de ampliar o foco da atenção para incluir os familiares no tratamento, bem como incorporar os achados de transmissão psíquica intergeracional como subsídios norteadores do planejamento e qualificação do cuidado oferecido nos TA.