157 resultados para Rio Preto da Eva - AM
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Foram caracterizados/identificados por eletroforese de isoenzimas 23 isolados de Leishmania sp de pacientes dos municípios de Rio Preto da Eva e Manaus, analisando-se o grau de similaridade entre os organismos. Os resultados indicaram ocorrência de Leishmania guyanensis e Leishmania naiffi nestes dois ambientes e a heterogeneidade das amostras de Leishmania naiffi.
Resumo:
Lesmas do gênero Omalonyx d'Orbigny, 1837 são hermafroditas, herbívoras, de distribuição neotropical e vivem em plantas aquáticas, nas demais vegetações adjacentes e em solo úmido próximo a ambientes de água doce. No presente trabalho reporta-se a ocorrência atípica de O. pattersonae Tillier, 1981 e de Omalonyx sp. em área de terra firme, distante de ambiente aquático. Estas espécies aqui reportadas são simpátricas e devido à alta densidade populacional e prejuízos causados às folhas do capim-elefante Pennisetum purpureum Schumach, são caracterizadas como pragas agrícolas. No período da noite as lesmas se alimentavam das folhas do capim elefante e durante o dia permaneciam escondidas na base do caule, próximo a superfície úmida do solo. A aplicação de cal hidratada sobre agregados de indivíduos de Omalonyx spp foi um método efetivo para o controle das populações. As alterações ambientais dos ecossistemas amazônicos para uso agrícola e/ou urbanização tem promovido o aumento populacional de espécies que se adaptam a novos habitats e geralmente se tornam pragas de difícil controle.
Resumo:
As coleobrocas são umas das principais pragas das palmeiras devido aos seus danos diretos e indiretos resultarem na morte de diversas plantas. O levantamento populacional destes insetos é de extrema importância, visto a necessidade de se manejar adequadamente o controle realizado na área. Este estudo teve como objetivo monitorar a flutuação populacional de Rhynchophorus palmarum em plantios comerciais de Elaeis guineensis Jacq. e E. oleífera (HBK) Cortes, no estado do Amazonas. Foram distribuídas armadilhas iscadas com roletes de cana-de-açúcar e feromônio de agregação para captura de insetos no entorno do plantio, na Estação Experimental do Rio Urubu, localizada no município de Rio Preto da Eva - AM e pertencente ao Centro de Pesquisa Agroflorestal da Amazônia - Embrapa (CPAA). Os dados das coletas foram avaliados quanto à captura anual de 2005 a 2009, a captura mensal e quanto à frequência de captura. Comparando os anos, verificou-se que a maior quantidade de insetos coletados foi em 2005, sendo observada uma redução das capturas até o ano de 2007, voltando a apresentar um aumento em 2008 e 2009 (P < 0,05). Não houve diferença quando comparadaa flutuação populacional nos meses (P> 0,05). Aproximadamente 40% das coletas não ultrapassaram quatro insetos, sendo observado comportamento semelhante na frequência de captura dos anos estudados.
Resumo:
The tocopherol content of Brazil nut oil from different Amazon regions (Manicoré-AM, Rio Preto da Eva-AM, São João da Baliza-RR, Caroebe-RR, Belém-PA, and Xapurí-AC) was investigated by normal-phase high-performance liquid chromatography. For all authentic oils, two isomers: α- and γ-tocopherols were observed (37.92-74.48 µg g-1, 106.88-171.80 µg g-1, respectively), and their levels were relatively constant among the oils having these geographic origins, which would enable to distinguish Brazil nut oil from other plant oils for authentication purposes. Commercial Brazil nut oils were also evaluated, and some of these oils demonstrated a tocopherol content that was very different from that of the authentic oils. Therefore, we suggest that the tocopherol profile of Brazil nut oil can be useful chemical marker for quality control and authentication.
Resumo:
Avaliaram-se os efeitos da densidade de plantas e doses de adubação na produção de palmito de pupunheira, em condições de campo, na Fazenda Yuricam, Rio Preto da Eva (AM). O delineamento experimental foi de blocos casualizados com três repetições, com os tratamentos em arranjo fatorial 3 x 5, sendo avaliados os fatores: densidade de plantas (10.000; 5.000 e 3.333 plantas ha-1) e doses de adubação NPK (0-0-0; 112,5-12,5-90; 337,5-38-270; 225-90-180, 225-25-180 em kg ha-1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente). Os resultados do primeiro ano de produção de palmito, em termos de estipes colhidas, para efeito das doses de adubação NPK, foram: 225-90-180 (66 %); 225-25-180 (57 %); 337,5-38-270 (50 %); 112,5-12,5-90 (26 %); 0-0-0 (1 %) - os números entre parênteses indicam os percentuais de plantas coletadas em relação às plantadas - e para efeitos de densidade: 3.333 plantas ha-1 (58 %); 5.000 plantas ha-1 (28 %); 10.000 plantas ha-1 (40 %). O tempo médio para extração de palmito foi menor na densidade de 3.333 plantas ha-1 (18,4 meses) e na dose de adubação NPK de 225-90-180 (18,1 meses). O efeito simples da adubação NPK dentro da densidade de 10.000 plantas ha-1 com a adubação 225-90-180 e 225-25-180 apresentou maior produção de palmito, com 841 e 779 kg ha-1, e de 1.154 e 1.223 kg ha-1 de estipe tenro, respectivamente, nas duas adubações.
Resumo:
Apresenta-se a metodologia seguida por um Centro de Saúde-Escola, São José do Rio Preto, SP (Brasil), durante um ano e a possibilidade da realização de um diagnóstico de morbidade de população através da demanda solicitada. Observa-se a alta prevalência das enteroparasitoses, com características peculiares à ecologia local, sobressaindo-se a giardíase, ancilostomose e estrongiloidíase, de acordo com a faixa etária estudada. Evidencia-se alta freqüência de anemia, especialmente na população abaixo de 14 anos, maior que nos grupos etários superiores. Estudam-se os valores encontrados para a sorologia da doença de Chagas e para Lues, relacionando-os com aquelas da 8ª Região. Discorre-se sobre as diferenças na freqüência da morbidade devida aos três grandes grupos de doenças transmissíveis e discute-se sobre a possível explicação para a diminuição observada em relação àquelas de origem hídrica e/ou alimentar. Comenta-se sobre a demanda, hospitalar gerada por um serviço ambulatorial que se revela baixa.
Resumo:
Foram analisadas 7.657 amostras de sangue provenientes de 48 cidades das regiões de São José do Rio Preto e de Presidente Prudente, com o objetivo de detectar e conscientizar os portadores de hemoglobinas anormais. As análises efetuadas mostraram que 3,47% tinham hemoglobinas anormais, sendo 2,26% portadores de variantes moleculares (Hbs, AS, AC, SS, SC, AJ, AB2) e 1,21% de talasse-mias (alfa e beta). Os resultados obtidos evidenciaram que estudos semelhantes, além de propiciar o melhor conhecimento das causas genéticas, bioquímicas e hematológicas dessas alterações hereditárias, oferecem também a oportunidade de estimar a importância que essas patologias representam para a saúde pública do nosso país. A ação preventiva foi estabelecida por meio de reuniões de esclarecimentos médicos e biológicos aos portadores de hemoglobinas anormais.
Resumo:
Para reconhecer a distribuição dos planorbídeos na 8ª Região Administrativa do Estado de São Paulo, 286 lotes de caramujos procedentes dos 85 municípios que a constituem foram examinados e identificados no Laboratório de Malacologia da SUCEN. Biomphalaria straminea, que ocorre em quatro criadouros - um em Altair e três em S. José do Rio Preto, foi a única espécie identificada capaz de vir a comportar-se naturalmente como hospedeira intermediária de S.mansoni. Isto demonstra que são mínimas as probabilidades da esquistossomose vir a instalar-se na área estudada.
Resumo:
O objetivo deste trabalho é descrever e analisar colonização do Aedes albopictus, cuja presença foi detectada na região de São José do Rio Preto em 1991, jã colonizada pelo Aedes aegypti. A partir de informações obtidas em medidas de densidade larvária pela Superintendência de Controle de Endemias (SUCEN), analisou-se: ano e mês de oconência, município, composição e localização das amostras lanúrias, tipo de recipiente, número médio de laivas e índice de Breteau. Até dezembro de 1994 a presença do As. albopictus fora constatada em 34 municípios. A colonização da região pelo mosquito ainda é reduzida, apresentando algumas diferenças em relação ao Ae. aegypti: maior proporção no peridomicílio, ocupando recipientes em proporções diferentes. O número médio de larvas de As. albopictus sofreu influência da presença de larvas da outra espécie. Apresentou comportamento sazonal semelhante ao do Ae. aegypti e avançou no sentido leste para oeste.
Resumo:
O objetivo do trabalho é descrever a colonização da região pelo Aedes aegypti. Levantamento entomológico realizado em 1985 detectou a espécie em São José do Rio Preto. A dispersão do mosquito atingiu, até 1988, os 30 municípios da região. Nos distritos e aglomerados rurais, o primeiro foco do vetor foi encontrado em 1987 em um dos 29 existentes, dispersando-se para os demais até 1991. Os focos foram identificados, principalmente, através de pesquisas larvárias em locais com grande concentração de recipientes, e a maior freqüência de encontro de larvas de Ae. aegypti ocorreu em pneus, principais responsáveis por sua dispersão. Os focos foram identificados, basicamente, entre novembro e abril, períodos de maior incidência de chuvas. As delimitações dos focos mostraram que os principais recipientes infestados pelo mosquito nos domicílios foram os pneus e vasos de plantas. A conseqüência mais importante da presença do Ae. aegypti tem sido as ocorrências de epidemias de dengue.
Resumo:
O objetivo do trabalho é medir as coberturas das atividades municipais de controle de Aedes aegypti e/ou Aedes albopictus, o casa-casa e o arrastão, realizadas entre 1989 e 1995 na região de São José do Rio Preto, São Paulo e avaliar a correlação cruzada entre elas e os Índices de Breteau (IB). Para o municípios com até 50.000 imóveis as coberturas conjuntas das atividade casa-casa e arrastão foram em sua maioria adequadas e as coberturas do casa-casa apresentaram correlação cruzada negativa com os IB. Para município sede (maior que 50.000 imóveis) estas coberturas não apresentaram correlação com os IB. Em geral as coberturas foram inversamente proporcionais ao tamanho dos municípios. Para todas as faixas de tamanho de municípios, os arrastões não apresentaram correlação com os IB, mostrando-se ineficazes.
Resumo:
Os objetivos deste trabalho foram estudar a evolução da infestação pelo Aedes albopictus na região de São José do Rio Preto, área já ocupada pelo Aedes aegypti e discutir seu papel na transmissão de doenças. Com informações obtidas em medidas de densidade larvária realizadas em áreas urbanas dos municípios, analisaram-se: ano e local de ocorrência, composição e localização das amostras larvárias; recipientes e Índices de Breteau. Até maio de 2001, o vetor já se encontrava em 96 dos 100 municípios da região. O Aedes albopictus, comparativamente ao Aedes aegypti, ocupou em maior proporção o peridomicílio e apresentou maior grau de associação com recipientes naturais e descartáveis. O comportamento endêmico do dengue, a ocorrência de casos autóctones de febre amarela silvestre na região e a reconhecida competência do vetor para estas doenças implicam em considerar a possibilidade de sua participação na transmissão do dengue e na reurbanização da febre amarela.
Resumo:
Estudo clínico-epidemiológico e micológico em 184 pacientes de Hospital Escola: 200 amostras, 142 positivas, 98 leveduras e 68 fungos filamentosos. Candida parapsilosis (47%) e Trichophyton rubrum (38%) foram prevalentes. Ao cetoconazol, 100% de sensibilidade e a anfotericina B, 99%. Prevalência em mulheres (80%), adultos (62%) em pododáctilos (84%).
Resumo:
Foi realizado um estudo dos representantes da Ordem Agaricales Clements (Hymenomycetes, Basidiomycotina), ocorrentes na Reserva Biológica Walter Egler, situada na Estrada AM-010, Manaus-Itacoatiara, Km 64, Latitude 02° 43' S e Longitude 59° 47' W, Rio Preto da Eva, Amazonas. A área abrange 709 ha de floresta de terra firme primária. As coletas foram realizadas no período de dezembro de 2000 a junho de 2001 e seguiu-se a metodologia usual para identificação de Agaricales. Foram estudadas um total de 39 espécies, distribuídas em 13 gêneros e seis famílias: Polyporaceae: Pleurotus sp.; Hygrophoraceae: Hygrocybe cf. megistospora, Hygrocybe aff. miniceps, Hygrocybe occidentalis var. scarletina, e mais oito espécies de Hygrocybe indeterminadas; Tricholomataceae: Clitocybe sp., Hydropus sp.1 e Hydropus sp.2, Macrocystidia sp., Marasmiellus sp., Marasmius bellus, Marasmius haedinus var. haedinus,Marasmius cf. leoninus, Marasmius cf. mazatecus, Marasmius cf. ruber,Marasmius cf. setulosifolius, Marasmius tageticolor, Marasmius cf. variabiliceps var. variabiliceps, Marasmius sp.1, Marasmius sp.2, Marasmius sp.3 e Marasmius sp.4, Tricholoma sp.; Agaricaceae: Agaricus sp.1 e Agaricus sp.2, Lepiota sp., Cystoderma sp.; Entolomataceae: Entoloma cf. azureoviride, Entoloma cf. cystidiophorum, Entoloma strigosissima, Entoloma sp.; Russulaceae: Lactarius panuoides. Destas, Entoloma azureoviride, Hygrocybe miniceps, Lactarius panuoides, Marasmius cf. mazatecus, Marasmius cf. setulosifolius e Marasmius variabiliceps var. variabiliceps, provavelmente, estão sendo aqui citadas pela primeira vez, para o Brasil. Com exceção de Marasmius tageticolor, as demais espécies são citadas pela primeira vez, para a Reserva Egler. São fornecidas tabelas com a ocorrência das espécies de acordo com o gradiente topográfico (baixio, vertente, platô) e seus respectivos habitats.
Resumo:
O rio Tarumã e seus afluentes, os igarapés Matrinchã e da Bolívia (Manaus-AM) estão impactados por resíduos provenientes de um aterro sanitário e secundariamente por esgotos domésticos. Com o intuito de determinar as conseqüências desse impacto foram estudadas as características físicas e químicas e quantificados os metais potencialmente tóxicos nas águas em três períodos pluviométricos. Foi constatado que há alterações consideráveis nas características químicas, especialmente em NH4+, Ni, Pb, Cu e Zn, quando comparados às águas naturais da região. A condutividade, dureza, alcalinidade, PO4(3-), NH4+, K+, Na+, Ca2+, Fe3+ e Mg+ que foram os índices que melhor qualificaram as águas estudadas, indicam que sua qualidade tende a ser um pouco melhor no início das chuvas no igarapé da Bolívia, mas não há diferenças marcantes à sua montante. Essas variações mostram que o período de amostragem afeta as características da água, mas não por igual e que apesar da tendência de diluição ser maior no final do período chuvoso, não há significativa melhora na qualidade da água nesse período. Não foram constatadas variações químicas na composição das águas em função da contaminação ser proveniente do aterro ou diretamente dos esgotos.