17 resultados para Rimbaud, Arthur, 1854-1891
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a preferência do parasitoide Cotesia flavipes (Hymenoptera: Braconidae) por lagartas de Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae), alimentadas com diferentes cultivares de cana-de-açúcar. O experimento foi conduzido em laboratório, em duas condições de alimentação, uma envolvendo lagartas de D. saccharalis, alimentadas em dieta artificial, e, a outra, com lagartas alimentadas em dieta artificial e mantidas temporariamente nos toletes dos cultivares de cana-de-açúcar. Os cultivares utilizados foram: SP80-1842 e SP81-3250, resistentes, e RB855536, suscetível à D. saccharalis. A preferência para oviposição das fêmeas de C. flavipes foi avaliada em testes com e sem chance de escolha, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e 15 repetições. Lagartas de D. saccharalis com 19 dias de idade foram oferecidas para fêmeas de C. flavipes, acasaladas e com 24 horas de idade, em ambos os testes. No teste com chance de escolha, utilizou-se um olfatômetro, o qual constou de quatro compartimentos, em cujo centro liberaram-se quatro fêmeas de C. flavipes, enquanto, no teste sem chance de escolha, foram utilizadas placas de Petri, no interior das quais se colocou uma lagarta de D. saccharalis, oriunda das duas condições de alimentação. Nestes testes, foi observada a percentagem de parasitismo e, continua-mente, o comportamento da primeira escolha de fêmeas de C. flavipes, em intervalos de zero a um, um a três, três a cinco, cinco a oito e de oito a dez minutos após as liberações. Lagartas de D. saccharalis, oriundas da alimentação em dieta artificial com colmos triturados dos cultivares, foram igualmente preferidas para atratividade de fêmeas do parasitoide C. flavipes. A percentagem de parasitismo de lagartas de D. saccharalis, criadas com dietas artificiais com colmos dos cultivares SP80-1042 e RB855536, foi igualmente parasitadas por C. flavipes.
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A história do ensino de graduação em administração pública no Brasil é retratada por um conjunto de obras/autores que partem da instalação do curso da EBAP-FGV em 1952 como o marco zero. Contudo, pouco se escreveu sobre a pré-história dessa formação acadêmica no país; seus antecedentes carecem de sistematização. O objetivo deste artigo é rever as origens desse ensino para compreender sua evolução e institucionalização na educação superior nacional. Esse esforço contribui para a construção da memória da área de conhecimento de administração no Brasil, em geral, e do seu ensino (e pesquisa), em particular. Baseado em ampla revisão bibliográfica e em uma razoável análise documental, o artigo desvela três momentos nítidos, conexos e sucessivos entre o Segundo Império e o final do Estado Novo que precedem a institucionalização desse curso superior na década de 1950.
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SUMMARY Cestodes of the Bertiella genus are parasites of non-human primates found in Africa, Asia, Oceania and the Americas. Species Bertiella studeri and Bertiella mucronatacould, accidentally, infect human beings. The infection occurs from ingestion of mites from the Oribatida order containing cysticercoid larvae of the parasite. The objective of this report is to register the first case of human infection by Bertiella studeri in Brazil. Proglottids of the parasite, found in the stool sample of a two-and-a-half-year-old child, were fixed, stained and microscopically observed to evaluate its morphological characteristics. Eggs obtained from the proglottids were also studied. The gravid proglottids examined matched the description of the genus Bertiella. The eggs presented a round shape, with the average diameter of 43.7 µm, clearly showing the typical pyriform apparatus of B. studeri. The authors concluded that the child was infected with Bertiella studeri,based on Stunkard's (1940) description of the species. This is the fifth case of human Bertiellosis described in Brazil through morphometric analysis of the parasite, the third in Minas Gerais State and the first diagnosed case of Bertiella studeriin Brazil.
Resumo:
Este trabalho relata detalhes da vida reprodutiva de duas espécies de abelhas sem ferrão. Rainhas velhas de Melipona compressipes fasciculata, no Maranhão, morrem e são substituídas com sucesso em todos os meses. Rainhas de Melipona scutellaris, trazidas de Lençóis (BA - nordeste do Brasil) para Uberlândia (MG, centro-sudeste do Brasil) morreram durante todos os meses e não mostraram a existência de trimestre preferencial para as novas rainhas iniciarem postura. Quarenta machos de M. scutellaris, após serem marcados no tórax e libertados em grupos de 10 a 100, 400, 800 e 1000 metros do meliponário, tiveram seus retornos observados. Todos os machos libertados a 100 e 400 metros regressaram ao meliponário, 7 de 10 machos e 2 de 10 machos retornaram de 800 e 1000 metros, respectivamente. Os machos esperam constantemente pela saída de uma rainha virgem, próximos às colônias órfãs, o que indica que a maioria das rainhas é inseminada próximo aos seus ninhos, portanto, a dispersão dos genes depende do vôo dos machos e da distância de enxameagem para ocupação de uma cavidade para o novo ninho.
Resumo:
O espectro polínico do mel de Melipona fasciculata Smith foi analisado com o objetivo de identificar os recursos nectaríferos utilizados por essa espécie. A identificação das plantas visitadas foi realizada com base na análise dos tipos polínicos encontrados em 12 amostras de mel coletadas, mensalmente, em uma colônia localizada no município de Palmeirândia, na área da Baixada Ocidental Maranhense (02º40'47,6S, 44º52'39,8"W), Brasil. As análises quantitativas e qualitativas foram realizadas com o objetivo de determinar as porcentagens e classes de frequência dos tipos polínicos presentes nas amostras de mel. Foram encontrados 45 tipos polínicos, sendo Pontederia parviflora Alexander (Pontederiaceae), espécie mais frequente em todo o período de amostragem (38,6%), pólen dominante em Outubro (86%), Junho (85%), Julho (76%), Agosto (49%) e Setembro (51%) e pólen acessório em Dezembro, Janeiro e Março. Mimosa caesalpiniifolia Benth (Mimosaceae) foi a segunda espécie mais frequente (22,8%) sendo pólen dominante em Novembro (46%), Abril (74%) e Maio (72%). Myrcia eximia DC (Myrtaceae) foi considerada pólen isolado importante. As famílias mais representativas no espectro polínico das amostras de mel foram Pontederiaceae e Mimosaceae. 50% dos méis foram biflorais, havendo também méis monoflorais (41,7%) e heteroflorais (8,3%).
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Descreve-se a espécie Trypanosoma guairaensis sp. n. parasita de Megaloancistrus aculeatus do rio Paraná (reservatório de Itaipu). Características morfométricas como comprimento e largura do núcleo e comprimento da parte livre do flagelo, bem como os valores do índice nuclear, diferenciam T. guairaensis de todas as espécies de tripanosomas descritas para peixes de água doce do Brasil.
Resumo:
The genus Chalcolepidius is revised. Type specimens of 65 nominal species, except C. costatus Pjatakowa, 1941, C. fleutiauxi Pjatakowa, 1941 and C. viriditarsus Schwarz, 1906, are examined. Eighty five species are studied, of which 34 are synonymyzed and 12 new species described; three species, C. alicii Pjatakowa, 1941, C. haroldi Candèze, 1878 and C. unicus Fleutiaux, 1910, formely included in this genus, are not congeneric and are removed; C. validus Candèze, 1857 is revalidated. The genus is now formed by 63 species. Redescriptions, illustrations and a key for the examined species, and a cladistic analysis for groups of species are also included. New synonyms established: C. apacheanus Casey, 1891 = C. simulans Casey, 1907 syn. nov. = C. acuminatus Casey, 1907 syn. nov. = C. nobilis Casey, 1907 syn. nov.; C. approximatus Erichson, 1841 = C. aztecus Casey, 1907 syn. nov. = C. niger Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. attenuatus Erichson, 1841 = C. cuneatus Champion, 1894 syn. nov. = C. tenuis Champion, 1894 syn. nov.; C. aurulentus Candèze, 1874 = C. candezei Dohrn, 1881 syn. nov. = C. grossheimi Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. bomplandii Guérin, 1844 = C. humboldti Candèze, 1881 syn. nov.; C. chalcantheus Candèze, 1857 = C. violaceous Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. cyaneus Candèze, 1881 = C. scitus Candèze, 1889 syn. nov. = C. abbreviatovittatus Pjatakowa, 1941 syn. nov.; C. desmarestii Chevrolat, 1835 = C. brevicollis Casey, 1907 syn. nov.; C. gossipiatus Guérin, 1844 = C. erichsonii Guérin-Méneville, 1844 syn. nov. = C. lemoinii Candèze, 1857 syn. nov.; C. inops Candèze, 1886 = C. murinus Champion, 1894 syn. nov.; C. jansoni Candèze, 1874 = C. mucronatus Candèze, 1889 syn. nov.; C. lacordairii Candèze, 1857 = C. exquisitus Candèze, 1886 syn. nov. = C. monachus Candèze, 1893 syn. nov.; C. lenzi Candèze, 1886 = C. behrensi Candèze, 1886 syn. nov.; C. oxydatus Candèze, 1857 = C. jekeli Candèze, 1874 syn. nov.; C. porcatus (Linnaeus, 1767) = C. peruanus Candèze, 1886 syn. nov. = C. flavostriatus Pjatakowa, 1941 syn. nov. = C. herbstii multistriatus Golbach, 1977 syn. nov.; C. rugatus Candèze, 1857 = C. amictus Casey, 1907 syn. nov.; C. smaragdinus LeConte, 1854 = C. ostentus Casey, 1907 syn. nov. = C. rectus Casey, 1907 syn. nov.; C. sulcatus (Fabricius, 1777) = C. herbstii Erichson, 1841 syn. nov; C. virens (Fabricius, 1787) = C. perrisi Candèze, 1857 syn. nov.; C. virginalis Candèze, 1857 = C. championi Casey, 1907 syn. nov.; C. viridipilis (Say, 1825) = C. debilis Casey, 1907 syn. nov.; C. webbi LeConte, 1854 = C. sonoricus Casey, 1907 syn. nov.; C. zonatus Eschscholtz, 1829 = C. longicollis Candèze, 1857 syn. nov. New species described: C. albisetosus sp. nov. (Ecuador), C. albiventris sp. nov. (Mexico: Veracruz), C. copulatuvittatus sp. nov. (Venezuela), C. extenuatuvittatus sp. nov. (Venezuela), C. fasciatus sp. nov. (Mexico: Durango), C. ferratuvittatus sp. nov. (Ecuador), C. proximus sp. nov. (Mexico: Sinaloa), C. serricornis sp. nov. (Mexico: Veracruz), C. spinipennis sp. nov. (Mexico: Veracruz), C. supremus sp. nov. (Venezuela), C. truncuvittatus sp. nov. (Mexico: Tamaulipas) and C. virgatipennis sp. nov. (Mexico: Durango). Redescribed species: C. angustatus Candèze, 1857, C. apacheanus Casey, 1891, C. approximatus Erichson, 1841, C. attenuatus Erichson, 1841, C. aurulentus Candèze, 1874, C. bomplandii Guérin-Méneville, 1844, C. boucardi Candèze, 1874, C. chalcantheus Candèze, 1857, C. corpulentus Candèze, 1874, C. cyaneus Candèze, 1881, C. desmarestii Chevrolat, 1835, C. dugesi Candèze, 1886, C. erythroloma Candèze, 1857, C. eschscholtzi Chevrolat, 1833, C. exulatus Candèze, 1874, C. fabricii Erichson, 1841, C. forreri Candèze, 1886, C. fryi Candèze, 1874, C. gossipiatus Guérin-Méneville, 1844, C. inops Candèze, 1886, C. jansoni Candèze, 1874, C. lacordairii Candèze, 1857, C. lafargi Chevrolat, 1835, C. lenzi Candèze, 1886, C. limbatus (Fabricius, 1777), C. mexicanus Castelnau, 1836, C. mniszechi Candèze, 1881, C. mocquerysii Candèze, 1857, C. morio Candèze, 1857, C. obscurus Castelnau, 1836, C. oxydatus Candèze, 1857, C. porcatus (Linnaeus, 1767), C. pruinosus Erichson, 1841, C. rodriguezi Candèze, 1886, C. rostainei Candèze, 1889, C. rubripennis LeConte, 1861, C. rugatus Candèze, 1857, C. silbermanni Chevrolat, 1835, C. smaragdinus LeConte, 1854, C. sulcatus (Fabricius, 1777), C. tartarus Fall, 1898, C. validus Candèze, 1857, reval., C. villei Candèze, 1878, C. virens (Fabricius, 1787), C. virginalis Candèze, 1857, C. viridipilis (Say, 1825), C. webbi LeConte, 1854, C. zonatus Eschscholtz, 1829.
Resumo:
A cochonilha O. praelonga é considerada uma importante praga dos citros no Brasil, e informações sobre a sua dispersão estão baseadas apenas em observações empíricas. Objetivou-se avaliar o efeito de equipamentos de pulverização comumente utilizados pelos citricultores na dispersão da praga. Armadilhas adesivas foram instaladas no solo e em vergalhões dispostos verticalmente às plantas de três linhas adjacentes em um talhão de citros contendo plantas infestadas pela praga. Foram adotados equipamentos utilizados para controle de pragas dos citros. A avaliação da dispersão foi realizada por meio da contagem de fêmeas, ninfas ou partes dos insetos aderidas às armadilhas adesivas. Os equipamentos Martignani e Bié foram capazes de lançar a praga a até 15 m, enquanto, para o equipamento Turbo Valência, detectaram-se fragmentos cerosos a até 22 m da máquina. Os equipamentos dotados de pistola não causaram qualquer dispersão da praga. Portanto, evidenciou-se que mesmo a utilização de equipamentos para controle de outras pragas pode favorecer a dispersão da cochonilha O. praelonga em pomares de citros, e isso deve ser considerado no aprimoramento do programa de manejo integrado de pragas dos citros.
Resumo:
Os besouros desfolhadores Costalimaita ferruginea (Fabricius, 1801) e Costalimaita lurida (Lefévre, 1891) (Coleoptera: Chrysomelidae) são pragas importantes da cultura do eucalipto. A biologia e comportamento daninho de C. ferruginea já foram caracterizados. Todavia, não existem estudos sobre o potencial de C. lurida como praga da cultura. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar, de forma comparativa, os surtos e as injúrias causadas por C. ferruginea e C. lurida em plantios de eucalipto. Para isso, 202,8 mil ha de plantios clonais de eucalipto, nos Estados do Espírito Santo, da Bahia e de Minas Gerais, foram monitorados no período crítico de ocorrência (quente e chuvoso). Os surtos detectados foram caracterizados, determinando-se, por meio de amostragens, a incidência, a severidade e as populações absoluta e relativa do inseto por planta atacada. De forma geral, o comportamento daninho de C. lurida foi similar ao de C. ferruginea, em termos de época de ocorrência e tipo de injúrias causadas. Todavia, C. lurida apresentou maiores picos populacionais, em termos absolutos (insetos por planta) e relativos (razão entre o número de insetos e altura das plantas atacadas), e atingiu maior proporção de área, podendo ser considerado mais daninho que C. ferruginea. O besouro C. lurida deve ser monitorado considerando os mesmos critérios. Além disso, os surtos desta nova praga poderão ser avaliados quanto ao nível crítico para controle, empregando-se as mesmas premissas adotadas para C. ferruginea. Adicionalmente aos resultados, registrou-se, pela primeira vez, a ocorrência de C. lurida no Estado da Bahia, em plantas de araçá (Psidium guineense, Swartz) (Myrtaceae).
Resumo:
Analisamos neste artigo a teoria do conhecimento de Arthur Schopenhauer com base em sua dissertação Sobre a quádrupla raiz do princípio de razão suficiente (1813), seu ensaio Sobre a visão e as cores (1816), os dois primeiros livros de O mundo como vontade e representação (1819), bem como o apêndice a esta obra intitulado Crítica da filosofia kantiana. Aqui temos em mente a relação de Schopenhauer com as filosofias anteriores (em especial a de Kant) e a fundamentação de sua intuição do mundo como Vontade baseada em uma epistemologia de raízes kantianas.