Carbono org��nico, nitrog��nio total, biomassa e atividade microbiana do solo em duas cronosseq����ncias de reabilita����o ap��s a minera����o de bauxita

A minera����o �� uma das atividades antr��picas que causa grande impacto nos ecossistemas e o grau de degrada����o depende da intensidade de interfer��ncia no solo, do volume explorado e do rejeito produzido. Os microrganismos do solo e sua atividade, por participarem de fun����es-chave, podem fornecer indica����es sobre o real estado de reabilita����o de ��reas mineradas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da atividade de minera����o em duas cronosseq����ncias com diferentes estrat��gias (revegeta����o) de reabilita����o em solos de ��rea de minera����o de bauxita sobre diversos atributos: C de compostos org��nicos (CO), N total do solo (Nt), biomassa microbiana, atividade enzim��tica e respira����o do solo. O estudo foi desenvolvido em ��reas pertencentes a Alcoa S/A, em dois ambientes distintos: (a) em ��reas com vegeta����o t��pica de campo, predominantemente herb��cea, em altitude inferior a 1.000 m, e (b) em ��reas de montanhas, no topo do planalto, incluindo remanescentes de cobertura vegetal nativa representada por floresta subtropical subcaducif��lia, a uma altitude de 1.600 m, denominadas serra, com caracter��sticas diferenciadas quanto �� estrat��gia e ao tempo de reabilita����o, variando de ��reas rec��m-mineradas �� ��reas com 19 anos de reabilita����o. Coletaram-se amostras compostas com tr��s repeti����es em oito ��reas no campo e nove na serra, em duas profundidades (0-10 e 10-20 cm), no inverno e ver��o. A minera����o de bauxita provocou grande impacto nos atributos estudados, causando redu����es nos seus valores de at�� 99 %. Tanto no campo como na serra, os teores de CO, de Nt, a biomassa microbiana e a atividade enzim��tica aumentaram com as diferentes estrat��gias de reabilita����o. Entretanto a resposta dos atributos estudados foi diferenciada em fun����o do tempo de reabilita����o. A biomassa microbiana e a atividade enzim��tica apresentaram recupera����o muito r��pida, atingindo valores semelhantes aos das ��reas de refer��ncia a partir do primeiro ano, enquanto para o CO e o Nt estes s�� foram alcan��ados de modo consistente em per��odos mais longos de reabilita����o (18 anos). O coeficiente metab��lico (qCO2) foi indicativo do estresse provocado pela minera����o, mas n��o diferenciou os diferentes tempos de reabilita����o. Os resultados deste estudo mostram que os atributos essenciais ao funcionamento adequado do solo s��o recuper��veis pela revegeta����o.

Uso de rejeito da dessaliniza����o na solu����o nutritiva da alface, cultivada em fibra de coco

A escassez de ��gua de boa qualidade na regi��o semi��rida leva ao uso de ��gua salobra para a irriga����o. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do uso de rejeito da dessaliniza����o na solu����o nutritiva, sobre a produ����o da alface (Lactuca sativa L.), cultivada em sistema hidrop��nico com o substrato fibra de coco. O ensaio foi desenvolvido em um ambiente protegido do Departamento de Ci��ncias Ambientais, da Universidade Federal Rural do Semi-��rido, em Mossor��-RN, instalado em delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial com cinco x dois tratamentos e tr��s repeti����es, testando-se cinco n��veis de salinidade da solu����o nutritiva, obtidos com ou sem a necessidade de dilui����o da ��gua de rejeito da dessaliniza����o (CE 1,1; 2,4; 3,6; 4,7 e 5,7 dS m-1) e dois cultivares de alface (Ver��nica e alface roxa, cv. Quatro Esta����es). As plantas cresceram bem em todos os n��veis de salinidade, mostrando que as ��guas residu��rias do processo de dessaliniza����o podem ser usadas como fonte potencial de ��gua para a produ����o hidrop��nica de alface, embora as perdas de produ����o tenham aumentado com a salinidade, (6 a 8% por unidade de condutividade el��trica) , chegando a 28-35% para a solu����o totalmente preparada com ��gua de rejeito. O cv. Quatro Esta����es mostrou maior toler��ncia �� salinidade do que Ver��nica.

Caracteriza����o micropedol��gica de solos reabilitados ap��s explora����o de bauxita em Porto Trombetas (PA)

Foi realizado um estudo micromorfol��gico em solos alterados ap��s a explora����o de bauxita, em s��tios recuperados entre 1981 e 1987, em compara����o ao Latossolo Amarelo inalterado (LA), como refer��ncia, para subsidiar indicadores de recupera����o dos solos. O estudo foi desenvolvido no Plat�� Sarac��, na mina de bauxita de Porto Trombetas, munic��pio de Oriximin��, no estado do Par��. T��cnicas micromorfol��gicas e uso de microssonda de EDS, microscopia ��tica e eletr��nica de varredura foram avaliadas em conjunto com dados f��sicos e qu��micos dos solos alterados e do LA, nas profundidades de 0-10 e 40-50 cm. O Latossolo Amarelo mostrou forte microestrutura granular, enquanto os solos alterados apresentaram grande variabilidade em microestrutura e fei����es micropedol��gicas. O retorno do horizonte superficial, rico em mat��ria org��nica, favoreceu a microagrega����o. De modo geral, os solos alterados mostraram maior massividade e agregados mais coalescidos, em rela����o ao LA de refer��ncia. An��lises microqu��micas de EDS comprovaram a heterogeneidade dos solos superficiais alterados, com ocorr��ncia de n��dulos gibbs��ticos, ferruginosos, concre����es, agregados caulin��ticos e plasma dominado por argilominerais 1:1, sob intensa pedobioturba����o.

Densidade e diversidade fenot��pica de bact��rias diazotr��ficas endof��ticas em solos de minera����o de bauxita, em reabilita����o

Bact��rias diazotr��ficas endof��ticas contribuem para o desenvolvimento das plantas por meio da fixa����o biol��gica do nitrog��nio, produ����o e libera����o de subst��ncias reguladoras do crescimento vegetal, podendo, assim, facilitar a revegeta����o de solos degradados por atividades antr��picas. No entanto, pouco se conhece sobre as popula����es destas bact��rias em solos ou plantas de ��reas de minera����o. Objetivando avaliar o efeito de diferentes tipos de vegeta����o e tempo de reabilita����o de ��reas degradadas por minera����o de bauxita na densidade e diversidade de algumas esp��cies de bact��rias diazotr��ficas endof��ticas, realizaram-se, em duas ��pocas, amostragens de solo, de dois ambientes distintos, submetidos a diferentes processos de reabilita����o. A densidade, avaliada pelo n��mero mais prov��vel, utilizando os meios de cultura: NFb, JNFb e Fam, para Azospirillum brasilense e A. lipoferum, Herbaspirillum spp. e A. amazonense, respectivamente, variou de 0 a 2,0 x 10(4) bact��rias por grama de solo e mostrou que o tipo de vegeta����o influiu nas popula����es destas bact��rias. Foram encontradas densidades maiores em solos revegetados com gram��neas: braqui��ria (Brachiaria decumbens), capim-azev��m (Lolium multiflorum) e capim-gordura (Melinis minutiflora). Contudo, estas densidades podem ser consideradas baixas, se comparadas ��s de solos agr��colas, e n��o apresentaram rela����o com o tempo de reabilita����o da ��rea. Foram encontrados 36 fen��tipos culturais em meio batata, entre os 72 isolados obtidos dos tr��s meios de cultura utilizados. A partir destes, foram formados sete grandes grupos com similaridade superior ou igual a 63 %, dos quais cinco, representando 62,5 % do total de isolados obtidos, continham as estirpes-tipo de Burkholderia brasilensis, Herbaspirillum seropedicae e Azospirillum spp. (A. brasilense, A. amazonense, A. lipoferum, A. irakense). Apesar da baixa densidade, este grupo de bact��rias apresentou alta diversidade fenot��pica no ambiente estudado.

Caracteriza����o de rejeito de minera����o de ouro para avalia����o de solubiliza����o de metais pesados e ars��nio e revegeta����o local

Dep��sitos de rejeitos e pilhas de est��ril, decorrentes de atividades de minera����o, podem ser fontes de contamina����o ambiental, por causa da presen��a de metais pesados e ars��nio, principalmente quando esses materiais cont��m minerais sulfetados e teores elevados de metais. O objetivo deste trabalho foi caracterizar o rejeito proveniente do beneficiamento de min��rio de ouro de uma minera����o no estado de Minas Gerais, para avalia����o de problemas de drenagem ��cida e solubiliza����o de metais e para planejamento da revegeta����o do local. Amostras de rejeito foram coletadas na camada superficial (0-20 cm), sendo submetidas a an��lises qu��micas de rotina da fertilidade do solo e a uma caracteriza����o qu��mica espec��fica de Ni, Cu, Pb, Cd, Fe, Zn, Cr, As e S extra��dos em ��gua R��gia, Mehlich-1, EDTA e ��gua deionizada. Foram determinados o potencial de acidez (PA), o potencial de neutraliza����o (PN) e equil��brio ��cido-base (EAB); al��m da realiza����o de an��lise granulom��trica e difra����o de raios-X. As amostras analisadas apresentaram baixos teores de mat��ria org��nica, P e K, alta acidez e salinidade, al��m de alto teor de As, o que indica s��rias restri����es ao estabelecimento de esp��cies vegetais. O rejeito apresentou potencial de gera����o de acidez e solubiliza����o de elementos como As, Fe e S, o que pode acarretar problemas ambientais, como a drenagem ��cida e a contamina����o de solos e cursos d'��gua, bem como a incorpora����o desses elementos na cadeia tr��fica.

Caracteriza����o fenot��pica e diversidade de bact��rias diazotr��ficas associativas isoladas de solos em reabilita����o ap��s a minera����o de bauxita

As gram��neas, usadas comumente para reabilita����o de ��reas degradadas, podem formar associa����es em suas ra��zes com bact��rias fixadoras de nitrog��nio e, assim, contribuir para a sustentabilidade do ecossistema. Por outro lado, a diversidade microbiana exerce papel relevante na resili��ncia dos processos biol��gicos do solo, que incluem a fixa����o biol��gica de N2. O presente estudo teve como objetivo a caracteriza����o fenot��pica de 72 isolados de bact��rias diazotr��ficas associativas Gram-negativas, oriundos de ��reas sob diferentes estrat��gias de reabilita����o, ap��s a minera����o da bauxita em Po��os de Caldas (MG), por meio da inocula����o de amostras de solo nos meios de cultivo NFb, Fam e JNFb. Estirpes tipo e refer��ncia de esp��cies de Azospirillum, Herbaspirillum e Burkholderia foram usadas para compara����o, uma vez que s��o capazes de crescer nestes meios. O dendrograma de similaridade baseado em sete caracter��sticas culturais dos isolados em meio de cultivo GNA revelou grande diversidade, sendo obtidos 50 grupos a 81 % de similaridade. A toler��ncia a NaCl em meio de cultivo batata/sacarose/��cido m��lico variou de 0 a 50 g L-1, permitindo separar os isolados e estirpes tipo em cinco grupos. O di��metro celular variou de 0,61 a 1,21 ��m, e 13 isolados diferiram das estirpes tipo e refer��ncia. Os padr��es de prote��na total, obtidos por eletroforese em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE), foram bastante diversos, possibilitando a forma����o de 15 grupos com similaridade a 75 %. N��o houve rela����o entre os grupos formados pelas v��rias caracter��sticas estudadas, tampouco destes com as ��reas de origem dos isolados. Os meios de cultivo Fam e JNFb detectaram, al��m das esp��cies-alvo, outras n��o identificadas. A alta dissimilaridade da maioria dos isolados em rela����o a estirpes tipo, principalmente com rela����o aos padr��es eletrofor��ticos de prote��na total, admite a possibilidade da presen��a de novas esp��cies entre eles.

Efici��ncia e diversidade fenot��pica de bact��rias diazotr��ficas que nodulam caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp] e feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) em solos de minera����o de bauxita em reabilita����o

A atividade de minera����o provoca degrada����o ambiental em v��rias partes do mundo, e t��cnicas de revegeta����o, empregando diversas esp��cies vegetais, t��m sido indicadas, com vistas em reabilitar essas ��reas. A efici��ncia e a diversidade de grupos-chave de bact��rias, como as que nodulam leguminosas e fixam N2 (BNLFN), s��o de extrema import��ncia, uma vez que estas participam de processos de ciclagem de nutrientes e contribuem para a sustentabilidade dessas ��reas. Com o objetivo de avaliar a efici��ncia e a diversidade de BNLFN, coletaram-se amostras de solo de ��reas mineradas, sob diferentes estrat��gias e cronosseq����ncias de reabilita����o, no ver��o de 1999, para instala����o de ensaios, empregando feijoeiro e caupi como esp��cies de plantas-isca de BNLFN. Na flora����o, coletaram-se as plantas e avaliaram-se mat��ria seca da parte a��rea, n��mero, mat��ria fresca e atividade de n��dulos. N��o houve influ��ncia das diferentes estrat��gias de reabilita����o na efici��ncia das popula����es de BNLFN no crescimento do feijoeiro. A diversidade fenot��pica dos isolados de BNLFN foi avaliada por meio das caracter��sticas culturais destes em meio de cultivo 79. Ap��s a caracteriza����o fenot��pica de 328 isolados de feijoeiro e 420 de caupi, verificou-se que este �� mais indicado que o feijoeiro nos estudos de nodula����o, efici��ncia e diversidade de BNLFN. O impacto negativo da minera����o �� maior na diversidade fenot��pica cultural de BNLFN do que na nodula����o das plantas-isca utilizadas. A revegeta����o contribuiu para aumentar a diversidade dessas bact��rias em solos de ��reas de minera����o de bauxita, especialmente quando ocorreu a introdu����o de leguminosas.

Efici��ncia de fungos micorr��zicos arbusculares isolados de solos de ��reas de minera����o de bauxita no crescimento inicial de esp��cies nativas

Fungos micorr��zicos arbusculares (FMAs), estabelecendo simbioses eficientes com plantas, desempenham papel importante na sustentabilidade dos ecossistemas e podem ser manejados para a revegeta����o bem sucedida de ��reas degradadas. A efici��ncia da simbiose est�� relacionada n��o s�� aos gen��tipos dos simbiontes, i.e, FMA e esp��cie vegetal, como tamb��m ��s condi����es ambientais que influenciam a express��o da rela����o simbi��tica. Assim, o primeiro passo visando ao manejo de simbioses eficientes �� estudar a variabilidade de FMAs quanto �� efici��ncia com diferentes esp��cies vegetais. Neste estudo, avaliaram-se a coloniza����o micorr��zica e a efici��ncia simbi��tica de isolados de FMAs obtidos de ��reas de minera����o de bauxita em reabilita����o em dois ambientes (campo e serra), no crescimento de mudas de duas esp��cies pioneiras [aroeira (Schinus terebenthifolius) e trema (Trema micrantha)] e de duas esp��cies secund��rias iniciais [a��oita-cavalo (Luehea grandiflora) e sesb��nia (Sesbania virgata)], em solo de baixa fertilidade. O experimento foi realizado em casa de vegeta����o, por 120 dias. Para cada esp��cie vegetal, foram aplicados 10 tratamentos de inocula����o com FMAs (isolados de FMAs ou de sua mistura): Acaulospora longula, Paraglomus occultum, Glomus sp., Gigaspora sp., Acaulospora spinosa e a mistura destes, todos oriundos de ��rea de campo; e Acaulospora scrobiculata, Paraglomus occultum, Glomus sp. e a mistura destes, todos oriundos de ��rea de serra. Para compara����o, foram acrescentados ainda um tratamento-refer��ncia inoculado com Glomus etunicatum eficiente e um tratamento n��o-inoculado como controle. Plantas de todas as esp��cies apresentaram crescimento reduzido na aus��ncia de FMAs (controle), por��m beneficiaram-se de modo diferenciado dos tratamentos de inocula����o. Todos os isolados, ou sua mistura, foram eficientes em promover o crescimento de sesb��nia, enquanto para trema e aroeira somente um isolado de Glomus sp. n��o foi eficiente. Para o a��oita-cavalo, os dois isolados de Glomus sp. estudados foram ineficientes. Nenhum dos FMAs isolados da ��rea de minera����o de bauxita promoveu crescimento superior ao obtido com o tratamento-refer��ncia com G. etunicatum. No entanto, os isolados do campo Gigaspora sp., Paraglomus occultum e Acaulospora spinosa foram t��o eficientes quanto G. etunicatum em promover crescimento das quatro esp��cies vegetais. Os resultados indicam que mesmo ��reas t��o degradadas como aquelas submetidas �� minera����o de bauxita podem conter popula����es de FMA eficientes, que podem contribuir para reabilita����o da ��rea.

Fungos micorr��zicos arbusculares em solos de ��rea de minera����o de bauxita em reabilita����o

Apesar de a minera����o de bauxita causar grandes altera����es nas caracter��sticas do solo, com efeitos negativos nas micorrizas arbusculares, os efeitos da reabilita����o de ��reas mineradas sobre os fungos micorr��zicos arbusculares (MA) e sua simbiose s��o pouco conhecidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorr��ncia, diversidade e efici��ncia dos fungos MA, em ��reas de minera����o de bauxita, com diferentes tipos de vegeta����o e idades de reabilita����o. Amostras de solo da rizosfera foram coletadas para analisar o mic��lio f��ngico extrarradicular, o n��mero de esporos, a riqueza e diversidade de fungos MA e para avaliar a coloniza����o micorr��zica e efici��ncia simbi��tica de popula����es f��ngicas. A minera����o afetou negativamente os fungos MA, sendo a recupera����o destes mais relacionada com o tipo de vegeta����o do que com o tempo de reabilita����o da ��rea. Foram encontradas as esp��cies: Gigaspora margarita, Gigaspora sp., Paraglomus occultum, Glomus sp., Entrophospora colombiana e Acaulospora scrobiculata. A ocorr��ncia desses fungos foi favorecida pela presen��a de gram��neas ede bracatinga. Embora Eucalyptus saligna n��o seja um bom hospedeiro para os fungos MA, quando associado a sub-bosque bem desenvolvido e diverso, contribuiu para a recupera����o dos fungos. As popula����es f��ngicas isoladas de ��reas com braqui��ria e feij��o-guandu ou de bracatinga com capim-gordura apresentaram elevada efici��ncia para o feijoeiro, mostrando que �� poss��vel recuperar a fun����o deste grupo de microrganismos utilizando diferentes tipos de vegeta����o. Estes isolados apresentam potencial de utiliza����o em programas de reabilita����o de solos minerados.

Capacidade infectiva de fungos micorr��zicos arbusculares em ��reas reflorestadas ap��s minera����o de bauxita no Par��

O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade infectiva das esp��cies de fungos micorr��zicos arbusculares (FMA) e relacion��la com o n��mero mais prov��vel (NMP) de prop��gulos infectivos e n��mero de esporos extra��dos diretamente do campo. Amostras de solo foram coletadas em ��reas degradadas pela minera����o de bauxita com cobertura de 2, 6, 12 e 16 anos ap��s revegeta����o e em uma ��rea de floresta prim��ria, em Porto Trombetas, PA. Os esporos de FMA foram extra��dos e identificados taxonomicamente por suas caracter��sticas morfol��gicas. A maioria das esp��cies apresentou comportamento diferente nas ��reas em estudo. Glomus macrocarpum foi a que apresentou infectividade mais r��pida e alto potencial infectivo, nos solos das cinco ��reas estudadas. Esta esp��cie tamb��m apresentou alto NMP de prop��gulos e alto n��mero de esporos em todas as ��reas estudadas. A capacidade infectiva das esp��cies n��o est�� relacionada com a densidade de prop��gulos. As esp��cies de FMA possuem diferentes graus de toler��ncia ��s condi����es de solo e se comportaram de maneira diferente de acordo com a idade da revegeta����o.

Ocorr��ncia de fungos micorr��zicos arbusculares em ��reas revegetadas ap��s minera����o de bauxita em Porto Trombetas, Par��

O objetivo deste trabalho foi avaliar a composi����o e a diversidade de fungos micorr��zicos arbusculares (FMA) em ��reas em processo de revegeta����o na regi��o de Porto Trombetas, PA. Coletaram-se amostras compostas de solo em revegeta����o com 2, 4, 6, 12 e 16 anos, em subsolo exposto sem vegeta����o e em floresta prim��ria, nos meses de agosto de 1998 (esta����o seca) e abril de 1999 (esta����o chuvosa). Os esporos de FMA foram extra��dos e identificados taxonomicamente. Analisou-se a densidade relativa, a freq����ncia de cada esp��cie e os ��ndices de Shannon-Wiener e de Simpson. Os resultados indicaram que a densidade de esporos de FMA n��o diferiu significativamente em raz��o da esta����o do ano. O n��mero de esp��cies foi maior no per��odo seco, na floresta prim��ria e na ��rea revegetada aos 2 anos de idade. Entre as esp��cies de FMA recuperadas, Glomus macrocarpum e Acaulospora mellea foram as que apresentaram maior ocorr��ncia. A diversidade de esp��cies de FMA foi mais alta e a domin��ncia de esp��cies foi mais baixa na ��rea revegetada com 2 anos de idade. O retorno do horizonte superficial org��nico com o plantio de mudas micorrizadas �� uma pr��tica eficiente para a produ����o de esporos em subsolo resultante da minera����o de bauxita.

Salinidade, sodicidade e propriedades microbiol��gicas de Argissolo cultivado com erva-sal e irrigado com rejeito salino

O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da irriga����o com rejeito da dessaliniza����o, oriundo de tanques de produ����o de til��pia-rosa, sobre as propriedades qu��micas e microbiol��gicas de solos cultivados com erva-sal (Atriplex nummularia Lindl.). Quatro ��reas foram usadas, das quais duas foram irrigadas com rejeito salino e cultivadas, durante um e cinco anos, com erva-sal. As outras duas ��reas foram conduzidas sem irriga����o: uma cultivada com vegeta����o natural e outra com a hal��fita. Avaliaram-se os par��metros relativos �� salinidade e sodicidade do solo, e tamb��m as seguintes caracter��sticas: carbono da biomassa microbiana (Cmic); rela����o Cmic/carbono org��nico; atividade das enzimas fosfatase ��cida, fosfatase alcalina, beta-glucosidase, protease, L-asparaginase, L-glutaminase. A adi����o de sais afetou as propriedades f��sicas e qu��micas dos solos irrigados com rejeito salino, com tend��ncia �� saliniza����o e sodifica����o. A salinidade afetou as propriedades microbiol��gicas nos solos irrigados, mas o cultivo da hal��fita favoreceu a produ����o das enzimas estudadas. O cultivo da erva-sal em ��reas que recebem rejeito salino pela irriga����o melhora a qualidade biol��gica dos solos e sua fertilidade, mas n��o impede a saliniza����o.

Desempenho de alevinos de jundi�� alimentados com silagem de rejeito de peixe

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho zoot��cnico de alevinos de jundi��, alimentados com silagem de rejeitos de pescado, em substitui����o ao farelo de soja e �� levedura de cana. Durante 35 dias, 375 alevinos de jundi�� com peso inicial de 1,73��0,17 g, distribu��dos em delineamento inteiramente casualizado, foram avaliados em cinco tratamentos e quatro repeti����es. Os tratamentos consistiram de inclus��o de silagem de pescado a 0, 12,5, 25, 37,5 e 50%. Todos os par��metros zoot��cnicos avaliados, exceto o fator de condi����o, mostraram que a substitui����o do farelo de soja e da levedura pela silagem de rejeito de pescado melhora o desempenho produtivo de alevinos de jundi��.

Prepara����o de compostos de alum��nio a partir da bauxita: considera����es sobre alguns aspectos envolvidos em um experimento did��tico

Aluminum metal and aluminum compounds have many applications in several branches of the industry and in our daily lives. The most important raw material for aluminum and its manufactured compounds is bauxite, a rock constituted mainly by aluminum hydroxides minerals. In this work, a didactic experiment aiming the preparation of alumina and potassium alum starting from bauxite is proposed for undergraduate students. Both compounds are of great commercial, scientific and historical interest. The experiment involves applications of important chemical principles such as acid-base and precipitation. Some chemical properties and uses of aluminum compounds are also illustrated.

A����o adsorvente da bauxita sobre ��leo isolante novo

Samples of new insulating mineral oil, after contact with bauxite, were analyzed by visible spectrophotometry, impedance spectroscopy and their total acidity index was measured. The results of these analyses were compared to samples of new insulating mineral oil, which had not been in contact with bauxite. The comparison demonstrated that the bauxite didn't reduce the insulating capacity of the mineral oil and thus could be used to treat the oil in situ during the operation of an electric transformer.