30 resultados para Reeducación postural
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
A síndrome de Pusher caracteriza-se por uma alteração do equilíbrio na qual pacientes com lesões encefálicas empurram-se em direção ao lado parético utilizando o membro não-afetado. O papel do sistema vestibular na alteração postural da síndrome de Pusher ainda não foi devidamente elucidado. OBJETIVO: Neste estudo objetivamos avaliar o papel dos canais semicirculares horizontais na expressão clínica da síndrome de Pusher, através da aplicação das provas calórica e rotatória. FORMA DE ESTUDO: Observacional, clínico e prospectivo. MATERIAL E MÉTODO: Avaliamos 9 pacientes com AVC e síndrome de Pusher internados na Enfermaria de Neurologia do HCFMRP-USP. Os pacientes foram submetidos à avaliação neurológica clínica e neuropsicológica, NIHSS, Scale for Contraversive Pushing - SCP, teste calórico e teste rotatório. RESULTADOS: Foram estudados 9 pacientes (5 homens) com idade média de 71,8 ± 5,9 anos e com NIHSS médio de 18.33. Três pacientes apresentaram preponderância direcional contralateral à lesão encefálica na prova calórica. Na prova rotatória, foram observados quatro pacientes com preponderância direcional na análise de velocidade da componente lenta. CONCLUSÃO: Os resultados do presente estudo indicam que a disfunção dos canais semicirculares não parece ser fundamental para a expressão da síndrome de Pusher.
Resumo:
The compound Ro-15.5458/000, derivative in the class of 9-acridanone-hydrazones, was found to be effective against Schistosoma mansoni in mice, killing almost all the skin schistosomules (24 hr after infection), when administered at the dose of 100 mg/kg. In experiments carried out with Cebus monkeys, the drug was shown to be fully effective at 25 mg/kg, 7 days after infection. These data, associated with the good results obtained earlier at the post-postural phase of schistosomiasis, allow the inference that this promising compound may be important in the set of antischistosomal drugs, depending on further toxicological and clinical tests.
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OBJETIVO: Avaliar e mensurar o posicionamento escapular e correlacioná-lo com o grau de incapacidade e avaliação funcional de ultrassonografistas. MATERIAIS E MÉTODOS: Dezoito médicos, divididos em grupos sintomático e assintomático em relação à presença de dor por mais de seis meses, responderam a uma entrevista e foram submetidos a avaliação física e aplicação do DASH Brasil. Foi realizada a medida do ângulo de inclinação escapular e avaliação do posicionamento dos membros superiores durante a ultrassonografia. Foram utilizados testes U Mann-Whitney para avaliação do questionário de incapacidade, t de Student para posicionamento do membro superior, ANOVA para inclinação escapular e coeficiente de Spearman para correlação do posicionamento funcional de membros superiores e grau de incapacidade. RESULTADOS: Nas 30 primeiras questões do DASH Brasil houve diferença significativa entre os grupos sintomático e assintomático. No módulo opcional, relacionado ao trabalho, houve diferença significativa entre os grupos. As medidas do inclinômetro apresentaram diferenças significativas entre os grupos no plano frontal em 90° e 120°. Para o ângulo funcional dos membros superiores não houve diferença significativa entre os grupos. CONCLUSÃO: Alterações no ângulo de inclinação escapular podem levar à disfunção dos membros superiores e a aplicação do DASH Brasil pode indicar o grau de dor e incapacidade do indivíduo.
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OBJETIVO: avaliar por meio da fotogrametria as alterações posturais de mulheres com dor pélvica crônica. MÉTODOS: foram avaliadas 30 mulheres com queixa de dor pélvica crônica e 37 sem essa queixa, totalizando 67 mulheres. A avaliação constituiu de anamnese, colocação de marcadores fixos em pontos anatômicos definidos e obtenção de fotografias em vista frontal, posterior, lateral esquerda e direita. A análise das fotos foi realizada com o software CorelDraw®, versão 11.0. Foram identificados valores para as variáveis de análise postural de tornozelo, joelho no plano sagital, pelve, lordose lombar, cifose torácica, escápula aduzida/abduzida, ombros, cabeça e teste do terceiro dedo ao chão. As variáveis qualitativas estudadas foram joelho (varo, valgo ou normal), presença ou não de escápula alada e de nivelamento de ombros. Para as análises estatísticas utilizamos o Statistical Package for Social Sciences, versão 16.0. Para a comparação entre as variáveis qualitativas foi utilizado o teste exato de Fisher e método de Monte-Carlo e, para a comparação de dados quantitativos foi utilizado o teste t ou o de Mann-Whitney. As comparações entre os dados contínuos corrigidos para possíveis variáveis de confusão foram feitas pela análise de covariância univariada. O nível de significância foi estabelecido como 0,05 ou 5%. RESULTADOS: foi observada diferença significante entre casos e controles para cabeça protusa (47,5 e 52,0º, respectivamente; p<0,0001) e ombros protusos (1,9 e 1,6 cm, respectivamente; p=0,03). As demais variáveis não apresentaram diferenças significativas. CONCLUSÕES: com os resultados obtidos sugere-se atenção à postura da cabeça e dos ombros, à postura antálgica e ao fator emocional. A mulher com dor pélvica crônica deve ser tratada levando-se em consideração suas alterações musculoesqueléticas individuais, condições sociais e emocionais.
Resumo:
Heart rate variability (HRV) provides important information about cardiac autonomic modulation. Since it is a noninvasive and inexpensive method, HRV has been used to evaluate several parameters of cardiovascular health. However, the internal reproducibility of this method has been challenged in some studies. Our aim was to determine the intra-individual reproducibility of HRV parameters in short-term recordings obtained in supine and orthostatic positions. Electrocardiographic (ECG) recordings were obtained from 30 healthy subjects (20-49 years, 14 men) using a digital apparatus (sampling ratio = 250 Hz). ECG was recorded for 10 min in the supine position and for 10 min in the orthostatic position. The procedure was repeated 2-3 h later. Time and frequency domain analyses were performed. Frequency domain included low (LF, 0.04-0.15 Hz) and high frequency (HF, 0.15-0.4 Hz) bands. Power spectral analysis was performed by the autoregressive method and model order was set at 16. Intra-subject agreement was assessed by linear regression analysis, test of difference in variances and limits of agreement. Most HRV measures (pNN50, RMSSD, LF, HF, and LF/HF ratio) were reproducible independent of body position. Better correlation indexes (r > 0.6) were obtained in the orthostatic position. Bland-Altman plots revealed that most values were inside the agreement limits, indicating concordance between measures. Only SDNN and NNv in the supine position were not reproducible. Our results showed reproducibility of HRV parameters when recorded in the same individual with a short time between two exams. The increased sympathetic activity occurring in the orthostatic position probably facilitates reproducibility of the HRV indexes.
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The objective of this study was to use linear and non-linear methods to investigate cardiac autonomic modulation in healthy elderly men and women in response to a postural change from the supine to the standing position. Fourteen men (66.1 ± 3.5 years) and 10 women (65.3 ± 3.3 years) were evaluated. Beat-to-beat heart rate was recorded in the supine and standing positions. Heart rate variability was studied by spectral analysis, including both low (LFnu-cardiac sympathetic modulation (CSM) indicator) and high (HFnu-cardiac vagal modulation (CVM) indicator) frequencies in normalized units as well as the low frequency/high frequency (LF/HF) ratio. Symbolic analysis was performed using the following indexes: 0V% (CSM indicator), 1V% (CSM and CVM indicators), 2LV% (predominantly CVM indicator) and 2ULV% (CVM indicator). Shannon entropy was also calculated. Men presented higher LFnu and LF/HF ratio and lower HFnu and 1V% symbolic index (57.56, 4.14, 40.53, 45.96, respectively) than women (24.60, 0.45, 72.47, 52.69, respectively) in the supine position. Shannon entropy was higher among men (3.53) than among women (3.33) in the standing position, and also increased according to postural change in men (3.25; 3.53). During postural change, the LFnu (24.60; 49.85) and LF/HF ratio (0.45; 1.72) increased, with a concomitant decrease in HFnu (72.47; 47.56) and 2LV% (14.10; 6.95) in women. Women presented increased CSM in response to postural change and had higher CVM and lower CSM than men in the supine position. In conclusion, women in the age range studied presented a more appropriate response to a postural change than men, suggesting that cardiac autonomic modulation may be better preserved in women than in men.
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Body stability is controlled by the postural system and can be affected by fear and anxiety. Few studies have addressed freezing posture in psychiatric disorders. The purpose of the present study was to assess posturographic behavior in 30 patients with social anxiety disorder (SAD) and 35 without SAD during presentation of blocks of pictures with different valences. Neutral images consisted of objects taken from a catalog of pictures, negative images were mutilation pictures and anxiogenic images were related to situations regarding SAD fears. While participants were standing on a force platform, similar to a balance, displacement of the center of pressure in the mediolateral and anteroposterior directions was measured. We found that the SAD group exhibited a lower sway area and a lower velocity of sway throughout the experiment independent of the visual stimuli, in which the phobic pictures, a stimulus associated with a defense response, were unable to evoke a significantly more rigid posture than the others. We hypothesize that patients with SAD when entering in a situation of exposure, from the moment the pictures are presented, tend to move less than controls, remaining this way until the experiment ends. This discrete body manifestation can provide additional data to the characterization of SAD and its differentiation from other anxiety disorders, especially in situations regarding facing fear.
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A Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB) é uma das mais comuns doenças da orelha interna que cursam com tontura, porém o seu tratamento ainda é algo de inúmeras controvérsias. OBJETIVO: Avaliar a influência das orientações posturais na evolução precoce de pacientes com diagnóstico de VPPB de canal semicircular posterior, submetidos à manobra de Epley. FORMA DE ESTUDO: Prospectivo randomizado. MATERIAL E MÉTODO: Foram avaliados 50 pacientes com diagnóstico de VPPB de canal semicircular posterior submetidos à manobra de reposição canalicular de Epley, divididos em Grupo de Estudo - 23 pacientes - que receberam orientações de restrição postural pós-manobra e Grupo Controle - 27 pacientes - que não receberam orientações. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos estudados quanto à resolução dos sintomas da VPPB independentemente de sexo e idade. CONCLUSÃO: A eficácia da Manobra de Reposição Canalicular de Epley não é influenciada pelo uso ou não das restrições posturais.
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A ocorrência de alteração no equilíbrio no período pós-cirúrgico ao implante coclear varia de 31 a 75%. OBJETIVO: Analisar a função vestibular no período pré e pós-operatório da cirurgia de implante coclear. MATERIAL E MÉTODO: Avaliou-se a função vestibular, por meio da vectoeletronistagmografia, de 38 pacientes, no pré e pós-cirúrgico de implante coclear. RESULTADOS: A principal queixa de desequilíbrio apresentada pelos pacientes foi a tontura, seguida pela vertigem postural e pela vertigem não-postural. Dos 38 pacientes avaliados, 13% deixaram de apresentar desequilíbrio após a cirurgia de implante coclear e apenas 5% referiram piora. Houve uma melhora na sintomatologia vestibular em 13% dos pacientes, sendo que esta possibilidade pode estar relacionada ao fenômeno de compensação vestibular e pela estimulação elétrica. Entretanto, foi observada na prova calórica uma piora na funcionalidade do sistema vestibular, tanto na orelha implantada como na orelha não-implantada. Assim, não há tendência de maior comprometimento na orelha implantada. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que o implante coclear pode comprometer o sistema vestibular em ambas as orelhas. Entretanto, a sintomatologia vestibular ocorre em menor proporção, podendo haver melhora no desequilíbrio após a cirurgia do implante coclear.
Resumo:
Este artigo descreve os exames clínicos realizados no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). Alguns deles (antropometria, pressão arterial e índice tornozelo-braquial) já têm uso clínico consolidado. Outros, como a velocidade de onda de pulso, variabilidade da frequência cardíaca e medida da espessura médio-intimal de carótidas, carecem de valor de referência na população brasileira não doente e podem constituir preditores importantes de desfechos cardiovasculares. A medida da pressão arterial após manobra postural foi incluída no ELSA-Brasil porque foi pouco testada em estudos epidemiológicos. O ELSA-Brasil inovou na realização do índice tornozelo-braquial, ao usar um aparelho automático em substituição à coluna de mercúrio na medida da pressão arterial, e também na medida do diâmetro ântero-posterior do lobo direito do fígado pela ultrassonografia, proposta para avaliação quantitativa da doença hepática gordurosa não-alcoólica. Os participantes são indivíduos mais jovens (a partir dos 35 anos) do que em outras coortes focadas no estudo da aterosclerose subclínica. A inclusão de indivíduos mais jovens e a diversidade dos exames realizados tornam o ELSA-Brasil um estudo relevante no contexto da epidemiologia brasileira e internacional.
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A clinical and radiological picture of bronchopneumonia was observed in a patient between the second and third weeks post-infection with cercariae of S. mansoni. There was a spontaneous recovery without sequelae in 20 days and the clinical and radiological alterations were interpreted as associated with the passage of schistosomulae through the lungs.
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OBJETIVO: Avaliar a utilização do teste de estresse ostostático ativo na detecção de disfunção vagal em chagásicos com função sistólica global preservada, comparando-o ao teste da arritmia sinusal respiratória. MÉTODO: Foram selecionados 61 chagásicos (Ch) e 38 não-chagásicos (NCh) sem evidências significativas de cardiopatia ou doenças sistêmicas, submetidos ao ecodopplercardiograma e às provas autonômicas. O teste da arritmia sinusal respiratória foi realizado através do registro eletrocardiográfico enquanto o paciente respirava profundamente, a 6 irpm, calculando-se a razão E:I (média das razões entre os maiores intervalos RR expiratórios e os menores RR inspiratórios a cada ciclo). O eletrocardiograma foi registrado enquanto o paciente se levantava e nos 30s seguintes (teste do estresse ortostático ativo), calculando-se a razão RR máx./RR min (maior e menor intervalo RR logo após a mudança postural). Os índices foram ajustados para covariáveis significativas. RESULTADOS: A razão RR max:min (NCh: 1,52 [1,44-1,74] x Ch: 1,43 [1,33-1,51], p < 0,001) e a razão E:I (NCh: 1,38±0,02 x Ch: 1,25±0,02, p<0,001) foram menores entre os chagásicos. Houve elevada correlação entre a razão RR max:min e a razão E:I ajustadas (r = 0,628, p < 0,001), mas ambas não se correlacionaram significativamente com a fração de ejeção do ventrículo esquerdo. CONCLUSÃO: Chagásicos com função sistólica global do ventrículo esquerdo preservada apresentam redução significativa de índices vagais obtidos por provas curtas, quando comparados a controles normais. O teste de estresse ortostático ativo apresentou boa correlação com a manobra de arritmia sinusal respiratória, constituindo-se opção válida na avaliação ambulatorial do controle vagal.
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Fundamento: Caracterizada por perda súbita e transitória da consciência e do tônus postural, com recuperação rápida e espontânea, a síncope é causada por uma redução aguda da pressão arterial sistêmica e, por conseguinte, do fluxo sanguíneo cerebral. Os resultados insatisfatórios com o uso de fármacos permitiu que o tratamento não farmacológico da síncope neurocardiogênica fosse contemplado como primeira opção terapêutica. Objetivos: Comparar, em pacientes com síncope neurocardiogênica, o impacto do Treinamento Físico Aeróbico (TFA) de moderada intensidade e de uma intervenção controle, na positividade do Teste de Inclinação Passiva (TIP) e no tempo de tolerância ortostática. Métodos: Foram estudados 21 pacientes com história de síncope neurocardiogênica recorrente e TIP positivo. Esses foram aleatorizados em: Grupo Treinado (GT), n = 11, e Grupo Controle (GC), n = 10. O GT foi submetido a 12 semanas de TFA supervisionado, em cicloergômetro, e o GC, a um procedimento controle que consistia na realização de 15 minutos de alongamentos e 15 minutos de caminhada leve. Resultados: O GT apresentou efeito positivo ao treinamento físico, com aumento significativo do consumo de oxigênio-pico. Já o GC não apresentou nenhuma mudança estatisticamente significante, antes e após a intervenção. Após o período de intervenção, 72,7% da amostra do GT apresentou resultado negativo ao TIP, não apresentando síncope na reavaliação. Conclusão: O programa de treinamento físico aeróbico supervisionado por 12 semanas foi capaz de reduzir o número de TIP positivos, assim como foi capaz de aumentar o tempo de tolerância na posição ortostática durante o teste após o período de intervenção.
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Background:Diabetes affects approximately 250 million people in the world. Cardiovascular autonomic neuropathy is a common complication of diabetes that leads to severe postural hypotension, exercise intolerance, and increased incidence of silent myocardial infarction.Objective:To determine the variability of heart rate (HR) and systolic blood pressure (SBP) in recently diagnosed diabetic patients.Methods:The study included 30 patients with a diagnosis of type 2 diabetes of less than 2 years and 30 healthy controls. We used a Finapres® device to measure during five minutes beat-to-beat HR and blood pressure in three experimental conditions: supine position, standing position, and rhythmic breathing at 0.1 Hz. The results were analyzed in the time and frequency domains.Results:In the HR analysis, statistically significant differences were found in the time domain, specifically on short-term values such as standard deviation of NN intervals (SDNN), root mean square of successive differences (RMSSD), and number of pairs of successive NNs that differ by more than 50 ms (pNN50). In the BP analysis, there were no significant differences, but there was a sympathetic dominance in all three conditions. The baroreflex sensitivity (BRS) decreased in patients with early diabetes compared with healthy subjects during the standing maneuver.Conclusions:There is a decrease in HR variability in patients with early type 2 diabetes. No changes were observed in the BP analysis in the supine position, but there were changes in BRS with the standing maneuver, probably due to sympathetic hyperactivity.
Resumo:
Neste trabalho foi estudada a influência dos hormônios sexuais sôbre a atitude do cão no ato de urinar. Enquanto nos machos castrados depois de quarto mês de idade não é evitado o aparecimento da atitude característica de elevação de uma das patas traseiras durante a emissão da urina, os castrados antes de segundo mês, em regra, conversam na idade adultao tipo infantil, isto é, afastamento das patas posteriores e leve abaixamento da bacia. A castração precoce, entretanto, não impede as tentativas copulatórias como a monta e os movimentos pélvicos. Cães castrados na infância e mantendo na idade afulta o comportamento infantil de micção começam a elevar uma das patas trazeiras depois do tratamento pela testosterona. O tratamento de machos castrados com estrogênicos não provocou o aparecimento da atitude urinária feminina, que é caracterizada pela flexão das patas traseiras, e abaixamento muito acentuado do trem posterior. Também a administração de testosterona a cadelas normais ou castradas, em regra, não fez, com que elas exibissem a postura masculina, esboçada apenas num único caso. A importância dos fatôres hormonais e nervosos envolvidos no mecanismo regulador foi comentada e discutida. Do exposto, pode-se concluir que o dimorfismo postural do cão no ato de urinar é um caráter sexual secundário e, pelo menos no macho, dependente da testosterona.