189 resultados para Qualidade de vida Aspectos sociais

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVOS: Avaliar a qualidade de vida das mulheres com sndrome dos ovrios policsticos (SOP) e compreender a experincia vivida por essas mulheres diante dos sintomas que apresentam. MTODOS: Este estudo compreendeu duas abordagens metodolgicas - quantitativa e qualitativa, de forma complementar. Foi avaliada a qualidade de vida de 213 mulheres (abordagem quantitativa) por meio do SF-36, sendo 109 com SOP (Grupo Caso: 26,85,4 anos) e 104 mulheres saudveis (Grupo Controle: 23,96,7 anos). A anlise estatstica compreendeu a utilizao dos testes t de Student e qui-quadrado, alm dos testes de correlao de Pearson. O nvel de significncia adotado foi de 5%. Das mulheres do Grupo SOP, 15 participaram do estudo qualitativo, tendo sido entrevistadas mediante uso de roteiro semiestruturado. Os dados qualitativos foram analisados por meio da tcnica anlise de contedo temtica categorial. RESULTADOS: Mulheres com SOP apresentaram comprometimento na qualidade de vida quando comparadas ao Grupo Controle (capacidade funcional: 76,520,5 e 84,615,9, respectivamente; aspectos fsicos: 56,443,3 e 72,633,3; estado geral de sade: 55,221,0 e 62,517,2; vitalidade: 49,621,3 e 55,321,3; aspectos sociais: 55,332,4 e 66,226,7; aspectos emocionais: 34,239,7 e 52,938,2; sade mental: 50,622,8 e 59,220,2). Em relao aos dados qualitativos, a anlise temtica categorial aponta que sentimentos de "anormalidade", tristeza, medo e ansiedade estiveram associados aos principais sintomas da SOP: hirsutismo, irregularidade menstrual, infertilidade e obesidade. Esses sintomas repercutiram na vida social, na esfera profissional e no relacionamento conjugal dessas mulheres. CONCLUSO: A SOP compromete a qualidade de vida das mulheres, levando-as a se sentirem diferentes das outras mulheres. Por causa disso, a mulher com SOP no necessita apenas de tratamento mdico para as repercusses reprodutivas, estticas e metablicas, mas de atendimento multiprofissional.

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OBJETIVO: Analisar a qualidade de vida relacionada sade de pacientes com osteoporose e compar-la com a populao geral. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo transversal com 60 pacientes do sexo feminino no servio de reumatologia de um hospital universitrio na Espanha, de abril a outubro de 2003. Foi aplicado o questionrio Short Form-36, abordando dados demogrficos, caractersticas clnicas e dados sobre estilos de vida relacionados sade. As pacientes foram classificadas em grupos etrios. Foram utilizados os seguintes testes estatsticos: qui-quadrado, modelo linear geral, t de Student. RESULTADOS: As entrevistadas tinham idade mdia de 65,57 (DP: ±9,7 anos), e tempo de diagnstico mdio de 3,4±2,84 anos. As melhores pontuaes foram obtidas nas dimenses aspectos sociais (89), aspectos emocionais (72,2) e sade mental (63). As mais baixas foram em estado geral de sade (45,1), capacidade funcional (47,7), dor (52,3) e aspectos fsicos (59,9). As pontuaes mdias dos pacientes resultaram inferiores s pontuaes conhecidas da populao geral espanhola nas dimenses capacidade funcional, aspectos fsicos, dor e estado geral de sade. As mximas diferenas entre as pontuaes mdias do SF-36 dos pacientes e os valores populacionais espanhis correspondem ao grupo de idade de 55 a 64 anos. Nas demais dimenses do SF-36, as pontuaes foram inferiores ou similares aos valores populacionais espanhis. No se encontraram associaes significativas entre as dimenses do SF-36 estudadas e os dados clnicos, demogrficos e de estilos de vida analisados. CONCLUSES: Os pacientes apresentaram baixa qualidade de vida, sobretudo nas dimenses mais relevantes da enfermidade, quando comparada com valores da populao espanhola em geral. As reas fsicas foram as mais afetadas.

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OBJETIVO: Avaliar aspectos associados qualidade de vida de professores e buscar relaes com questes de sade vocal. MTODOS: Foi estudada uma amostra de 128 professores de ensino mdio de quatro escolas estaduais de Rio Claro, SP, em 2002. Foram aplicados os questionrios World Health Organization Quality of Life/bref e Qualidade de Vida e Voz e calculados mdia e desvio-padro para os escores do primeiro questionrio e da questo de auto-avaliao vocal do questionrio Qualidade de Vida e Voz. Utilizou-se o teste de Wilcoxon para comparar os gneros; o de Kruskal-Wallis para as escolas; e o coeficiente de correlao de Spearman e teste t para verificar associao entre os domnios da qualidade de vida, a auto-avaliao vocal e idade, e nmero de perodos que o professor leciona. RESULTADOS: A maioria avaliou a voz como boa (42,2%) e o escore mdio do questionrio de avaliao de qualidade de vida foi 66, com maiores valores do domnio relaes sociais e menores do meio ambiente. Os aspectos associados foram oportunidades de lazer, condies financeiras, ambiente de trabalho e acesso informao. O nmero de perodos lecionados apresentou correlao positiva e significativa com a auto-avaliao vocal. No houve diferena significativa entre os gneros. Houve diferenas significativas no domnio fsico, quando comparados os resultados das diferentes escolas. CONCLUSES: Apesar de razoavelmente satisfeitos com a voz e a qualidade de vida, os professores mostraram dificuldades na percepo do processo sade-doena. Evidenciaram-se aspectos desfavorecidos da qualidade de vida e necessidades de sade que podem ter implicaes na voz e sade vocal docente.

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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada sade de cortadores de cana-de-acar. MTODOS: Estudo longitudinal em uma usina sucroalcooleira no Oeste do estado de So Paulo de abril (final da entressafra) a outubro (final da safra) de 2010. Foram avaliados 44 cortadores de cana-de-acar tabagistas e no tabagistas em trs perodos: ao final da entressafra, no fim do terceiro ms de safra e no final da safra. A qualidade de vida relacionada sade foi avaliada pelo questionrio Medical Outcomes Study 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). Foram realizados anlise de varincia para medidas repetidas e teste de Friedman para comparar a qualidade de vida entre os perodos. Utilizou-se o teste de Goodman para identificar a frequncia dos trabalhadores cujo escore aumentou nos perodos de safra em comparao com a entressafra (respondedores positivos), considerando-se as variveis qualitativas dos domnios do SF-36. RESULTADOS: Ao final da entressafra, 23% dos trabalhadores desistiram do trabalho; 27% eram tabagistas. Houve decrscimo significativo no domnio vitalidade no final da safra em comparao com a entressafra. Os desistentes apresentaram maior escore no domnio aspecto social em relao ao grupo que permaneceu no trabalho. No houve diferena na qualidade de vida relacionada sade entre tabagistas e no tabagistas. No entanto, observou-se maior percentual de respondedores positivos entre no tabagistas nos domnios aspecto fsico, social e emocional nos trs meses de safra e nos domnios estado geral de sade e aspecto social nos seis meses de safra, quando comparados aos tabagistas. CONCLUSES: A qualidade de vida relacionada sade em cortadores de cana-de-acar mostrou-se diminuda aps o perodo de safra no domnio vitalidade. Os trabalhadores que permaneceram na safra so os que apresentaram piores aspectos sociais, o que mostra a necessidade de promoo de polticas assistencialistas de sade a essa populao especfica, principalmente durante a safra canavieira.

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OBJETIVO: Estimar a prevalência e identificar fatores sociodemográficos e parâmetros bucais associados ao impacto negativo da condição bucal na qualidade de vida de adolescentes. MÉTODOS: Foram analisados dados de 5.445 adolescentes entre 15 e 19 anos que participaram do inquérito nacional de saúde bucal (SBBrasil 2010), considerando a complexidade do desenho amostral. O desfecho foi a qualidade de vida relacionada à saúde bucal, avaliada por meio do questionário Oral Impacts on Daily Performance e analisada de forma discreta. As variáveis de exposição foram sexo, cor da pele, escolaridade, renda familiar, idade, cárie não tratada, perda dentária, dor de dente, oclusopatias, sangramento gengival, cálculo dentário e bolsa periodontal. Foram conduzidas análises de regressão de Poisson e apresentadas as razões de médias (RM), com respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). RESULTADOS: Dos pesquisados, 39,4% relataram pelo menos um impacto negativo na qualidade de vida. Após o ajuste, a média do impacto negativo foi de 1,52 (IC95%1,16;2,00) vez maior no sexo feminino e 1,42 (IC95% 1,01;1,99), 2,66 (IC95% 1,40;5,07) e 3,32 (IC95% 1,68;6,56) vezes maior nos pardos, amarelos e indígenas, respectivamente, em relação aos brancos. Quanto menor a escolaridade, maior a média de impacto negativo (RM 2,11, IC95% 1,30;3,41), assim como em indivíduos com renda familiar até R$ 500,00 (RM 1,84, IC95% 1,06;3,17) comparados aos de maior renda. Encontrou-se maior impacto na qualidade de vida entre adolescentes com quatro ou mais lesões de cáries não tratadas (RM 1,53, IC95% 1,12;2,10), uma ou mais perdas dentárias (RM 1,44, IC95%1,16;1,80), com dor de dente (RM 3,62, IC95% 2,93;4,46) e com oclusopatia grave (RM 1,52, IC95% 1,04;2,23) e muito grave (RM 1,32, IC95% 1,01;1,72). CONCLUSÕES: Os adolescentes brasileiros relataram alto impacto negativo da saúde bucal na sua qualidade de vida. A iniquidade em sua distribuição deve ser considerada ao planejar medidas de prevenção, monitoramento e tratamento dos agravos bucais nos grupos com maior impacto na qualidade de vida.

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INTRODUO: O pnfigo uma doena autoimune, caracterizada por vsico-bolhas cuja manifestaes clnicas crnicas geram alteraes na qualidade de vida. Existem relatos de pnfigo em vrios continentes; porm ocorre predominantemente na regio centro-norte da Amrica do Sul. No Brasil, a doena predomina nos estados do Centro-Oeste e Sudeste. Objetivou-se avaliar o perfil e a qualidade de vida de pacientes com pnfigo em uma cidade brasileira, para interveno fisioteraputica. MTODOS: Foram analisados 15 pronturios de pacientes institucionalizados; contudo, 7 voluntrios passaram por entrevista inicial e final por meio do questionrio de qualidade de vida SF-36. Entremeio a coleta de dados, foram aplicados exerccios fisioteraputicos durante o perodo de 4 meses. Aps o perodo pr-determinado os dados foram comparados e analisados de forma quantitativa por meio do Med Calc E e teste T the student. RESULTADOS: Os 15 pacientes em tratamento tinham idade mdia de 40 anos; 53,3% eram melanoderma; o gnero masculino correspondia a 80%; 60% apresentam contato com zona rural e 80% so de origem da regio sudeste. Os 7 pacientes que participaram da interveno tenderam melhorar os domnios avaliados pelo SF-36 com exceo da vitalidade e aspectos sociais. CONCLUSES: O perfil da populao deste hospital tem correlao com a literatura pesquisada. De acordo com o SF-36, houve melhora geral da qualidade de vida dos pacientes que aderiram s atividades propostas. Essa pesquisa sugere que a interveno fisioteraputica promove diferentes benefcios para os pacientes com pnfigo.

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FUNDAMENTO: Medir Qualidade de Vida (QV) relacionada sade auxilia na avaliao da eficincia de um tratamento e identifica problemas de maior impacto na QV do paciente. No entanto, essas medidas so mais seguras se avaliadas por instrumentos genricos e especficos conjuntamente, fazendo-se necessrio verificar se h compatibilidade entre esses e evitar repeties e contradies entre os domnios. OBJETIVO: Descrever o perfil de qualidade de vida de pacientes hipertensos e avaliar a compatibilidade de um instrumento especfico (MINICHAL) e outro genrico (SF-36). MTODOS: Cem pacientes hipertensos adultos em tratamento ambulatorial entrevistados. A mdia da QVRS medida pelo MINICHAL foi de 6,64 (DP 6,04) no estado mental e mdia de 5,03 (DP 4,11) no estado manifestaes somticas. As mdias para o instrumento SF-36 foram por ordem de classificao: limitao por aspectos fsicos 47,3 (DP 42,9), vitalidade 57,4 (DP 19,7), limitao por aspectos emocionais 58 (DP 44,7), capacidade funcional 58,7 (DP 27,8), dor 60,4 (DP 26,3), estado geral de sade 60,7 (DP 22,7), sade mental 66,8 (DP 22,1) e aspectos sociais 78 (DP 26,1). RESULTADOS: O MINICHAL apresentou correlao significativa (p < 0,001) com o SF-36 em todos os domnios. CONCLUSO: O MINICHAL provou ser um instrumento til na avaliao da QVRS em pacientes hipertensos. (Arq Bras Cardiol. 2012; [online].ahead print, PP.0-0)

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Trata-se de um estudo qualitativo, com objetivo de compreender como o idoso vivencia a aposentadoria e suas repercusses na qualidade de vida. A metodologia adotada foi a anlise de contedo, a partir de categorias temticas obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas com idosos, aposentados, que freqentam o Ambulatrio do Servio de Geriatria do Hospital do Servidor Pblico Estadual - SP. Foram entrevistados seis indivduos, sendo predominante o relato de atitudes positivas frente aposentadoria. Observou-se que o significado atribudo a aposentar-se e a capacidade de planejamento foram determinantes para o modo como a aposentadoria foi vivenciada. Mudana de ambiente, esvaziamento da rotina e disponibilidade de alimentos apareceram como fatores atrelados a alteraes no hbito alimentar e tambm no peso corporal. Logo, a aposentadoria um momento de mudanas nos aspectos sociais, emocionais e nutricionais dos idosos e que repercutem de forma positiva ou negativa conforme os significados que lhe so atribudos.

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Este estudo realizou a traduo para o portugus e a validao do questionrio especfico para avaliao da qualidade de vida em hipertensos de Bulpitt e Fletcher. A traduo e o back-translation foram realizados por 4 professores de ingls e a verso final submetida a um corpo de juizes. Questes com ndice de Validade de Contedo menor que 80% foram modificadas e reavaliadas. O questionrio foi aplicado em 110 hipertensos ambulatoriais (52 &plusmn; 8 anos, 65% mulheres, presso arterial 128&plusmn;17/ 75&plusmn;13 mmHg), que tambm responderam ao SF-36, e em 20 normotensos, com caractersticas semelhantes s dos hipertensos. Os domnios do SF-36 e do instrumento de Bulpitt e Fletcher se correlacionaram (p<0,05), exceto em relao a aspectos sociais (r=0,07, p=0,44) e a estado geral de sade (r=0,04, p=0,61). Os hipertensos apresentaram mais respostas positivas a sintomas (40%) do que os normotensos (15%). O instrumento foi validado e est apto para ser usado em nosso meio.

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Este estudo teve como objetivo conhecer os aspectos profissionais relacionados Qualidade de Vida dos enfermeiros das equipes sade da famlia da Macrorregio de Sade do Tringulo Sul. Trata-se de um estudo descritivo e transversal. Os 90 enfermeiros sujeitos da pesquisa responderam a um questionrio contendo as variveis profissionais e o instrumento para avaliao da Qualidade de Vida WHOQOL-100. Os resultados mostram o impacto negativo do nmero de vnculos, do vnculo empregatcio inseguro, da excessiva carga horria de trabalho e da insatisfao com o trabalho nos domnios da Qualidade de Vida dos enfermeiros. Considera-se necessria a (re)definio de polticas pblicas voltadas para as condies de trabalho desses profissionais. Aes que contribuam no desenvolvimento da Qualidade de Vida dos enfermeiros so importantes considerando sua forte influncia na qualidade da assistncia prestada.

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A coinfeco tuberculose (TB) e HIV afeta negativamente a vida dos indivduos, tanto nos aspectos biolgicos como nos psicossociais. Com o objetivo de descrever a qualidade de vida de indivduos com coinfeco HIV/TB, foi realizado este estudo descritivo, de corte transversal, no municpio de Ribeiro Preto-SP. Foram entrevistados indivduos soropositivos para o HIV, com e sem TB, por meio do instrumento WHOQOL-HIV bref. Participaram 115 indivduos soropositivos para o HIV - 57 coinfectados e 58 no coinfectados; a maioria do sexo masculino, heterossexuais, faixa etria predominante de 40-49 anos, com os coinfectados apresentando baixas escolaridade e renda; na avaliao da qualidade de vida os coinfectados apresentaram resultados mais baixos em todos os domnios, com diferena importante no Fsico, Psicolgico, Nvel de Independncia e Relaes Sociais. TB e HIV/aids so doenas estigmatizadas historicamente e a sobreposio das duas pode ter consequncias graves na sade fsica e psicossocial do indivduo.

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Trata-se de estudo observacional de corte transversal que teve por objetivo conhecer a percepo sobre qualidade de vida de 84 estudantes de graduao em Medicina da Universidade de Braslia. A coleta de dados foi realizada por meio de questionrio especfico - aspectos sociodemogrficos, acadmicos e de sade - e do instrumento de avaliao de qualidade de vida Whoqol-bref. Foram realizadas anlises estatsticas descritivas de frequncia, tendncia central e disperso e anlise inferencial de comparao entre os domnios. A percepo sobre qualidade de vida demonstrou que o domnio mais bem avaliado diz respeito s relaes sociais e que o domnio com pior escore de avaliao foi o psicolgico. As facetas capacidade de concentrao, sono, grau de energia, capacidade para realizar atividades do dia a dia e do trabalho, oportunidades de lazer e sentimentos negativos (mau humor, desespero, ansiedade e depresso) influenciaram negativamente a qualidade de vida dos entrevistados. Estas esto intimamente ligadas ao desempenho no processo de formao e na realizao das atividades acadmicas.

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O cncer de mama uma das neoplasias mais comuns entre mulheres. O diagnstico e a terapia antineoplsica determinam repercusses sociais, econmicas, fsicas, emocionais/psicolgicas e sexuais. Os principais parmetros empregados na avaliao dos resultados da terapia antineoplsica so a sobrevida livre de doena e a sobrevida global. Mais recentemente, a qualidade de vida (QV) tem sido considerada mais um desses parmetros. No existe consenso quanto definio de QV. Porm, a maioria das definies contempla os aspectos multidimensional e subjetivo da QV. A identificao dos fatores relacionados QV e a compreenso da forma como esses fatores contribuem para a percepo da QV so motivos de discusso, uma vez que o conceito de QV est diretamente relacionado ao contexto sociocultural em que o indivduo est inserido. A idade ao diagnstico, uso de quimioterapia, tipo de cirurgia, sintomas climatricos, relacionamento conjugal e sexualidade so alguns fatores associados QV de mulheres com cncer de mama. A QV associada a diferentes terapias antineoplsicas pode auxiliar pacientes e mdicos na escolha da melhor modalidade teraputica. Nesse sentido, o presente artigo revisa diversos aspectos da QV de mulheres com cncer de mama, apresentando e discutindo o estado atual do conhecimento sobre o tema.

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OBJETVO: comparar a qualidade de vida (QV) antes e aps tratamento fisioterpico de mulheres com incontinncia urinria de esforo (IUE). MTODOS: ensaio clnico no controlado com 26 mulheres com queixa clnica predominantemente de IUE. Foram excludas mulheres na ps-menopausa, com hiperatividade do detrusor, com cistocele grau II ou maior e tratamento cirrgico/conservador anterior. O tratamento fisioterpico constituiu-se em 12 sesses individuais de cinesioterapia do assoalho plvico associadas ao biofeedback eletromiogrfico, e as mesmas realizavam 200 contraes divididas entre fsicas (rpidas) e tnicas (lentas). Para avaliar a QV, todas responderam ao King's Health Questionnaire (KHQ), antes e aps o tratamento. Os dados foram descritos em freqncias, mdias e desvios-padres, medianas, mnimos e mximos. Os escores do KHQ foram comparados pelo teste de Wilcoxon para amostras pareadas, com nvel de significncia de 0,05. RESULTADOS: houve uma diminuio dos sintomas urinrios, particularmente da freqncia urinria, noctria, urgncia miccional e perdas urinrias aos esforos. Observou-se uma melhora significativa nos escores dos domnios do KHQ: percepo da sade (49,0&plusmn;24,0 versus 26,9&plusmn;15,7; p=0,0015), impacto da incontinncia (78,2&plusmn;28,2 versus 32,1&plusmn;30,5; p=0,001), limitaes das atividades dirias (75,0&plusmn;28,2 versus 13,5&plusmn;22,6; p<0,001), limitaes fsicas (72,4&plusmn;29,4 versus 15,4&plusmn;24,5; p<0,001), limitaes sociais (38,3&plusmn;28,6 versus 6,4&plusmn;14,5; p<0,001), emoes (59,0&plusmn;33,8 versus 14,1&plusmn;24,7; p=0,0001), sono/energia (34,0&plusmn;23,8 versus 6,4&plusmn;16,4; p=0,001) e as medidas de gravidade (66,9&plusmn;19,6 versus 22,3&plusmn;24,2; p<0,001), exceto das relaes pessoais (60,5&plusmn;33,9 versus 41,7&plusmn;16,7; p=0,0679). CONCLUSES: a QV de mulheres com IUE tratadas com fisioterapia pode melhorar em diversos aspectos, quando avaliada com um instrumento especfico, como o KHQ.