12 resultados para Punica granatum
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
A solução de glicose a 0,1% perfundida num seguimento intestinal de ratos anestesiados apresenta uma velocidade constante de absorção. A associação do chá da Romã na solução de glicose inibe a sua absorção sem apresentar atividade inibidora residual. O extrato da Romã injetado IP previamente também inibe a absorção da glicose perfundida.Não foi detetada (s) substância (s) inibidora (s) da absorção da glicose.
Resumo:
Sementes de romã (Punica granatum L.) foram submetidas a diferentes períodos de fermentação (0; 24; 48; 72 e 96 horas), com e sem secagem. Avaliaram-se suas qualidades física e fisiológica, através das determinações do grau de umidade, peso de 100 sementes, porcentagem de emergência e velocidade de emergência de plântulas (IVE). O delineamento experimental adotado foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial, onde os cinco períodos de fermentação frente às duas condições (com e sem secagem) constituíram os tratamentos. Sementes submetidas ao maior período de fermentação apresentaram sarcotestas mais degradadas, favorecendo, conseqüentemente, uma melhor absorção de água, resultando numa porcentagem de emergência de 55% e IVE de 0,38, em 72 horas de fermentação. A secagem das sementes após fermentação promoveu uma menor porcentagem de emergência e IVE, apesar de se verificar um aumento de ambos, quando as sementes permaneceram em fermentação por um maior período. O comportamento verificado nas sementes de romã frente aos tratamentos empregados parece estar associado a fenômenos de dormência ou sensibilidade à secagem, característica esta, de sementes recalcitrantes.
Germinação de sementes de romäzeiras (Punica granatum L.) de acordo com a concentração de giberelina
Resumo:
A romäzeira (Punica granatum L.) é fruteira de porte arbustivo, utilizada geralmente como planta ornamental e explorada quanto a suas características medicinais. Seus frutos apresentam cavidades internas onde estäo alojadas numerosas sementes e sem a presença de endosperma. Estas sementes apresentam certa dificuldade para germinar, sendo que se conseguiu atingir porcentagens satisfatórias de germinação com a utilização de estratificação, que é processo necessário para a quebra da dormência fisiológica, já que altera o balanço hormonal, sobretudo os níveis de giberelina. O trabalho teve por objetivo avaliar a aplicação de concentrações de GA3 na germinação de sementes de Punica granatum em ambiente controlado com temperatura de 25ºC e fotoperíodo de 12 horas de luz, sobre papel germitest. Adotou-se o delineamento inteiramente casualisado, com cinco tratamentos [concentrações de GA3 (0; 100; 200; 300 e 400 mgL-1)], quatro repetições de 25 sementes cada. Determinou-se durante a embebição a curva de aquisição de água das mesmas. As variáveis avaliadas foram porcentagem de germinação, tempo médio de germinação, índice de velocidade de germinação, índice de sincronização e frequência de germinação, comprimento médio total (parte aérea + parte radicular), massa da matéria fresca e seca das plântulas. A única variável que mostrou efeito das concentrações de GA3 foi o índice de velocidade de emergência. O tempo de embebição necessário para atingir máximo teor de água nas sementes de romäzeira (P.granatum) em água deionizada foi de quatro horas, sendo a embebição neste líquido o método eficaz para o processo germinativo, sem a necessidade de uso de giberelina.
Resumo:
Tradicionalmente, a determinação das condições ideais para a conservação de sementes é obtida através de experimentos que estudam a combinação dos fatores: teor de água e temperatura de armazenamento, monitorando a viabilidade das sementes ao longo do tempo. Ante o exposto, objetivou-se determinar o Teor de Água Limite para Crioconservação das sementes de romã, quando armazenadas nas temperaturas de -170 e -196 °C. As sementes passaram por um processo de umedecimento e secagem até atingirem os teores de água de 4; 6; 8; 10; 12 e 14% b.u.; logo após, foram crioconservadas durante cinco dias e, em seguida, descongeladas gradativamente nas temperaturas de -196, -170, -80, 10 ºC e ambiente, com intervalo de 3 horas para cada temperatura, para então serem realizados os testes de germinação e vigor. Para efeito de análise comparativa, utilizou-se da armazenagem das sementes a 25 ºC e 70% de umidade relativa por igual período de tempo (5 dias). O delineamento estatístico empregado foi o inteiramente casualizado, com arranjo fatorial 6 X 3, representado pelos teores de água e temperaturas, empregando-se quatro repetições por tratamento. Pode-se concluir que o melhor porcentual de germinação e vigor das sementes de romã foi obtido quando essas sementes foram crioconservadas em vapor de nitrogênio (-170 °C), com um teor de água de 10% b.u.
Resumo:
Mastite bovina é caraterizada por inflamação da glândula mamária, geralmente em resposta à infecção bacteriana, compromete quali-quantitativamente a produção leiteira. Este estudo objetivou verificar a atividade antibacteriana in vitro do extrato hidroalcoólico da casca da romã sobre bactérias isoladas de leite bovino. As colônias de Staphylococcus spp. foram ressuspendidas a escala 6 de MacFarland e ajustada a sua concentração por espectrofotometria UV visível na concentração de 10 mL-1. Os extratos foram avaliados em quintuplicata, em sete concentrações: de 4mg mL-1 até 0,0625 mg.mL-1. A sensibilidade dos isolados microbianos foi determinada utilizando o teste de difusão em disco e os resultados que apresentaram zonas de inibição correspondentes a valores a partir de 15 mm, foram considerados sensíveis. Os resultados foram avaliados pelo método ANOVA, teste de Tukey 5%, utilizando o SISVAR 5.3 -DEX/UFLA. Adicionalmente o extrato foi avaliado quanto à atividade antioxidante, teores de fenóis e flavonoides totais. Para tanto o extrato foi diluído em sete concentrações: de 25 a 1000µg.mL-1, e avaliado em triplicata. O crescimento bacteriano foi inibido a partir da concentração de 4mg.mL-1 e a ação antioxidante foi verificada a partir de 50µg.mL-1, com valores correspondentes a 4.62%, atingindo platô de 64,90% na concentração de 500µg.mL-1. Na avaliação da atividade captadora de radicais, empregando o radical livre DPPH, o extrato demonstrou atividade antioxidante (IC50%= 378,80µg/mL). Porém, não foi possível correlacionar a atividade antioxidante aos teores de fenóis e flavonoides. Talvez a presença de outras substâncias alcaloides e taninos presentes no extrato, possam ter sido as responsáveis pela atividade antioxidante encontrada. Conclui-se que o extrato hidroalcoólico de Punica granatum Linn. apresenta atividade antimicrobiana contra Staphylococcus spp., demonstrando potencial benefício para o controle da mastite bovina.
Resumo:
The molluscicidal activity of Punica granatum Linn. (Punicaceae) and Canna indica Linn. (Cannaceae) against the snail Lymnaea acuminata was studied. The molluscicidal activity of P. granatum bark and C. indica root was found to be both time and dose dependent. The toxicity of P. granatum bark was more pronounced than that of C. indica. The 24 h LC50 of the column-purified root of C. indica was 6.54 mg/l whereas that of the column-purified bark of P. granatum was 4.39 mg/l. The ethanol extract of P. granatum (24 h LC50: 22.42 mg/l) was more effective than the ethanol extract of C. indica (24 h LC50: 55.65 mg/l) in killing the test animals. P. granatum and C. indica may be used as potent molluscicides since the concentrations used to kill the snails were not toxic for the fish Colisa fasciatus, which shares the same habitat with the snail L. acuminata.
Resumo:
A absorção dos compostos antioxidantes presentes no extrato hidroalcoólico da polpa da romã (Punica granatum, L.) foi avaliada utilizando-se o modelo de cultura de células, cuja linhagem escolhida foi a Caco-2, provenientes de um adenocarcinoma do cólon. O extrato hidroalcoólico da polpa apresentou um conteúdo de 832 µg equivalente de ácido gálico.mL-1 de extrato e sua atividade antioxidante mostrou valores de 5,9% (0,1 ppm) a 93,09% (8 ppm) de capacidade de redução do radical DPPH•. As células tratadas com o extrato apresentaram uma inibição de crescimento celular de 4,16% (200 ppm), e a absorção dos compostos antioxidantes foi de 63,25%. Para o ácido gálico, os resultados mostraram uma inibição de 2,98% (400 ppm) e uma absorção de 72,54% dos compostos antioxidantes. Os resultados mostraram que o método de avaliação de absorção através de cultura de células foi eficaz, e que os compostos antioxidantes foram absorvidos pelas células, que se apresentaram viáveis, após um período de exposição prolongado aos compostos.
Resumo:
In the present work, a hydroethanolic extract was prepared from the entire seeds of pomegranate [Punica granatum L. (Punicaceae)] with Cachaça, a distilled Brazilian alcoholic beverage, protected from light for an 80-hour period. The desorption curve of the seeds, presented an optimal time extraction of approximately 24 hours. The extract was divided into two samples: protected from light, (Extract 1), or not, (Extract 2). The extracts were characterized by UV-Visible absorption spectroscopy, quantification of total phenolics by the Folin-Ciocalteu method, and the antioxidant activity was determined by the DPPH quenching method. Extract 2 presented 9.8% less total polyphenols than Extract 1. The pomegranate seeds extract lost 79% of its antioxidant activity during light exposure. Extract 1 up to 3% (w/v) showed neither cyto nor phototoxicity in the Hela cells. In conclusion, Punica granatum L. seeds contain a significant total polyphenol and TEAC amount and they can be used in simple extractive process, by direct contact with Cachaça in up to 80 hours in the darkness, which gives it good coloration, taste, and smell. This extract showed neither cytotoxicity nor post-irradiation phototoxicity with solar simulator even though the extract proved photoinstable.
Characterization of constituents, quality and stability of pomegranate seed oil (Punica granatum L.)
Resumo:
Abstract This study aimed to characterize pomegranate seed oil and evaluate its quality and stability parameters against those of linseed oil. The profile of fatty acids and phytosterols and the content of tocopherols were analyzed by gas chromatography and high performance liquid chromatography, respectively. The quality of both oils was assessed as recommended by the American Oil Chemists' Society (AOCS) and stability was evaluated using 2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl (DPPH), β-carotene bleaching (coupled oxidation of β-carotene/linoleic acid) and Rancimat® assays. While α-linolenic acid (52%) was the most abundant fatty acid in linseed oil (LO), punicic acid (55%) was highest in pomegranate seed oil (PSO). Tocopherols and phytosterols (175 and 539 mg/100 g, respectively) were greater in PSO than in LO (51 and 328 mg/100 g, respectively). Both oils met quality standards. The β-carotene bleaching and the DPPH assays showed greater oxidative stability for PSO than for LO. The Rancimat® method, on the other hand, indicated low stability for both oils.
Resumo:
Terrestrial plants have been demonstrated to be sources of antimalarial compounds. In Cuba, little is known about antimalarial potentials of plant species used as medicinals. For that reason, we evaluated the antimalarial activity of 14 plant species used in Cuba as antimalarial, antipyretic and/or antiparasitic. Hydroalcoholic extracts were prepared and tested in vitro for the antimalarial activity against Plasmodium falciparum Ghana strain and over human cell line MRC-5 to determine cytotoxicity. Parasite multiplication was determined microscopically by the direct count of Giemsa stained parasites. A colorimetric assay was used to quantify cytotoxicity. Nine extracts showed IC50 values lower than 100 µg/mL against P. falciparum, four extracts were classified as marginally active (SI < 4), one as partially active (Parthenium hysterophorus) exhibiting SI equal to 6.2 and two extracts as active (Bambusa vulgaris and Punica granatum), showing SI > 10. B. vulgaris showed the most potent and specific antiplasmodial action (IC50 = 4.7 µg/mL, SI = 28.9). Phytochemical characterization of active extracts confirmed the presence of triterpenoids in B. vulgaris and polar compounds with phenol free groups and fluorescent metabolites in both extracts as major phytocompounds, by thin layer chromatography. In conclusion, antimalarial use of B. vulgaris and P. hysterophorus was validated. B. vulgaris and P. granatum extracts were selected for follow-up because of their strong antimalarial activity.
Resumo:
Oito tipos de frutos maduros, manga bourbon (Mangifera indica), banana nanicão (Musa cavendish), limão gatego (Citrus aurantifolia), romã (Punica granatum), laranja pera (Citrus sinensis), abacaxi amarelo (Ananas comosus), jabuticaba (Myrciaria cantiflora) e cabeludinha (Eugenia tomentosa) foram analisados quanto aos teores de carboidratos solúveis totais, glicose, frutose e sacarose. Nos diversos frutos estudados, aproximadamente 80% dos carboidratos solúveis totais foram constituídos por glicose, frutose e sacarose. A sacarose foi o açúcar predominante nos seguintes frutos: manga, jabuticaba, abacaxi, laranja e banana. O teor mais elevado em carboidratos solúveis totais (20,44% na polpa fresca) foi encontrado para banana.
Resumo:
Extracts of 13 Brazilian medicinal plants were screened for their antimicrobial activity against bacteria and yeasts. Of these, 10 plant extracts showed varied levels of antibacterial activity. Piper regnellii presented a good activity against Staphylococus aureus and Bacillus subtilis, a moderate activity on Pseudomonas aeruginosa, and a weak activity against Escherichia coli. Punica granatum showed good activity on S. aureus and was inactive against the other standard strains. Eugenia uniflora presented moderate activity on both S. aureus and E. coli. Psidium guajava,Tanacetum vulgare, Arctium lappa, Mikania glomerata, Sambucus canadensis, Plantago major and Erythrina speciosa presented some degree of antibacterial activity. Spilanthes acmella, Lippia alba, and Achillea millefolium were considered inactive. Five of the plant extracts presented compounds with Rf values similar to the antibacterial compounds visible on bioautogram. Of these, three plants belong to the Asteraceae family. This may mean that the same compounds are responsible for the antibacterial activity in these plants. Anticandidal activity was detected in nine plant extracts (P. guajava, E. uniflora, P. granatum, A. lappa, T. vulgare, M. glomerata, L. alba, P. regnellii, and P. major). The results might explain the ethnobotanical use of the studied species for the treatment of various infectious diseases.