28 resultados para Project 2004-011-B : Code Checking – Phase 2

em Scielo Saúde Pública - SP


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A associação entre prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B e local de nascimento, verificado em estudo realizado num município de características rurais do Estado de São Paulo, Cássia dos Coqueiros, sugere existirem diferenças entre migrantes e não-migrantes no que diz respeito a fatores de risco para hepatite B. Esses dois grupos foram analisados segundo as variáveis escolaridade, ocupação profissional, número de hospitalizações, antecedente de transfusões sangüíneas e tipo de tratamento dentário prévio. A comparação entre os grupos mostra que migrantes, particularmente de outros Estados do País, apresentam baixos níveis de escolaridade, elevadas proporções de lavradores empregados, maior número de internações prévias e maiores exposições a transfusões sangüíneas e a procedimentos odontológicos mais agressivos. Observaram-se ainda associações entre a prevalência de marcadores de hepatite B e as variáveis escolaridade, ocupação profissional, número de hospitalizações e tipo de tratamento odontológico, muito embora as duas últimas não justifiquem as maiores prevalências entre os migrantes. A distribuição diferenciada de marcadores de hepatite B parece ser resultado da pior condição socioeconômica dos migrantes, refletida pelo seu nível inferior de escolaridade e pela predominância de ocupações secundárias.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Comparative morphometric and morphological studies of eggs under scanning electron microscope (SEM) were undertaken in the three strains of two karyotypic forms of Anopheles aconitus, i.e., Form B (Chiang Mai and Phet Buri strains) and Form C (Chiang Mai and Mae Hong Son strains). Morphometric examination revealed the intraspecific variation with respect to the float width [36.77 ± 2.30 µm (Form C: Chiang Mai strain) = 38.49 ± 2.78 µm (Form B: Chiang Mai strain) = 39.06 ± 2.37 µm (Form B: Phet Buri strain) > 32.40 ± 3.52 µm (Form C: Mae Hong Son strain)] and number of posterior tubercles on deck [2.40 ± 0.52 (Form B: Phet Buri strain) = 2.70 ± 0.82 (Form B: Chiang Mai strain) < 3.10 ± 0.32 (Form C: Chiang Mai strain) = 3.20 ± 0.42 (Form C: Mae Hong Son strain)], whereas the surface topography of eggs among the three strains of two karyotypic forms were morphologically similar.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A vacinação com antígeno de superfície do vírus da hepatite B não tem eficácia satisfatória em pacientes hemodialisados. O objetivo do estudo foi investigar uma possível associação entre antígenos leucocitários humanos e a baixa capacidade de produção de anticorpos protetores (anti-HbS) contra o antígeno de superfície do vírus da hepatite B em pacientes renais crônicos de programa de hemodiálise. Os antígenos HLA DR e DQ foram determinados em 76 pacientes hemodialisados por meio da técnica clássica de microlinfocitotoxicidade. Os resultados demonstraram que 34,2% dos pacientes eram não-respondedores à vacina VHB. As especificidades HLA mais freqüentes foram: HLA-DR3, DR7 e DQ2, com associação significante para a especificidade HLA-DR3 (p=0,0025; OR 5,1; IC95% 1,36-19,10). Estes dados sugerem a associação dos genes HLA de classe II com a incapacidade de resposta humoral à vacina VHB.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Entre populações autóctones da América, estudos relatam altos índices de infecção e doença pelos vírus das hepatites B e D. Esta é uma revisão do que já foi descrito entre indígenas da Amazônia brasileira. Em alguns grupos a prevalência do AgHBs é muito baixa, enquanto que outros da mesma região, apresentam padrão de elevada endemicidade, presente inclusive entre menores de 10 anos. O VHD só foi encontrado entre etnias no estado do Amazonas. É descrito a importância da transmissão horizontal familiar, e do contato sexual entre adultos jovens. Fatores socioculturais, genéticos, ecológicos, e a formação histórica desses povos, são apontados como determinantes deste padrão. Entretanto, a origem do VHB e VHD na Amazônia é ainda obscura. Populações indígenas com sua memória genética são, na verdade, o experimento ao vivo, o que demanda investigação abrangente, avaliando a influência dos aspectos históricos, ecológicos, médicos e antropológicos envolvidos, utilizando inclusive técnicas modernas de biologia molecular.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta pesquisa foi estudar a prevalência de infecção pelo virus da hepatite B em 406 portadores do virus da imunodeficiência humana, maiores de dezoito anos de idade, atendidos na rede pública de saúde da cidade de Belém, Pará, assim como analisar possíveis fatores de risco para a infecção. A prevalência global de infecção pelo virus da hepatite B foi de 51% (IC: 46,1 - 55,8), com 7,9% (IC: 5,3 - 10,5) para o HBsAg, 45,1% (IC: 40,3 - 49,9) para o anti-HBc e 32,3% (IC: 27,5 - 36,8) para o anti-HBs. Após ajuste por regressão logística, os marcadores sorológicos de infecção pelo vírus da hepatite B apresentaram associação com as seguintes variáveis: idade, situação conjugal e preferência sexual. A prevalência dos marcadores do vírus B nos heterossexuais foi 28,7% e 68,8% nos homossexuais/bissexuais (IC: 3,50 - 9,08; OR: 5,63; p=0,000). Quanto à situação conjugal, a categoria com companheiro fixo/casado apresentou freqüência de 31%, e foi de 58,7% a observada no grupo sem companheiro fixo (IC: 1,29 - 3,63; OR: 2,16; p=0,003). A análise multivariada não mostrou associação do vírus B com o uso de drogas ilícitas injetáveis.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A infecção pelo virus da hepatite B apresenta amplo espectro de manifestações clínicas. Objetivando conhecer os genótipos do HBV mais prevalentes e determinar a ocorrência da mutação pré-core A-1896, em uma população da Amazônia oriental, correlacionando com o diagnóstico clínico, foram selecionados 51 pacientes portadores crônicos de HBsAg e HBV-DNA positivos e divididos em três grupos: grupo A (n=14, pacientes assintomáticos); grupo B (n=20, sintomáticos HBeAg positivos) e grupo C (n=17, sintomáticos HBeAg negativos), sendo usado o sequenciador automático ABI modelo 377 para identificação de genótipos e mutantes pré-core. Os resultados evidenciaram o genótipo A como o mais prevalente, 81,8%, 89,5% e 93,7%, nos grupos A, B e C, respectivamente. A mutação pré-core A-1896 foi encontrada em 11,5% (3/26), sendo todos assintomáticos. Concluiu-se que na população estudada o genótipo A foi o mais prevalente e houve baixa ocorrência do mutante pré-core A-1896, ambos não se constituindo fatores agravantes da doença hepática.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de contribuir para um melhor conhecimento do envolvimento das infecções pelos vírus das hepatites B e C, na etioepidemiologia do CHC na Amazônia Oriental, estudou-se 36 pacientes em Belém-PA. Foram avaliados marcadores sorológicos e a pesquisa do HBV-DNA e HCV-RNA pela reação em cadeia da polimerase. Observou-se etilismo em 33,3% e cirrose em 83,3%. Marcadores sorológicos das infecções pelo HBV e HCV foram encontrados respectivamente em 88,9% e 8,3%. O HBsAg foi encontrado em 58,3%; anti-HBc em 86%; anti-HBe em 85,7; HBeAg em 9,5%; anti-HBc IgM em 57,1%. O HBV-DNA foi detectado em 37,7% e em 65% dos HBsAg positivos; o HCV-RNA em 8,5% e em 100% dos anti-HCV positivos. AFP esteve alterada em 88,9% e acima de 400ng/ml em 75% dos casos. Conclui-se que a infecção pelo HBV parece ter importância na etiologia do CHC e ressalta-se a importância de implementar programas de vacinação e detecção precoce do tumor.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A hepatite B é a principal causa de doença hepática na Amazônia, sendo um de seus maiores problemas de saúde pública. A partir dos anos 70, intensificou-se a migração para o sul da Amazônia. No norte do Estado de Mato Grosso, Brasil, foram identificados surtos de hepatite B comunitária e alta prevalência de seus marcadores entre os migrantes após meses da chegada. Análise de subtipos do antígeno de superfície do virus sugere que os migrantes trouxeram o agente infeccioso de suas regiões de origem. Fatores ambientais e comportamentais provavelmente facilitaram a rápida disseminação do vírus da hepatite B nessas comunidades. Dados mais recentes demonstram que a manutenção de vacinação e vigilância nas regiões mais acometidas está diminuindo a incidência da infecção. O aumento do número de casos de hepatite delta entre os portadores do vírus B no norte do Estado de Mato Grosso começa a ser detectado, provavelmente resultante do maior contato com os Estados vizinhos, que têm alta prevalência de hepatite delta.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The global prevalence of hepatitis B virus is estimated to be 350 million chronic carriers, varying widely from low (<2%, as in Western Europe, North America, New Zealand, Australia, and Japan) to high (>8% as in Africa, Southeast Asia, and China). The overall prevalence in Brazil is about 8%. There are currently 7 genotypic variations, from A to G, and also 4 main surface antigen subtypes: adw, ayw, adr, and ayr. There has been great interest in identifying the geographic distribution and prognosis associated with the various genotypes and subtypes. Although the serologic test is highly sensitive and specific, it does not detect cases of mutant hepatitis B, which is increasingly common worldwide due to resistance and vaccine escape, antiviral therapy, and immunosuppression, among other causes. Alterations in surface, polymerase, X region, core, and precore genes have been described. The main mutations occur in surface and in core/precore genes, also known as occult hepatitis, since its serologic markers of active infection (HBsAg) and viral replication (HBeAg) can be negative. Thus, mutation should be suspected when serologic tests to hepatitis B show control of immunity or replication coincident with worsened clinical status and exclusion of other causes of hepatitis.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The immunogenicity and safety of a new recombinant hepatitis B vaccine from the Instituto Butantan (Butang®) were evaluated in a multicenter, double-blind, prospective equivalence study in three centers in Brazil. Engerix B® was the standard vaccine. A total of 3937 subjects were recruited and 2754 (70%) met all protocol criteria at the end of the study. All the subjects were considered healthy and denied having received hepatitis B vaccine before the study. Study subjects who adhered to the protocol were newborn infants (566), children 1 to 10 years old (484), adolescents from 11 to 19 years (740), adults from 20 to 30 years (568), and adults from 31 to 40 years (396). Vaccine was administered in three doses on the schedule 0, 1, and 6 months (newborn infants, adolescents, and adults) or 0, 1, and 7 months (children). Vaccine dose was intramuscular 10 µg (infants, children, and adolescents) or 20 µg (adults). Percent seroprotection (assumed when anti-HBs titers were > 10mIU/ml) and geometric mean titer (mIU/ml) were: newborn infants, 93.7% and 351.1 (Butang®) and 97.5% and 1530.6 (Engerix B®); children, 100% and 3600.0 (Butang®) and 97.7% and 2753.1 (Engerix B®); adolescents, 95.1% and 746.3 (Butang®) and 96% and 1284.3 (Engerix B®); adults 20-30 years old, 91.8% and 453.5 (Butang®) and 95.5% and 1369.0 (Engerix B®); and adults 31-40 years old, 79.8% and 122.7 (Butang®) and 92.4% and 686.2 (Engerix B®). There were no severe adverse events following either vaccine. The study concluded that Butang® was equivalent to Engerix B® in children, and less immunogenic but acceptable for use in newborn infants, adolescents, and young adults.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

To determine the effects of combined therapy of gliclazide and bedtime insulin on glycemic control and C-peptide secretion, we studied 25 patients with type 2 diabetes and sulfonylurea secondary failure, aged 56.8 ± 8.3 years, with a duration of diabetes of 10.6 ± 6.6 years, fasting plasma glucose of 277.3 ± 64.6 mg/dl and a body mass index of 27.4 ± 4.8 kg/m². Patients were submitted to three therapeutic regimens lasting 2 months each: 320 mg gliclazide (phase 1), 320 mg gliclazide and bedtime NPH insulin (phase 2), and insulin (phase 3). At the end of each period, glycemic and C-peptide curves in response to a mixed meal were determined. During combined therapy, there was a decrease in all glycemic curve values (P<0.01). Twelve patients (48%) reached fasting plasma glucose <140 mg/dl with a significant weight gain of 64.8 kg (43.1-98.8) vs 66.7 kg (42.8-101.4) (P<0.05), with no increase in C-peptide secretion or decrease in HbA1. C-Peptide glucose score (C-peptide/glucose x 100) increased from 0.9 (0.2-2.1) to 1.3 (0.2-4.7) during combined therapy (P<0.01). Despite a 50% increase in insulin doses in phase 3 (12 U (9-30) vs 18 U (11-60); P<0.01) only 3 patients who responded to combined therapy maintained fasting plasma glucose <140 mg/dl (P<0.02). A tendency to a higher absolute increase in C-peptide (0.99 (0.15-2.5) vs 0.6 (0-2.15); P = 0.08) and C-peptide incremental area (2.47 (0.22-6.2) vs 1.2 (0-3.35); P = 0.07) was observed among responders. We conclude that combined therapy resulted in a better glucose response to a mixed meal than insulin alone and should be tried in type 2 diabetic patients before starting insulin monotherapy, despite difficulties in predicting the response.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Occult hepatitis B virus (HBV) infection has been reported as cases in which HBV DNA was detected despite the absence of any HBV serological markers or in cases in which anti-HBc antibody was the sole marker. The aim of the present study was to determine, using the polymerase chain reaction (PCR), whether HBV infection occurs in hepatitis C and non-A-E hepatitis patients without serological evidence of hepatitis B infection in São Paulo State. Two different populations were analyzed: 1) non-A-E hepatitis patients, including 12 patients with acute and 50 patients with chronic hepatic disorders without serological evidence of infection with known hepatitis viruses; 2) 43 patients previously diagnosed as hepatitis C with positive results for anti-HCV and HCV RNA. Among hepatitis C patients, anti-HBc was detected in 18.6% of the subjects. Three different sets of primers were employed for HBV DNA detection by nested PCR, covering different HBV genes: C, S and X. HBV-DNA was not detected in any sample, whereas the positive controls did produce signals. The lack of HBV DNA detection with these pairs of primers could be due to a very low viral load or to the presence of mutations in their annealing sites. The latter is unlikely as these primers were screened against an extensive dataset of HBV sequences. The development of more sensitive methods, such as real time PCR, to detect circular covalent closed DNA is necessary in order to evaluate this question since previous studies have shown that cryptic hepatitis B might occur.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A 3-bp insertion/deletion polymorphism in intron 6 of GSTM3 (rs1799735, GSTM3*A/*B) affects the activity of the phase 2 xenobiotic metabolizing enzyme GSTM3 and has been associated with increased cancer risk. The GSTM3*B allele is rare or absent in Southeast Asians, occurs in 5-20% of Europeans but was detected in 80% of Bantu from South Africa. The wide genetic diversity among Africans led us to investigate whether the high frequency of GSTM3*B prevailed in other sub-Saharan African populations. In 168 healthy individuals from Angola, Mozambique and the São Tomé e Príncipe islands, the GSTM3*B allele was three times more frequent (0.74-0.78) than the GSTM3*A allele (0.22-0.26), with no significant differences in allele frequency across the three groups. We combined these data with previously published results to carry out a multidimensional scaling analysis, which provided a visualization of the worldwide population affinities based on the GSTM3 *A/*B polymorphism.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho objetiva estimar a prevalência da infecção pelo vírus da hepatite B e analisar possíveis fatores de risco em 401 pacientes infectados pelo vírus da imunodeficiência humana, atendidos no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo. Os participantes responderam a um questionário que visava levantar variáveis gerais e fatores de risco para hepatite B. Os resultados dos exames sorológicos para os marcadores HBsAg, anti-HBcAg total, anti-HBsAg e anti-HCV foram obtidos dos prontuários dos pacientes. A prevalência global dos marcadores para o HBV foi 40,9%, com valores de 8,5% para o HBsAg, 39,7% para o anti-HBcAg total e de 5,5% para o anti-HBsAg. As variáveis que mostraram associação com a infecção pelo HBV foram: idade, nível superior de escolaridade, antecedente de icterícia, tempo passado como presidiário, existência de parceiro homossexual e positividade para o anti-HCV. A co-infecção HBV/HCV esteve presente em 20,4% dos participantes deste estudo.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O autor faz uma revisão e atualização sobre os resultados das pesquisas envolvendo a hepatite de Lábrea e outras hepatites fulminantes da Amazônia ocidental brasileira, com ênfase nas características epidemiológicas, clínicas e histopatológicas e na etiologia viral, como os vírus das hepatites B e D. O potencial envolvimento de alguns outros vírus hepatotrópicos é considerado.