119 resultados para Professores Narrativas pessoais

em Scielo Saúde Pública - SP


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A presente reviso bibliogrfica realiza um percurso por vrias correntes do pensamento que se ocuparam do estudo das narrativas. Foram analisados estudos clssicos de estrutura narrativa oriundos da literatura, da histria, da teoria da comunicao e da psicanlise a fim de explorar se suas categorias e conceitos seriam metodologicamente aplicveis na pesquisa qualitativa em sade. Nas concluses, destaca-se a potencialidade de se utilizar narrativas para o estudo de situaes nas quais interessem as mediaes entre experincia e linguagem, estrutura e eventos, sujeitos e coletivos, memria e ao poltica - questes que tradicionalmente interessam rea de "Polticas, Planejamento e Gesto" da sade coletiva brasileira.

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Foi realizada pesquisa qualitativa aplicada sade coletiva e medicina social, baseando-se em estudo acerca das transformaes histricas da autonomia profissional dos mdicos na passagem da medicina liberal para a atual medicina tecnolgica. A pesquisa de campo valeu-se de entrevistas abertas e gravadas para colher depoimentos pessoais sobre histrias da vida profissional de mdicos formados entre 1930-1955. Caracterizados tecnicamente como "relato oral", os depoimentos foram registrados na forma de narrativas livres. Os relatos so considerados quanto capacidade de expressarem a auto-representao dos mdicos sobre seus cotidianos de trabalho, bem como registrarem a histria da prtica mdica. Avalia-se a entrevista aberta como instrumento de produo de narrativas livres e relatos de vida.

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Ao examinar a questo do abandono do magistrio pblico na rede de ensino do Estado de So Paulo, este artigo teve como principal objetivo compreender de que modo esse processo tecido ao longo da vida e da experincia profissional dos professores. O estudo focalizou o perodo de 1990-1995 e se baseou em dados quantitativos, obtidos na Secretaria Estadual de Educao, a partir dos quais verificou-se, no interregno, um aumento da ordem de 300% nos pedidos de exonerao do magistrio, e em dados qualitativos, obtidos de um questionrio, enviado a 158 ex-professores da rede pblica, e de 16 entrevistas sobre histrias de vida profissional. As anlises evidenciam que, alm dos baixos salrios, as precrias situaes, a insatisfao no trabalho e o desprestgio profissional esto entre os fatores que mais contribuem para que os professores deixem a profisso docente. Mostram tambm que esse processo acontece lentamente, por meio de uma srie de mecanismos pessoais e institucionais de que os docentes fazem uso, at que ocorra o abandono definitivo.

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Mentores e implementadores de programas ou cursos de formao continuada, que visam a mudanas em cognies e prticas, tm a concepo de que, oferecendo contedos e trabalhando a racionalidade dos profissionais, produziro a partir do domnio de novos conhecimentos mudanas em posturas e formas de agir. Essa concepo muito limitada e no corresponde ao que ocorre nesses processos formativos. Os conhecimentos so incorporados ou no, em funo de complexos processos no apenas cognitivos, mas socioafetivo e culturais. Essa uma das razes pelas quais tantos programas que visam a mudanas cognitivas, de prticas, de posturas, mostram-se inefetivos. O objetivo deste trabalho analisar em que condies podem ocorrer mudanas profissionais e pessoais como resultado de um programa de formao em servio de professores. Toma-se como caso-referncia um programa desenvolvido pelo Ministrio da Educao - Proformao -, que visa prover a formao de docentes em exerccio em regies menos desenvolvidas do pas, docentes estes que lecionam nas escolas de ensino fundamental (1 a 4 sries) sem nenhuma formao para o magistrio.

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O estudo objetiva descrever as caractersticas dos docentes e identificar os canais e fontes utilizados, assim como os fatores que influenciam o padro de comportamento na busca da informao para formao continuada. Utilizou-se como referencial terico o modelo de busca de informao de Wilson, com enfoque nas necessidades cognitivas dos professores, de acordo com o modelo proposto por Imbernn. Os instrumentos de coleta de dados foram o questionrio auto-administrado e a entrevista semi-estruturada. Os resultados mostram que as fontes mais usadas so os livros didticos e paradidticos, alm de jornais. Concluiu-se que as novas tecnologias ainda no so usadas por professores de educao bsica como um recurso cotidiano de apoio formao continuada, e os canais de informao mais utilizados so os arquivos pessoais, arquivos dos colegas e a biblioteca escolar.

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Este artigo aborda a docncia mdica como um processo de construo social, que articula condicionantes poltico-acadmicos, pedaggicos, pessoais e intersubjetivos. Com o objetivo de analisar as concepes de professores-mdicos que ingressaram nas ltimas cinco dcadas na Universidade Federal de Alagoas sobre o ensino, a aprendizagem e os processos de formao docente em Medicina, delineou-se uma pesquisa com 21 docentes que atuam ou atuaram no curso de Medicina daquela universidade nas dcadas de 1950 a 1990. Na coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, tratadas a partir da anlise de contedo, do tipo temtica. No mbito do ensinar e do aprender em Medicina, os professores entrevistados destacaram a dimenso relacional entre professor e aluno. As trajetrias de formao mostraram-se influenciadas pelo autodidatismo, e a falta de sistematizao de uma formao didtico-pedaggica foi indicada pelos professores como uma lacuna em seus itinerrios na docncia mdica. A formao docente em Medicina apresentou-se como um processo que abrange mltiplas experincias e modelos, evidenciando que se tornar professor de medicina complexo, plural e multifacetado

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Sintomas auditivos e rudo ambiental so freqentemente referidos por professores, porm as aferies destes no so rotina. Forma de Estudo: Clnico prospectivo. OBJETIVOS: Estudar, em professores: os sintomas auditivos, os resultados das audiometrias e a aferio do rudo nas classes. CASUSTICA E MTODO: Em dois grupos de estudo compostos por GI (40 professores) e GII (40 voluntrios), estudou-se: idade, sexo, condies de trabalho, audiometrias e nveis de rudo nas classes. RESULTADOS: Em GI predominaram as mulheres (86%), que atuavam em ensino fundamental (75%), em classes com 21 - 40 alunos (70%), com jornadas de trabalho de 26 a 40 horas semanais (47%), e tempo varivel na profisso. 93,7% dos professores de GI referiam rudo excessivo nas classes, 65% apresentavam sintomas auditivos e 25% deles possuam audiometrias alteradas (contra 10% de GII), predominando a gota acstica (11,25%; p<0,05). Valores de rudo de 87dBA foram aferidos em todos os nveis de ensino. CONCLUSES: A surdez ocupacional pode estar ocorrendo em professores, porm so necessrias pesquisas adicionais para comprovao de tal suposio.

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Este artigo apresenta a etapa fundamental e as concluses de investigao previamente realizada. Chegou-se ao entendimento de que, por meio das narrativas (do ator central do caso estudado e de alguns dos seus principais interagentes) era possvel aprender sobre as "experincias de articulao" dos mesmos. Mais que isso, as histrias tambm poderiam apoiar o aprofundamento ainda necessrio (na investigao maior) das questes relacionadas a uma das indagaes norteadoras da investigao:"quais so os interesses inerentes a esse tipo de articulao?" Ao observar a narrativa como fonte de aprendizado da experincia, foi possvel aprender sobre o fenmeno investigado: a "articulao empreendedora de carter reflexivo". Ao final, tambm apresentada, como fruto da congregao das narrativas ao corpus lingustico constitudo, uma tipologia dos principais interesses envolvidos nesse fenmeno.

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O humor grotesco das pantomimas e dos mitos, o humor festivo das brincadeiras e o humor crtico dos excessos em mitos e sketches podem ser lidos como formas de conhecimento nativo sobre o mundo e sobre as relaes que mantm esse mundo interconectado. A exegese nativa da imagtica humorstica revela valores cruciais relacionados s concepes kaxinawa sobre socialidade e agncia ritual. Estamos lidando com discursos icnicos sobre a qualidade das relaes entre pessoas e entre pessoas e o mundo animado. O humor do corpo grotesco, que faz dialogarem partes de corpos como foras autnomas, e o humor festivo, cujo riso contamina a moral dos "donos" das substncias, tm alta eficcia ritual, motivando foras csmicas a agirem em prol da humanidade. Qual o saber expresso pelo humor? O humor expressa um conhecimento de como agir sobre o mundo que os protagonistas dos mitos careciam. Nos mitos, os poderosos donos de saberes cruciais vida eram conquistados e mortos. No ritual, estes mesmos seres so "alegrados" e seduzidos. A agncia ritual subverte o tempo mtico do conflito para produzir o tempo histrico, um tempo no qual pessoas so produzidas com base nas qualidades construtivas de seres poderosos, conhecidos por suas capacidades predatrias.

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Apresenta-se estudo sobre o preparo de professores para realizarem aes que visam identificao e atendimento de escolares com problemas de sade. Pretendeu-se oferecer subsdios para o planejamento de programas de treinamento de docentes aos setores governamentais interessados na temtica. A populao foi constituda por 532 professores da primeira srie do primeiro grau, de escolas estaduais situadas em treze municpios do Estado de So Paulo, Brasil, onde inicialmente foi implantado o "Sistema Integrado de Atendimento Mdico ao Escolar". Utilizou-se questionrio como instrumento de medida. Os resultados revelaram que 74,3% dos professores se consideraram atingidos pela orientao sobre observao de sade e medidas para solucionar desvios de sade. A cobertura na orientao transmitida pelos orientadores de aes de assistncia ao escolar (OAE) variou, entre os municpios, nos limites de 70 a 100%. A relao entre o fato de o professor ter recebido explicaes do OAE e o melhor grau na auto-avaliao de preparo, indica, provavelmente, eficcia do trabalho do OAE. Recomenda-se incremento de orientao na rede estadual de ensino, ampliando os conhecimentos sobre sade e a compreenso do professor a respeito de sua participao em programas de sade escolar.

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Considerando-se que a informao acerca de como professores e alunos conceituam doena e o que fazem para cuidar de sua sade tem importantes implicaes para a educao em sade, estes conceitos foram estudados numa amostra de docentes e escolares de primeiro grau, representativa da zona norte do Municpio do Rio de Janeiro, RJ (Brasil). Os resultados encontrados so discutidos luz de duas perspectivas: (a) as contribuies provenientes de teorias cognitivas que abordam formao de conceitos; (b) a influncia do contexto social na aquisio, no desenvolvimento e caracterizao dos conceitos estudados. Teve-se por finalidade contribuir para a educao em sade no sentido de uma reviso e reflexo crtica da concepo do processo sade-doena no mbito escolar atentando-se para os aspectos complexos e multifacetrios que este processo envolve.