432 resultados para Produção de muda
em Scielo Saúde Pública - SP
Resumo:
Uma das carências observadas na cultura do pessegueiro no Brasil é, sem dúvida, a necessidade de novas tecnologias na área de produção de mudas. A qualidade da muda e o tempo para sua formação é a base do pomar e do sucesso da exploração frutícola. A produção de mudas de pessegueiro através da estaquia vem sendo utilizada comercialmente em alguns países, tendo como principais vantagens a facilidade de realização, o baixo custo e a rapidez na produção da muda. Diante do exposto, objetivou-se com o presente estudo avaliar o comportamento da cultivar Maciel enxertada através de gema ativa e gema dormente em porta-enxertos clonados e desenvolvidos em sistema de cultivo sem solo. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação e estufa agrícola localizadas no Campo Didático e Experimental do Departamento de Fitotecnia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/RS), no período de março de 2010 a maio de 2011, e de novembro de 2010 a novembro de 2011. O material vegetal utilizado foram miniestacas de pessegueiro das cultivares Okinawa e Flordaguard e, após, transplantadas para o sistema semi-hidropônico, com diâmetro adequado, foram enxertadas borbulhas de gema ativa e dormente da cultivar Maciel, conforme a época. Nos porta-enxertos 'Okinawa' e 'Flordaguard', o comportamento foi semelhante em relação ao índice de pegamento quando enxertadas borbulhas de 'Maciel' de gema ativa, enquanto com a gema dormente o índice de pegamento foi menor no porta-enxerto 'Okinawa'. As mudas provenientes da enxertia de gema ativa atingiram o comprimento para a muda comercialmente pronta com maior rapidez. As mudas provenientes da enxertia de gema dormente obtiveram maior número de brotações laterais.
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RESUMO O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade e a biomassa de plantas de cupuaçuzeiro em substratos com diferentes condicionadores. O experimento foi realizado no Sítio Ecológico Seridó, município de Rio Branco – AC. Os tratamentos constituíram-se por alteração do condicionador dos substratos, sendo: T1 = casca de arroz carbonizada; T2 = fibra de coco; T3 = caule de palmeira; T4 = resíduo de sumaúma e T5 = composto orgânico. Os substratos T1, T2, T3 e T4 foram compostos por terra (30%), composto orgânico (30%), fino de carvão (10%) e condicionadores (30%). O substrato (T5) foi considerado uma testemunha com maior proporção de terra (45%) e composto orgânico (45%) mais adição de fino de carvão (10%). Todos os substratos foram acrescidos de 1,0 kg m-3 de calcário dolomítico e 1,5 kg m-3 de termofosfato natural. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com cinco tratamentos e quatro repetições de três plantas cada. Foram avaliados aos 120 dias após a semeadura o número de folhas, a massa da matéria seca da raiz, a massa seca da parte aérea, a massa seca total, a altura da planta e o índice de qualidade da muda. Os substratos contendo fibra de coco, a fibra de caule de palmeira e o composto orgânico constituem alternativas viáveis como condicionadores de substrato para produção de muda de cupuaçu.
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Atualmente, a árvore mais plantada no Brasil é o Eucalyptus spp., ocupando 81,6% das florestas plantadas. Sua produtividade em 2009 foi de 44,2 m³ de eucalipto com casca/ha, gerando aproximadamente 46.850 empregos diretos. Estudos de bactérias benéficas, como as Rizobactérias Promotoras de Crescimento de Plantas (RPCPs), vêm sendo desenvolvidos há mais de um século. Este trabalho objetivou avaliar estirpes de bactérias extremófilas facultativas que possuam potencial na promoção de crescimento do eucalipto. As sementes do híbrido "urograndis" foram microbiolizadas com uma suspensão de 10(9) UFC/mL das 10 estirpes bacterianas, através da agitação a 150 rpm, em incubador rotativo a 28 ºC, por 24 h. Em seguida, foram plantadas em sementeiras e mantidas em casa de vegetação. Após 60 dias, avaliou-se o peso de matéria seca da parte aérea e das raízes. O peso de matéria seca da parte aérea revelou que todas as estirpes bacterianas resultaram em ganhos quando comparado com o da testemunha, variando entre 11,3 e 78,0%. Entretanto, as estirpes UnB 1366, UnB 1371, UnB 1375, UnB 1370 e UnB 1373 foram as que se diferiram significativamente. Em contrapartida, a estirpe UnB 1368 (Bacillus sp.) destacou-se individualmente no incremento (130,0%) da biomassa radicular. Tais estirpes devem ser mais bem estudadas, quanto a formas de veiculação, combinações, formulações etc., para que possam ser utilizadas na otimização da produção de mudas.
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O objetivo deste trabalho foi determinar a influência da inoculação de seis espécies de fungos micorrízicos arbusculares (FMA) (Glomus clarum, G. etunicatum, G. manihotis, Acaulospora scrobiculata, Scutellospora heterogama e Gigaspora margarita) sobre o desenvolvimento vegetativo de mudas de abacateiro (Persea sp.), nas fases de porta-enxerto, de muda enxertada e de muda no pomar. A influência dos FMA em abacateiros foi variável conforme a espécie do endófito em estudo. As espécies S. heterogama, A. scrobiculata, G. etunicatum e G. clarum colonizaram mais intensamente o sistema radicular dos abacateiros, promovendo melhor desenvolvimento vegetativo das plantas, na fase de porta-enxerto, ao longo do período de produção da muda e após o transplante para pomar.
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Avaliou-se o uso de pó de coco verde e maduro na formulação de substratos para formação de mudas de cajueiro anão precoce. O experimento foi conduzido na Embrapa Agroindústria Tropical, em Fortaleza (CE). Porta-enxertos dos cajueiros foram obtidos com semente CCP06 e os enxertos, de árvores adultas CCP76, ambos clones de cajueiro anão precoce. Pó das cascas de coco verde e de coco maduro mostraram-se favoráveis ao desenvolvimento das plantas, apresentando boas características como facilidade de retirada da muda do tubete e agregação das raízes ao substrato, podendo assim, substituir o uso do solo hidromórfico, na proporção de 20%.
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Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes doses de Zn e B, aplicados diretamente no rizoma, via muda desbastada, sobre a nutrição das plantas e produção da bananeira 'Prata-anã', foi instalado um experimento em Jaíba - MG, sob irrigação, conduzido por três ciclos produtivos consecutivos. Utilizou-se o desbastador "lurdinha" para extrair a gema apical de um broto cortado rente ao solo, de forma que, no local, ficasse um orifício onde os adubos foram aplicados. Empregou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 20 tratamentos resultantes de um fatorial completo entre 5 doses de zinco (0; 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 g de Zn família-1 ano-1) x 4 doses de boro (0; 0,68; 1,36 e 2,04 g B família-1 ano-1), com 10 repetições de uma planta. Avaliaram-se os teores de nutrientes na terceira folha e a produção em massa de frutos por cacho. Os adubos promoveram alterações nos teores foliares de nutrientes, porém sem magnitude suficiente para alterar a condição nutricional quando se consideram as faixas de suficiência. O Zn interferiu na produção, porém os menores valores foram observados na dose intermediária e não houve ajuste de modelo de regressão.
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Mudas mal formadas e debilitadas comprometem o desenvolvimento das culturas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção de mudas de meloeiro amarelo, sob cultivo protegido, em diferentes substratos. Este trabalho foi conduzido em telado, na Universidade Federal de Pelotas (RS), nos meses de novembro e dezembro. Testaram-se os seguintes substratos: T1 (vermicomposto bovino puro); T2 (substrato comercial Plantmax®); T3 (substrato comercial Húmus Fértil®); T4 (vermicomposto bovino 75% + casca de arroz carbonizada 25%) e T5 (solo 75% + vermicomposto bovino 25%). Foram avaliados o índice de velocidade e a percentagem de emergência do 6º ao 9º dia; a altura, o comprimento da raiz principal, a massa seca das raízes e da parte aérea das mudas de meloeiro, aos 27 dias. Os substratos que proporcionaram maior índice de velocidade de emergência das mudas de meloeiro amarelo foram Húmus Fértil®, vermicomposto bovino puro e vermicomposto bovino 75% mais casca de arroz carbonizada 25%. Maior altura da muda é obtida com o substrato Húmus Fértil®. O comprimento da raiz principal foi maior com o uso de vermicomposto bovino puro, Húmus Fértil®, vermicomposto bovino puro mais casca de arroz carbonizada (VB75+CAC25), em comparação com solo 75% mais vermicomposto bovino 25%. A massa seca de raiz foi maior quando utilizado Húmus Fértil®, em comparação com solo 75% mais vermicomposto bovino 25%. É possível utilizar substratos isolados ou em combinação para a produção de mudas de meloeiro amarelo sob cultivo protegido. Porém, deve-se evitar o uso de solo 75% em combinação com vermicomposto bovino 25%.
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São apresentados os resultados da produção de folhas em kg/ha, de três variedades de amoreiras comuns, como a calabresa, a fernão dias e a lopes lins, cultivadas no sistema de "cepo", e que, como a formosa, a ungaresa, a miura etc, caracterisam-se por se multiplicar facilmente pela estaquia natural, isto é, prescindem do emprego de substâncias químicas, como os hormônios vegetais sintéticos para enraizar. Em conseqüência, o cultivo das variedades comuns é predominante nas regiões sericícolas do Estado, principalmente a calabresa, por ser muito precoce na brotação, muito rústica, apresentar boa produção de folhas e suportar até quatro colheitas de ramos enfolhados num ciclo anual incluída a poda de produção ou de inverno. As três primeiras variedades em estudo neste experimento foram plantadas de haste única, raízes nuas, nos espaçamentos de 1,50x 1,00 m, 1,50x1,50 m e 1,50 x 2,00 m e podadas em três diferentes épocas - 1.ª quinzena de junho, 2.ª quinzena de junho e 1.ª quinzena de julho dos anos agrícolas 1963/64, 1964/65 e 1965/66. Neste experimento, que constou de um fatorial 3 x 3 x 3, as colheitas parciais de ramos enfolhados foram três para cada ano agrícola, realizadas no intervalo de quatro meses uma da outra. Depois de as mudas plantadas apresentarem-se bastante desenvolvidas, foram, nas respectivas épocas de poda, cortadas ao rés do solo com golpes firmes de enxadão bem afiado. Nas duas outras colheitas parciais realizadas em pleno período vegetativo, o corte dos ramos enfolhados foi feito a alguns centímetros acima da(1) Dois outros ensaios idênticos ao presente, foram instalados nas regiões agrícolas de Limeira e Mococa. superfície do solo. A formação da amoreira nesse sistema é conhecida pela denominação de cultivo em "cepa", porque após cada colheita ficam tocos sobre o solo. Decorridos alguns anos de colheitas de ramos nesse sistema, uma única muda de haste única por contínua perfilhação, transforma-se em espessa touceira, desde que se efetuem as necessárias adubações acompanhadas da correção do pH do solo. A análise estatística conjunta das produções médias de folhas dos três anos agrícolas, mostrou que a variedade calabresa foi a mais produtiva, quando adotado o espaçamento de 1,50 x 1,00 m e podada na terceira época: l.ª quinzena de julho. Em segundo e terceiro lugar na ordem decrescente da produção de folhas em kg/ha, seguiram-se as variedades fernão dias e lopes lins, também no espaçamento 1,50x1,00 m e podadas na mesma época que a calabresa: 1.ª quinzena de julho.
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Mudas de capim colonião (Panicum maximum Jacq.) foram transplantadas para uma Terra Roxa Estruturada, serie "Luiz de Queiroz", em Piracicaba, SP, e adubadas na razão de 2,5 g de N (sulfato de amônio), 3,2 g de P2O5 (superfosfato simples) e 1,9 g de K2O (cloreto de potássio) por muda. Cortes foram efetuados aos 35, 45, 60 e 75 dias a 15 cm de altura do solo. No material coletado foram separadas hastes e folhas e determinado o peso da matéria seca, o coeficiente de digestibilidade in vitro e as concentrações de N, P, K, Ca, Mg, S, Cu, Fe, Mn e Zn. O delineamento estatístico foi de blocos ao aca so, com três repetições. Concluíram os autores: 1. a relação haste/folha varia com o envelhecimento da planta. A produção de matéria seca e maior nas hastes do que nas folhas. Há uma relação linear positiva entre o aumento de peso da matéria seca e a idade da planta; 2. o coeficiente de digestibilidade da matéria seca diminui com a idade da planta, não havendo diferenças entre haste e folha; 3. a concentração de N, P, Cu, Fe e Zn diminui com o aumento da idade da planta; 4. a idade da planta não afeta os teores mínimos exigidos pelo animal.
Resumo:
Para avaliar o efeito de substratos e da adubação fosfatada sobre a produção de mudas de cacaueiro, bem como definir doses recomendáveis e nível crítico foliar de P, fez-se um experimento fatorial 5 x 5 + 1: cinco substratos (misturas de fibra de coco (FC) e Plantmax florestal estaca®), cinco doses de P no plantio (de 0 a 800 mg dm-3) e um tratamento adicional (P aplicado aos 30 dias). As parcelas iniciais e úteis continham, respectivamente, 27 estacas e 12 mudas (uma estaca/muda por tubete). A partir do 62º dia, aplicaram-se adubações semanais com N e K, e aos 120 dias, com P (20 mg dm-3), em todos os tratamentos. Aos 150 dias foram avaliados: diâmetro, altura, área foliar, massa de matéria seca da parte aérea e das raízes (finas e grossas), concentração e conteúdo de nutrientes na planta. A mortalidade das mudas não foi influenciada pelos tratamentos. A adubação com P em cobertura aumentou sua disponibilidade e sua absorção, mas não o crescimento das mudas. As variáveis biométricas e nutricionais responderam aos tratamentos, sendo os melhores resultados obtidos com 30 a 55 % de FC e doses de P entre 136 e 275 mg dm-3. O nível crítico foliar de P foi de 1,75 g kg-1.
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Com o objetivo de avaliar o comportamento de cinco genótipos de anões e híbridos de coqueiro: anão-verde de Jiqui (AVeJ), anão-vermelho de Gramame (AVG), anão-amarelo da Malásia (AAM), híbrido de anão-vermelho de Gramame x gigante-Brasil-da-praia-do-Forte (AVG x GBrPF) e o híbrido de anão-amarelo de Gramame x gigante do oeste Africano (AAG x GOA), na fase de germinação de sementes e de crescimento de mudas, em diferentes sistemas de produção, foi instalado um experimento em 1º-08-1998, na Fazenda Experimental da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, localizada no município de Santo Antônio do Leverger. Avaliou-se o comportamento dos cinco genótipos quanto à germinação de sementes e ao crescimento das mudas provindas de sementes colocadas nas posições horizontal e vertical, e mantidas a 50% de sombra ou a pleno sol. A combinação fatorial desses fatores resultou em 20 tratamentos, que foram dispostos no delineamento inteiramente casualizado, com três repetições. As características avaliadas foram as seguintes: germinação acumulada, percentagem de germinação, percentagem de mudas aptas a serem transplantadas para o campo, altura das mudas, número de folhas, circunferência do coleto, peso da muda e peso da parte aérea. O híbrido (AAG x GOA) e o AVG apresentaram, respectivamente, maiores e menores valores para as características: percentagem de germinação, percentagem de mudas aptas a irem para o viveiro, número de folhas, circunferência do coleto e de altura aos 30; 60 e 90 dias após o plantio no viveiro. As mudas de maiores pesos corresponderam ao híbrido (AVG x GBrPF) e as de menores pesos, ao AAM. O híbrido AVG x GBrPF produziu mudas com parte aérea mais pesada e o AVG, as mais leves. As mudas obtidas a partir de sementes sob sombra de 50 % apresentaram maiores alturas e pesos. As sementes colocadas na posição horizontal produziram mudas mais altas aos 30 e 60 dias de viveiro, e maior número de folhas.
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Na atualidade, a citricultura paulista enfrenta sérios problemas com o surgimento de novas enfermidades limitantes ao processo produtivo. Uma das alternativas para prevenir essas enfermidades é, seguramente, a produção de mudas certificadas, com borbulhas e sementes de assegurada qualidade genética e sanitária, produzidas em containers ou sacos plásticos, sob fiscalização dos órgãos competentes, garantindo-se, assim, a sanidade das mesmas. No entanto, tem-se verificado que grande parte do processo operacional de produção de mudas cítricas foi parcialmente adaptado da produção de essências florestais (eucalipto), onde se insere, principalmente, o emprego de tubetes com comprimento de 12 cm. Tal prática desencadeia uma grave deformidade morfológica no sistema radical das mudas cítricas, reduzindo o seu potencial de crescimento, quando são plantadas a campo, em local definitivo. Como a principal causa desencadeadora do declínio dos citros parece ser o estresse hídrico, plantas oriundas desse sistema de produção de mudas, mostram-se muito mais vulneráveis ao estresse e, conseqüentemente, a esta anomalia. Como atualmente todas as mudas produzidas no Estado de São Paulo provêm desse sistema de produção, seguramente o declínio dos citros tenderá a ser, futuramente, muito mais freqüente e severo nos casos de combinações vulneráveis à sua ocorrência.
Resumo:
O presente trabalho teve por objetivo estudar a viabilidade da produção de mudas de videira 'Itália' (Vitis vinifera L.) através de enxertia verde nos porta-enxertos IAC 766 'Campinas' e IAC 572 'Jales' propagados por estaquia herbácea. O preparo das estacas, a partir de porta-enxertos livres de vírus, consistiu em deixar apenas uma folha na parte superior da estaca e um nó na base, ficando as mesmas com 20 cm de comprimento e 0,5 cm de diâmetro. As estacas foram então dispostas para enraizamento em caixas plásticas perfuradas contendo o substrato casca de arroz carbonizada em câmara de nebulização. Verificado o enraizamento, os porta-enxertos foram transplantados para sacos de polietileno com substrato à base de terra e mantidos em casa de vegetação. Avaliou-se a enxertia da videira 'Itália' realizada aos 30; 60 e 90 dias após o transplante dos porta-enxertos. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado, com 6 tratamentos e 5 repetições, sendo cada parcela composta por 10 mudas, em esquema fatorial 2 x 3. O efeito de cada fator, porta-enxertos e épocas de enxertia verde após o transplante, na produção das mudas, foi avaliado aos 80 dias após cada época de enxertia, através das seguintes variáveis: porcentagem de enxertos brotados; comprimento e diâmetro dos brotos; pesos da matéria seca e fresca das raízes por muda; e área de raízes e comprimento total de raízes por estaca, através da análise de imagem no programa SIARCS®. Com base nos principais resultados, pode-se concluir que é possível a obtenção de mudas de videira 'Itália', realizando-se a enxertia verde em porta-enxertos herbáceos após 90 dias do seu enraizamento, com 77,50% de pegamento médio dos enxertos.
Resumo:
O experimento foi conduzido em estufa telada na FCAV/Unesp Câmpus Jaboticabal-SP, durante o período de novembro de 2005 a janeiro de 2007. O estudo teve por objetivo avaliar componentes do desenvolvimento e do estado nutricional de mudas de laranjeira 'Valência', enxertada sobre citrumeleiro 'Swingle', cultivado em substrato, em função de doses de nitrogênio, fósforo e potássio. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3³ + 1, sendo 3 fatores (nitrogênio, fósforo e potássio), 3 doses e uma testemunha (sem adubação), com 3 repetições. A unidade experimental foi constituída de uma muda de laranjeira por sacolas de 5 dm-3, contendo 2,5 kg de substrato casca de Pinus e vermiculita. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação das seguintes doses de nutrientes em mg por dm³ de substrato: N1/2:459, N1:918 e N2:1836; P1/2:92, P1:184 e P2: 368; K1/2:438, K1:876 e K2:1752. Aos 424 dias após a semeadura, as plantas foram divididas em raízes e parte aérea para a determinação da massa da matéria seca, altura, área foliar, diâmetro do caule e conteúdo de nutrientes. As adubações com N, P e K proporcionaram maior crescimento e maior acúmulo de N, P e K na parte aérea e nas raízes das mudas de laranjeira, em substrato de casca de Pinus e vermiculita, em relação à testemunha. A dose de 459 mg dm-3 de N e as doses de P e K 184 e 876 mg dm-3, respectivamente, proporcionaram melhor crescimento da parte aérea das mudas; porém, na dose recomendada de N de 918 mg dm-3, ocorreu maior crescimento do sistema radicular.
Resumo:
A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma espécie frutífera nativa do Cerrado, que devido às características dos seus frutos apresenta enorme potencial de aceitação pelo mercado consumidor, além de apresentar expressivo potencial produtivo. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes substratos na produção de mudas de mangabeira em sacos de polietileno e determinar o melhor substrato para a propagação da espécie. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Unidade Universitária de Cassilândia. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições e 15 plantas por parcela. Foram testadas cinco misturas de substratos: A (areia lavada + Plantmax® + solo, 1:1:3 v:v:v); B (casca de arroz carbonizada + Plantmax® + solo, 1:1:3); C (casca de arroz carbonizada + húmus de minhoca + solo, 1:1:3); D (esterco bovino + Plantmax® + solo, 1:1:3), e E (esterco bovino + solo, 2:3). Foram avaliados os parâmetros: porcentagem de germinação, índice de velocidade de emergência (IVE), porcentagem de mortalidade, altura da muda (cm), diâmetro do colo (mm), comprimento da raiz (cm), número de folhas/planta, índice de clorofila foliar (CCI), massa seca, parte aérea da raiz e total (g/planta). As melhores características para uma muda sadia e de boa qualidade para pegamento no campo foram obtidas com os substratos D e E, sendo estes os recomendados para a produção de mudas de mangabeira em sacos de polietileno.