401 resultados para Pressão intra-abdominal

em Scielo Saúde Pública - SP


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OBJETIVOS: Pacientes com trauma abdominal tratados cirurgicamente são muito suscetíveis ao desenvolvimento de hipertensão intra-abdominal e síndrome do compartimento abdominal, cujo diagnóstico é baseado na medição da pressão intraabdominal associada a parâmetros clínicos. Este estudo teve por objetivos avaliar prospectivamente o comportamento da pressão intra-abdominal de pacientes com trauma abdominal cirurgicamente tratados e identificar se há relação entre tal comportamento e parâmetros clínicos destes pacientes. MÉTODO: A técnica de Kron foi utilizada para medir a pressão intra-abdominal. A casuística foi composta por 17 homens e três mulheres com média de idade de 36,9 anos (D.P. 12,943). O mecanismo de trauma mais freqüente foi contusão abdominal 12 (60%) contra oito (40%) pacientes com ferimentos penetrantes. Os dados foram coletados em 6 e 18 horas de pós-operatório. RESULTADOS: As médias de pressão intra-abdominal foram 10,4 cmH2O (D.P. 3,939) em 6 horas e 10,263 cmH2O (D.P. 3,445) em 18 horas de pós operatório. A análise dos resultados mostrou correlação estatisticamente significante entre o volume de colóides infundidos e a pressão intra-abdominal em 6 e 18 horas pós-operatórias (p = 0,0380 e p = 0,0033 respectivamente). É provável que tal correlação se deva ao edema visceral causado pelo extravasamento capilar de soluções, aumentando a pressão intra-abdominal. CONCLUSÕES: Os achados deste estudo ratificam a idéia de relação entre grandes volumes de infusão venosa, sobretudo colóides, e o aumento da pressão intra-abdominal e destacam a importância da avaliação da pressão intra-abdominal em pacientes com trauma abdominal submetidos a grandes reposições volêmicas, sobretudo as soluções coloidais.

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Sob consenso recente em pacientes humanos, os valores basais da pressão intra-abdominal (PIA) e seus prováveis limiares em casos mórbidos, foram estipulados com intuito de favorecer a homogeneidade de estudos científicos, além de fornecer diretrizes para conduta diagnóstica e terapêutica destes pacientes. Valores basais e alterações na pressão intra-abdominal em animais não são ainda suficientemente conhecidos e cientificamente determinados. Médicos veterinários necessitam conhecer melhor os estados mórbidos que cursam com Hipertensão Intra-Abdominal (HIA) ou Síndrome de Compartimento Abdominal (SCA). O presente estudo objetivou testar em cães a técnica já descrita sob consenso na medicina como modelo de mensuração da pressão intra-abdominal, assim como determinar os valores normais para a espécie. Foram utilizados 15 cães hígidos, machos e fêmeas, homogêneos e todos sem raça definida. A mensuração da pressão intra-abdominal foi realizada por meio da técnica indireta de sondagem vesical e utilização de coluna de água com régua graduada em cm de H2O, sendo seu valor final convertido para a unidade de mm de Hg. Foi observado valor mínimo subatmosférico (abaixo de zero mm de Hg) até o valor máximo de 3,75 mmHg. Houve importante variação entre os valores encontrados individualmente em determinados cães, colocando sob discussão questões como massa corporal, freqüência/volume total de solução fisiológica a ser infundida e agitação destes pacientes no momento do exame. Os valores limítrofes encontrados são considerados fisiológicos, indicando confiabilidade da técnica e possibilidade do seu emprego clínico. A ausência de sedação e utilização de sonda uretral não inviabilizou a realização da mensuração, porém podendo culminar numa sub ou superestimativa dos valores encontrados.

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OBJETIVO: Determinar a influência da aferição da pressão intra-abdominal na avaliação ultra-sonográfica da junção uretrovesical (JUV) e da uretra proximal (UP) em pacientes com incontinência urinária de esforço (IUE). MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo de corte transversal realizado na Unidade de Pesquisa em Incontinência Urinária da Universidade Federal de Pernambuco, de janeiro de 2002 a janeiro de 2005. Trinta e seis pacientes com queixas de IUE foram submetidas a ultra-sonografia perineal para avaliação da JUV e da UP com a bexiga praticamente vazia (< 50 ml), com aferição simultânea de pressão intra-abdominal. Para as avaliações, foi utilizado aparelho de ultra-som com transdutor vaginal de 7 MHz e seletor eletrônico de mensuração de imagem real, equipado com computador e câmera fotográfica de resolução instantânea. Para a medida da pressão intra-abdominal, foi utilizado aparelho de urodinâmica com cateter de 10 fr retal acoplado a um balão de sensor para medida da pressão intra-abdominal. RESULTADOS: As pacientes tinham idade entre 25 e 69 anos (média de 46,4 ± 10,2 anos). À manobra de Valsalva, a pressão intra-abdominal variou entre 7 cmH2O e 193 cmH2O (média de 99,3 ± 51,8 cmH2O; mediana de 99,5 cmH2O). Oito das 31 (25,8%) pacientes com hipermobilidade da JUV apresentaram pressão intra-abdominal inferior a 60 cmH2O. Não foi detectada relação estatisticamente significante entre a variação de pressão intra-abdominal e os parâmetros ultra-sonográficos em questão. CONCLUSÃO: Há um índice específico de pressão de deslocamento uretral para cada mulher com IUE. Porém, não há associação significativa entre o aumento de pressão intra-abdominal e aumento de mobilidade da JUV e UP em mulheres com quadro clínico de IUE.

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OBJETIVO: Estudar as alterações hemodinâmicas e as repercussões sobre o sistema nervoso central ocasionados pela síndrome do compartimento abdominal. MÉTODO: Utilizou-se cães sem raça definida submetidos à anestesia geral e monitorização das pressões arterial média(PAM), intracraniana(PIC), de perfusão cerebral(PPC), da artéria pulmonar(PAP) e venosa central(PVC), do débito cardíaco(DC) e da freqüência cardíaca(FC). Aumentou-se a pressão intra-abdominal(PIA) para níveis de 10,20,30 e 40cmH2O . Após atingir-se nível PIA=40cmH2O realizou-se a descompressão cirúrgica da cavidade abdominal. Em cada etapa realizou-se a medida dos parâmetros PIA, PIC, PAM, PPC, PVC e DC. RESULTADOS: Observou-se que o aumento da PIA causou as seguintes alterações fisiológicas: aumento progressivo da PIC; aumento da PAM até PIA=20cmH2O e diminuição progressiva da mesma após PIA= 40cmH2O; aumento da PPC até PIA=10cmH2O e diminuição progressiva da mesma após PIA= 30cmH2O; aumento progressivo da PVC; diminuição progressiva do DC após PIA= 30cmH2O; Após a descompressão da cavidade, notou-se o retorno da PIC, PAM, PPC, PVC e do DC para valores próximos aos dos iniciais (antes do aumento da PIA). CONCLUSÕES: Concluímos que o aumento da PIA provocou alterações nos sistemas cardiovascular e nervoso central, que foram revertidas após a descompressão cirúrgica da cavidade abdominal.

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Os autores relatam um caso de tumor de pequenas células redondas desmoplásico intra-abdominal acometendo paciente do sexo masculino, de 21 anos de idade, atendido com quadro de dor abdominal, trombose do membro inferior direito e perda da função renal, de causa obstrutiva. A investigação demonstrou volumosa lesão abdominopélvica, sólida, bocelada, com áreas císticas internas, situada posteriormente à bexiga, causando obstrução ureteral, compressão da veia ilíaca direita e oclusão parcial do reto, além de acometimento de linfonodos intra e retroperitoneais. São descritos os achados cirúrgicos, de ultra-sonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética, bem como aqueles do estudo macroscópico, microscopia e imuno-histoquímica.

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A síndrome compartimental abdominal (SCA) decorre de um aumento agudo na pressão intra-abdominal (PIA), promovendo alterações fisiológicas adversas devido ao acometimento dos principais sistemas orgânicos, podendo levar a falência orgânica e óbito. OBJETIVO: Avaliar a SCA em pacientes com hipertensão intra-abdominal (HIA) admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI). MÉTODO: Foi realizado um estudo de 548 pacientes submetidos a laparotomia, necessitando de UTI, durante o período de janeiro de 1997 a março de 2001. RESULTADOS: A SCA foi identificada em 29 pacientes (5,29%). Analisando-se o valor máximo de PIA, 9 (31,03%) foram grau II, 10 (34,48%) foram grau III e 10 (34,48%) foram grau IV. Dezoito (62,07%) foram reoperados e o fechamento temporário foi realizado em 6 (20,69%). A mortalidade global foi de 68,97%, sendo que a SCA grau II teve 55,56% de mortalidade; a de grau III, 50%; a de grau IV, 100% e a mortalidade dos pacientes reoperados, 61,11%. CONCLUSÕES: A SCA acarreta elevada mortalidade, mesmo com a reoperação precoce e adequado manejo em UTI, devendo-se manter maiores cuidados na sua identificação e prevenção.

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The authors present a case of non-frequent intra-abdominal pseudotumor form of mansoni schistosomiasis in which the only symptom was a dull pain in hypogastric. Both ultrasonography and tomography (CT san) demonstrated a solid mass on the left side of the bladder. At laparotomy a solid tumor was shown, pediculated and adhered to the sigmoid colon. A schistosomotic pseudotumor was revealed after microscopic pathological examination.

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OBJETIVO: O objetivo do presente trabalho é avaliar retrospectivamente as características e o resultado do tratamento de 15 casos de corpo estranho de natureza têxtil retido na cavidade abdominal após diferentes tipos de operações. MÉTODO: Analisamos retrospectivamente os dados demográficos de 15 pacientes com diagnóstico de gossipiboma tratados no Hospital Universitário Gaffrée-Guinle no período de janeiro de 1987 a janeiro de 2007. RESULTADOS: Onze pacientes (73%) eram mulheres e quatro eram homens (27%), com mediana da idade de 50 anos. As operações prévias foram de natureza ginecológica (40%), gastrointestinal (27%), urológica (13%), obstétrica (13%) e oncológica (7%). Dois deles haviam sido submetidos a tratamento cirúrgico de urgência. O intervalo de tempo entre a operação primária e o diagnóstico definitivo variou de uma semana a 50 meses, com mediana de oito meses. A queixa preponderante foi dor associada ou não a tumoração abdominal e obstrução intestinal. O problema foi confirmado pela tomografia computadorizada em 12 oportunidades. Todos os pacientes tiveram o corpo estranho removido. As taxas de morbidade e mortalidade pós-operatórias foram respectivamente 26,6% e 0%. CONCLUSÕES: Houve predomínio de mulheres e o tipo de operação que mais contribuiu foi a de natureza ginecológica. A hipótese de gossipiboma deve ser aventada sempre que há operação prévia e queixas incompatíveis com a evolução usual. A tomografia computadorizada foi importante para corroborar o diagnóstico. A identificação de fatores de risco para retenção de corpo estranho só foi possível num pequeno número de casos de nossa amostragem. Apesar da elevada taxa de morbidade pós-operatória, a evolução foi satisfatória e sem mortalidade. A prevenção somente será efetiva se adotadas regras rígidas de controle com observância rigorosa das mesmas, aliadas ao treinamento apropriado de toda a equipe cirúrgica.

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OBJETIVO: Este artigo objetiva descrever um modelo experimental, inédito, que mimetiza a síndrome do compartimento abdominal (SCA). MÉTODOS: Foram utilizados 20 ratos distribuídos aleatoriamente em quatro grupos. Para simular a SCA foi induzida hipertensão intra-abdominal (HIA) através da inserção de curativo cirúrgico algodoado (Zobec®) de 15x15cm (pressão intra-abdominal constante e igual a 12mmHg) associada à hipovolemia induzida através da retirada de sangue, mantendo-se a pressão arterial média (PAM) em torno de 60mmHg (HIPO). Para dissociar os efeitos da HIA daqueles induzidos pela hipovolemia per se, dois outros grupos foram analisados: aquele com somente HIA e outro com hipovolemia. O grupo Simulação (sham) foi submetido ao mesmo procedimento cirúrgico anteriormente realizado; entretanto, os níveis de pressão intra-abdominal e PAM se mantiveram iguais a 3mmHg e 90mmHg, respectivamente. RESULTADOS: Ao analisar o impacto da HIA sobre o intestino delgado, constataram-se necrose das vilosidades, congestão e infiltração neutrofílica. A hipovolemia induziu somente inflamação e edema do vilo. Entretanto, a associação de HIA e HIPO induziu, além de piora dos parâmetros supracitados, ao infarto hemorrágico. CONCLUSÃO: O presente modelo foi eficiente em induzir SCA expressa pelas repercussões encontradas no intestino delgado.

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OBJECTIVE: to present our experience with scheduled reoperations in 15 patients with intra-abdominal sepsis. METHODS: we have applied a more effective technique consisting of temporary abdominal closure with a nylon mesh sheet containing a zipper. We performed reoperations in the operating room under general anesthesia at an average interval of 84 hours. The revision consisted of debridement of necrotic material and vigorous lavage of the involved peritoneal area. The mean age of patients was 38.7 years (range, 15 to 72 years); 11 patients were male, and four were female. RESULTS: forty percent of infections were due to necrotizing pancreatitis. Sixty percent were due to perforation of the intestinal viscus secondary to inflammation, vascular occlusion or trauma. We performed a total of 48 reoperations, an average of 3.2 surgeries per patient. The mesh-zipper device was left in place for an average of 13 days. An intestinal ostomy was present adjacent to the zipper in four patients and did not present a problem for patient management. Mortality was 26.6%. No fistulas resulted from this technique. When intra-abdominal disease was under control, the mesh-zipper device was removed, and the fascia was closed in all patients. In three patients, the wound was closed primarily, and in 12 it was allowed to close by secondary intent. Two patients developed hernia; one was incisional and one was in the drain incision. CONCLUSION: the planned reoperation for manual lavage and debridement of the abdomen through a nylon mesh-zipper combination was rapid, simple, and well-tolerated. It permitted effective management of severe septic peritonitis, easy wound care and primary closure of the abdominal wall.

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Objective: to assess predictors of intra-abdominal injuries in blunt trauma patients admitted without abdominal pain or abnormalities on the abdomen physical examination. Methods: We conducted a retrospective analysis of trauma registry data, including adult blunt trauma patients admitted from 2008 to 2010 who sustained no abdominal pain or abnormalities on physical examination of the abdomen at admission and were submitted to computed tomography of the abdomen and/or exploratory laparotomy. Patients were assigned into: Group 1 (with intra-abdominal injuries) or Group 2 (without intra-abdominal injuries). Variables were compared between groups to identify those significantly associated with the presence of intra-abdominal injuries, adopting p<0.05 as significant. Subsequently, the variables with p<0.20 on bivariate analysis were selected to create a logistic regression model using the forward stepwise method. Results: A total of 268 cases met the inclusion criteria. Patients in Group I were characterized as having significantly (p<0.05) lower mean AIS score for the head segment (1.0±1.4 vs. 1.8±1.9), as well as higher mean AIS thorax score (1.6±1.7 vs. 0.9±1.5) and ISS (25.7±14.5 vs. 17,1±13,1). The rate of abdominal injuries was significantly higher in run-over pedestrians (37.3%) and in motorcyclists (36.0%) (p<0.001). The resultant logistic regression model provided 73.5% accuracy for identifying abdominal injuries. The variables included were: motorcyclist accident as trauma mechanism (p<0.001 - OR 5.51; 95%CI 2.40-12.64), presence of rib fractures (p<0.003 - OR 3.00; 95%CI 1.47-6.14), run-over pedestrian as trauma mechanism (p=0.008 - OR 2.85; 95%CI 1.13-6.22) and abnormal neurological physical exam at admission (p=0.015 - OR 0.44; 95%CI 0.22-0.85). Conclusion Intra-abdominal injuries were predominantly associated with trauma mechanism and presence of chest injuries.

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O nódulo da "Irmã Maria José" é tumor metastático que acomete a cicatriz umbilical e pode ser a primeira evidência de neoplasia intra-abdominal disseminada. Os autores relatam o caso de uma paciente com o nódulo da "Irmã Maria José" no qual o diagnóstico do tumor primário só foi possível por meio dos testes imuno-histoquímicos da lesão biopsiada da pele.

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A trombose venosa profunda e a embolia pulmonar são complicações dos atos cirúrgicos nem sempre diagnosticadas. Nas operações pela via laparoscópica, a insuflação do CO2 na cavidade peritoneal é provavelmente a principal determinante da estase venosa nos membros inferiores. Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar a influência do pneumoperitônio na dinâmica circulatória dos membros inferiores. Distribuíram-se trinta porcas em três grupos: sem pneumoperitônio, com pneumoperitônio de 10mmHg e de l5mmHg de pressão intra-abdominal. Foram medidas a freqüência e débito cardíacos, pressão arterial média, pressão e diâmetro da artéria e veia femorais, velocidade do fluxo arterial e venoso femorais. Após a realização do pneumoperitônio foi encontrado aumento significativo na pressão e no diâmetro da veia femoral e diminuição significativa na velocidade do fluxo venoso femoral. A elevação da pressão venosa femoral e a diminuição da velocidade do fluxo venoso femoral foram mais intensas com o aumento da pressão intra-abdominal. Todos os parâmetros analisados retornaram aos valores iniciais após o esvaziamento do pneumoperitônio.

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Trombose perianal é uma das causas mais freqüentes de consulta em coloproctologia. Apesar desta alta incidência, esta condição tem recebido pouca atenção da literatura e sua fisiopatologia é ainda motivo de controvérsia. Um estudo prospectivo foi realizado em oitenta pacientes consecutivos com trombose perianal para definir seus aspectos clínicos, condições associadas e implicações potenciais na fisiopatologia. Em 45 pacientes (56%) foi possível detectar algum possível agente desencadeante, principalmente um grande esforço físico (32%). Sessenta e quatro pacientes (80%) referiram hábito intestinal normal. Sintomas prévios de doença hemorroidária foram referidos por apenas oito pacientes (10%) e nenhuma evidência de doença hemorroidária foi observada na anuscopia de 55 (69%). Quarenta e um pacientes (51 %) tinham experimentado episódios prévios de trombose perianal. Avaliação microscópica de três espécimes excisados mostraram uma posição intravascular do trombo. Concluiu-se deste estudo que a trombose perianal não está relacionada com a doença hemorroidária. Ele também sugere a hipótese de que a fisiopatologia da trombose perianal pode estar relacionada a elevações súbitas da pressão intra-abdominal, levando à contração do esfincter anal, obstrução das veias subdérmicas do canal anal e à formação de um trombo intravascular.

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OBJETIVO: As cirurgias realizadas por via laparoscópica, que utilizam CO2 para realização do pneumoperitônio, cursam com hipercarbia. Esta alteração pode ser estimada pela pressão parcial de CO2 no ar expirado. Este trabalho foi realizado com a finalidade de determinar se há correlação entre pressão parcial de CO2 arterial e pressão parcial de CO2 no ar expirado nas cirurgias por via laparoscópica. MÉTODO: Distribuíram-se 20 porcas em dois grupos: sem pneumoperitônio e com pneumoperitônio de 12 mmHg de pressão intra-abdominal. Foram medidas a pressão endotraqueal, saturação arterial de O2, pressão parcial de CO2 no ar expirado, pH e pressão parcial de CO2 arteriais. RESULTADOS: Após a realização do pneumoperitônio foi encontrado aumento significativo da pressão endotraqueal, da pressão parcial de CO2 no ar expirado e pressão parcial de CO2 arterial. CONCLUSÕES: Apesar de ter ocorrido aumento nas pressões parciais de CO2 tanto arterial quanto no ar expirado, não houve correlação linear entre elas, não se podendo estimar em cirurgias por via laparoscópica a pressão parcial de CO2 arterial pela pressão parcial de CO2 no ar expirado.